Datafolha: Bolsonaro reduz preço da gasolina, do gás de cozinha, do querosene de lamparina, do carvão vegetal e da pilha AAA

Jair está desesperado. Depois de tentar de tudo para conseguir votos e garantir pelo menos um segundo turno, ele prometeu abaixar tudo, até o preço da figurinha da Copa. Ele já havia anunciado que quer cortar o preço do álcool, diesel, querosene, cachaça, corote e da xiboquinha.

Enquanto isso, Lula foi ao programa do Ratinho e o exame de DNA deu que a eleição será decidida no primeiro turno e que o pai da vitória petista é Jair Bolsonaro.

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O herói do nosso tempo

Rushdie poderia ter se recolhido a uma aldeia remota, mas escolheu lutar pelo direito à liberdade de expressão, vivendo com voracidade e se fazendo visível

Penso em Salman Rushdie todos os dias. Não entendo como um dos maiores escritores do nosso tempo possa estar convalescendo de um brutal ataque terrorista e nada se saiba a respeito do seu progresso; não consigo imaginar tal manto de silêncio em relação a qualquer ator, desportista, político, celebridade de internet. Torço para que a ausência de notícias que cerca o seu nome seja uma estratégia de segurança, e não um reflexo das atenções do mundo dito “civilizado”.

Tenho lido Salman Rushdie desde que ele foi atacado, no dia 12 de agosto. Reli “Haroun e o mar de histórias”, que é um pequeno livro para jovens leitores (mas encantador também para adultos); estou relendo “O último suspiro do mouro”, que é extraordinário; e vou tentar fazer as pazes com “Os versos satânicos”, que achei confuso e verborrágico quando foi publicado.

Também acabo de ler, pela primeira vez, “Joseph Anton”, espécie de memórias do cárcere #sqn, que há muito estava na estante do quarto onde fica o que quero ler logo. Demoramos quase dez anos a nos encontrar, de fato, porque… na verdade, não sei. Livros e leitores volta e meia se desencontram sem motivos justificados.

“Joseph Anton” é de 2012; foi traduzido por José Rubens Siqueira e Donaldson M. Garschagen para a Companhia das Letras. É longo, rebuscado e vagamente surrealista, como costumam ser os romances do autor — mas aqui estamos falando do que aconteceu com uma pessoa de carne e osso, um homem que passou a se chamar Joseph Anton porque precisava assinar cheques, fazer exames médicos e se submeter a procedimentos burocráticos corriqueiros, e o nome que tinha, Salman Rushdie, havia se tornado perigoso demais para uso.

Joseph Anton vive sob o nome de dois dos seus escritores favoritos, Conrad e Tchekov. De um momento para o outro, assim que é condenado à morte por um aiatolá iraniano, deixa de ter casa ou rotina. Seus dias passam a ser determinados pelo grupo de seguranças que o vigia dia e noite. Não pode mais andar na rua, não pode ir a um restaurante ou a uma tarde de autógrafos, companhias aéreas não permitem que voe em suas aeronaves. Seu casamento desmorona.

Rushdie trata Joseph Anton na terceira pessoa. Isso lhe dá maior liberdade criativa e, suponho, o distanciamento suficiente para dissecar os seus relacionamentos — com amigos, editores, filhos, mulheres. Às vezes “Joseph Anton” parece uma revista de celebridades literárias, e podemos entrever os dias de Ian McEwan, Martin Amis, Susan Sontag, Harold Pinter, Antonia Fraser, Bruce Chatwin, Michael Herr. Ficamos sabendo até que William Styron não usava cueca (o que talvez seja mais informação do que gostaríamos).

Do lado menos divertido das fofocas, somos lembrados do péssimo comportamento de gente que tínhamos em melhor conta, como Jimmy Carter, John Le Carré ou Cat Stevens, que acharam que a culpa era de Rushdie por estar usando uma saia tão curta.

A essência de “Joseph Anton”, porém, é a poderosa literatura de Salman Rushdie, e a sua insuperável capacidade de resistência. Ele poderia te se refugiado em Joseph Anton para sempre, e ter se recolhido a uma aldeia remota, mas escolheu lutar pelo direito à liberdade de expressão, escrevendo, vivendo com voracidade e se fazendo visível.

Cada minuto da sua vida é um triunfo sobre o obscurantismo. Viva, Rushdie! Viva muito, e bem, e por longos anos.

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Deu no que deu

Bolsonaro foi Bolsonaro no enterro de Elizabeth II. Deu no que deu, se f*odeu. Um vexame só, em verde e amarelo, humilhado e brochado. Na Inglaterra o Mito virou mico: fez comício para brasileiro desmiolado, os ingleses exigiram respeito, e,  pior, saiu na capa da Economist – não como líder mundial, mas como cópia borrada de Donald Trump. Sempre a ver o mundo no limite de seu nariz, foi à ONU e fez campanha contra Lula, tipo horário eleitoral. Inspirado pelos filhos que odeiam livros e adoram policiais bandidos, achou-se o tal. Deu no que deu, se f*odeu: caiu na pesquisa. Corre o risco de ser corrido ainda no primeiro turno.

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Bolsonaro e os gabinetes do crime

Em livro, Juliana Dal Piva mostra tentáculos do esquema de Jair e de seus filhos

Em 30 anos de carreira parlamentar, Bolsonaro marcou seus mandatos pela mediocridade e pela capacidade fenomenal de multiplicar o patrimônio da família. No livro “O Negócio do Jair” (editora Zahar), a jornalista Juliana Dal Piva identifica o DNA e a extensão tentacular do esquema que transformou os gabinetes de Jair e de seus três filhos mais velhos em escritórios do crime.

