Tudo pelos pêlos!

Foto sem crédito.
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Diburro

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Contar histórias

“A fogueira moderna é a mesa do bar, do churrasco, do refeitório da empresa. Akio Morita, que criou a Sony, almoçava cada dia numa mesa do refeitório, não para posar de democrata, mas para ouvir. “

Quinta-feira, em São Paulo, faço palestra na 3.ª Conferência de Comunicação Empresarial, sobre A Importância de Contar Histórias para a Construção de Marcas. Vou começar dizendo que, para contar histórias, é preciso ouvir. Afinal, começamos a Humanidade contando histórias de caçadas em redor de fogueiras. A fogueira moderna é a mesa do bar, do churrasco, do refeitório da empresa. Akio Morita, que criou a Sony, almoçava cada dia numa mesa do refeitório, não para posar de democrata, mas para ouvir.

Esopo, aquele escravo grego que não sabia escrever, decerto observou e ouviu bastante, sobre a natureza humana, antes de criar suas fábulas onde os bichos falam como gente… Jesus, quando quis se despedir e legar, fez uma ceia, que deve ter sido numa mesa redonda, como a távola redonda do rei Arthur. Este é meu sangue, disse Jesus servindo vinho, e esta é minha carne, servindo pão. Contar histórias duradouras e estimulantes é criar símbolos. Ele quis dizer que esperava dos apóstolos convívio, simplicidade e encarnação de sua memória, continuando a pregar sua história: somos todos filhos de Deus, portanto irmãos e assim devemos nos amar.

A história contada por Hitler era que uma raça é melhor que as outras, que deveriam ser dominadas, algumas suprimidas. E deu no que deu…

As histórias, para “pegar”, devem ser verdadeiras. Jesus provou com a vida que acreditava no que dizia. Hitler, arauto da superioridade ariana, matou-se com veneno num buraco, depois de (pela primeira vez na guerra que comandou) disparar uma arma, matando os próprios cachorros…

Jesus menino discutiu com os doutores e adulto vergastou os vendilhões do Templo, e pregou só ao ar livre, andando em círculos a partir da Cafarnaum. Quando passou a ser perseguido, passou a andar em linhas retas…

Empresa que quiser sobreviver precisa jogar no lixo as linhas retas, a começar pelo burocrático organograma piramidal, e adotar o círculo. As Pirâmides, verdadeiras rampas de lançamento funerário, feitas para enviar o faraó à eternidade, viraram ruínas de um regime político morto. Mas na Inglaterra um anel de grandes pedras, Stonehenge, serviu de ponto de encontro e vida, não de morte, e tornou-se símbolo da democracia.

Empresa, escola ou família que quiser se “empiramidar”, com hierarquia rígida e autoritarismo, dança. Quem se abrir para o círculo, a conversa, a troca, evolui. Mandar ou dar conselho é fácil, é reto, mas não adianta. Conversar dá mais trabalho mas é o que funciona.

Empresa cujo 0800 não funciona, está cavando a própria cova com a pá da incomunicação. Quem não quer ouvir, acaba sem ter com quem falar.

Ouvindo, bebemos na fonte das fábulas, das anedotas, dos casos, das histórias, inclusive história das empresas. (Ah, quantos documentos históricos foram jogados fora com a mania dos 5-S quando tocados burramente! Em nome da limpeza, jogaram fora o passado e suas lições…)

Mas não basta contar histórias verdadeiras, é preciso dar a elas condições de virar realidade. Um dirigente cooperavisita conta que a cooperativa ficou com o futuro congelado uma década, sem se industrializar, porque cada município queria sediar as indústrias. Então ele contou uma história:
— Que acontece quando jogamos um pedação de carne para cachorros famintos? Eles se ferem brigando, enquanto a carne rola na terra. Nós temos de cortar a carne em pedaços, e cada um ter sua parte… Cada indústria será instalada onde for melhor para ela, mas os impostos industriais gerados serão distribuídos para cada município de onde vier a matéria-prima.

Assim, uma engenharia financeira permitiu que a história funcionasse. A velha fábula da lebre e da tartaruga é uma história muito atual para empresas que só pensam em correr, crescer, lucrar, esquecendo de fidelizar o público, treinando e promovendo o pessoal. Aí têm de voltar para corrigir erros ou passam a carregar pesos, como indenizações trabalhistas e ambientais… enquando a empresa tartaruga, que vai devagar e certa, continua sempre. O mesmo acontece com pessoas que colocam acima de tudo o sucesso e a vaidade.

Até com posturas ou frases contamos histórias. O general MacArthur teve de recuar no Pacífico mas levantou o moral da tropa com duas palavras: “Eu voltarei!” JK transmitiu sua visão de desenvolvimento ao país com uma palavra entre dois números: 50 anos em 5!

Mandela comunicou a seu povo e ao mundo sua crença na paz e no convívio, deixando claro que não ia se render nem à guerra civil nem à burocracia, ao adotar a camisa colorida por cima das calças, dançando nas cerimônias. Gorbachev sinalizou ao mundo grandes mudanças, ao ser o primeiro primeiro-ministro soviético a levar a cerimônicas públicas não a própria carranca, mas a própria mulher.

Collor chegou ao poder contando uma história de acabar com os marajás… FHC chegou lá mostrando a mão, esse símbolo de ação, e cinc
o dedos, um para a educação, outro para a segurança, outro para a saúde e… que mais? Se tudo tivesse mudado como ele prometeu, a gente lembraria.

