Playboy|1970

197908_Dorothy_Stratten1979|Dorothy Stratten. Playboy Centerfold

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Flagrantes da vida real

A bicicleta mais bonita da cidade. © Maringas Maciel

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Imagem e semelhança

O desfile de ontem, na Esplanada, em Brasília, virou comício. Comício brega, com as atitudes e roupas da claque bolsonarista, em especial o casal arara, o véio e a mulher, a moça da Havan, com a apropriação cultural das cores da bandeira. A caminhonata michou, pois o governador de Brasília, Ibaneis Rocha, peitou Bolsonaro e o Exército, que tentavam desrespeitar a proibição da Justiça. O comício já foi denunciado ao TSE, mas isto também vai michar, pois a extensão da corda de Bolsonaro não tem limites.

Ele deixará o governo e continuará governando com cuspe e malucos, como seu modelo, Donald Trump. A quem lê imagens, não escapa o tapa de luva do presidente Marcelo Rebelo de Souza, de Portugal, que estava no palanque ao lado de Bolsonaro – que recusou-se a recebê-lo porque antes Marcelo tivera um encontro com Lula. Ali, bem marcada a diferença entre o estadista e o ditador bananeiro. Um BBB bagaceiro dá lições de classe a Bolsonaro. Brasil chega nos 200 anos à imagem e semelhança de seu presidente.

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Fraga

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Brasil, meus parabéns, meus pêsames, sinto muito, não repara a bagunça e desculpe qualquer coisa

Não precisa recomeçar nada do zero, é jogar fora o presidente que já resolve muita coisa

Querido Brasil. Uau. Duzentos anos! Não é todo dia que um país faz dois séculos. Que época esquisita pra fazer um aniversário tão importante. Deus me livre de completar uma data redonda dessas no meio sendo assaltado dentro de uma UTI. Imagina que tristeza se deparar com um AVC e um assalto à mão armada no dia do seu bicentenário. Sinto muito. Já nem sei o que dizer: meus parabéns, meus pêsames, sinto muito, tamo junto, Deus é mais, não repara a bagunça, desculpe qualquer coisa.

Nem parece, aliás, que você tem essa idade toda. Talvez ano de país a gente conte diferente, tipo ano de cachorro. Se cada ano de país vale por um mês de gente, você tem só dezesseis anos. Faz sentido: não consegue se manter sozinho, sai tacando fogo em todo verde que vê pela frente, se apaixonou por um canalha que te trata que nem lixo.

Às vezes parece que você nem nasceu. Às vezes parece que você ainda tá pra ser inventado. Taí: bem que podiam te reinventar do zero. Aliás do zero, não. Dá pra aproveitar uma coisa ou outra.

Eu deixaria o caldinho de feijão. Joga tudo fora mas deixa o caldinho. E a farofa. Com ovo, com banana, com ovo e banana. O pastel com caldo de cana. O chorinho. Um chorinho específico: espinha de bacalhau. E também aquele outro chorinho: aquele que sucede à dose de mate, ou de cachaça. “Só um chorinho”. Acho que isso é invenção nossa. E também o hábito de tomar banho todo dia. E de escovar os dentes depois do almoço. O cafuné, e todas as outras palavras só nossas pra carinho: o dengo, o xodó, o chamego, a paquera, o namoro, o chêro.

Também queria pedir pra guardar o samba, o samba-enredo, o samba de roda, e a roda de samba, e as escolas de samba, e o samba-reggae, e e o forró, o frevo, o carimbó, o axé e o pagode baiano. Os blocos de carnaval. E os arraiás. E se tiver espaço guarda também o soneto da fidelidadeo poema de sete faceso galo tecendo uma manhã, a prosa toda do Machado, a morte da cachorra Baleia, a morte de Macabéa, a morte de Diadorim, a morte e vida severina, a morte e a morte de Quincas Berro d’Água.

Se possível vamos guardar o hábito da saideira ser por conta da casa. E o chope gelado, com colarinho grosso. E a empadinha, por favor. Não joguem fora a empadinha. De queijo, de camarão ou de palmito. E o empadão, claro. A goiabada cascão e o vira-lata caramelo.

