Padrelladas

Pensava que nunca mais iria ver drapejar a maldita bandeira nazista, e ei-la nas mÃos de ultra-direitistas italianos apoiadores de Bolzonaro. A violência dos simpatizantes do presidente brasileiro naquela vila italiana, aonde foi para receber homenagem de uma prefeita de ultra-direita, reporta ao momento mais estúpido da Pensava que nunca mais iria ver drapejar a maldita bandeira nazista, e ei-la nas mÃos de ultra-direitistas italianos apoiadores de Bolzonaro.

A violência dos simpatizantes do presidente brasileiro naquela vila italiana, aonde foi para receber homenagem de uma prefeita de ultra-direita, reporta ao momento mais estúpido da História Contemporânea capitaneado pelo cabo austríaco cujo nome não ouso pronunciar.Contemporânea capitaneado pelo cabo austríaco cujo nome não ouso pronunciar.

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Novidades no transporte aéreo

O desembarque da aeronave ficou civilizado, gradativamente os passageiros se levantam, das primeiras poltronas para as últimas, com direito a pegar a bagagem que não coube no início lá final do avião e todos sentados, aguardando.

A fila para o embarque, continua a mesma coisa, quase ninguém respeita a distância entre os passageiros e a pessoal das aéreas finge que está tudo bem.

A Gol fazendo das suas, na hora de marcar o lugar, se realizado antes das 48 horas do check-in, o consumidor paga por isso, em assentos normais, são R$30,00, e está escrito que as poltronas são reclináveis:  – what?

O check in em tempos de pandemia, é de uma hora e meia antes do voo, isso é para acabar, principalmente nos primeiros horários, mas na prática, nada mudou.

Mesmo não podendo, aeronaves sobrevoam as cinco da manhã a cidade, com aquele olhar blasé, de quem acordou mais cedo.

Notícias boas: pelo boletim do consumidor.gov.br., as aéreas brasileiras apresentaram melhor desempenho nos indicadores do segundo trimestre de 2021.

A cada 100 passageiros transportados; a Azul teve 63,2 reclamações (de 4,4 mi. transportados); a Latam 177 (de 3,1 mi transportados) e a Gol 241,7 (de 2,9 mi. transportados). Resumo disso, a Gol transporta 65% menos que a Azul e tem 382,4% mais reclamações.

Quanto ao índice de satisfação dos passageiros: da Azul foi de 4,2; da Gol 3,8 e da Latam 2,9. O prazo médio para a resposta ao consumidor: da Gol é 1,9 dias; da Azul 4,2 e da Latam 5,9.

O índice de solução dos problemas no período foi o seguinte: da Azul 91,9%; da Gol 83,3% e da Latam 73,3%. A Azul demora um pouco mais que a Gol para resolver as demandas dos consumidores, mas resolve mais e tem bem menos reclamações.

Entre as empresas estrangeiras que mais transportaram passageiros no período, os dados também foram positivos, houve a redução do índice de reclamação em 86,07%, com aumento da resolutividade em 6,89%, e o de satisfação em 11,10%. Contudo, o tempo médio de resposta aumentou em 6,83%, com média 8,67 dias.         

A privatização dos aeroportos fez surgir a receita do ISS para os municípios que possuem aeroportos. São José dos Pinhais faturando, mesmo com o seu aeroporto sendo de Curitiba. Quem já não escutou: “Senhores passageiros, em breve pousaremos no aeroporto Afonso Pena, em Curitiba.”

E segue o baile, a ANAC representando, muito bem, os interesses das aéreas.

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Agressão a jornalistas mostra ao mundo a República Milíciana de Bolsonaro

A agressão física a jornalistas que relatam a viagem de Jair Bolsonaro a Roma (um turismo inútil e caríssimo pago com dinheiro público enquanto o povão passa fome) é coerente. O presidente estava reforçando no exterior a imagem do principal produto da República Miliciana do Brasil: a violência.

Agentes de segurança a serviço de Bolsonaro covardemente agrediram Jamil Chade (UOL), Ana Estela de Sousa Pinto (Folha), Leonardo Monteiro (TV Globo), Lucas Ferraz (O Globo) e Matheus Magenta (BBC), neste domingo (31), por tentarem fazer seu trabalho, cobrindo a passagem do brasileiro pela capital italiana. Passagem é termo certo, pois sua ida ao G20 só serviu para demonstrar como o Brasil se tornou tóxico sob sua gestão.

