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Playboy|1980
1980|Sandy Cagle. Playboy Centerfold
Publicado em Playboy - Anos 80
Com a tag 1980|Sandy Cagle. Playboy Centerfold, coleção playboy, revista playboy
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No Caminho Com Maiakóvski
Assim como a criança
humildemente afaga
a imagem do herói,
assim me aproximo de ti, Maiakóvski.
Não importa o que me possa acontecer
por andar ombro a ombro
com um poeta soviético.
Lendo teus versos,
aprendi a ter coragem.
Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na Segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
Nos dias que correm
a ninguém é dado
repousar a cabeça
alheia ao terror.
Os humildes baixam a cerviz;
e nós, que não temos pacto algum
com os senhores do mundo,
por temor nos calamos.
No silêncio de meu quarto
a ousadia me afogueia as faces
e eu fantasio um levante;
mas amanhã,
diante do juiz,
talvez meus lábios
calem a verdade
como um foco de germes
capaz de me destruir.
Olho ao redor
e o que vejo
e acabo por repetir
são mentiras.
Mal sabe a criança dizer mãe
e a propaganda lhe destrói a consciência.
A mim, quase me arrastam
pela gola do paletó
à porta do templo
e me pedem que aguarde
até que a Democracia
se digne a aparecer no balcão.
Mas eu sei,
porque não estou amedrontado
a ponto de cegar, que ela tem uma espada
a lhe espetar as costelas
e o riso que nos mostra
é uma tênue cortina
lançada sobre os arsenais.
Vamos ao campo
e não os vemos ao nosso lado,
no plantio.
Mas ao tempo da colheita
lá estão
e acabam por nos roubar
até o último grão de trigo.
Dizem-nos que de nós emana o poder
mas sempre o temos contra nós.
Dizem-nos que é preciso
defender nossos lares
mas se nos rebelamos contra a opressão
é sobre nós que marcham os soldados.
E por temor eu me calo,
por temor aceito a condição
de falso democrata
e rotulo meus gestos
com a palavra liberdade,
procurando, num sorriso,
esconder minha dor
diante de meus superiores.
Mas dentro de mim,
com a potência de um milhão de vozes,
o coração grita – MENTIRA!
Eduardo Alves da Costa
As novelhas, ontem
Juventude Perdida – 22h15 – Raphael, depois que virou estátua, não faz movimento nenhum e permanece em silêncio, enfeitando o jardim de Mamãe Dolores. Maria Helena, preocupada com os brigadeiros para a festa, vai dar com os burros n’água. Sérgio não se conforma que o Natal caia exatamente no dia 25, pois tem compromissos inadiáveis e, apreensivo, olha os lírios do campo.
Domênico vende o Pão de Açúcar para Fernando Mesquita (César) e toma o primeiro avião para Campinas, onde Cleide o aguarda com a cadeira-de-rodas roubada. Isabel Cristina, agora fazendo parte do Conselho Superior de Censura, é recebida com certa desconfiança pelos Alcoólatras Anônimos, que vendem todo o vasilhame imediatamente. As pupilas do senhor Reitor dilatam. O peru morre na véspera. Jards Macalé, bêbado, invade o quarto da Rainha da Inglaterra. Dorval e Mengálvio são vistos juntos novamente, numa pastelaria em Presidente Epitácio. Albertinho Limonta descobre que seu verdadeiro nome é Ésquilo e tenta se suicidar, se atirando debaixo do chuveiro. Seu terno encolhe. A respiração torna-se ofegante. A morte é certa. Os cães ladram.
Só pelo amor vale a vida
Concordamos que não se tratou de crime de ódio. Foi crime de amor: o da vítima por Lula e o do assassino por Bolsonaro.
DEUS NOS LIVRE, mas o Insulto não critica a doutora Camila Cecconello. Perdão, critica, apenas pelo sobrenome italiano, que exigiu conferência dupla para não errar a grafia e de sobra atingiu a autoestima do editor do blog, orgulhoso da origem italiana. As críticas à delegada titular da DHPP de Curitiba vieram no calor da indignação petista, o que se justifica pela disputa eleitoral e – por que não dizer? – das circunstâncias do crime. Há quem – quem? Gleisi Hoffmann, é claro – critique o açodamento da investigação. (O PT mudou depois que Lula descartou o menas; a presidente açodada recrimina o açodamento da delegada. Prepare o seu coração. O PT no governo será outro, muito outro; qual? nem Deus sabe depois que o Mito evangélico confundiu o Criador com Lúcifer, a criatura.
A doutora Camila Cecconello é criticada por acertar onde tantos outros investigadores erram: na rapidez da conclusão do inquérito. Em uma semana, nem mais nem menos, ela concluiu a investigação e determinou o móvel do crime (ela nos poupou de escrever punctum dolens no relatório). Tantos crimes sem solução, que se arrastam como cold cases nas delegacias e a doutora delegada resolve o crime com rapidez ligeiramente menor que a execução do delito. Quem conhece investigação eficiente e clara como essa que desfira o primeiro tiro (desfira, do verbo desferir, que produz ferimento, não cura). Por exemplo o caso Evandro Caetano, que hoje estaria quarentão, já teve até a condenação dos supostos autores e voltou à estaca zero (depois de Bolsonaro ressurge a metáfora de vampiro).
