Revista Ideias|#192|Travessa dos Editores

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Playboy|1970

1979|Sylvie Garant. Playboy Centerfold

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O susto do taxista

No último fim de semana, um passageiro de um táxi, indo para o aeroporto, inclinou-se para a frente para perguntar algo ao motorista, gentilmente tocando-o no ombro, para chamar a sua atenção.
O taxista deu um berro, perdeu o controle do carro, quase bateu num ônibus, subiu na calçada e só parou a poucos centímetros de uma grande porta de vidro. Por alguns momentos, fez-se silêncio no carro. Então, o motorista, tremendo, falou: – O senhor está OK? Sinto muito, mas o senhor me deu um grande susto. O também trêmulo passageiro pediu desculpas ao taxista, dizendo: – Eu não sabia que um simples toque no ombro assustaria tanto alguém. O taxista respondeu:
– Não, não, eu é que peço desculpas. É que hoje é o meu primeiro dia dirigindo um táxi. Eu fui motorista de carro fúnebre por 25 anos.

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Muro

Caneta de retroprojetor, papel A|3, década de 80

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Mural da História

base-aliada

Em algum lugar do passado

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De olho

de-olho-ricardo-silva© Ricardo Silva

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Requiescat in pace

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Elizabeth Titton inaugura hoje mostra inédita no Museu de Arte de Cascavel (PR)

Muirapiranga no Paraná é uma coleção de esculturas e gravuras inéditas, com acesso a pessoas com deficiência visual.

A artista visual e escultora Elizabeth Titton inaugura a exposição Muirapiranga no Paraná, no Museu de Arte de Cascavel (MAC), hoje, 8 de julho, sexta, às 19 horas. A mostra passou pelo espaço expositivo da Funarte, em São Paulo, onde ficou de outubro de 2019 a janeiro de 2020, com obras de grandes dimensões. Agora estreia em formato e execução inéditos, com esculturas em miniatura e litografias exibidas especialmente para a mostra em Cascavel, no Paraná, com previsão de itinerância em Ponta Grossa e Londrina. Além disso, a mostra terá recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência visual.

O nome Muirapiranga é um tributo às árvores e em especial à árvore amazônica também conhecida como pau-rainha, com sua madeira vermelha que remete à cor da ferrugem das esculturas oxidadas. A árvore é utilizada para a confecção de instrumentos por sua qualidade e dureza.

A coleção é composta por 21 esculturas de 40 cm de altura e 15 gravuras relativas aos estudos dos indígenas do Xingu. A exposição contará com códigos virtuais (QR code) para todo o material da mostra, que levam a um canal no Youtube onde estão áudios explicativos sobre o processo de criação e texto crítico:  https://www.youtube.com/channel/UCtJd9NvSoFpy3BLdNXY838g

Todas as esculturas de grandes dimensões foram doadas para o Hospital Pequeno Príncipe Norte, no bairro Bacacheri, em Curitiba (PR), onde ficarão expostas permanentemente no jardim da instituição.

© Hugo Carmesim|Funarte 2020

Mitologia indígena

A artista quer completar a experiência de perceber o mundo, conforme o pensamento do filósofo francês Maurice-Merleau-Ponty, alertando de que a ciência é sua expressão segunda, pois, primeiro, existem os rios e as montanhas, depois os mapas que as representam, além de refletir sobre a crescente cegueira do homem moderno perante o mundo que habita.

Nas obras há elementos como água, árvores, folhas, flores, peixes, pássaros, nuvens e estrelas que remetem à mitologia das comunidades indígenas do Xingu. A artista reflete sobre o conteúdo da mostra: “As florestas, sempre tão discutidas e pouco preservadas no mundo e no Brasil, existem para nós como uma realidade? Nós, seres urbanos, em nossa maioria apenas as conhecemos por sua representação. A floresta real não nos é vivenciada. Chega a nós pelas mídias. Talvez por isso não sejamos tocados por todos os apelos contra a devastação e eliminação da vida silvestre, já que temos a impressão de que nunca dependemos dela para nossa sobrevivência?”, indaga Titton.

