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Playboy|1970
1973|Christine Maddox. Playboy Centerfold
Padrelladas
João, Maria, a paixão e a casa do Vampiro
Carcomido de paixão, João que sou, procuro pela Maria inventada pelo Dalton. Eram tantas as Marias, eram tantos os Joãos, e nas vontades havia muito mais sins do que nãos. Passo sempre pela casa onde o vampiro morava. Passo passo-a-passo; não quero acordar Maria que sonha com João. A casa continua sempre igual como sempre foi – um deserto dos tártaros.
Converso com o muro com a linguagem invisível. Digo que interceda por João que morre de amor por Maria. Não somos todos joãos? E o muro, com voz de pedra, imita o corvo de Poe: nunca mais.
Publicado em Nelson Padrella - Blog do Zé Beto
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Pais que querem filhos vivos são criticados por Bolsonaro
“Era só o que faltava, os pais quererem que seus filhos fiquem vivos”, disse o presidente enquanto engolia um camarão sem mastigar em sua infame live das quintas-feiras. Bolsonaro disse ainda que não entende por que as pessoas são taradas por vacina, mas não explicou sua tara por cloroquina, jet ski e leite condensado.
Logo após a live, o presidente teria dito a pessoas próximas que não vacinaria seus filhos. Porém o senador Flávio Bolsonaro está sendo acusado de receber uma de cada três doses tomadas pelos funcionários de seu gabinete.
Influenzer
Na tarde do dia 31, testei positivo para influenza e desconvidei as pessoas que viriam para minha casa
Convidei 17 pessoas para a virada do ano na minha casa. Encomendei comida, fiz estoque de bebidas e comprei pratos e taças novos. Quando percebi o número 17, fiquei com medo de ser mau agouro. Dito e feito. Na tarde do dia 31, me senti mal e testei positivo para influenza. Desconvidei todo mundo, doei a comida e liguei para o meu ex-marido, que já estava no Rio de Janeiro (e bem arrumadinho para uma festa), pedindo que ele pegasse o primeiro avião para vir segurar minha testa enquanto eu vomitava minha febre de 39°C. Ele veio. E perguntou se eu faria o mesmo por ele. Bem, eu jamais estaria no Rio de Janeiro no Ano-Novo, muito menos arrumadinha para uma festa.
Se a febre tivesse demorado pouco mais de cinco horas para aparecer, eu teria dado o jantar e contaminado uma amiga grávida, um amigo diabético e uma turminha já beirando os 60 anos. Em vão, tentei por 120 horas aplacar uma enxaqueca insuportável com esse tipo de pensamento positivo.
Ainda na manhã do dia 31, antes de sentir minha imunidade levando uma porrada com um soco inglês, tomei café com Anna, a mesma que apareceu de biquíni na pista de dança (numa crônica anterior) e almocei com Isay. Estou desde então ligando diariamente para saber se os matei com meus perdigotos. Por sorte, só seguem doentes dos nervos.
Fiquei quatro dias de cama sentindo cada milímetro das minhas articulações lamentarem a própria existência. Era tanta dor no corpo que eu só levantava para fazer xixi quando a bexiga começava a doer mais do que pisar no chão e me movimentar até o vaso. Não digo que foi a pior gripe que eu já tive, porque em abril passado eu peguei Covid uma semana antes da data da minha primeira dose da vacina. O leitor desta coluna sabe bem: fiquei uns 20 dias imprestável, com pneumonia e risco de trombose.
Mas não pensem que, entre a Covid e a influenza, este corpinho não experimentou outras delícias virais deste Brasil. Depois de um ano com as crianças isoladas em casa, a volta às aulas trouxe toda uma gama desenfreada de micróbios malditos para os lares. Parabéns se o seu sistema respiratório passou ileso por essa novela catarrenta, mas aqui eu tive a bênção de pegar as 167 viroses da minha filha.
Contudo, a soma desses infortúnios não me causou a explosão de muco nasal que uma outra enfermidade, chamada “saudade da minha filha”, vem me causando. Não bastasse o divórcio ser um lance complexo (que me deixou em estado eufórico-maníaco-libidinoso por 40 dias, mas agora me atirou num fundo do poço lamacento, silencioso e sobre-horrendo), ainda é preciso lidar com o fato de que o pai tem direito a metade das férias da criança.
Me curvo para beijar sua bicicletinha vermelha no meio da sala com a entrega vertebral de uma velha mãe italiana. Eu sou inteira uma poça de útero derretido. Eu ando pela casa chorando, assoando o nariz e exclamando “mamãe” bem alto para lembrar como é ouvir o dia todo alguém berrando “mamãe” pelos corredores. Ou talvez eu esteja apenas sofrendo tanto que comecei a gritar pela minha própria mãe. Nunca saberemos.