Faz favor também de não jogar fora o pão de queijo. E não cometam a loucura de esquecer a paçoca. E sei que parece besteira, mas queria pedir pra não jogarmos fora os assentos acolchoados de privada. Só a gente que tem esse cuidado com as coxas numa hora tão delicada. E também as tampas de privada coberta por um bordado. Ninguém tem esse carinho por uma tampa de privada. E as comédias da vida privada. O filtro de barro São João. Coberto por um bordado. O prato âmbar. O estrogonofe com batata palha. A altinha, o bobinho, o gol a gol. O queijo coalho. E o Minas, e o da Canastra. O café do Caparaó. O sorvete de bacuri. O açaí na tigela. O bombom de cupuaçu. O arroz de jambu, o pato no tucupi, o feijão tropeiro e o arroz carreteiro. O grupo Corpo, o grupo Galpão, o Oficina, o Tá na Rua, o Olodum, o ilê, o Cacique de Ramos e o Cordão do Boitatá. E todos os morros, e todos os terreiros, e todos as nações indígenas, e quilombolas, e o SUS, e a Fiocruz, e o MST, e os Sescs…

Quer saber? Não precisa recomeçar nada do zero. Joga fora o presidente que já resolve muita coisa.

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Práticas proibidas pelo Código de Defesa do Consumidor

Apesar de o Código do Consumidor do Consumidor proibir certas práticas, há fornecedores de produtos e serviços que continuam abusando e o desrespeitando.

Os Procons deveriam multar, mas na prática essas multas são anuladas na justiça, as empresas deveriam responder processos judiciais por isso, mas eles demoram muito tempo e no final as penas as indenizações são reduzidas e compensam para quem infringe o CDC.

Vamos a alguns exemplos.

As vendas casadas: de produtos bancários, o cliente faz um empréstimo e lhe vendem um título de capitalização ou lhe obrigam um seguro que não é obrigatório. No cinema lhe obrigam a comprar os produtos de dentro do estabelecimento, não podendo entrar com outros que não aqueles que vendem no próprio estabelecimento.

O aumento do preço do produto sem justa causa, muitos deles tiveram suas embalagens reduzidas e seus valores aumentados ou preços mantidos em quantidades menores, nada foi feito em favor dos consumidores.

A recusa de cumprir a oferta anunciada, esse é comum, o consumidor chega na loja e não é bem aquilo que anunciaram ou dizem que já foram vendidos os produtos que estavam em promoção e sobraram os mais caros.

Constrangimento do consumidor ou ameaça em caso de cobrança de débitos, esse useiro e vezeiro em empresas especializadas em cobranças abusivas de consumidores que invadem ambientes de trabalho, residência, e ficam importunando indevidamente os devedores, quase sempre praticam juros ilegais e cálculos indevidos

A recusa da desistência do consumidor, em até sete dias, da compra pela internet ou telefone. Outra regra que o consumidor precisa brigar e se incomodar para fazer vale-la.

A compra de aparelho celular com vício oculto, aquele que se manifesta com o uso depois de vencido o prazo da garantia de 90 dias, outra regra tremendamente descumprida pelas operadoras que vendem aparelhos casados com a chip da linha ou pelas lojas que dizem que é assim mesmo, ele estraga com o tempo.

Por tudo isso, o Código de Defesa do Consumidor ainda segue, tranquilamente, descumprido, apesar de proibir essas práticas abusivas.

Publicado em Claudio Henrique de Castro | Com a tag | Deixar um comentário
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Ainda que tardiamente, viva a vovó!

No final de julho, comemorou-se o dia das avós. Não as agraciei, na oportunidade. Talvez por indesculpável esquecimento, talvez em homenagem ao saudoso Sérgio Porto, o imortal Stanislaw Ponte Preta, que achava a data “uma cretinice”.

Lalau afirmava que só no Brasil colava uma idiotice dessas: “Se já se comemora o Dia das Mães, por que o Dia das Avós?” E indagava, com alguma razão: “Acaso alguém consegue a proeza de ser avó sem ter sido mãe?” Sérgio Porto não entendeu que, apesar do apelo comercial, era apenas (como ainda é) mais uma maneira de reverenciar e dar carinho às velhinhas, que tanto merecem.

Mãe é a coisa mais importante desta vida, mas avó é uma coisa especial, única, quase celestial, que apenas aqueles que têm ou são conhecem. Por isso, na condição de ex-porta-voz dos avós sem coluna e agora já bisavô, transcrevo aqui um belo texto que me foi enviado, certa feita, pelo avô Renato Mazânek. É uma ode à arte de ser avó, uma composição que será perenizada pela beleza, capaz de comover até mesmo aqueles que ainda não receberam a suprema glória de se tornar avó (ou avô):

Perguntaram a uma menina de nove anos o que ela gostaria de ser quando crescesse. Ela respondeu: “Eu gostaria de ser avó!”.

