As escolas sem partido vão virar escolas comunistas, com ideologias de Paulo Freire e Charles Darwin
Caros patriotas, gostaria de parabenizá-los pelas manifestações. Estamos mais fortes do que nunca, bloqueando estradas, parando fábricas e fechando comércios. Tudo por um Brasil melhor.
Mais do que nunca, temos que nos unir para impedir que o país vire uma Venezuela. Sabemos que Lula vai fazer de tudo para disseminar o comunismo no Brasil. Vai fazer como o Mais Médicos mas, em vez de cubanos, vão importar comunistas como George Soros e Karl Marx. Mikhail Gorbatchov viria com sua cadela Laika, mas cancelou porque o Estado não é laico e, além de tudo, ele comeu ela no almoço.
O PT também já começou a ditadura LGBT. Recebi de fontes seguras do grupo de “zap” do beach tennis que Pabllo Vittar vai assumir o Ministério da Mulher. Agora vai se chamar Ministério de Todes e vão nos obrigar a usar a linguagem neutra. O slogan do país vai ser “Deusa Acima de Todes”. Imaginem que horror.
As escolas sem partido vão virar escolas comunistas, com ideologias de Paulo Freire e Charles Darwin, que pregava que não viemos de Adão e Eva, mas de organizações socialistas de macacos. No lugar de garfo e faca, nossas crianças vão comer com foice e martelo. Vão incentivar os meninos a se fantasiarem de “Frozen” e as meninas de Lênin.
Mal o Lula ganhou e já estão nos censurando. Fecharam nossas contas no Twitter, e a Jovem Pan teve que demitir os comentaristas patriotas. Parece que, em breve, vai ser obrigada a trocar o nome para Jovem Pansexual.
Mas a nossa luta não será em vão, porque somos os verdadeiros cristãos. Cristo só não venceu porque não tinha porte de armas e não fechou as estradas. Teria evitado que Roma fosse invadida pelos bárbaros, que nada mais eram do que barbudos comunistas. Mas nós evitaremos.
Já estamos organizando um movimento de patriotas para separarmos o Brasil. Vamos criar um país sem Nordeste, Norte, Minas e a Grande São Paulo. O Ricardo Salles, que é sócio do clube, vai ajudar devastando as florestas, para ter mais espaço. Pode colocar porcelanato em tudo também.
Quem votou no Lula que fique com o Nordeste, Minas, Grande São Paulo, a Amazônia, as praias, a literatura, os livros, o cinema, a MPB, o rap, o hip-hop, a psicologia, a arte e o Carnaval. Nós ficamos com a pátria, a família e o Beto Carrero World.
Pois é, e agora? O objetivo principal foi atingido: o psicopata imbrochável será, enfim, desalojado do Palácio do Planalto. Falta pouco mais de um mês. A agenda do capitão está esvaziada; a cada dia, ele perde um aliado. Era previsível: quando o barco ameaça afundar, os ratos são os primeiros a abandoná-lo. O bispo Macedo, da Universal e da TV Record, absolveu Luiz Inácio (“Foi a vontade de Deus”); os presidentes Lyra, da Câmara, e Rodrigo Pacheco, do Senado, estão se achegando.
O Centrão colocou-se à disposição do eleito, como era esperado. Michele saiu de cena e foram revelados atritos em família. Aquela desmiolada que, de arma em punho, perseguiu um petista pelas ruas de um bairro nobre de São Paulo, embarcou para os EUA. Ficaram os caminhoneiros órfãos e desocupados, com tempo para protestar nas rodovias e agredir a Polícia Rodoviária, e outros paranoicos acampados defronte aos quartéis pedindo a volta da ditadura. Mas isso também logo passará. E o Brasil seguirá em frente. Poder-se-ia, até, reviver aquela velha frase do tempo da milicada de 64: “Ame-o ou deixe-o!” Mas não faremos isso, posto que daquele tempo não queremos mais nem o cheiro.
Eu tinha pensado em convidar o companheiro-presidente para uma rodada de pinhão na brasa, como fiz em seus mandatos anteriores, antes de perder a paciência com a malandragem da petezada. Mas, ele está embarcando para Grécia. Fica para depois.