Enfim, é isso. E o que aprendemos hoje com esta influenzer? Parem de encontrar tantas pessoas (eu não consigo parar, porque tenho medo de piorar a depressão, mas vocês são melhores do que eu), usem máscara de verdade e não essas merdas de pano (às vezes eu ainda uso umas merdas de pano) e jamais atendam ao telefonema de uma ex-mulher quando estiverem no Rio de Janeiro, arrumadinhos para uma festa. Feliz 2022 e “Fora, Bolsonaro!”
Publicado em Tati Bernardi - Folha de São Paulo
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Flagrantes da vida real
No buraco do tattoo. © Maringas Maciel
Bolsonaro foi medicado, passa bem e não corre risco de começar a trabalhar
Hidroxiprocrastina é o fármaco que presidente usa para garantir sua aversão a responsabilidades e ojeriza a compromissos
Após se recuperar da última internação, o presidente Jair Messias Bolsonaro retomou o tratamento preventivo ao trabalho. “Voltei a tomar hidroxiprocrastina, porra. As férias continuam”, celebrou numa rede social que é atualizada pelo filho, pois publicar sozinho dá muito trabalho. Em seguida subiu numa lancha e dançou “Ragatanga”.
A hidroxiprocrastina é indicada para pessoas que querem evitar a fadiga. O medicamento age no organismo provocando procrastinação ampla, geral e irrestrita. Além de preguiça generalizada, aversão a responsabilidades e ojeriza a compromissos. Entre os efeitos colaterais mais comuns estão a criação de uma realidade paralela para justificar a eterna inércia e a mitomania. Uma raiva febril pode emergir quando o paciente é pressionado a tomar atitudes. Erupções cutâneas costumam aparecer em caso de contato com carteiras de trabalho.
O uso da hidroxiprocrastina na prevenção ao trabalho, no entanto, não tem comprovação científica. Segundo especialistas, conseguir a comprovação científica de um medicamento dá muito trabalhonão corre risco de começar a trabalhar.
O presidente faz uso da hidroxiprocrastina desde a adolescência. O medicamento foi fundamental para que Bolsonaro fosse eleito sem elaborar um programa de governo, sem ter aprovado nenhum projeto de lei em décadas como parlamentar, sem ter feito nada relevante no Exército a não ser levantar suspeitas de planejar atos terroristas. Mas mesmo o plano de botar bombas no Guandu, divulgado pela revista Veja, nunca saiu do papel. Executar um atentado terrorista, como se sabe, dá muito trabalho.
Médicos alertam para as evidências de que Bolsonaro tem aumentado a dosagem do medicamento quando se sente acuado. “Quando o presidente recebeu as denúncias da Covaxin, ele tomou um tubo PVC inteiro de comprimidos. De lá pra cá, Bolsonaro aderiu à versão da hidroxiprocrastina em spray porque, segundo ele, engolir comprimidos dá muito trabalho”, explicou o médico Túlio Pessegueira.
Os efeitos de uma overdose de hidroxiprocrastina ainda não mereceram um estudo aprofundado, que daria muito trabalho. Mas estima-se que o paciente seja capaz de tomar atitudes drásticas para manter seu estado de procrastinação. Como, por exemplo, numa situação hipotética, dar um golpe de Estado para não ter trabalho de disputar nas urnas.
Publicado em Renato Terra - Folha de São Paulo
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Padrelladas
E no Dia de Reis…
Nesse Dia de Reis desejo que os três reis magos – Quefren, Qeops e Miquerinos – tragam o incenso do respeito mútuo, a mirra da paz entre os irmãos, e o ouro podem deixar onde está, que dinheiro não traz felicidade…
…E passou o Dia dos Reis Magos. O Mago número 1, o Mago número 2 e o Mago número 3. O Mago número 4 é ainda maguinho miúdo, mas já está aprendendo a ser mago. Já o magro continua magro e a magrona abará boitatá.
Nesse Dia de Reis desejo que os três reis magos – Quefren, Qeops e Miquerinos – tragam o incenso do respeito mútuo, a mirra da paz entre os irmãos, e o ouro podem deixar onde está, que dinheiro não traz felicidade…
…E passou o Dia dos Reis Magos. O Mago número 1, o Mago número 2 e o Mago número 3. O Mago número 4 é ainda maguinho miúdo, mas já está aprendendo a ser mago. Já o magro continua magro e a magrona abará boitatá.
Flagrantes da vida real
Rodrigo Barros Del Rei: a fraternidade é vermelha. © Maringas Maciel