Ao ser interrogada do porquê desse decisão, respondeu:

—  Porque as avós escutam, compreendem. E, além disso, a família se reúne todinha na casa delas.

E continuou: “Uma avó é uma mulher velhinha (*) que não tem filhos. Ela gosta dos filhos dos outros. Leva os netos para passear e conversa com eles.

“As avós não fazem nada e por isso podem ficar mais tempo com a gente. Como elas são velhinhas, não conseguem rolar pelo chão nem correr. Mas não faz mal. Elas nos levam ao shopping e nos deixam olhar tudo até cansar. Compram chocolate e sorvete. Na casa delas tem também um vidro com balas, outro com bolachas e outro cheio de suspiros.

“Elas contam histórias de nosso pai ou de nossa mãe quando eles eram pequenos, histórias de uns livros bem velhos com muitas fotografias. Passeiam conosco, mostrando as flores, ensinando seus nomes e fazem-nos sentir os seus perfumes.

“Avós nunca dizem ‘depressa!’, ‘já pra cama!’ ou ‘se você fizer isso, vai ficar de castigo!’. Quase todas elas usam óculos e eu já vi algumas tirando os dentes e as gengivas.

“Quando a gente faz uma pergunta, as avós não dizem ‘menina, não vê que eu estou ocupada?!’. Elas param o que estão fazendo, pensam e respondem de um jeito que a gente entende.

“As avós sabem um bocado de coisas. E elas não falam com a gente como se fôssemos bobos. Nem se referem a nós com exclamações tipo ‘que gracinha!’, como fazem as visitas.

“O colo das avós é quente e fofinho, bom de a gente sentar quando está triste.

“Todo mundo deveria ter uma avó, porque, com os avôs, são os únicos adultos que têm tempo para a gente”.

Eis aí porque as avós são as mais doces criaturas deste mundo. Duplamente mães – as bisavós são triplamente –, suprem com um sorriso, um olhar carinhoso e um gesto de puro afeto as lacunas deixadas pelos atarefados país. Merecem, pois, não apenas um dia especial, mas todos os dias da nossa existência.

E agora, se me dão licença, vou dar um beijo na bisavozinha que tenho aqui em casa.  (*) Hoje, nem tanto. Minha nora Melissa, por exemplo, tornou-se avó logo depois dos 40 anos.

Publicado em Célio Heitor Guimarães | Deixar um comentário
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7 de Setembro

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Flagrantes da vida real

Aníbal Marques, Dóris Teixeira, Miriam Karam e o cartunista que vos digita, quando completou 70 anos. © Maringas Maciel

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O mito tem medo de mulher

O raciocínio – perdoe-se o exagero – de Jair Bolsonaro é como o daquela piada do japonês que foi à pedicura. Olhando o pé do paciente lá de baixo, ela diz que ele tem olho de peixe, um parasita comum. O japonês repica de imediato “e a senhora tem cara de puta”.

Bolsonaro fez mais uma das suas, o tal argumento ad hominem, que não rebate o fato, mas ofende o interlocutor. Caso da semana, com a jornalista Amanda Klein, quando esta perguntou sobre as compras de mansões. Bolsonaro não respondeu a pergunta. Apenas lembrou que o marido de Amanda é seu, dele, eleitor.

De fato, Amanda já disse em transmissão, que esta é a diferença dela com o marido: ele bolsonarista, ela petista, mas sem prejuízo da relação. A jornalista não perdeu a viagem e disse que Bolsonaro não respondeu e preferiu ofender com assunto pessoal. O Bolsonaro do sigilo dos 100 anos acha-se acima do escrutínio da opinião pública.

O marido de Amanda veio a público e elogiou a atitude da mulher ao enfrentar e responder na lata de Bolsonaro. A propósito, o tchutchuca que não suporta enfrentar mulher fugiu da contradita de Amanda, preferindo dizer que a imprensa só faz perguntas impróprias. Deve ser isso, perguntas impróprias.

Ainda recentemente, no programa Sikêra Júnior, sensacionalista, Bolsonaro e Michelle presentes, o apresentador – já processado por danos morais – perguntou a esta se Bolsonaro “nega fogo”, aquilo do “não brocha”. Ela perguntou ao marido se podia responder; autorizada, disse que nunca. A pergunta apropriada para o casal mentiroso.

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Deixar um comentário
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Giba Trindade

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Playboy|1960

1965|Hedy Scott. Playboy Centerfold

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Elas

Emmanuelle Riva, ou,  Paulette Germaine Riva [1927-2017]

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