Visitação – Muirapiranga Paraná ficará aberta ao público até dia 18 de setembro de 2022 no Museu de Arte de Cascavel (MAC). No dia da abertura (08/07) haverá oficinas para alunos do Colégio Cívico Militar Brasmadeira, pela manhã e à tarde. No mesmo período do MAC estarão expostas obras da artista Fayga Ostrower. A mostra poderá ser visitada de terça a quinta, das 9h às 17h30, na sexta, das 9h às 21h, sábados e domingos das 11h às 16h, com entrada gratuita.

Sobre a artista

A escultora Elizabeth Titton é graduada em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Paraná (UFPR, 1973) e Pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP, 1982).  Foi diretora do Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR), entre 1984 e 1987, e hoje integra o conselho consultivo do espaço. Criadora do Espaço Cultural “Pró-Criar” (1988), instituição que ainda dirige.

Nas décadas de 1970 e 1980, frequentou diferentes cursos de aperfeiçoamento artístico e o ateliê de escultura no Centro de Criatividade de Curitiba. Foi professora do Curso Superior de Escultura da EMBAP (Escola de Música e Belas Artes do Paraná) e atualmente é orientadora de pesquisas em pós-graduação nesta instituição. Tem ativa participação em diferentes associações e conselhos de instituições que se dedicam à promoção e preservação da arte em Curitiba (PR).

Realização e apoio

O projeto da mostra foi aprovado pela Lei Estadual – PROFICE e conta com apoio do Governo Municipal de Cascavel, Museu de Arte de Cascavel, Havan; Realização da Cultural Office e incentivo do Programa Estadual Fomento e Incentivo à Cultura (PROFICE) e Secretaria da Comunicação Social e da Cultura do Paraná (SECC-PR). O logotipo Muirapiranga no Paraná foi criado por Susana Mezzadri.

Serviço: Abertura da exposição Muirapiranga no Paraná, de Elizabeth Titton|8 de julho, sexta, às 19 horas|Período expositivo: 8 de julho a 18 de setembro de 2022

Museu de Arte de Cascavel (MAC) – Rua Mato Grosso, 2909 – 45 3902 1379 – Cascavel – PR Visitação: Terça a quinta: 9h às 17h30- Sextas: 9h às 21h – Sábados e domingos: 11h às 16h. Entrada gratuita

https://www.instagram.com/museudeartedecascavel

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Que país é este?

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Apalpou, levou

BORIS JOHNSON, o primeiro ministro inglês, renunciou depois de ter tentado abafar escândalo sexual em seu governo: um assessor teria apalpado dois homens em clube masculino. Coisa para inglês ver: apalpar um homem pode, dois é crime; e sendo no clube é crime hediondo. País adiantado é assim, apalpou, levou. Em país atrasado como o Brasil o cara pode apalpar, encoxar, cantar, dizer indecências, que o presidente da República defende, o assessor sai de boa, seis meses de salários garantidos.

Até a primeira dama presta solidariedade ao taradão e à sua mulher – que, como toda mulher de tarado condena as mulheres que atiçaram os feromônios do bráulio. Foi-se o tempo que o Brasil só punia políticos em flagrante específico: o cara ser encontrado na cama com homem vivo ou com mulher morta. Agora, em tempos bolsonáricos, nem isso.

