Que país é este?

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Do absorvente aos despejos, Bolsonaro tem histórico de vetos contra pobres

O veto de Jair Bolsonaro ao projeto de lei que garante distribuição gratuita de absorventes é chocante, mas não é novidade. Pelo contrário, segue um padrão adotado pelo presidente de barrar medidas do Congresso Nacional que representam pequenos avanços civilizatórios para a população mais pobre.

Enquanto passa o feriado no litoral paulista às custas dos contribuintes, Bolsonaro reafirmou isso, neste domingo (10), ao ameaçar que a derrubada de seu veto vai levar à redução de recursos para áreas das quais dependem principalmente os mais vulneráveis.

“Vou tirar dinheiro da saúde e da educação”, afirmou. Ele poderia ter dito que teria que analisar de onde retirar, ou que reduziria recursos destinados às Forças Armadas, mas não fez isso. Deixou claro que, como em um Robin Hood muito doido, tiraria dos pobres para dar aos paupérrimos.

Leonardo Sakamoto

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Mural da História

2-11-2010-2

2 de novembro|2010

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Let’s dance!

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Academia Onírica

Publicado na Revista AO – Academia Onírica, Teresina, Piauí.

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A História se repete – 29 de setembro de 2018 – Repúblicas dos Bananas

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PhotoSight Russian Awards

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Não haverá mais Curitiba?

Mudei eu ou mudou Curitiba? E nem falo, senhores, da alma íntima dessa cidade que me viu crescer e abrigou, em 1956, a miúda família migrante do Norte Pioneiro, estreitando-nos num abraço acanhado, perdulariamente tímido, perdulariamente provinciano. Cárcere e lar, disse dela, um dia, com a precisão dos mestres, o escritor Dalton Trevisan. Já o poeta Jamil Snege nos ensinou como atravessar invisível seus becos e esquinas, pinheiros e precipícios. Fantasmas andamos a cidade feito a noiva do Abranches.

Domingo passado, fui à CIC, almoçar com uma antiga empregada, que me serviu alguns anos e hoje, velhinha, pede carinhos e atenções. A CIC, concebida originalmente para ser a cidade industrial de Curitiba, é a prova de que não mudei eu. Mudou Curitiba, a olhos visto. E para pior.

O que lá vi, entre o pasmo e o espanto? Invasões sobre invasões, casas convertidas em hórridos amontoados de tábuas de caixote. Ruelas com esgoto a céu aberto e o infanticídio que é este gosto perverso que faz do Brasil a referência de um mundo que perdeu – de vez – o juízo e os mais corriqueiros princípios do que um dia chamamos humanismo.

O humanismo é hoje uma utopia, gentil leitor? Certo que os métodos com que o buscamos um dia, a minha geração, esses, sim, eram utópicos… Mas a real prática humanista não pode ser. Pois crianças nuas e barrigudas, num cenário portinariano, foi o que vi, perplexo, no domingo, senhores.

Eis a Curitiba que foi empurrando os pobres para longe, para bem longe, bolha assassina que não permitisse em seu centro os deserdados da Terra. Tivéssemos chegado agora, e não em 1956, o abraço à miúda família migrante do Norte Pioneiro, seria bem outro. Hoje a cidade, de nariz alto, argh!, que prefere chamar o velho Bigorrilho de um nome new-brega, e que tem como chic, Champagnat, não é a minha cidade e possivelmente nem a de Trevisan ou Snege.

Champagnat? Pode? Daqui a pouco o Seminário vai ser Champs Elisés e Santa Felicidade, Roma Antíqua. Agora se mudarem o nome do Tingüi ou do Boa Vista para qualquer um desses apelidos escrotos criados nas pranchetas dos publicitários, chamo o dr. René Dotti para uma ação pública contra os cafonas e os mediocrões.

E se fosse só isso, de cafonas e mediocrões, urdida a cidade que nem sequer reconhecemos como nossa, menos mal. O penoso, o complexo e o quase insolúvel é que Curitiba incha e busca espaço. E com isso amontoam-se os bairros tradicionais, se espreme, aturdida, a classe média, e são expulsos para as violentas e sórdidas periferias os miseráveis.

Não, não mudei eu. Acho que errou Curitiba, e errou o século 21, de rumo e caminho.

27|7|2008

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É convênio ou é particular?

O consumidor marca um exame clínico e os atendentes do laboratório ou da clínica médica lhe perguntam: – É convênio ou é particular?

Se for particular o exame é na hora, caso seja por convênio médico o agendamento, normalmente, é marcado posteriormente.

É comum em clínicas, hospitais e consultórios fazerem essa pergunta para o consumidor-paciente e, dependendo da resposta, ter um tratamento diferenciado.

Até as salas de espera podem diferir, e sem filas para o atendimento. Essa segregação pela qual passam os consumidores-pacientes é legal?

