Bolsonaro lubrifica o pênis artificial

O ÚLTIMO lance da saga sexual do governo Bolsonaro: a compra do lubrificante KY, adjuvante sexual, originariamente desenvolvido para as mulheres e hoje também usado pelos homens – com as mulheres e entre eles. Fake, fofoca petista? Pode ser e pode não ser. A suspeita é plausível. Primeiro, porque tudo é fake em governo fake. Segundo, porque depois das compras de Viagra e próteses penianas, lubrificante vagino-anal é pinto, este no sentido de coisa pequena, insignificante (e aqui vou me perdendo nas metáforas).

O Brasil precisa urgente de uma guerra, não da guerra civil que corre solta, a ser intensificada se Jair Bolsonaro não for reeleito.  Caso de inventar uma Ucrânia, quem sabe na Bolívia, porque Paraguai, Uruguai e Argentina dariam corridão no agressor brasileiro. As compras de utensílios sexuais demonstram o quanto as forças armadas estão inativas, apelando para o sexo como substitutivo da instrução bélica. O governo ainda autoriza o auxílio-motel para as forças armadas. Não surpreenderia/á pela desfaçatez e pelo cinismo do governo Bolsonaro.

Não demora o pasticho bananeiro-fisiológico-corrupto das compras de aditivos sexuais alcança o ridículo nos talk shows dos EUA, Grã Bretanha e França, e o Brasil mais uma vez paga o mico do ridículo. Mais uma vez, sim, porque vem pagando desde que o brasileiro imbecil elegeu Jair Bolsonaro. Os estrangeiros darão risadas de comiseração pela tragédia brasileira. E os brasileiros darão de ombros, metade deles resignados pelo atraso que se intensifica nestes ano terríveis, metade a aplaudir o tirocínio do presidente destrambelhado.

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Fraga

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Noticiário da Caserna

Brochanaro bate a prótese peniana na mesa e decide que Viagra Netto vai ser o candidato a vice. “Nosso Viagra jamais será vermelho, continuará azulzinho”.

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Pilatos e a virgem da goiabeira

NO DIA da reunião secreta com pastores evangélicos, Bolsonaro soltou tuíte dizendo que não educou o filho Jair Renan, a quem “às vezes recebe em casa”. Mais: que nada sabe dos supostos negócios do filho, porque o garoto de 24 anos foi criado pela mãe, não por ele, Jair Messias. Conselho do conselho de pastores corruptos, que o ensaiaram para lavar as mãos sobre as traficâncias do filho, investigado pela Polícia Federal por suspeita de venda de prestígio. Jair Bolsonaro, que os bolsomínions consideram seu messias, está mais para Pôncio Pilatos.

E fique claro que isto aqui é figura de retórica, não que considere Jair Renan santinho. Filho do messias do mal, ele paga ou repete os pecados do pai. Quem sai aos seus não regenera e o único fruto que caiu longe da árvore foi Damares Alves, a virgem da goiabeira. Nessa hora como faz falta um Fabrício Queiroz.

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Os irmãos coragem

Segundo Rubem Alves, o meu filósofo favorito, “a vida é uma sonata que, para realizar a sua beleza, tem de ser tocada até o fim”.

Não sei se Ricardo Silva, querido irmão do nosso mestre Zé Beto e que nos deixou esta semana, conseguiu levar a sua sonata até o fim. Talvez não. Mas lutou bravamente, como destemido alagoano, até o derradeiro momento. Acometido de insidiosa moléstia, enfrentou-a com valentia. Acreditava que seria capaz de vencê-la. E quase conseguiu. Era um forte. Artista de grande sensibilidade, amava a beleza e dela fazia a sua arte e tirava a sua força. Quando não foi mais possível resistir, seguiu em paz. Sabia, como Rubem Alves, que “o terrível não é morrer; é deixar de viver”. Mas sabia também que deixaria, além de saudade, uma vida bem vivida, com dignidade e amor. Ao que eu saiba, não deixou filhos, não escreveu livros, mas plantou muitas árvores e flores e cuidou com carinho e alegria do quintal de dona Zefa, exibindo-o ao Brasil através de seus primorosos flashes.