No entanto, aviso quem ficar e estiver abrigado no Centro Cultural Banco do Brasil, ajeitando a cozinha para o próximo governo: vejam lá o que vão fazer!… Arredem-se daquela jaguarada que levou Lula para a cadeia. E digam ao chefe que tire da cabeça a eventual ideia de botar aquele advogado de cabelo lambidinho no STF. Basta um Dias Toffoli, que já está lá.
Outra coisa: a notícia da possibilidade de Paulo Bernardo (ex-Gleisi Hoffmann) para a equipe de transição não caiu bem no atual eleitorado de Lula. Confere aí, Alckmin.
Mais uma: peçam ao eleito para que pare de fazer promessas irrealizáveis. Isso é coisa do atual governo, que já bagunçou as contas públicas e deverá responder por isso. E que nem se cogite da possibilidade de voltar com a maldita CPMF ou coisa que a valha. Pegaremos novamente em armas, se isso acontecer. De absurdos basta a cobrança da previdência social de aposentados e pensionistas, instituída por Lula e que, num gesto nobre, deveria acabar com ela nesta nova temporada de governo, posto não haver nenhuma razão para tal, a não ser empobrecer mais os velhinhos e velhinhas.
O resto fica para depois. Naquela sapecada de pinhão. Com cafezinho. Eu ia dizer com pinga, mas aí me lembrei de que já tem maldoso, como aquele milico baixinho (em todos os sentidos) que senta praça no Planalto, chamando o ex e futuro presidente de “cachaceiro”. Como é doída a derrota!…
Mais do que “um ator que canta, compõe e escreve”, como modestamente gostava de se definir, Boldrin foi um importante divulgador da música regional brasileira. É herdeiro em linha direta do trabalho pioneiro de Cornélio Pires, que Boldrin conheceu quando menino.
Neto de imigrantes do norte da Itália, Boldrin nasceu em 22 de outubro de 1936 na cidade de São Joaquim da Barra, em São Paulo, mas na infância mudou-se com a família para Guaíra, a poucos quilômetros dali. Com o irmão Leili, o Formiga, formou a dupla caipira infantil Boy & Formiga.
Após várias tentativas, a primeira aos 16 anos, transferiu-se para São Paulo e exerceu profissões diversas, como a de frentista e garçom, antes de ser aprovado em um teste na Rádio e TV Tupi para radioator e figurante, em 1958. Logo começou a fazer papéis maiores no canal, em programas como Teatro de Novelas, TV de Comédia e Grande Teatro Tupi.
Boldrin participou de gravações musicais com sua primeira mulher, a cantora e produtora Lurdinha Pereira, a partir de 1961. Compunha então mais sambas que outros ritmos, como “Onde Anda Iolanda”, que concorreu ao terceiro Festival Internacional da Canção, de 1968.
Em paralelo, a carreira como ator de telenovelas deslanchava. Atuou em 25 ao todo. Na Tupi, em dois momentos, até 1966 e entre 1973 1978; na Excelsior, em 1968; na Record, entre 1969 e 1972; no SBT, em 1977, e na Bandeirantes, entre 1979 e 1981. Canções de sua autoria integraram a trilha sonora de algumas produções, inclusive novelas da Globo, como “Paraíso” e “Cabocla”.
A fase teatral de Rolando Boldrin passou pela experimentação dos grupos Arena e Oficina, em período de tensão política. Sua estreia foi em janeiro de 1966, na peça “Os Inimigos”, de Górki, com direção de José Celso Martinez Corrêa. Em 1968, atuou na “Feira Paulista de Opinião”, dirigida por Augusto Boal, sob ameaças do CCC, o Comando de Caça aos Comunistas.
O interesse na coleta de tradições regionais brasileiras se refletiu na produção de seus discos, que passaram a ter viés cada vez mais caipira, a partir de “O Cantadô”, de 1974. Gravou cerca de 250 músicas, entre composições próprias e de outros autores.
Em 1976, com “Palavrão”, surgiu o formato que veio consagrar Boldrin —a mistura de conversa mansa, música regional e poesia declamada em um show próprio, com Antonio Abujamra na direção e acompanhamento da Banda de Pau e Corda.
O roteiro foi seguido com sucesso na televisão cinco anos depois, na criação do programa Som Brasil, na TV Globo, sob sua batuta até 1983. E funcionou nas versões similares que produziu em outras emissoras —Empório Brasileiro, na Band, em 1984, Empório Brasil, no SBT, em 1989, Estação Brasil, na CNT, em 1997, e Sr. Brasil, na TV Cultura, desde 2005.
Foram ocasiões em que Boldrin deu visibilidade a artistas brasileiros das mais variadas tendências musicais, unidos pelo elo comum da sonoridade acústica.
Flávio e Eduardo Bolsonaro, filhos 1 e 3 do Mito, pedem cidadania italiana. Direto na embaixada, não perante os consulados, como os oriundi em geral. Não se sabe se cumprirão a exigência de residir por seis meses na Itália. Se a exigência for mantida pelo governo neofascista italiano, talvez se mudem para a Cortina D’Ampezzo sob licença remunerada do Senado (Flávio morre e não entrega a suplência para o desafeto Paulo Marinho). O único articulado na família, pai incluído, Flávio diz que ele e o irmão apenas exercem o direito à cidadania, pois netos de italianos.
Dona Marisa Letícia e filhos obtiveram cidadania italiana. O Brasil tem tão baixa auto estima que pobres e ricos querem ser estrangeiros. A ânsia pela cidadania, além plataforma de êxodo para o atraso crônico, tirando tal situação reflete o bovarismo do brasileiro, de viver na personagem estrangeira. No caso de homens de Estado e famílias, agrava no aspecto simbólico e aviltante de ter cidadania estrangeira enquanto quando seu chefe era presidente da República. Mas Lula ficou preso, não seguiu o exemplo de Cesare Battisti, criminoso pai de brasileiro, refugiado no Brasil.
Um trunfo para os irmãos zeros, o que é visível, agora possibilidade consistente, pois fora do poder o cerco vai se fechar em relação à Família Fascista. Os zeros, como o patriarca zero zero, pela voz de zero um, saem-se com o argumento falso, pífio e mentiroso: a dupla cidadania não é para fugir do país É direito, nada mais. Então, por que agora, quando o barco começa a fazer água? Zero um responderia, se lembrasse do argumento quase inteligente de Fernando Collor, aliado de seu pai: “o tempo é o senhor da razão”. Razão? Aquela que só o maroto conhece.
Informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da artista, que cancelou show em SP no último fim de semana
Gal Costa, uma das maiores vozes da música popular brasileira, morreu na manhã desta quarta-feira (9), aos 77 anos. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da artista e a causa da morte é desconhecida.
A cantora era uma das atrações do festival Primavera Sound, que aconteceu em São Paulo no último fim de semana, mas teve sua participação cancelada de última hora. De acordo com sua equipe, ela precisava se recuperar após a retirada de um nódulo na fossa nasal direita e ficaria fora dos palcos até o final de novembro, seguindo recomendações médicas.
A cirurgia ocorreu em setembro, pouco após sua apresentação em outro festival de música em São Paulo, o Coala. De lá para cá, ela não havia voltado aos shows, mas já tinha datas da turnê As Várias Pontas de uma Estrela marcadas para dezembro e janeiro.
Nascida Maria da Graça Costa Penna Burgos em Salvador, na Bahia, em 1945, Gal Costa sempre foi incentivada pela mãe a seguir carreira na música. Já o pai, morto em sua adolescência, foi uma figura ausente.
Ela trabalhou como balconista de uma loja de discos na capital baiana, a Roni Discos, uma das principais da cidade. No início dos anos 1960, foi apresentada a Caetano Veloso, encontro a partir do qual foi criado um vínculo pessoal a artístico que perduraria até sua morte.
Gal foi uma revolução das vozes e dos costumes na música brasileira desde seu surgimento na cena nacional, nessa mesma década.
No começo da vida adulta, ela trabalhou como balconista de uma loja de discos na capital baiana, a Roni Discos, uma das principais da cidade. No início dos anos 1960, foi apresentada a Caetano Veloso, encontro a partir do qual foi criado um vínculo pessoal a artístico que perduraria até sua morte.
