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Governo arma uma bomba ao vender que assassinato foi crime comum
Desde o assassinato do guarda municipal petista Marcelo Arruda pelo agente penitenciário bolsonarista Jorge Guaranho, o presidente Jair Bolsonaro e o vice-Hamilton Mourão atuaram para desmerecer a gravidade do caso. Caso convençam uma parcela da população disso, vão jogar ainda mais gasolina nas eleições de outubro. Preocupado com o impacto do caso para a sua imagem, Bolsonaro tem dado declarações para encobrir que Guaranho reproduzia a sua retórica intolerante quanto a adversários. Em sua conta do Facebook, por exemplo, o assassino ecoava Bolsonaro ao afirmar que o Brasil precisa de uma “limpeza” dos petistas….
hoje! Ao invés de condenar a violência e pedir para que seus seguidores e os demais brasileiros desarmem os espíritos para a eleição, Bolsonaro deu declarações no sentido contrário. Em uma delas, nesta terça (12), usou o famigerado “mas” para tentar mostrar que o “outro lado”, ou seja, o do agressor, também tinha suas razões: “Nada justifica a troca de tiros, mas lá fora… Está sendo concluída a investigação pela Polícia Civil do Paraná para a gente ver que teve um problema lá fora, onde o cara que morreu, que estava lá na festa, jogou uma pedra no vidro daquele cara que estava que estava no carro pro lado de fora. Depois ele voltou, e começou aquele tiroteio lá onde morreu o aniversariante”, disse aos seus seguidores na porta do Palácio do Alvorada. E na tentativa de convencer que essa violência não tem cunho político, o presidente vem repetindo números de homicídios no Brasil, apontando que houve uma redução de mortes sob o seu governo. Para ele, se as mortes caíram no país, o bolsonarismo é vida, não morte, e não tem a ver com o ocorrido….
Fazer essa comparação descabida é o equivalente a alguém, contestado após estimular o racismo ou a homofobia, afirmar que tem amigos negros ou LGBTQIA+. Esse discurso foi corroborado pelo general Hamilton Mourão. Comentando a tragédia em Foz do Iguaçu, ele tentou minimizá-la, nesta segunda (11). “Olha, é um evento lamentável, né? Ocorre em todo final de semana, em todas as cidades do Brasil, de gente que provavelmente bebe e aí extravasa as coisas, né?”, disse a jornalistas. Ou seja, Mourão afirmou que ocorre todo final de semana alguém invadir uma festa de aniversário fechada, decorada com as cores do PT e imagens de Lula, discutir com o aniversariante por política, ameaçar acabar com todos os presentes, depois ir para a casa, buscar uma arma e voltar para matar. E negou o caráter político do assassinato. “Não, não é preocupante. Não queiramos fazer a exploração política disso aí. Vou repetir o que eu estou dizendo e nós vamos fechar esse caixão. Para mim, é um evento desses lamentáveis que ocorrem todo final de semana nas nossas cidades, de gente que briga e termina indo para o caminho de um matar o outro”, afirmou. O mesmo processo que fez com que uma pessoa comum, como Jorge Guaranho, se tornasse um assassino intolerante, está presente na tentativa de minimizar o crime. A sobreposição dos discursos de Bolsonaro ao longo do tempo, fomentando ameaçar acabar com todos os presentes, depois ir para a casa, buscar uma arma e voltar para matar. E negou o caráter político do assassinato. “Não, não é preocupante. Não queiramos fazer a exploração política disso aí. Vou repetir o que eu estou dizendo e nós vamos fechar esse caixão. Para mim, é um evento desses lamentáveis que ocorrem todo final de semana nas nossas cidades, de gente que briga e termina indo para o caminho de um matar o outro”, afirmou. O mesmo processo que fez com que uma pessoa comum, como Jorge Guaranho, se tornasse um assassino intolerante, está presente na tentativa de minimizar o crime. A sobreposição dos discursos de Bolsonaro ao longo do tempo, fomenta… ameaçar acabar com todos os presentes, depois ir para a casa, buscar uma arma e voltar para matar. E negou o caráter político do assassinato. “Não, não é preocupante. Não queiramos fazer a exploração política disso aí. Vou repetir o que eu estou dizendo e nós vamos fechar esse caixão. Para mim, é um evento desses lamentáveis que ocorrem todo final de semana nas nossas cidades, de gente que briga e termina indo para o caminho de um matar o outro”, afirmou. O mesmo processo que fez com que uma pessoa comum, como Jorge Guaranho, se tornasse um assassino intolerante, está presente na tentativa de minimizar o crime.