A doutora Camila e o caso Evandro, o que interessa aqui. Não para criticar o açodamento da delegada, mas para criticar o açodamento de quem a comanda, a saber, o governador e o secretário da Segurança. Sim, estes dois, cujo açodamento nos leva a perguntar: por que um delegado especial no assassinato do petista que celebrava Lula pelo bolsonarista que odeia Lula? Perguntar pra quê? A resposta é clara: as eleições e a dobradinha BolsoInho, já eleita com 120% dos votos. A demora na investigação implicaria reduzir a 110% o resultado. Outra pergunta: o caso de Foz do Iguaçu tem prioridade diante dos casos pendentes e chocantes dos assassinatos – caso de Evandro e mesmo de Rachel Genofre, este resolvido por puro acaso e acidente? As prioridades do governo chocam, causam perplexidade.
Uma coisa puxa outra e o açodamento – que Gleisi Hoffmann puxou de conversa com o professor Manoel Caetano Ferreira Filho, o primeiro a ser nomeado por Lula ao STF – puxa outras. Como as conclusões da doutora Camila sobre o crime. Seremos cautelosos com a delegada, numa dessas ela nos pega em crime contra a honra de quem não tem honra. Por exemplo quando fortalece suas conclusões em depoimento da esposa do homicida. Se ouviu a esposa da vítima, aceite nossas desculpas. Concordamos quando afirma que não se trata de crime de ódio. Certíssima, foi crime de amor: o da vítima por Lula e o do homicida por Bolsonaro. Zequinha de Abreu ensina que “só pelo amor vale a vida”. Também certa ao descartar o crime político. Óbvio, não havia urnas na festa. E vítima e homicida sequer eram candidatos.
Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário
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Suicídio & Suicidas
O suicídio de uma adolescente curitibana, na semana, nos consternou a todos, não só pela tragédia em si, mas sobretudo pelo que matar-se continua sendo um intricado mistério. Por mais que a psicologia tente nos detalhar motivações e nos desvele a etiologia do ato aparentemente insano, o suicídio não tem explicação. Jamais saberemos se radical pela coragem ou pela covardia.
E nem refiro o suicídio a fogo lento como foi o rali com que fustigamos impiedosamente nossos corpos e mentes, os jovens dos anos 70, baixo “sex, drugs and rock’n’roll”. Quando a droga, lícita ou ilícita, deixou de ser “abertura de códigos” para se tornar o que o próprio nome indica, droga mesmo, lixo.
Tenho um cemitério de suicidas atrás de mim. Da corda ao barbitúrico, do gás à bala certeira, do atirar-se pela janela à gilete a dilacerar o pulso, a lista é estupidamente infinda. Gente no geral jovem e que, num piscar de olhos, nos fizeram para sempre órfãos de seu convívio.
Claro, a ética só me permite a citação de figuras públicas e que, não se descarte, fizeram do suicídio um espetáculo extra de suas biografias. É o caso da jamais esquecida poeta Ana C . Linda, esfuziante e dona de raro talento, aos 31 anos atirou-sedo 8º andar de um edifício em Copacabana. Nenhum bilhete, nem um verso, nem uma palavra. Ficamos, as mãos vazias, os olhos ecos, pasmos de horror.
Pedro Nava (1903-1984), um dos nossos mais luminosos escritores, foi-se deste insensato mundo, com um tiro de 22 direto na fronte. Médico famoso costumava sugerir aos amigos, a brincar, que se quisessem matar-se a melhor maneira era essa. “Não há dor e a morte é absolutamente instantânea”, cansei de vê-lo garantir nas rodas musicais de Lelena Cardoso, em Ipanema.
Aliás, morrer é sempre um escândalo, glorioso ou não. O suicídio talvez retire da tragédia que é morrer o seu visgo e agonia. Ninguém morre aos poucos num veraz suicídio. Morre-se de vez, fuzil limpo. Há menos desespero no suicídio do que nas longas agonias, a clamar por eutanásia.
Rafael Rabelo, o violonista-irmão; Rita Pavão, minha doce “ballerina” que dançou “Bolero’s Bar”, com uma graça de passarinho; Antero de Quental, poeta-ícone, dois tiros na boca num banco de jardim. Todos inexplicavelmente na glória do existir, disseram não ao sim, com desusada violência. Sonegaram, a si próprios, céus e poentes que continuarão a existir sem eles…
A morte da menina foi estampido que dilacerou a manhã, a pôr ainda mais melancolia nesses dias marcados por perdas de quem, de outro lado, lutou valentemente por viver -de Leninha Vilella Mazza e Renato Schaitza ao eterno dr. Francisco Cunha Pereira, meu “padrinho”. Ê vida. Ê tempo de viés! –
29|3|2009
Um Cão Bacãono
Era uma vaz, uma voz, uma vez, numa terra ingrata, a Ingraterra, distante do longinqüo, lá afãstada de qualquer proximidade, muito além de montes de montanhas, do mar e de outros assimdentes, um poco mais drá lá di ondi a diaba perdeu as batas, 39 pessoas que ali viviam pazcatamente.
