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Orelhas de livros
Firmino Garcia Meza y Gasset relata as aventuras do índio Chiuchiu Figatil, tentando resistir às tentações do capitalismo selvagem, mesmo que isso lhe custe a própria vida ou as plantações de coca na Bolívia.
O bravo herói percorre as páginas de “A Beterraba Assassina” procurando respostas para o vazio da existência da Polícia Federal, a violência no futebol e as modernas técnicas de dinamização dos remédios homeopáticos.
Narrativa forte, estilo agressivo e traficantes perigosíssimos: eis os ingredientes de Garcia Meza y Gasset.
Publicado em Solda Cáustico
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Antonio César Marchesini. Nascido para matar em 1950, até hoje não matou ninguém. Também conhecido por “cometa”, nunca conseguiu parar em nenhum emprego. Passou pela F.B.A & Levy, Castelo Branco, Proeme, J.W. Thompson, Umuarama, Londrina, Curitiba, Cornélio Procópio e Assaí. Formado pelo CEPA (Centro de Estudos de Propaganda Aplicada) no Mackenzie, em 1970, de onde tirou a ideia de virar publicitário.
Dedicou sua vida ao surfe e outros esportes radicais, como forma de desenvolver habilidades no marketing político e de produtos. Hoje, com idade suficiente, tem certeza absoluta de que o insucesso na carreira deve-se ao fato de ninguém querer comprar o seu silêncio.
Academia Paranaense de Letraset
Não sei como escrever mais do que “muito obrigado”, pois nessas horas faltam palavras.
Somente uma correção, que o Célio não tem culpa, eis que nas milhares de conversas que tivemos nestes quase 30 anos de amizade, jamais contei o que narro agora. Não sou Paulo Roberto por causa do Falcão. Ele surgiu no profissional do Inter em 1972 e eu sou de 1959.
Na verdade, minha mãe e meu pai engravidaram em 1958 e dois meses antes do bebê nascer, minha mãe teve uma queda na escada do prédio (morávamos no 2o andar) e, infelizmente, abortou.
Quando engravidou depois, a vizinha do 3o andar, chamada Yolanda Vecchio, passou a cuidar diariamente da minha mãe, ficava mais na casa dos meus pais do que na dela. Um mês antes do parto se mudou para a casa dos meus pais, expulsou o meu pai do quarto, e dormia ao lado da cama da minha mãe numa cadeira. Não deixava ela levantar para nada. Fez tudo isso por amor e amizade.
Minha mãe e meu pai então resolveram que eu teria o nome do filho da dona Yolanda, que se chamava Paulo Roberto Vecchio, que era dos juniores do Internacional e depois nos profissionais jogou no Inter, Londrina, Ferroviário e Coritiba, sendo campeão e artilheiro pelo Ferroviário e pelo Coritiba
Quando vim morar em Curitiba, meu pai descobriu o Paulo Vecchio, e eu o conheci pessoalmente. Ele trabalhava meio expediente na Rede (herança dos tempos do Ferroviário) e meio expediente no Bamerindus.
Descobri que era um grande sujeito e conservei a amizade com ele. Hoje deve ter uns 80 anos e volta e meia alguém escreve sobre o gol que marcou no último minuto no Atlético na conquista do paranaense de 1968. Forte e fraterno abraço a ambos. Contem comigo, amizade eterna.
*Nota: recebi este e-mail no dia 11 de maio. E estava na pasta “Recebidos”. Perdão, Paulo Motta. Isso nunca mais se repetirá. Grande abraço do cartunista que vos digita (Solda)
Publicado em Academia Paranaense de Letraset
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Ela
Reencarnação
Odisseia não passa da história de alguém querendo voltar para a paz dos braços da patroa
Platão encerra a sua República com a descrição que Sócrates faz dos heróis de Homero escolhendo suas vidas futuras, ou os seres que suas almas habitarão depois da morte. Orfeu escolhe voltar como um cisne, Ajax, um leão, Agamemnon, uma águia. Muitos preferem reencarnações de acordo com seu passado. O corredor Atalanta, por exemplo, quer voltar como atleta. O construtor do cavalo de Troia quer ser uma artesã, com o mesmo ofício, mas outro sexo. Um bufão escolhe voltar como macaco. Ulisses prefere voltar como um homem comum. O herói maior da Odisseia escolhe para o futuro da sua alma ser um animal simples, um anti-Ulisses que nenhuma aventura tirará de casa.