Violência naturalizada a ponto de Bolsonaro não ter vergonha de dizer a Tedros Adhanom, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), que ele é o “único chefe de Estado no mundo investigado, acusado de genocida”. E ainda achar graça.

Paulo Sakamoto

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As alterações na lei de improbidade administrativa

Passados vinte e nove anos, a lei 8.429/1992 foi alterada pela lei 14.230/2021. Há muitas novidades, avanços e retrocessos. Primeira coisa, as ações de improbidade em curso serão extintas, tendo em vista a abolição dos crimes culposos, pela nova lei, a improbidade é apenas caracterizada por crimes dolosos.

A imprudência, imperícia ou negligência não mais compõem os crimes de improbidade. O nepotismo de nomeações recíprocas passa a ser crime de improbidade, abrindo-se uma brecha de que não se configura improbidade a “mera nomeação ou indicação política por parte de detentores de mandados eletivos.”

A prescrição passa para 8 anos, apesar da Constituição dizer que esse tipo de crime é imprescritível. A suspensão dos direitos políticos foi fixada entre 12 e 14 anos. A atualização dos bens do agente público passou a ser anual.

Proibiu-se o controle de políticas públicas via lei de improbidade, coisa que era comum nas cidades do interior e até em grandes capitais.

Excluiu-se a divergência de interpretação dos tribunais baseada na jurisprudência, pois alguns entendiam que certas condutas eram improbidade, outros tribunais o contrário, e isso gerava grande insegurança jurídica.

Em resumo, a lei de improbidade que tinha condutas amplas, de caráter administrativo e penal, passou a ser apenas uma lei, essencialmente, de caráter penal.

Os legisladores deveriam ter revogado integralmente a lei 8.429/1992, mas isso poderia pegar mal politicamente, então resolveram alterá-la, desfigurando-a por completo. A experiência de tipos penais administrativos abertos foi malsucedida, a amplitude das condutas ocasionou muitas injustiças.

Agora pela nova lei, além da intenção na prática do crime, em geral, tem que se provar o benefício percebido pelo infrator.

Em resumo, ficou muito mais difícil apurar e comprovar que o agente público cometeu improbidade. Criaram-se dificuldades de investigação, para se acobertarem crimes? A improbidade administrativa transformou-se em improbidade penal. Entre marchas e retrocessos, a improbidade no Brasil, não é para principiantes.

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PGR não faz nada e arquiva apuração sobre Bananinha

A Procuradoria Geral da República (PGR) encerrou uma apuração preliminar sobre o uso de dinheiro vivo na compra de apartamentos por Eduardo Bolsonaro (foto), sem fazer nenhuma investigação. Bananinha empregou 150 mil reais em espécie para adquirir dois apartamentos na Zona Sul do Rio de Janeiro.

A jornalista Juliana Dal Piva relatou o caso inicialmente e, agora, também o seu arquivamento. Segundo ela, ao decretar o arquivamento a PGR argumentou que “notícia de jornal não é sequer indício de crime praticado, mas apenas uma narrativa de profissional de jornalismo”. Faltou dizer que o uso de dinheiro vivo foi registrado em cartório. É uma narrativa profissional cartorial, que tem fé pública.

Na PGR chefiada por Augusto Aras, apuração preliminar vai se tornando sinônimo de “engavetamento sumário de casos que incomodam o governo”. E o órgão, que não faz o seu trabalho, ainda desdenha do jornalismo, que faz o seu.

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DC anuncia novo poder de Superman: desempregar homofóbicos

Em mais um anúncio surpreendente, a DC comics divulgou um novo poder do super-herói mais famoso do mundo. Além de revelar a bissexualidade do Superman, a nova publicação trará também mais uma habilidade do herói: tirar o emprego de homofóbicos.

A primeira vítima foi o jogador de vôlei Maurício Souza. Incomodado com a sexualidade de um personagem de gibi, achou melhor perder o emprego no time em que jogava e a vaga na seleção. Agora, ele terá que jogar vôlei usando o cercadinho de Bolsonaro como rede. Alguns personagens de quadrinhos comentaram a decisão: “Chola mais”, declarou Cebolinha.