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© Tomas Rucker

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Nova agressão às mulheres

Em nome da imparcialidade, a Folha de S.Paulo deu generoso espaço para Pedro Guimarães, ex presidente da Caixa. E ele voltou a atacar as autoras das denúncias

Uma das primeira lições do jornalismo é que se deve ouvir todas as partes envolvidas numa reportagem. Mas daí a abrir espaço para uma autoridade alvo de investigação pelo Ministério Público Federal e pelo Ministério Público do Trabalho vai uma grande distância. O economista Pedro Guimarães é acusado de assédio sexual por várias funcionárias da Caixa Econômica Federal. Até mesmo o Tribunal de Contas da União abriu processo para apurar a conduta do ex-presidente da Caixa e os mecanismos de prevenção ao assédio no banco público. Segundo Lucas Furtado, procurador junto ao TCU, esse tipo de conduta é “criminosa” e viola o princípio administrativo de moralidade, previsto na Constituição.

Vale lembrar ainda que o próprio Jair Bolsonaro (misógino até a raiz dos cabelos) não titubeou em exigir o pedido sumário de demissão de Pedro Guimarães, assim que soube das denúncias reveladas pelo site Metrópoles. A reportagem do experiente Rodrigo Rangel é contundente, com depoimentos irrefutáveis de cinco funcionárias da Caixa, que foram alvo de insinuações e pressões de Guimarães. Alertado por assessores de que o caso poderia ter impacto no voto feminino, Bolsonaro agiu rápido (coisa rara) e nomeou para a  presidência da Caixa Daniella Marques, até então secretária especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia.

Mesmo diante das fortes evidências, a Folha, na edição de terça-feira, publicou artigo polêmico do ex-presidente da Caixa. Diz Guimarães que ele e sua família estão sofrendo “um massacre insano inquisitorial”. E por isso está disposto a ser alvo da “mais profunda devassa que uma pessoa pode ser submetida”. Também investe contra as funcionárias que o denunciaram ao afirmar que “a versão de um delator não vale nada se não vier acompanhada de provas materiais que a convalidem”. No espaço que a Folha generosamente lhe cedeu, Guimarães desafia: “Que assediador serial é esse que, durante quase quatro anos, não digitou nada, não recebeu mensagem alguma de suas vítimas, não mandou nem recebeu áudio de assédio algum? Ou será que tudo não passou do que é: nada?”.

Prepotente como sempre se mostrou na relação com os subordinados na Caixa, Pedro Guimarães aposta que não há imagens ou textos que confirmem a atitude criminosa. Mas que se prepare para o pior. Não faltam depoimentos e testemunhos sobre suas investidas, principalmente durante viagens a trabalho. Assim que assumiu a presidência, Daniella Marques mostrou que para ela as denúncias nada têm de vazias. Ao contrário: afastou de imediato o vice-presidente de Logística e Operações, Antônio Carlos de Souza, e o vice-presidente de Negócios de Atacado, Leonardo Barbosa. Os dois são citados nas investigações conduzidas pelo Ministério Público Federal.

Em seu discurso de posse, Daniella informou que vai reestruturar o canal de denúncias ligado à vice-presidência de Risco e à Corregedoria, que hoje responde diretamente à presidência da Caixa. Segundo relatos de funcionárias ao MPF, o atual modelo permitiu o encobertamente das denúncias de assédio sexual. Daniella ressaltou que a crise da Caixa representa uma “oportunidade para que a gente proteja e promova mulheres, para que a gente seja não só o banco de todos os brasileiros, mas também a mãe de todas as causas das mulheres do Brasil”.

Portanto, que venha “a mais profunda das devassas”. E que os fatos sejam apurados com todo rigor e transparência, como pediu em nota Pedro Guimarães. No twitter, sua mulher, Manuella Pinheiro, atribuiu as acusações ao marido a seus atos no governo Bolsonaro: “Sabíamos que seriam acompanhados de ataques deliberados e impiedosos com o objetivo único de destruir nossa família”. Por enquanto, Manuella acredita piamente na versão de Pedro. Mas as investigações do Ministério Público Federal ainda estão em andamento. E tudo indica que quem sofreu ataques foram as funcionárias da Caixa vítimas de assédio sexual. Para elas, o que passou jamais será esquecido.

Octavio Costa

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