Zohema. © IShotMyself

Publicado em Geral | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Fraga

Publicado em fraga | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Todo dia é dia

Procurei em meu bolso a bala de prata para marcar
minha passagem.
Tudo o que encontrei foi essa bala de banana prata
preta e melada como a madrugada.

Publicado em todo dia é dia | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Argentina! Argentina! Argentina!

Eduardo Galeano, quien nació en La Banda Oriental del Río de La Plata, donde también procedían Mario Benedetti y Juan Carlos Onetti, escribió que “de las cosas menos importantes de la vida, lá más importante es el fútbol.”

Es noche de abrir um Malbec y poner uns bifes de chorizo a la parrilla y dar Vivas a la Vida.

Viva San Martin, viva Evita y viva Che Guevara!

Viva Gardel, viva Le Pera y viva Astor Piazzolla!

Viva Mercedes Sosa, viva Léon Gieco y viva Fito Páez!

Viva Jorge Luis Borges, viva Adolfo Bioy Casares y viva Ernesto Sabato!

Viva Las Madres y Las Abuelas de la Plaza de Mayo e viva Adolfo Pérez Esquivel!

Viva Boca, viva Ríver, viva Estudiantes, viva Independiente y todos sus equipos de futbol y sus hinchas alucinados!

Viva Carrizzo, viva Fillol y viva Martinez!

Viva Di Stéfano, viva Maradona y viva Messi!

Via La Mano de Diós y el Papa Francisco!

Publicado em Paulo Roberto Ferreira Motta | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Gloria. © IShotMyself

Publicado em Pentelhos! | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Aviso aos navegantes

A honestidade é um fardo muito pesado.

Publicado em Sem categoria | Com a tag , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Aberracionismo

Jair Bolsonaro paga em vida os crimes que cometeu. Sem prisão, porque teríamos uma revolução. Paga com gozação. Por exemplo, sua mudança, em que dispensou os caixotes para mostrar que não roubou nada do Alvorada, revelou uma breguice de dar dó. Quis dar uma de Tancredo Neves e deixar claro que não levou quadros nem maçanetas públicas.

Os quadros, grotescos, visível seleção de Micheque; folhinhas ensebadas de peladonas de borracharia fariam melhor efeito. A vingança poética contra seus crimes na Cultura começa com os quadros. O pessoal do ramo identificou a escola dos pintores: Aberracionismo.

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Publicado em Geral | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Flagrantes da vida real

© Maringas Maciel

Publicado em Maringas Maciel | Com a tag , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

© Orlando Pedroso

Publicado em Dibujo | Com a tag , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Requiescat in pace

Publicado em Sem categoria | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Publicado em Sem categoria | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Vou torcer pelos hermanos. Vou torcer por Messi!

Não vou por em disputa quem é mais do que o outro. Se um tem Darín, o outro tem Belmondo. Se um tem Borges, o outro tem Sartre. Se um tem Piazzolla, o outro tem Piaf. Se um tem churrasco, o outro tem cassoulet. E assim podemos ficar até amanhã de manhã.

Se um tem Messi, o outro tem Mbappé. Mas aí não tenho como escapar! Fico com o baixinho, 1,70 m, nascido em Rosário, o genial Lionel Andrés Messi Cuccittini, 35 anos.

Para quem acompanha o futebol desde menino, muitas vezes me emocionei com atuações memoráveis de craques como Mané, Didi, Pelé, Tostão, Gérson, Rivelino, Ronaldinho Gaúcho, Sócrates, Falcão, Zico, Fenômeno, Romário, Zidane, Cruijff, Maradona, Eduzinho do querido America, e tantos outros.

Confesso que fazia tempo que não me emocionava com a atuação de um craque, como a do La Pulga Atomica na partida contra a Croácia. Fez chover, com passes, dribles, gol, garra, entusiasmo, vontade e atitude. Que prazer, que privilégio assistir um fora de série em ação! Pena que não estava lá no Qatar para ver ao vivo!

Com a genialidade que desfilou em campo e a emoção jorrando depois da partida, quando comemorou entusiasmado com a hinchada argentina, Messi conquistou de vez os corações dos hermanos — alguns poucos duvidavam dele, vejam só!

Conquistou também, tenho certeza, o coração do torcedor brasileiro, tão carente e infeliz de uns dias pra cá. Messi, do jeito simples, da maneira sutil de ser craque, abençoado por Diego lá de cima, colocou uma pá de cal, pelo menos provisoriamente, na rivalidade sem graça com os nossos vizinhos.

Não gostaria de usar com Messi a frase que o querido Fernando Calazans usou para definir a Copa que Zico não conquistou em 1982:

Zico não ganhou a Copa? Dane-se a Copa! No caso dele, ainda por ser a última, quero que seja ao contrário: Messi ganhou a Copa! Viva a Copa!