Restou o mano Roberto José da Silva, o nosso Zé Beto, que em boa hora Curitiba acolheu e afaga como filho. Sua dor é uma dor doída, embora ele soubesse que Ricardo poderia embarcar a qualquer momento. Essa dor bruta que ele agora sente, sem forma e sem cores, como uma pedra assentada sobre o peito, há de amenizar. E a enorme tristeza transformar-se-á em saudade.

Zé Beto é outro forte. Um sobrevivente, que enfrentou com coragem e brava resistência terríveis inimigos. E suplantou a todos. Sua sinfonia ainda está longe de terminar. E isso o impulsiona a seguir em frente. Vamos juntos.

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#ForaBozo!

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Oriovisto. Orioscondido

ORIOVISTO GUIMARÃES, o senador oculto* do Paraná, passou a bloquear mensagens de crítica depois que desassinou a CPI do MEC. Desassinar, homófona de assassinar, vai muito além do retirar a assinatura, essa falha no caráter dos políticos, que fazem uma coisa e a desfazem logo em seguida. (Queria escrever falta de caráter, mas o senador é bilionário e pode meter processo para defender sua honra.) Nosso senador acreditou naquela história de que entrar no Senado seria chegar ao céu sem precisar morrer.

O professor de geometria não herdou sequer o bafo do genial Arquimedes. Adquiriu um mandato (queria escrever comprou, mas bilionário, etc) achando que continuaria no pódio do cursinho a embasbacar adolescentes. O senador não precisou morrer para chegar ao inferno. Não queria críticas, só esperava aplausos, bocas abertas e atônitas de adolescentes. Pensou que continuaria a corrigir testes de múltipla escolha. Acabou testado – e detestado. O celebrado Oriovisto decidiu ser Orioscondido.

(*Perdão, um dos, porque são três.)

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A indústria dos radares – parte I

As recentes alterações de velocidade e as inclusões de novos radares nas vias em cidades brasileiras, aumentaram sensivelmente as infrações de trânsito. A culpa é exclusiva dos condutores ou há um sistema funciona para arrecadar e gerar uma vultosa receita?

As sinalizações, variam de um local para outro, e induzem os condutores em erro. Em alguns locais existem placas de grandes proporções informado a fiscalização eletrônica, mas em outros locais, a sinalização é diferenciada.

Essa situação é proibida pelo Código de Trânsito Brasileiro e suas resoluções, com efeito, a sinalização deve ser padronizada. Isso também não diz com a boa-fé administrativa e contribui de forma decisiva para o aumento das infrações e a arrecadação.

As velocidades das vias são alteradas gerando mais confusão, ou seja, tem vias de 30 km/h e 40 km/h nas vias urbanas, e as vias de trânsito rápido são 50 km/h, 60 km/h e 70 km/h.

A justificativa dessa variação de velocidade é sempre a mesma: a segurança. Será?

O radar tem o objetivo de controlar a velocidade, sempre respeitando um estudo prévio para a sua instalação e, quando implantado, deve ter ampla publicidade.

A padronização da sinalização é um princípio da legislação de trânsito, o seja, as placas têm que ser idênticas para não confundirem os motoristas.

Outra situação é a seguinte: se o condutor vem na via de 70 km/h, e realiza uma conversão para entrar em outra via, na conversão, tem placa de radar informado que a via é de 40 km/h.

Para não haver essa armadilha, quando o motorista entra na nova via, deve-se contar, por exemplo, com faixas de estímulos de redução de velocidade, que são aquelas faixas horizontais que fazem trepidação no veículo ao passá-las, ou sinalização horizontal padronizada, com antecedência.

Nas vias de trânsito rápido, com faixas exclusivas para virar, esses estímulos também devem ser implantados com antecedência.

Contudo, a instalação de faixas de estímulos para redução de velocidade, sinalização antecedente padronizada e até lombadas, inviabilizam a rendosa arrecadação das multas provenientes dessa indústria da implantação dos radares.