Mente ou não mente? Quando e sempre que vinha e xegava a é pouca, muito pouca, da colheita, essa miltidão festejava com festas baca paca. Pereira (Pereira era o prefeito, Pereira era perfeito, prefeira era pereito) fazia sempre um festáço baca paca, pacanáço!
E todu anu monstrava sempre uma nuvidade, quase sempre molher noa. Mas desta vez, lá no dinstanti que falhei, Pereira ultra-ultrapassou sipróprio e apresentou um Cão peão de Luta Livre. Mas quem é que ia lutar com esse cão-chorro? Eu? Nunca?
*John Lennon|Transcriação de Millôr Fernandes
Publicado em Geral
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Carta para uma ex-amiga
Não, minha cara ex-amiga, não podemos continuar amigos, nem lá no Facebook nem aqui na vida real. Sinto muito. Amigos meus não fazem arminha com a mão, nem muito menos tripudiam da morte de alguém, alvejado por arma de verdade, no dia do próprio aniversário de cinquenta anos.
Amigos meus não fazem piada de atentados terroristas, não acham graça de bombas caseiras espalhando fezes, urina e veneno. Amizade, minha cara ex-amiga, pressupõe afinidades, conexões, empatias. Comunhão de interesses, sintonia de afetos.
Entre amigos, as diferenças são bem vindas, os modos de pensar não precisam ser idênticos. Você torce Fortaleza; eu, Ceará. Você se diz conservadora; eu sou progressista. Você é de direita; eu, de esquerda. Até aí tudo bem. As assimetrias nunca impediram nossos abraços a cada reencontro.
Mas, convenhamos, há de se ter o mínimo de humanidade, uma dose que seja de compaixão para com a dor e a tragédia alheias. Você se diz cristã, cidadã de bem. Deus me livre desse seu cristianismo e da sua benquerença.
Você também se diz patriota, nacionalista. Seu avatar nas redes insociáveis é uma bandeira verde e amarela. Ainda assim, ignora o desmonte de um país inteiro, a degradação ambiental, a morte de indígenas, o garimpo ilegal, o estrangulamento das universidades públicas, a perseguição aos artistas, o sucateamento da saúde. Finge não ver o desmanche do Iphan, o esvaziamento da Funai e a ruína programada dos demais órgãos de preservação e controle.
Você filiou-se a uma seita desumana. Não quis tomar vacina, fez propaganda gratuita da cloroquina e até achou graça quando aquele sujeito abjeto, em tom de gracejo infame, simulou a falta de ar de um doente de Covid.
Você faz vistas grossas para o escândalo colossal do orçamento secreto, das emendas do relator, dos documentos colocados sob cem anos de sigilo. Você releva rachadinhas e rachadões. Espalha fake news, semeia desinformação.
Você, minha cara ex-amiga, se tornou uma pessoa má, rancorosa, ressentida. Agora deu para relativizar a ditadura e até defender a tortura. Diz que é a favor da vida e prega a proliferação das armas. Você bate palmas para quem quebrou a placa com o nome de Marielle. Quando Dom e Bruno morreram, assassinados, você pôs a culpa nas próprias vítimas.
Não te reconheço mais. Ou talvez não te conhecesse direito antes. De todo modo, vamos ter que dar um tempo em nossa amizade. Não sei se a sociopatia tem cura. Sinceramente, não lhe desejo o mal. Passe bem. Bem longe de mim.
Publicado em Ultrajano
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O quase rei chora o quase imperador
BOLSONARO decreta luto de um dia pela morte de Luiz Gastão de Orleans e Bragança, bisneto da princesa Isabel, “chefe da Casa Imperial do Brasil”, nos termos do ato. O presidente ficou aliviado, agora só tem uma casa imperial no Brasil, a dele, porque é a única com herdeiros diretos masculinos, ao contrário dos Bragança, que admitiram herdeira ao trono, Isabel.
No decreto o presidente pretendia incluir um terceiro artigo, o das disposições transitórias, nestes termos: “Fica revogada a Lei Áurea e os pretos voltam ao pelourinho”. A loucura não foi adiante porque, previamente consultados, os ministros bolsonaristas do STF não aprovaram. Como Michel Temer antes, Bolsonaro tem consultor jurídico no STF.
Para os ministros, “terrivelmente evangélicos”, revogar a lei quanto aos pretos, pela isonomia teria que também escravizar os brancos. Daria problema, pois há brancos e pretos bolsonaristas. Se dependesse do PGR Augusto Aras os capitães de mato já estariam em campo. O presidente não se conforma e diz entre dentes “me aguardem, outubro vem aí”.
Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário
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