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

O Humor nos tempos de chumbo: uma historinha da “Antologia Brasileira de Humor”

O segundo lançamento da L&PM Editores foi a “Antologia Brasileira de Humor” em dois volumes. Era 1976. Hoje, passadas mais de três décadas, este livro, que reúne os 82 dos mais importantes humoristas brasileiros da época, é um documento único, histórico e precioso. O humor estava – paradoxalmente – em alta. Vivíamos sob dura censura e eram o cartum, a tira, ou mesmo o texto de humor, os únicos veículos onde, por ignorância e descuido dos censores, ainda se podia “vazar” algum “contrabando” contra a ditadura. A “Antologia Brasileira de Humor” retrata de maneira extraordinária este momento da história cultural e política de nosso país. A prova da popularidade dos livros de humor são as listas de bestsellers da época. Entre os livros mais vendidos, a maioria eram livros do gênero. Títulos de Ziraldo, Millôr Fernandes, antologias de piadas e outros livros editados principalmente pela editora Codecri, de propriedade de “O Pasquim”, dominavam as listas. E toda a atividade humorístico/contestadora do país, na época, emanava de uma velha casa no alto da ladeira da rua Saint Roman, no final de Copacabana, no Rio de Janeiro. Lá era a a sede do “templo” da resistência cultural brasileira, “ O Pasquim”.

Havíamos estreado como editora em agosto de 1974 com o Rango 1, do Edgar Vasques. O Lima, o Edgar Vasques, o Fraga (humorista e colaborador da Folha da Manhã de Porto Alegre) e eu formávamos a equipe que editaria a primeira grande antologia organizada naqueles tempos sombrios.

Para que o nosso projeto se concretizasse precisávamos “vender” a ideia para a turma do Pasquim. Millôr, Ziraldo, Caulos, Ivan Lessa, Jaguar, Fortuna, Henfil e o resto da “patota” (como eles se auto-intitulavam) tinha que endossar a empreitada. Além é claro, da turma de São Paulo, com Laerte, Angeli, Luiz Gê, Chico e Paulo Caruso entre muitos outros. Se o pessoal do “Pasquim” aderisse, certamente todo mundo seguiria.

O Edgar Vasques era um cara conhecido pelo seu original e brilhante personagem Rango (que mais tarde seria publicado também pelo “Pasquim”). Tendo ele como referência, marcamos – via caríssimos telefonemas interurbanos –, encontros com Millôr Fernandes e Ziraldo no Rio de Janeiro. Éramos meninos de pouco mais de 20 anos e Millôr e Ziraldo já eram monstros sagrados da cultura brasileira. O encontro com Millôr foi inesquecível. Ele se mostrou gentilíssimo, recebeu-nos em sua cobertura/estúdio na praça Gen. Osório e, depois do encontro, nos convidou para almoçar na sua casa, na Vieira Souto esquina com Aníbal de Mendonça. Neste prestigiado endereço tivemos a oportunidade de comer um verdadeiro banquete de comida brasileira promovido por Dona Vanda, esposa do Millôr. De lá, fomos até a sede do “Pasquim”, onde Ziraldo nos aguardava precedido por um telefonema do Millôr. Subimos a íngreme ladeira da rua Saint Roman e lá apresentamos ao Ziraldo o projeto da “Antologia” pedindo que ele fizesse um “meio-campo” entre nós e o pessoal que colaborava no “Pasquim”. Ele achou ótimo e se comprometeu a cobrar dos parceiros o material para inclusão na antologia. Henfil, Caulos, grandes figuras, testemunharam o encontro e imediatamente se solidarizaram conosco prometendo também nos ajudar a “cooptar” o resto do pessoal. Até que, no meio da nossa conversa, Ivan Lessa entrou na sala. Eu, que achava o Ivan Lessa e o Millôr os caras mais inteligentes do Brasil, preparei-me para me curvar diante do gênio. Ele estava sério, olhou para nós irritado e perguntou:

– Quem são estes caras? (Bem assim).

O tom era de poucos amigos. Ziraldo ficou meio constrangido, mas falou:

– Eles são gaúchos lá de Porto Alegre, estão organizando uma Antologia Brasileira de Humor e querem a nossa colaboração.

Ivan Lessa passou da irritação à indignação:

– Pôrra Ziraldo! Você adora dar força para a concorrência! Não vê que estes caras são nossos concorrentes, pô! Porque a Codecri não faz esta porra desta antologia? Desta aí eu estou fora!

Ficamos paralisados. O Ziraldo, o Caulos e o Henfil, chateadíssimos, esperaram o Ivan Lessa sair da sala batendo a porta para se desculparem. Nós estávamos chocados. O Ziraldo procurou contemporizar:

– Não levem a mal, porque o Ivan é assim mesmo…deixa comigo, eu convenço ele a participar.

Seis meses depois, ia para as livrarias a “ Antologia Brasileira de Humor” em dois volumes, com capa do grande cartunista paranaense Miran, 10 mil exemplares de tiragem (cada volume) e com a participação de 82 humoristas, entre eles… Ivan Lessa.

Publicado em Sem categoria | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter