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Um que eu tenho
Toots Hibbert|1942|2020
Amor às armas
O Mito deu ordem ao ministro da Justiça para pegar leve com Roberto Jefferson quando este feriu policiais, armado de fuzil e granadas. O ministro da Justiça, delegado federal, mandou a polícia ser branda com Roberto Jefferson depois da saraivada de balas nos veículos oficiais. Após parlamentação de fazer inveja à Scotland Yard, o livre atirador entregou as armas. Estes são os fatos, na frieza de sua objetividade. O resto é interpretação.
O Mito afirma, taxativo e categórico, que nunca viu Roberto Jefferson obeso, seja quando este começou na televisão, ou depois da operação bariátrica, menos ainda agora, esquálido e consumido pelo câncer, pela cassação e pelo rancor do fracasso; o Mito jamais posou sorridente em fotos com Jefferson no palácio do Planalto. De igual nunca cruzaram na Câmara e ao pedir votos a milicianos e bicheiros do Rio.
Não devemos duvidar do Mito. Ainda que lulistas conscientes ou bolsomínions catatônicos, temos que preservar o que nos resta de dignidade e saúde mental. O Mito e Roberto Jefferson apenas compartilham afinidade eletiva do amor às armas – entenda, amor às armas, não às almas, essa coisa covidiosa diante da qual o Mito boceja, vira para o lado, acomoda a pistola sob o travesseiro e imbrochável e indiferente dorme o sono dos impunes.
Sejamos compreensivos com o Mito. Homem generoso e compassivo, ele quis evitar que ao conter Roberto Jefferson, a polícia federal prejudicasse as armas com que seu nunca aliado e ilustre desconhecido, entrincheirado, enfrentava o fantasma da ministra Carmen Lúcia. Tudo não passou de um sonho, que terminou bem, como tudo no Brasil. Amanhã será igual a hoje, na mesmice inalterável dos cemitérios e no apoio, complacente, solidário ou omisso, ao Mito armado.
A mudança do perfil dos moradores de rua de Curitiba
Contam os voluntários que, depois da pandemia, o perfil das pessoas em situação de rua mudou bastante.
O “Café com Afeto”, além da distribuição do café da manhã, roupas e dos kits de higiene, pergunta aos moradores de rua sobre coisas que eles estão precisando. Geralmente, eles respondem que precisam de currículos para tentar obter uma vaga de emprego e sair das ruas ou de encaminhamento para internamento para desintoxicação. Aí, o “Café com Afeto” pega a Carteira de Trabalho deles para elaborar o documento e tenta fazer os encaminhamentos.
Surge a grande surpresa: antes da pandemia muitos estavam empregados. Existem entre os moradores de rua gente que era cozinheiro em restaurante de hotel da cidade, trabalhadores qualificados na Cidade Industrial, comerciários, atendentes em escritórios e por aí afora. Com a pandemia perderam o emprego e sem condições de pagar o aluguel foram para as ruas, alguns com as mulheres e os filhos.
Eles pedem ao “Café com Afeto” que lhes redijam e imprimam os currículos. Daí a descoberta que a grande maioria dos moradores de rua é gente que tinha emprego antes da pandemia. De posse dos dados e das Carteiras de Trabalho, o “Café com Afeto” elabora os currículos e tira várias cópias que entrega nas empresas que empregam pessoas com as qualificações profissionais dos moradores de rua. Como todo currículo tem que ter um telefone de contato, os integrantes do “Café com Afeto” colocam os seus. Muito de vez em quando, surge no celular dos membros do “Café com Afeto” uma ligação não identificada. Eles atendem com muita esperança. Ainda mais de muito de vez em quando, é uma proposta de emprego. Às vezes, dá certo e o sujeito, empregado, sai das ruas com a família.
Outras vezes acontecem situações inusitadas, como a de uma mulher, doente, que não possuía RG e o SUS colocava inúmeros óbices para lhe dar o atendimento, já que não conseguia comprovar o seu nome. O “Café com Afeto” então ligou para o cartório de registro civil de onde a mulher nasceu e conseguiu a Certidão de Nascimento. Depois, o pessoal acompanhou a mulher até o Instituto de Identificação e ela saiu de lá com a Carteira de Identidade e o SUS deixou de colocar obstáculos para lhe prestar o atendimento médico de que necessita. Houve vários casos de pessoas sem nenhum documento de identificação pessoal, o que dificultava em muito o acesso a qualquer serviço público.
Com a entrega dos kits de higiene, surge uma dificuldade adicional para os vulneráveis que estão nas ruas: a água, ou a falta dela. Às vezes, eles obtém a misericórdia dos moradores e comerciantes das redondezas; outras vezes, não. Então resta um caminho: utilizar banheiros de lugares públicos, como a Rodoviária e tentar realizar um mínimo da higiene pessoal ou mesmo esperar que o Cemitério Municipal feche suas portas e utilizar as torneiras.
O “Café com Afeto” é um grupo independente, sem qualquer ligação com entidades públicas ou privadas. Possuí uma página no Instagram (https://instagram.com/cafecomafeto10?gshid=YmMyMTA2M2Y=). No endereço citado, é possível saber como se tornar um voluntário, como doar e como ajudar.
Publicado em Paulo Roberto Ferreira Motta
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Dia 25 de outubro, das 18 às 20 Horas – Biblioteca Pública do Paraná
Roberto Jefferson atira na PF e acerta no pé de Bolsonaro
Jair Bolsonaro está mancando. Depois que seu aliado e consultor informal Roberto Jefferson, o inventor do padre Kelmon, cometeu uma tentativa de homicídio contra policiais federais que cumpriam uma decisão judicial, o pé do presidente começou a doer.
Jair soltou uma nota equiparando a tentativa de homicídio às decisões do STF. Passou pano para Jefferson: “Quem nunca errou que atire a primeira granada”, teria dito ele.
Publicado em Sensacionalista
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Por que a data do golpe de Estado é 1º de abril de 1964 e não 31 de março
Isso mesmo: 1º de abril de 1964, e não 31 de março. Reproduzo o arrazoado publicado pelo blog no cinquentenário do golpe de Estado. Podem espernear, mas a data é mesmo a do Dia da Mentira.
Ninguém deveria perder fios de cabelos, colecionar mais rugas e encrencar por conta uma controvérsia que não altera o essencial: em 31 de março ou 1º de abril de 1964, o presidente constitucional João Belchior Marques Goulart foi deposto por um golpe de Estado que fuzilou a democracia e pariu uma ditadura.
A controvérsia não altera o essencial, mas existe. Algumas versões difundidas recentemente, com o propósito ou não de referendar o dia 31 como “a data”, não encontram lastro nos fatos.
Um eminente historiador afirma que as tropas golpistas do Exército começaram a descer de Minas rumo ao Rio ainda no dia 30 de março de 1964. Falso.
Publicado em Ultrajano
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