Gal foi uma revolução das vozes e dos costumes na música brasileira desde seu surgimento na cena nacional, nessa mesma década.
Com Amor e Determinaçã0 – É Paris e já é inverno. Sarah e Jean se amam, vivem juntos há vários anos. É um amor que os torna felizes e mais fortes. Eles confiam um no outro. O desejo nunca esmoreceu. Uma manhã, Sarah esbarra em François, seu ex-amante, esse François que a apresentou a Jean, esse François que ela deixou para Jean sem hesitar.
Pela última vez no pódio, degrau de baixo, vivendo um momento Barrichello, Bolsonaro fazia cara de guri mijado, sem graça, olhar baço, desconcertado, perdido sem o benefício da vaia, o aplauso ao avesso. Apresentado à seleção brasileira, que ostenta as cores bolsonaristas, cercado por jogadores, cartolas e equipe, era visível a frustração por não ter sido consagrado ditador. Seguranças, além dos seus, só as mãos de Neymar agarradas a seu saco. Porque ainda há tempo de interferir na Receita Federal para diminuir as cobranças para pai e filho nas transações com clubes.
O Museu da Imagem e do Som desta Capital abriu às 19h de ontem, para convidados, a exposição definitiva “Kalkbrenner – 91 anos de História”, reunindo a história e a arte de José Kalkbrenner Filho, um dos maiores (se não o maior) expoentes da arte fotográfica paranaense. Para o público em geral será a partir do dia 10, estendendo-se até o final do ano. A curadoria é de outro mestre da fotografia, Sergio Sade.
Quando o “alemão” completou 90 anos, no final do ano passado, falei-lhes dele aqui neste espaço. Pois volto a falar, com muito prazer.
Como lhes disse e repito, há personagens que não poderão ser jamais esquecidos. Pelo talento que carregam, pelo trabalho prestado durante a vida, pela importância conquistada na história do Paraná e do Brasil. O nosso Kalk é um deles.
Segundo o repórter fotográfico Nani Goes, a história da fotografia paranaense e a vida do bom Kalkbrenner se confundem. Não há exagero na afirmação. De “office-boy” da loja do fotógrafo amador Carlos Boutin aos grandes momentos da arte fotográfica, Kalk fez a sua caminhada. Da época da velha lambreta com os bolsos cheios de lâmpadas de tungstênio e pesadas câmaras penduradas no pescoço, aos tempos da Gazeta do Povo, Paraná Esportivo, O Estado do Paraná, Instituto Brasileiro do Café, Diário do Paraná, TV Programas e TV Paraná, Canal 6, distribuiu arte e talento, sempre com o maior profissionalismo.
Esteve presente em todos os momentos de maior importância da imprensa paranaense. Em O Estado do Paraná, como editor de imagens, liderou um movimento para estabelecer regras éticas para o fotojornalismo, fazendo com que, pelo menos por um tempo, fotos sensacionalistas sumissem dos jornais.
Em 1962, realizou outro velho sonho: fundou a Fototécnica, empresa dedicada à fotografia publicitária. E avançou em nova e vitoriosa carreira. A fotografia publicitária era, então, uma novidade. Kalk foi aprendendo fazendo. Todas as grandes campanhas realizadas no Estado, tiveram o dedo do grande fotógrafo.
A história e a arte de J. Kalkbrenner Filho é extensa e valiosa. Não sei se caberão numa só exposição. Mas será uma amostra, um exemplo para as novas gerações de que com capacidade, maestria e boa vontade é possível transformar a vida em fotografia. E vivê-la com a maior dignidade.
Não me foi possível estar presente na abertura da exposição de Kalk, embora convidado pessoalmente por ele. Impediu-me problema de saúde. Irei em outra oportunidade. Mas me fiz presente em espírito e mando-lhe o meu carinhoso abraço, torcendo pelo sucesso que foi sempre a marca de um grande amigo, de um grande profissional e de um grande caráter.