Desde 2018 já se sabe das rachadinhas de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio. Mas com uma investigação obstinada e meticulosa, Dal Piva coloca Jair Bolsonaro na cena do crime, mostrando que os quatro gabinetes do clã, em três casas legislativas, eram uma coisa só e sob o comando do atual presidente.

Parentes e apaniguados contratados tinham que entregar até 90% dos salários. A repórter joga luz sobre uma miríade de personagens menos conhecidos, como a segunda mulher de Bolsonaro, Ana Cristina Valle, gerente da máfia enquanto o casamento durou, além dos notórios Fabrício Queiroz e o miliciano Adriano da Nóbrega.

O livro também reconstitui intrigas e disputas entre comparsas e traz revelações exclusivas. Uma delas se refere a Kassio Nunes Marques, agente do clã no STF, e paro por aqui para não dar spoiler.

Sabe-se hoje que a rede criminosa rendeu a propriedade de 107 imóveis, metade deles pagos em dinheiro vivo, revelação de Dal Piva e de Thiago Herdy, publicada no UOL e censurada judicialmente a pedido de Flávio Bolsonaro. É mais uma de muitas decisões benevolentes do Judiciário (para não dizer cúmplices) e que devolveram a investigação do Ministério Público fluminense sobre as rachadinhas à estaca zero.

O livro de Juliana Dal Piva é jornalismo de primeira grandeza, que honra o ofício. Ela chegou a receber ameaças do advogado Frederick Wassef, mas não se deixou intimidar. Seu trabalho fornece provas e indícios abundantes para quem quiser investigar a teia de crimes que envolve o presidente e sua família. Basta querer.

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Vereador Chico Alencar é ameaçado por bolsonarista: ‘Vou mandar matar você’

Vereador e candidato a deputado federal pelo PSOL do Rio de Janeiro, Chico Alencar recebeu ameaça de morte enviada por um bolsonarista nas redes sociais. Na mensagem enviada no direct do Instagram, o suspeito, identificado como Vinicius Melo, diz saber onde o parlamentar mora e que irá mandar alguém assassiná-lo.

“Vou mandar matar você. Sei onde você mora”, escreveu Vinicius.

Em sua página no Instagram, Vinicius Melo se identifica como “patriota”, “pró Bolsonaro” e a favor do armamento. Entre suas publicações há críticas ao comunismo, à esquerda e em defesa do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).

Após receber a ameaça, Chico Alencar notificou a Procuradoria da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, que pediu ao TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio) e a Polícia Civil para investigar o caso. Conforme a assessoria do vereador, já foi feito um registro de ocorrência na DRCI (Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática).

Equipe Ultrajano

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Qual a chance de Lewandowski assumir o Ministério da Justiça num eventual governo Lula

Parte significativa do PT e da classe jurídica que apoia o partido sonha que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski possa assumir o Ministério da Justiça em um eventual governo Lula. A chance de o magistrado ir para o comando da pasta, no entanto, é zero.

O argumento do ministro para rejeitar qualquer possibilidade de ocupar o posto já chegou à campanha de Lula: não quer trilhar o mesmo caminho traçado por Sergio Moro.

Um dos fundamentos que embasaram a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a parcialidade de Moro na Lava-Jato foi a decisão de o ex-juiz de deixar a magistratura para ingressar no governo Bolsonaro. A defesa de Lula apontou que Moro se beneficiou de decisões que proferiu ao impedir o petista de concorrer à Presidência no pleito em que Bolsonaro foi eleito.

No STF, Lewandowski já atuou em ações envolvendo Lula diretamente. Além disso, o ministro não tem plano algum de antecipar sua aposentadoria da corte, que será no meio do ano que vem, para assumir a pasta da Justiça.

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Ostras

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Esqueça o que ele disse

FHC apela pelo voto institucional, pela democracia, sem indicar candidato. Então dá para votar em qualquer um, até no genocida, porque se há eleição as instituições funcionam e a democracia é efetiva – ainda, porque no Brasil nunca se sabe o dia de amanhã. Perdão, sabe-se, será uma droga pior e mais amarga. Lembra o conselho que o presidente FHC nos deu, nos tempos tucanos e enganadores? “Esqueçam tudo que escrevi”. Ainda vale. Vamos esquecer o que ele disse e votar em Lula.

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Trip Girl

Giovanna Ewbank. © Daniel Aratangy

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TSE pede que marqueteiro de Ciro seja registrado como cabo eleitoral do PT

A atual estratégia do candidato Ciro Gomes tem finalmente dado resultados: segundo a pesquisa Genial/Quaest, ele empatou com Bolsonaro – em rejeição. O próximo comício de Ciro estaria marcado para ser realizado no condomínio Vivendas da Barra.

Os últimos movimentos de Ciro tem feito o TSE suspeitar de que o atual marqueteiro do pedetista, João Santana, famoso por trabalhar para o PT no passado, ainda esteja na folha de pagamento do partido de Lula. Se em 2018 muitos que votaram em Ciro no primeiro turno pediram para ele não ir para Paris, agora há até vaquinhas para pagar sua passagem para ele ir logo.

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A lupa de CHC

Ia quase esquecendo: o professor Cláudio Henrique de Castro é candidato a deputado federal. Tem vida limpa, pública e privada, e faz trabalho útil e relevante ao analisar diariamente a legislação nos blogs do Zé Beto e Solda Cáustico. Como deputado pode assestar sua lupa sobre o orçamento federal, pois é profissional do assunto no Tribunal de Contas. Alguma dúvida?  A redação do Insulto vai votar nele.

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Playboy|1970

1971|Janice Pennington. Playboy Centerfold

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