(Cláudio Henrique de Castro e Elton Pereira dos Santos)

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Flagrantes da vida real

Robert Amorim, Le Pomme de Terre, com a mão na massa. © Maringas Maciel

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Requiescat in pace

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Quaxquáx!

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Bandeira a meio pau

O GOVERNO abastece o Exército de Viagra, a pílula para a meia potência masculina, também disfunção erétil ou bandeira a meio pau. Sob Jair Bolsonaro o Exército recua à idade da pedra, com os soldados guerreando com paus, duros, rígidos, cumpridores como seu comandante-chefe. Armas, munição, tudo perfumaria.

Portanto, os soldados estão sem tesão – todos, do recruta ao general. Aqueles trogloditas, os russos, não sacaram a genialidade do amigo de Putin. No governo do capitão “que nunca broxou” e nunca usou Viagra, o soldado brasileiro derrota TSE, STF, PT, TV (Terceira Via) e PQP – destino do Brasil nesta tragicomédia.

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#ForaBozo!

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O lobby da cultura não é diferente do dos caminhoneiros

Lei Paulo Gustavo abre precedente para esvaziar o pouco que restou das regras de disciplina fiscal

Foram muitos os posicionamentos contrários ao veto presidencial, na semana passada, ao projeto de lei complementar 73/2021, conhecido como Lei Paulo Gustavo, em homenagem ao ator que morreu em 2021 em decorrência de complicações da Covid-19.

A lei estabelece apoio de R$ 3,8 bilhões a ações emergenciais destinadas ao setor cultural a serem adotadas em decorrência dos efeitos econômicos e sociais da pandemia. A manifestação contou com depoimentos da classe artística, como da atriz Dira Paes, e da própria mãe do ator, que ficou imortalizada em um dos principais personagens interpretado por Paulo Gustavo, a irreverente Dona Hermínia.

Nenhuma homenagem será suficiente para compensar a falta que o ator faz para a sua família, para seus amigos e para o enorme público que o admira (do qual faço parte), mas a comoção gerada em torno da lei que leva o nome de Paulo Gustavo não a exime de críticas e contradições inerentes ao direcionamento de recursos públicos ao setor cultural tal qual estabelecido por ela.

Pelo argumento de muitos que apoiam essa lei, é meritório destinar recursos à cultura, já que esse foi o setor mais adversamente afetado pelas políticas de distanciamento social. É verdade que o setor sofreu com a pandemia. Segundo estudo do Ipea, divulgado ao fim de janeiro deste ano, o setor cultural em sua forma mais ampla (incluindo empregos em ocupações ou atividades relacionadas à cultura) perdeu 827 mil empregos do quarto trimestre de 2019 até o terceiro trimestre de 2020, passando a empregar apenas 4,6 milhões de trabalhadores no período mais agudo da crise econômica.

Mas a perda da cultura não foi maior que a de demais setores da economia: em igual período de tempo, o número de pessoas empregadas em ocupações e atividades não culturais caiu de 89 milhões para 77 milhões, uma queda de 11 milhões de empregos, aproximadamente equivalente à perda proporcional de empregos no setor cultural (12% versus 15%). Considerando a retomada da atividade e os dados mais recentes utilizados no estudo do Ipea, a recomposição do emprego também se deu de forma semelhante entre os setores culturais e não culturais, e desde o terceiro trimestre de 2020 até o segundo semestre de 2021 os empregos no setor cultural se recuperaram em 8,8%, enquanto a recuperação no setor não cultural foi de 7%.

Pelos números, não procede o argumento de que o setor cultural sofreu mais que os demais setores com a pandemia. Assim como também não é válido dizer que o setor cultural é o que gera maiores externalidades na recuperação pós-Covid, tendo em vista que investimentos em saúde e educação ou o direcionamento de recursos em prol de políticas ambientais e de investimentos em pesquisa e inovação tecnológica também geram benefícios para a sociedade.

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Ricardo Silva – sangue do meu sangue

© Roberto José da Silva

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