Quadrinista Helô D’Angelo transformou suas aulas de defesa pessoal em livro
Ao perceber que estava com medo de sofrer furtos, assaltos, assédios e agressões andando pelas ruas de São Paulo, a quadrinista Helô D’Angelo, autora de “Dora e a Gata” e “Isolamento”, procurou uma escola de artes marciais. Assim conheceu o Shàoshèng Centro de Cultura Oriental (especializado em kung fu e tai chi chuan), na Vila Buarque, e o professor Gabriel Guarino, integrante do Piranhas Team, coletivo especializado em dar aulas de krav maga e jiu-jítsu para mulheres e pessoas LGBTQIAP+.
O “Pequeno Manual de Defesa Pessoal”, da editora Bebel Books, nasceu a partir do que Helô vivenciou nessa oficina. É um livro curtinho, lindinho, desses que a gente fica paquerando em espaços gracinhas (ou no caixa das livrarias). Mas seus atributos no diminutivo soam preconceituosos e caem por terra assim que você começa a folhear suas páginas. Eu me peguei aqui sozinha, acreditando em minhas potências físicas e psíquicas, tentando imitar todas as ilustrações (inclusive experimentei ser vítima e agressor ao mesmo tempo, de modo que fui torcer meu próprio braço e me machuquei), e já estou inscrita em uma aula teste para sexta-feira desta semana.
D’Angelo conta que aprendeu com Guarino mais do que golpes e truques de defesa e que agora enxerga seus temores a partir de uma escala de vulnerabilidade, sendo o homem cis branco e hétero o que menos corre risco de ser atacado e a mulher trans negra a mais exposta de todos.
Eu não curto autoajuda, mas não sabia que poderia gostar tanto da autodefesa. Passei a tarde repetindo frases como “Você tem mais força do que imagina”; “Pernas fortes e ombros abertos”; “Se faça grande!”; “É preciso cultivar um estado de atenção”; “Não tenha medo de encarar o conflito” e a mais importante de todas: “Se a pessoa quebra seus limites, ela já cometeu uma violência”.
Uma das principais dicas, que levarei para sempre, é que ou você toma uma distância boa para que sua fuga valha a pena ou o suficiente para que o seu soco atinja o olho do cidadão. O meio do caminho te enfraquece (porque dá tempo para o outro te alcançar ou atacar). Tá aí uma metáfora que deve servir pra muitas situações na viComo preparar e dar o golpe?
Que partes do seu corpo proteger e que partes do corpo alheio você deve atingir em cheio? São coisas que, assim como falar espanhol, todo mundo acha que sabe —e a maioria de nós só passa vergonha.
Até pouco tempo atrás, a autora admitia uma total incapacidade de tratar mal qualquer ser humano, mesmo que fosse um agressor. Contudo, agora nos ensina: “Se alguém rompe os limites que você estabeleceu para si, já não existe espaço para polidez!”, e ainda: “Você pode SIM bater para se defender”.
O importante é acreditar “que a sua integridade física vale mais do que a da pessoa que está te agredindo”. Se para você isso parece óbvio, lembre da importância de reforçar tal pensamento para grupos oprimidos.
Prático e útil, a meu ver só ficou faltando uma última ilustração que dissesse algo como: “Nada disso vale se a outra pessoa estiver com uma arma de fogo”.
O presidente (calma, tá acabando) Jair Bolsonaro disse que não vai colaborar com a transição de governo. Ele ouviu da senadora Damares que isso é coisa de ideologia de gênero e acusou o PT de ter transformado o banheiro de sua suíte do Alvorada em unissex.
Bolsonaro disse que os kit gays e as mamadeiras com genitálias ainda não chegaram nas escolas por causa dos bloqueios patrióticos nas estradas. Por falar nisso, a deputada atiradora Carla Zambelli fugiu do país para os EUA agarrada na frente de um avião – depois das bandeiras nos capôs, a nova moda é usar um patriota na frente do carro.
Bolsonaro receberá R$ 42 mil mensais como ex-presidente, mais transporte e seguranças. Terá o dobro como funcionário do PL, também com dinheiro público, mais mansão em Brasília. E dizem que o crime não compensa. Neste caso só não compensa para Fabrício Queiroz.
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