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Me apaixonei por um filme. Fui hoje à tarde assistir “A DONA DO BARATO/LA DARONNE”, no Cine Passeio. Pra dizer o mínimo, tem Isabelle Huppert, que nunca oferece menos do que uma interpretação superlativa e em “A Dona do Barato” não é diferente. Mas é preciso dizer que este filme é encantador.

Uma comédia (?) delicada, humana e que traz uma das qualidades mais raras do cinema comercial: a inteligência. Um roteiro inteligentíssimo e que ao tratar de temas como polícia, bandidos, drogas, violência e tráfico; consegue nunca ser babaca. O tempo todo você fica esperando aqui e ali um desfecho ao estilo hollywood e o tempo todo você é surpreendido com o inverso. Até o final que é delicioso e tocante.

A DONA DO BARATO é daqueles filmes que dá vontade de levar pra casa, jantar com ele, dormir junto e acordar pela manhã abraçando-o e beijando-o com aquele sensacional hálito matinal. Incrível! – Edson Bueno

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Conto de Natal – ou Demitir em dezembro é muito mais gostoso

Já pressentindo o tamanho do peru de Natal, a extensão da ressaca em Matinhos e a dureza do ano novo, o Coitado é repentinamente chamado à salinha para uma conversa.

– Você pode dar um pulinho aqui um instantinho?

Pelos diminutivos, percebe que boa coisa não é. No país da cordialidade todos aprendem rapidinho que as grandes desgraças corporativas costumam rimar com “inho”.

Com trêmula tentativa de vã dignidade ele caminha da mesa de trabalho ao matadouro em câmera lenta, um jeito infantil de retardar o abate que só serve para aumentar insuportavelmente o conteúdo dramático da cena.

Reengenhariazinha. Reduçãozinha. Adequaçãozinha. Enxugadinha. E o empreguinho garantido depois que passasse a crisezinha. Sei! Entre um passo e outro ele lamenta não ter aderido prontamente à Revolução Bolivariana e seguido o seu profeta local na ocasião da histórica Abertura do Mar Vermelho de Curitiba.

Os colegas acompanham seu desfile, tensos, mas sem excessos que possam ser interpretados como solidariedade, pois, em tempos de crise, o Vírus Degola é ainda mais contagioso.

O Coitado devolve os olhares bovinos com um olho da rua, vendo que já é peixe fora da água, desprezado em silencioso uníssono pelas piranhas, traíras, tubarões, robalos, trutas e lambaris de valeta do escritório.

Neste momento o coitado se transforma em coitadinho e acelera em direção ao golpe fatal.

A portinha à sua frente não esconde, certamente, o cenário adequado para cheques de bônus, prêmios por produtividade, medalhas por serviços prestados, promoção por méritos ou algo do gênero.

Ali era a entrada para a clássica “salinha”, rampa de lançamento em forma de escorregador de parquinho de prédio que leva direto para a rua da amargura. Ele mete a mão na maçaneta com decisão: seja como for, mas que seja rápido. Depois, sentado na calçada, observando a água da sarjeta, ele pensaria na volta por cima, na vingança contra aqueles imundos porcos capitalistas.

– Um minutinho. Senta aí, serve um cafezinho pra nós.

À sua frente, gingando na poltrona executiva com amortecedores hidráulicos, a hiena sorridente ao celular, antegozando o prazer de uma legítima demissão em dezembro, decretada depois que o Coitado já esmerilhou o cartão de crédito, vaporizou o 13º e desintegrou a parcela do terço das férias que vendeu.

“Definitivamente o Chaves tinha razão, ele e aquele outro, o índio”, matutava, coitadinho, já começando a considerar razoáveis, inclusive, os argumentos daquele esquisitão da Coréia do Norte. De quando em quando o algoz do outro lado da mesa mostra os dentes de crocodilo e agita a mão cheia de bichos pedindo um pouquinho mais de paciência.