Lula, sem-dedo, passou a história do primeiro operário a chegar lá, para mudar mesmo, agilizando a reforma agrária, corrigindo o Imposto de Renda, acabando com a CPMF e a corrupção…

Pedro, querendo ser o primeiro papa, inventou e enxertou na Bíblia uma historinha com o único trocadilho “saído da boca” de Jesus: “Pedro, tu és pedra e sobre ti erguerei minha igreja”… E deu no que deu: quanto mais criam igrejas, mais igrejas racham e estilhaçam. É muito mais fácil criar uma igreja que ser cristão.

Na verdade, conforme atestam as análises linguísticas da Bíblia, Jesus só deve mesmo ter falado em pedra quando queriam que apedrejasse a prostituta: “Quem não tiver pecado”…

Domingos Pellegrini, Gazeta do Povo/21/10/2007.
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Para juiz, proteção à mulher é "diabólica"

Foto revista Época.

Edilson Rodrigues considerou inconstitucional a Lei Maria da Penha, contra violência doméstica, e afirmou que o mundo é masculino. Segundo ele, homens que não quiserem ser envolvidos nas “armadilhas” dessa lei, que considera “absurda”, terão de se manter “tolos”.

Alegando ver “um conjunto de regras diabólicas” e lembrando que “a desgraça humana começou por causa da mulher”, um juiz de Sete Lagoas (MG) considerou inconstitucional a Lei Maria da Penha e rejeitou pedidos de medidas contra homens que agrediram e ameaçaram suas companheiras. A lei é considerada um marco na defesa da mulher contra a violência doméstica.

“Ora, a desgraça humana começou no Éden: por causa da mulher, todos nós sabemos, mas também em virtude da ingenuidade, da tolice e da fragilidade emocional do homem (…) O mundo é masculino! A idéia que temos de Deus é masculina! Jesus foi homem!”

A Folha teve acesso a uma das sentenças do juiz Edilson Rumbelsperger Rodrigues que chegou ao Conselho Nacional de Justiça. Em 12 de fevereiro, sugeriu que o controle sobre a violência contra a mulher tornará o homem um tolo.

“Para não se ver eventualmente envolvido nas armadilhas dessa lei absurda, o homem terá de se manter tolo, mole, no sentido de se ver na contingência de ter de ceder facilmente às pressões.”

Também demonstrou receio com o futuro da família. “A vingar esse conjunto de regras diabólicas, a família estará em perigo, como inclusive já está: desfacelada, os filhos sem regras, porque sem pais; o homem subjugado.” Ele chama a lei de “monstrengo tinhoso”.

Rodrigues criticou ainda a “mulher moderna, dita independente, que nem de pai para seus filhos precisa mais, a não ser dos espermatozóides”.

Segundo a Folha apurou, o juiz usou uma sentença-padrão, repetindo praticamente os mesmos argumentos nos pedidos de autorização para adoção de medidas de proteção contra mulheres sob risco de violência por parte do marido. A Folha procurou ouvi-lo. A 1ª Vara Criminal e de Menores de Sete Lagoas informou que ele está de férias e que não havia como localizá-lo.

Sancionada em agosto de 2006, a Lei Maria da Penha (nº 11.340) aumentou o rigor nas penas para agressões contra a mulher no lar, além de fornecer instrumentos para ajudar a coibir esse tipo de violência.

Seu nome é uma homenagem à biofarmacêutica Maria da Penha Maia, agredida seguidamente pelo marido. Após duas tentativas de assassinato em 1983, ela ficou paraplégica. O marido, Marco Antonio Herredia, só foi preso após 19 anos de julgamento e passou apenas dois anos em regime fechado.

Em todos os casos em suas mãos, Rodrigues negou a vigência da lei em sua comarca, que abrange oito municípios da região metropolitana de Belo Horizonte, com cerca de 250 mil habitantes. O Ministério Público recorreu ao TJ (Tribunal de Justiça). Conseguiu reverter em um caso e ainda aguarda que os outros sejam julgados.

Silvana de Freitas/Da Sucursal de Brasília.

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Parece que foi ontem…

Brigite Bardot – Foto sem crédito.
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O inferno de Bush!

Foto de Itsuo Inoye.
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Ubrahim Suelda – Momento Caras

Dante Mendonça, a bela Laís Mann e Soruda-san.
Foto de Lina Faria.

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Dois amigos estão pescando à beira de um rio, bebendo uma cerveja geladinha e observando com atenção a bóia, quando um deles diz :

— Jorge, eu acho que vou me separar da minha mulher, pois já faz três meses que ela não fala comigo!

O outro, após refletir uns momentos, lhe diz:

— Pense bem, Alberto, hoje em dia é muito difícil encontrar uma mulher assim.

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Figuras de Curitiba

Ligia vive há muitos anos em São Paulo.
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Ubrahim Suelda – Calúnia Social

No Original Beto Batata: Beto Guiz, Beto Bruel, Fernando Popp, Dóris Teixeira, Vera Solda e Isidório Duppa, o polaco do Xaxixão Vermeio. Foto de Lina Faria.
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Charge antiga, porém…

Publicada n’ O Estado do Paraná.
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Certas lágrimas

A ex-senadora Heloisa Helena é uma artista. No dia em que representou contra Renan Calheiros, acusando-o de pagar a ex-amante com dinheiro de lobista, ela telefonou ao senador para se desculpar. E chorar, chorar muito. (Cláudio Humberto)
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Ouiés!

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Ubrahim Suelda – Calúnia Social

Vera Solda e Isidório Duppa, no lançamento de A Banda Polaca, no Original Beto Batata. Fernando Popp espia, sorrateiramente. Foto de Lina Faria.
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Chico Nogueira recomenda

É só conferir, gentarada!
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