O art. 5º da Constituição estabelece que todos são iguais perante a lei e sem quaisquer distinções, o inciso XLI determina que a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais e a saúde está incluída nisso.

O Código de Defesa do Consumidor garante a igualdade nas contratações, e não admite diferenças. O código também proíbe a publicidade discriminatória e os serviços de saúde enquadram-se nessa vedação.

A prioridade na fila do atendimento de saúde é exclusivamente nas hipóteses de graus de emergência e não quanto a categoria de pagamento do serviç

Por fim, é vedado ao fornecedor de serviços exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva e a discriminação entre convênio e particular gera essa pressão, de muitas vezes, forçar os consumidores a pagarem o atendimento particular por “vantagens” que lhes apresentem.

O tema é da Agência Nacional de Saúde que deveria extinguir esse apartheid no atendimento de saúde que, rigorosamente, é contrário à Constituição e ao Código de Defesa do Consumidor.

Nada melhor que a fila da vacinação onde que ao final lhe falam: – Deixe seu braço relaxado. Esse é o modelo mais democrático do mundo, o nosso Sistema Único de Saúde – SUS.

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Playboy|1960

1969|Lorrie Menconi. Playboy Centerfold

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Viva a máscara!

Ugo Georgetti

A máscara chegou para repropor um costume antigo que é o de suspeitar ou ficar intrigado sobre o que esconde um disfarce, uma máscara, por exemplo. Sim, vemos só um par de olhos que por sua vez nos olham. O que ocultarão eles? Como será a parte escondida desse rosto? Essas indagações fazem crescer o mistério saudável da interrogação sobre o próximo

Sou firmemente favorável ao uso da máscara. Ela deveria ser permanentemente obrigatória em todos os lugares. Não só em lugares fechados. Mas sobretudo ao ar livre, nas ruas. Sou, devo confessar, favorável ao uso para sempre. Sonho que a regra se mantenha mesmo depois da pandemia. Sou pouco sociável e nos meus passeios, para me livrar de chatos, muitas vezes gentis, mas chatos, tinha de mudar sorrateiramente de calçada, ocultar-me atrás de postes, mudar subitamente o trajeto.

Com a pandemia, para me livrar do chato, não preciso nada disso. Estou de máscara, e ele geralmente também. Mesmo que nos reconheçamos, o que não é tão difícil se for um chato tradicional e bem conhecido, a máscara lança a dúvida entre nós. E é claro que, à menor hesitação do chato, já pude me afastar alegremente. Ele jamais poderá jurar que o evitei propositadamente.

A máscara estabeleceu a sombra de uma agradável dúvida a pairar sobre a minha relação com os chatos. Mas há mais, muito mais a dizer sobre ela. Explico: hoje tudo está à mostra, tudo é devassado, tudo é totalmente entregue aos olhos dos outros. Revistas, filmes, programas, praias, há uma conjunção de lugares e atividades em que a descoberta do corpo é praticamente total. Isso se tornou comum e inevitável, mas também um pouco monótono. Não há mais o que supor ou imaginar sobre o que nos revela o corpo de outra pessoa.

A máscara chegou para repropor um costume antigo que é o de suspeitar ou ficar intrigado sobre o que esconde um disfarce, uma máscara, por exemplo. Sim, vemos só um par de olhos que por sua vez nos olham. O que ocultarão eles? Como será a parte escondida desse rosto? Essas indagações fazem crescer o mistério saudável da interrogação sobre o próximo. É verdade que a máscara oculta apenas o rosto. Mas haverá coisa mais reveladora e interessante do que um rosto?

Corpos são mais ou menos iguais. Podem ser descritos em qualquer lição de anatomia. Mudam pouco. Os rostos expressam tudo, como no close up final de O crepúsculo dos deuses, de Billy Wilder. A visão do corpo traz um interesse momentâneo e passageiro, não dura. O exame de um rosto pode durar a vida inteira. A máscara veio restaurar uma tradição antiga nos costumes de diversas sociedades. Quem nunca ouviu falar nos famosos carnavais de Veneza, onde saíam todos para as ruas devidamente mascarados, incógnitos, desconhecidos até entre parentes próximos, dispostos a todas as aventuras permitidas pelas máscaras?

Há todo um teatro e uma literatura cômica e trágica, que tem por tema a máscara e o disfarce. Num célebre conjunto de romances que tem como palco a misteriosa e antiquíssima Alexandria, há um acontecimento memorável durante um carnaval dessa cidade, resumo de vícios e magias. Um homem mascarado encontra durante os festejos uma mulher sedutora, perfeita, divina. Dançam e conversam a noite inteira, ambos mascarados, e se apaixonam perdidamente. Ela se recusa terminantemente a tirar a máscara. Continue lendo

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Mural da História

22 de dezembro|2009

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Black Uhuru

Black Uhuru, Black Sounds of Freedom. Overdubbed Album, mais Bonus Tracks. RKS. Greensleaves Reggae Classics. Afudê!

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#ForaBozo!

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