Finalmente, depois de um sonoro “tá combinado então, cachorrão, passa aqui pegar seu uísque”, o coisa ruim larga o celular, não sem antes dar uma conferida em algum mistério na tela imensa e reclamar que ganhou o aparelho da mulher, mas não tem a mínima ideia de como atualizar a porcaria de um número.

A criatura lupina, finalmente, olha nos olhos do Coitado, pigarreia, apanha a caneta, separa uns papéis, confere alguma coisa com fingida distração, faz o seu famoso silêncio preparatório e dispara:

– Você sabe que tem essa crisezinha aí… …tá ruim pra todo mundo… o trem tá feio, companheiro…

O coitado concorda com a cabeça e acrescenta mentalmente: “bem feito, quem mandou eu não escutar o Chaves e o Kim Jong II”. O outro continua, girando a cadeira para lá e para cá.

– Vou ser franco… Eu pessoalmente não concordo, mas é coisa do patrão, tá tudo aqui, ó. – A cascavel chacoalha os papéis. – Coisa de chefe, entende? Uma reduçãozinha de despesas.

O escorpião deixa o suspense no ar e o Coitado suspende a respiração.

– Vou ser bem direto, não tem jeito bom de dizer isso. É o seguinte… – prossegue a besta do apocalipse – …neste fim de ano a firma não vai bancar a confraternização… eu achei isso uma tremenda sacanagem e estou propondo que a gente faça uma vaquinha…

A mente do Coitado paralisa, seus olhos esbugalham, o suor passa as sobrancelhas e queima os olhos.

– Calma, rapaz, não precisa se assustar, é pouco… já fiz até as contas… tá tudo aqui… se você concordar é cinquentão por cabeça para cerveja, refrigerante, churrasco, salada, uma linguicinha esperta. Vamos fazer lá em casa mesmo, assim a gente fica mais à vontade. Só não me vá entrar de cueca na piscina, olhe lá, hem…

A mão trêmula do Coitado estende as notas amassadas, assina ao lado do seu nome na lista e vai saindo lentamente, mas sua vontade é correr, ir direto ao refúgio do carro com 160 prestações em aberto e voar até a segurança do apartamento financiado em 48 anos. Abre a porta e já está acelerando na curva do corredor quando ouve a vozinha vinda do interior da salinha.

– Ah… só mais uma coisinha…

Sua espinha congela, o celular do outro toca o hino do Athletico. Pausa macabra.

– Avisa a macacada pra ninguém sair sem acertar comigo, que eu ainda tenho que encomendar a carne!

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Mural da História

marcha-da-maconha-20016 de junho, 2011. Blog do Fabio Campana

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Tempo…

Vera Solda e o cartunista que vos digita, em algum lugar do passado. © Pryscila Vieira

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Fabiula Nascimento, depois da leitura de Encrenca, de Manoel Carlos Karam, no ACT, Ateliê de Criação Teatral, Curitiba, em algum lugar do passado. © Vera Solda

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Álbum

 © Totally Cool Pix

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Mierda!

Roberto Fontanarrosa, El Negro.  © Clarin|Arquivo

El uso de la palabra Mierda es una cuestion de educación, ya que nadie puede negar que la usamos para múltiples circunstancias relacionadas con muchísimas cosas, por ejemplo:
Ubicación Geográfica: Andate a la mierda.
Adjetivo calificativo: Sos una mierda.
Momento de escepticismo: No te creo ni mierda.
Deseo de venganza: Lo voy a hacer mierda.
Accidente: Se hizo mierda.
Efecto Visual: No se ve una mierda.
Sensación olfatoria: Huele a mierda.
Deseo al despedirnos: Vayanse a la mierda!!!
Especulación del conocimiento: Que mierda es eso?
Momento de sorpresa: A la mierda!
Actitud de resentimiento: No me regaló una mierda.
Sensación gustativa: Esto tiene gusto a mierda.
Acto de impotencia: No se me para esta mierda!!!
Deseo de ánimo: Apurate con esa mierda!
Situación de desorden: Todo está hecho una mierda.
Rechazo despectivo: Que se cree la mierda esa?
Situación alquimista: Todo lo que toca se vuelve mierda.

Como nos arreglariamos sin esta palabra? Y si este mail te molesta…
ya sabes… tirálo a la mierda!

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