Quem acredita em reencarnação e pesquisa sobre suas vidas passadas geralmente descobre que foi, senão um herói homérico, nunca menos do que um faraó, uma rainha ou um artista famoso. Ninguém admite ter sido um bandido ou uma faxineira em Versalhes. E todos têm um consolo para a sua atual condição: não passam de uma etapa, uma alma em transição entre um grande personagem e outro, fazendo estágio como apenas ele. O mito socrático introduz a ideia de que podemos escolher nossa próxima vida (primeirão massagista de miss!), mas o que fascina é a opção de Ulisses pela mediocridade confortável, a pacatez como um refúgio seguro.
Ulisses não quer ser mais ninguém, quer ficar a salvo da vida e da História. Ao contrário de quem não se conforma de não ter sido alguma coisa mais do que é, em algum lugar do passado, ele opta por não mais ser nem Ulisses, nem coisa parecida, no futuro.
Afinal, toda a Odisseia não passa da história de alguém querendo voltar para a paz dos braços da patroa.
CUIDADO
A ideia da reencarnação das almas provoca algumas considerações interessantes. Quem acredita mesmo em reencarnação deve ter extremo cuidado no trato com insetos, por exemplo. O próximo mosquito que matar pode ter sido um parente. A crença em reencarnação determina cuidados, também, com a dieta alimentar. A pessoa não pode comer carne de espécie alguma, pois quem assegura que o boi sacrificado para fazer o bife não foi, em outra geração, o tio Olavo? Haveria casos de a degola de uma galinha ser interrompida porque alguém vê traços de alguém na sua cara (“Parem! Parem! É a tia Elvira!”). Enfim, o respeito aos antepassados seria total, mesmo que tivessem voltado como porcos.
*Crônica originalmente publicada em março de 2017.
Publicado em Luis Fernando Verissimo
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Troglodita comedor de sardinha
No bom sentido é troglodita, o homem que baixava o porrete em quem passasse diante de sua caverna. No mau sentido é ditador. Bolsonaro é um caso especial, o do troglodita ditador e vice-versa. Mais um pouco Bolsonaro iria assar e engolir, sem mastigar, o presidente português, como os Caetés fizeram com o bispo Sardinha.
Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário
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Menino Lechinski
Eu conheci o Jaime Lechinski jornalista. Aquele rapaz de fino trato e de texto leve, saboroso. Confesso que invejei muito de sua lavra. Com admiração, mas invejei. Pensava: eu queria ter escrito isso, com esse estilo direto, seco, sem desvios e salamaleques. Texto limpo e gracioso que brotava de sua Olivetti sem rasura, sem revisão. Perfeito.
Em boa época dividimos espaço na redação do várias vezes extinto Correio de Notícias. Um momento bom aquele dos finais de tarde quando encontrava com Lechinski e ouvia suas últimas histórias. Sempre com certo ar de menino, que nunca perdeu, nem mesmo quando se viu enfatiotado para cumprir funções de alto coturno no governo e no Tribunal de Contas. Saiu-se muito bem. Foi secretário de Estado, assessor especialíssimo, interlocutor e confidente de poderosos.
Depois do expediente, sem gravata e sem pose, Lechinski virava centro da roda de amigos eternos que queriam ouvi-lo. Nada de profundidades, que ele visita cotidianamente, mas não cabem em mesa de bar. Notável é a convivência, no mesmo homem, a ordem, o equilíbrio, a lucidez do pensamento, a organização racional como método, de um lado, de outro a verve do humor inteligente, da capacidade da imitação e de criar vozes. Esse é o nosso Lechinski.
Ele nos deve duas. Suas crônicas e outros escritos que mantém na gaveta e um dvd com uma seleção das melhores histórias que sabe contar, como ninguém, com sotaque perfeito, da gente de sua colônia. E vida longa para o Lechinski, que foi premiado com a companhia da Leila Pugnaloni, uma das pessoas mais doces que conheci. Assim teremos muito tempo pela frente para fazer a vida mais leve, ao menos mais suportável, nestes tempos obscuros.
Playboy|1970
Publicado em amigos do peito
Com a tag amigos do peito, fotografia, tetas ao léu
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