Literatura kitsch é assunto no Cândido de abril

O Jornal Cândido de abril investiga um elemento estético pouco debatido no meio literário: o kitsch, que passa muitas vezes despercebido, e se caracteriza pela linguagem com forte teor sentimental. Ao ler, por exemplo, A Hora da Estrela (1977), de Clarice Lispector, dificilmente identificaremos o kitsch no texto. É essa dualidade que o repórter Lucas Daniel explora na reportagem especial, em entrevistas com Gerson Trombetta, Ronaldo Bressane e Vanessa Passos. Na retranca, uma curadoria de leituras para se aprofundar no universo kitsch.

Ainda, o jornal publica o perfil de Elza de Oliveira Filha, jornalista e professora, no especial “Mulheres contra a Ditadura”, por Francisco Camolezi. Na seção de entrevistas, a conversa entre o repórter Luiz Felipe Cunha com a escritora e tradutora Julia Raiz sobre trabalho, sonhos, obsessões e Anne Carson.

No “Especial Nicolau”, o Cândido revive o humor e a genialidade de Valêncio Xavier em entrevista imaginária com Poty Lazzarotto — que completou 100 anos em março —, publicada originalmente na primeira edição do Nicolau, em julho de 1987. Na seção de literatura, o conto “Revisitando as ruínas circulares de Borges”, de Daiana Pasquim, além da pensata de Carlitos Marinho sobre a relação entre os regimes autoritários e o futebol nas estratégias de comunicação de massa. Na editoria de fotografia, Anderson Tozato expõe registros inéditos. A arte da capa é de Felipa Queiroz.

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Playboy|1960

1969|Lorrie Mencon. Playboy Centerfold

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Padrelladas

Quando tiozinho do capeta concedeu graça ao cara que ofendeu o STF, isso deve significar que o meliante não vai mais receber pagamento em troca do puxassaquismo. Agora, se quiser continuar prestando serviços ao cabeça de butiá vai ser de grátis. O amor é assim.

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O Perse na vingança

A senadora Daniella Ribeiro achou uma forma de aumentar o valor do Perse

A mudança feita no Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) pela relatora, senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB), nesta terça-feira é mais um lance da disputa entre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o governo.

Daniella Ribeiro incluiu no texto vindo da Câmara a correção do valor máximo de 15 bilhões de reais pela inflação. É um truque eficaz, uma forma de aumentar o valor para 17 bilhões de reais até 2026.

A senadora é colega de partido do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que está de mal do governo desde que a Advocacia Geral da União apelou ao Supremo Tribunal Federal para brecar a desoneração da folha de pagamento de municípios e de 17 setores. A desoneração foi aprovada pelo Senado no final do ano passado.

Portanto, a atitude de Daniela deve ser vista como mais um movimento de Pacheco e seus aliados para se vingar do governo. É um conflito que está começando. Pacheco tenta forçar o governo a aceitar a renegociação da dívida de Minas, entre outros interesses. Nesta terça, ele desmarcou almoço que teria com líderes de partidos do governo e com ministros. Foi um recado de má vontade.

Se a mudança de Daniela for aprovada na votação marcada para esta terça, o texto terá de voltar à Câmara e não poderá ser promulgado até quarta, dia 1º. Devido ao feriado, praticamente não há parlamentares em Brasília.

O Perse é um programa que dá desconto em impostos. Foi criado para auxiliar o setor de eventos durante a pandemia, mas seus valores se multiplicaram e despertaram a atenção da Receita Federal, que encontrou sinais de empresas que nada têm a ver com o setor e de corrupção.

Segundo o Ministério da Fazenda, o Perse custou quase 11 bilhões de reais no ano passado, um valor acima do esperado. Em busca de mais receita para a meta fiscal, o governo quer reduzir o programa – o que significa menos dinheiro para empresas que estavam aproveitando a benesse.

A briga vai longe. Mesmo que o projeto seja aprovado no Senado, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), já encaminhou um projeto para restringir os benefícios do Perse: apenas empresas com faturamento de até 78 milhões de reais por ano teriam direito ao programa.

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Metamorfose de conveniência

Um promotor foi atacado por Zeus, o pittbull que resistia ao despejo em ocupação irregular na ilha da Gigoia, Rio. A polícia abateu o animal a tiros. Até agora Zeus não foi pranteado pelo primeiro casal, Lula/Janja, como estes fizeram em favor de Joca, o outro cão, no transporte da Gol. Logo Zeus, o pai do Olimpo, xará metafórico de Lula, e o cachorro que praticou justiça poética para o presidente ao atacar o ministério público, o promotor-vítima a imagem viva de Deltan Dallagnol. No amor, na moral e na indignação, o primeiro casal é seletivo e metamórfico por conveniência.

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Playboy|1980

1980|Mardi Jacquet. Playboy Centerfold

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Tempo

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Portrait

© Hendrick Kernstens

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Mendonça atende governo e empreiteiras

André Mendonça e Kassio Nunes Marques aderiram ao ambientalismo do Supremo Tribunal Federal. A dupla indicada por Jair Bolsonaro para a corte votou contra decreto do ex-presidente que flexibilizava regras de exploração, inclusive mineral, de áreas de cavernas essenciais aos biomas.

Durante o governo Bolsonaro, Kassio e Mendonça ficaram conhecidos por pedir vista em temas de interesse do presidente, um deles o meio ambiente. Os ministros do STF chegaram a traçar estratégias para limitar essas atitudes e constrange-los, como noticiou o Bastidor à época.

Agora, com o PT no poder, Mendonça e Kassio entenderam que o decreto de Bolsonaro pode prejudicar seriamente a natureza.

Os entendimentos de Kassio e Mendonça garantiram a limitação do decreto por maioria de oito ministros até o momento. A conta inclui os votos dos aposentados Ricardo Lewandowski (relator) e Rosa Weber – o que impede Cristiano Zanin e Flávio Dino de votarem.

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Flagrantes da vida real

Helena Pereira Jorge e Maíra Lour. © Maringas Maciel

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Sessão da meia-noite no Bacacheri

A solitária gerente de academia Lou se apaixona pela ambiciosa fisiculturista Jackie, que está de passagem em direção a Las Vegas, em busca do seu sonho. Mas essa história de amor fulminante as envolve na rede criminosa da família de Lou.

Love Lies Bleeding – O Amor Sangra|2024|Reino Unido / EUA|104 minutos|Direção de Rose Glass

Elenco
Anna Baryshnikov … Daisy Kristen Stewart … Lou Dave Franco … JJ Katy O’Brian … Jackie Ed Harris … Lou Sr.

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Mural da História – 2015

O dia em que o Swain foi Solda: painel na Biblioteca de São Paulo, anunciando meu depoimento para o Museu das Artes Gráficas, Sampa, dezembro de 2010, com a foto de Lee Swain segurando meu livro. © Vera Solda

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Ménage é homenagem

Adriano Imperador nega ter feito sexo a três, ele, Gracyane e Belo. Diz que nem sabe o que é “ménage à trois” a suruba elementar, básica, do três em um, ou em uma. Em inglês chama-se threesome, porque um dos três que sempre pode acompanhar o processo. Algo como a trivela, aquele chute com o lado do pé, que o craque praticava nos campos do Roma, onde adquiriu seu título de nobreza. Então a gente explica para o Imperador: ménage é o mesmo que homenagem, convite para a festerê.

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