A sobreposição dos discursos de Bolsonaro ao longo do tempo, fomentando ódio contra políticos, magistrados, jornalistas, entre outros, distorce a visão de mundo de seus seguidores e torna a agressão “necessária” para tirar o país do caos e extirpar o “mal”, alimentando a violência. Da mesma forma, a sobreposição de discursos afirmando que o crime não tem relação política acaba por normalizar a violência política, que passa a ser encarada como briga de bêbado na esquina.
Bolsonaro e Mourão, com isso, ajudam a semear ainda mais violência em uma eleição que será marcada por tumultos. Daí, em setembro e outubro, caso surjam mais tragédias como essa, elas poderão ser encaradas como crimes comuns. E segue o jogo. Não admira que o governo diga que não haverá tentativas de golpe com a ajuda de seguidores armados do presidente. Para ele, serão apenas “manifestações cívicas com Deus e a Família pela liberdade e a democracia”
A inveja do tênis
A parte de baixo do tornozelo — contraforte — deve ser baixa, de forma a não machucar o tendão. A palmilha deve ser removível, para ser lavada. Escolha um salto que absorva o impacto com o piso. A sola deve reproduzir o padrão da sola do pé e ter relevo para não escorregar. Escolha tênis de marca famosa. É mais garantia para a qualidade do material. Aí, no meio da noite, vem um vida torta e, com a arma na mão, te deixa descalço e pê da vida em plena rua. Calça 44.
*Rui Werneck de Capistrano nunca ficou descalço na estrada
Publicado em rui werneck de capistrano
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Publicado em elas
Com a tag antonia eliana chagas, elas, em algum lugar do passado, tonica
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A pedagogia de Goebbels
Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário
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Delegada que investiga morte postou muitas vezes contra Lula e PT
O assassinato ocorreu no último fim de semana. O tesoureiro do PT Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, foi baleado durante sua festa de aniversário em Foz do Iguaçu (PR). Os disparos foram feitos policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL). Veja no vídeo abaixo (veja o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o assassinato).
Segundo Gleisi Hoffmann, a delegada responsável pelo caso, Iane Cardoso, postou, em 2016, que “petista quando não está mentindo está roubando ou cuspindo”. Outra postagem atribuída a delegada, também de 2016, postou as hashtags “#foralula” e “#foraPT”.
Publicado em Ultrajano
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É isso aí, bicho!
Elefante tomando dose cavalar de remédio. Jacaré com dor no olho de peixe. Casal de pombos voltando à vaca fria. Manada de bisões dando com os burros n’água. Hipopótamo fazendo macaquices. Formiga dando abraço de urso. Leão lagarteando. Cachorro muito burro. Boi camelando. Búfalo que ficou uma arara. Besouro chupim. Rinoceronte muito galinha. Tartaruga com bicho-carpinteiro. Hiena que é uma anta. Besouro que é um cavalo de forte. Onça-pintada levantando a lebre. Tico-tico com fome de leão. Girafa peruando no jogo de cartas. Lhama caçando borboleta. Castor que não dá um pio. Galinha sapeando a conversa. Dromedário com minhoca na cabeça. Foca com olhos de águia ou de lince. Mosquito comendo mosca. Galo no canto do cisne. Orangotango com elefantíase. Coelho que é uma víbora. Codorna no bico do corvo. Lacraia muito ouriçada. Cobra que é uma toupeira.
Tigre fazendo papagaiada. Baleia que não vale um caracol. Morsa com ideias de jerico. Gambá que é uma onça de brabo. Golfinho chorando feito bezerro desmamado. Cascavel fazendo boca de siri. Canguru que viu passarinho verde. Polvo com bicho-preguiça. Gato chorando lágrimas de crocodilo. Tamanduá marreco. Lin-guado ganhando na gata. Avestruz fazendo cachorrada. Libélula leonina. Gamo cobra em matemática. Taturana tirando tatu do nariz. Doninha que não tem nada a ver com o peixe. Sara-cura muito perua. Esquilo rogando praga de urubu. Cigarra fuçando. Camaleão se pavoneando. Periquito fazendo porcaria. Peixe lobo do peixe. Furão fuinha. Corça toda empombada. Carneiro que é uma cavalgadura. Mocho feito barata tonta. Leopardo garanhão. Polvo encaramujado. Antílope engolindo sapo.
Panda que é um elefante branco. Cabra com a perna formigando. Zebu com bico-de-papagaio. Albatroz com bicho de pé. Lagarto bêbado como um gambá. Ariranha fazendo asneiras. Vespa bestando. Crocodilo que é arraia-miúda. Porca com pés-de-galinha. Gnu veado. Jaburu com olhar de peixe morto. Sapo jiboiando depois do almoço. Tarântula borboleteando. Esquilo cantando de galo. Cigarra abelhuda. Bode molhado como um pinto. Leão-marinho com lábios leporinos. Gafanhoto que é um paquiderme. Ganso mosca-morta. Pelicano encorujado. Mutum emporcalhando tudo. Capivara com grilo na cuca. Lagartixa amarrando o burro. Porco-espinho pulando que nem cabrito. Nhambu mosqueando. Corvo lesma lerda. Gazela dizendo cobras e lagartos. Quati atucanando a vida do outro. Marimbondo muito jacu. Hiena sanguessuga. Lagosta muito gatinha. Cavalo gavião. Galinha d’angola feia que é um dragão. Touro que caiu como um patinho. Gorila afogando o ganso. Leoa que é uma pantera. Sabiá que é rato de biblioteca. Louva-a-deus todo emperiquitado. Fuinha nadando cachorrinho. Raposa corujando o filhote. Pavão que levou chifre. Polvo passarinhando. Pingüim morcegueando. Arara que é um bagre ensaboado. Tatu muito avacalhado. Camelo de bode. Rato ovelha negra da família. Tubarão pagando mico. Pardal glutão. Javali servindo de boi de piranha. Lobo engatinhando. Rã que é uma vaca velha. Porco-espinho escamado. Porco em pele de cordeiro.
Orca metendo o bico onde não é chamada. Pombo em palpos de aranha. Urubu matando cachorro a grito. Caranguejo que é rato-de-praia. Dromedário empacado. Chipanzé to-mando um frango. Quero-quero muito cricri. Águia só de butuca. Gaivota pegando jacaré. Centopéia marchando em passo de ganso. Escorpião que é um verme. Texugo que é cobra criada. Mariposa com a pulga atrás da orelha. Peixe-espada nadando golfinho. Jibóia que é vaquinha de presépio. Lince tomando banho de gato. Baleia que entrou de ratão. Urso pisando em ovos. Vagalume foca no jornal. Guepardo pagando sapo. Gavião tirando coelho da cartola. Leitão formigão. Marreco lavando a égua. Minhoca encaracolada. Cavalo-marinho boi sonso. Hamster com galo na cabeça. Coiote tubarão. Boto furão. Enguia soltando a franga. Pulga fazendo gol de peixinho. Andorinha gato-pingado. Diabo-da-Tasmânia gralha. Gambá gato. Mosquito traíra. Tainha tanajura. Lontra pé-de-boi. Papagaio com pé-de-pato. Garnisé brincando de cabra-cega. Cateto empinando papagaio. Sapo soltando os cachorros. Búfala galinhona. Aranha fazendo papagaio no banco. Pica-pau espírito de porco. Bezerro filho de uma égua. Garça que é uma baleia de gorda. Gato-do-mato ar-rastando a asa. Veado rindo feito hiena. Camundongo bom pra cachorro. Peru cagado de coruja. Bisão cabra da peste. Buldogue fazendo cabrito. Cachalote que é uma cadela. Cacatua comendo cachorro-quente. Bem-te-vi metido a besta. Manjuba que ficou com o mico. Alce vendendo seu peixe. Graxaim pegando o touro à unha. Jabuti comprando gato por lebre. João-de-barro dando rabo-de-arraia. Vampiro tomando rabo-de-galo. Joaninha fumando mata-rato. Pantera que tá com a macaca. Camarão no mato sem cachorro. Paca que é uma mula. Bicho-preguiça fazendo vaquinha. Cágado tatu. Porquinho-da-Índia caçando mosca.
Dragão que viu a mula-sem-cabeça. Cisne com memória de elefante. Abutre papagaio de pirata. Casal de morcegos se bicando. Perdiz desenhando com a mão do gato. Harpia que é bode expiatório. Guaxinim mão-de-vaca. Ratão-do-banhado amigo da onça. Peixe-boi no pau-de-arara. Mula com rabo-de-cavalo. Bugio lendo o pai dos burros. Cegonha achando galinha-morta. Dálmata fazendo gato-sapato. Gamo vestindo macacão. Ovelha usando pé-de-cabra. Falcão jogando burro em pé. Jumento homem-rã. Lesma leão-de-chácara. Pata vestindo macaquinho. Zebra que não deu zebra. E eu só urubuservando.
*Rui Werneck de Capistrano é coautor da Arca de Noé, sinuqueiro e artista prático.
Publicado em Sem categoria
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As milhares de malas extraviadas
Virou notícia o caos nos aeroportos da União Europeia, atrasos, voos cancelados e, em consequência, milhares de malas extraviadas.
A justificativa é que houve demissões decorrentes da pandemia, e agora com a retomada do movimento, há um apagão nos serviços. Isso tudo somados às greves por melhores condições de trabalho e salários dos aeroportuários europeus.
Seja como for, o consumidor, antes de fechar as malas, deve fotografar as peças que integram a bagagem, e guardar o canhoto do despacho. Uma providência importante é preencher o termo de declaração de bagagem com todo o conteúdo discriminado das malas.
Os mais cautelosos não despacham malas e levam apenas a bagagem de mão, que também é paga.
O custo para despachar malas pode chegar a US$100 (cem dólares). No Brasil, recentemente, Bolsonaro vetou a gratuidade.
Na União Europeia – UE, prevalece a Convenção de Montreal de 1999.
A atraso, a perda ou o dano à bagagem limita-se à indenização de EUR 1.610 (R$8.672,91).
Se houver bens na bagagem que ultrapassem esse teto, o passageiro deverá fazer uma declaração especial no check in pagando uma taxa suplementar.
Na UE as regras decorrentes da Convenção de Montreal foram implementadas pelos Regulamentos da Comunidade Europeia nºs 2027/97 e 889/2002, somados à legislação dos Estados Membros.
A prescrição é de dois anos, isto é, o consumidor deve ajuizar seu pedido na justiça europeia ou do país membro até dois anos do extravio da bagagem, senão lhe perece o direito. O requerimento junto à empresa deve ser feito em sete dias.
O pedido de indenização, em alguns países, é feito por meio de formulário digital ou enviado pelos correios, e os valores das indenizações são muito superiores aos valores praticados nos países latino-americanos.
Para se ter uma ideia, o atraso de voos pode gerar a multa de EUR 6.690 (R$36.038,36), esse limite é impensável para a justiça brasileira, que concede indenizações vis.
A opção de requerer a indenização na União Europeia é a mais recomendada, desde que o consumidor contrate uma assessoria de confiança no país de origem ou tenha um procurador para lhe auxiliar, o prazo é de 7 dias para requerer e a empresa responder.
A indenização no Brasil é calculada em DES (Direito Especial de Saque), no qual 1 DES equivale a R$7,29. Em voos nacionais a indenização é no máximo 1131 DES(R$8.244,99) e internacionais 1288 DES (R$9.389,52). Contudo, na prática, o limite fica em R$5.000,00 (cinco mil reais), e nesse valor não estão incluídos os danos morais.
A primeira vítima
Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário
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