Flagrantes da vida real

dose cavalarCom os quatro pés no chão. © Maringas Maciel

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Você conhece a Família Thimpor?

Genoveva de Pôncio Thimpor Administradora da boate “Los Thimpor”, Genoveva costuma receber os fregueses mordendo-lhes a orelha. Possui o mais belo par de seios da região e seus lábios carnudos e úmidos são motivos de pancadaria quando ela vai à feira. Genoveva foi quem introduziu o topless na família, apesar dos protestos e das vassouradas da Tia Gertrudes.

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Invernidades

Nada de se queixar de frio no trabalho. Lá fora faz a mesma temperatura para os desempregados.

No inverno, chegar é meio caminho para aconchegar.

Frio de 5º. O mínimo que se pode fazer pelos termômetros é pôr cachecol no pescoço deles.

No rigor deste inverno, a vingança é um prato de sopa que se toma tépido.

No tempo em que Deus dava o frio conforme o cobertor, o desamparo social não dava esse povaréu todo nas ruas. 

Ao ver a luz gelada no ar, o rigoroso inverno ficou tão excitado que teve uma estalagmite.

A temperatura baixou tanto no sul que já foram vistos vários carros circulando com suas calotas polares. 

No frio do sul, a cobertura jornalística procura os sem-teto, quando o que esses querem é ser procurados por cobertores.

No inverno, a sensação térmica castiga a todos, mais ainda quem tem o salário congelado. 

A campanha do agasalho funciona mesmo: a gente não vê publicitário passando frio.

Nas noites de inverno, dorme-se com esse verão portátil – o split. 

Para os corruptos e fraudulentos, Deus dá o frio conforme o acobertador.

Por mais dura que seja a realidade invernal, de noite ela ainda serve de colchão sob as marquises. 

No inverno, praia de nudismo é uma pouca vergonha: todos chegam agasalhados.

Comércio reabre e deve haver duas liquidações de inverno: nas lojas e nos hospitais. 

Um cafezinho tem o seu valor no inverno. E as cafeterias já estão explorando o consumidor.

No inverno, se acentuam os altos e baixos sociais: para uns, Aspen, Bariloche, Saint Moritz; para outros, submundos e subterrâneos. 

Em certos dias de inverno nos pampas os termômetros tomam sorvete de mercúrio.

No Pólo Norte, às vezes a temperatura cai tanto que chega ao Pólo Sul.

Como diria um gaúcho com chimarrão: a temperatura é de água quente de chaleira mas a sensação é de garrafa térmica.

A geada é o orvalho sem delicadeza alguma. 

No inverno, tem gente que sonha em vão: em vão de marquises, em vão entre prédios, em vão de viadutos.

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Hoje

O percussionista Airto Moreira, catarinense, que viveu décadas nos EUA, faz hoje 80 anos. 

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Os pedágios e as suas obras paralisadas

O pedágio foi criado na Idade Média os senhores medievais cobravam pelo direito de passagem, prática abusiva, que mais tarde com a modernidade os barões perderam o privilégio de exigi-los dos passantes.

Esse baronato ressurgiu com muito vigor na privatização das estradas brasileiras. Agora multiplicam-se as praças de pedágios e novas concessões, com a promessa de se reduzirem valores.

Será? A conveniente multiplicação dos trechos pedagiados, certamente ocasionará mais custos aos usuários e mais impactos na economia, a médio e longo prazos. E como ficam as obras que não foram realizadas? E os aditivos contratuais que suprimiram obras ou até as que estavam previstas e nunca foram executadas? 

Tudo isso entra no conceito de obras paralisadas, isto é, aquelas obras que não se iniciaram, estão paradas ou suspensas. Em resumo, houve investimento público por milhões de usuários, mas as obras não foram realizadas.

No geral, tudo acabou em acordos de leniência, ninguém foi preso e milhões de usuários foram lesados, sem o ressarcimento dos seus prejuízos. Pagaram por tarifas abusivas e não foram reembolsados.

Isso sem falar nos índices dos reajustes e a flutuação da economia que também deveria ser rigidamente controlada.

Faltaram duplicações, viadutos, trincheiras, passarelas, retornos, caixas de brita e muito mais. Como no Brasil tudo é sempre discutível e não se tem certeza de nada, a questão irá parar nos tribunais e demorará décadas para se resolverem as ações.

Resumo de tudo, os contratos serão encerrados com o objeto não concluído, o que caracteriza o superfaturamento. Na prática, os novos contratos poderão absorver os custos de tudo que não foi realizado, e os usuários pagarão por isso novamente.

Na legislação brasileira as fraudes em licitações contam com penas relativamente brandas se comparadas com os países com acabaram com a corrupção em contratações de obras públicas.

Sem leis adequadas e a atuação firme do Estado, tudo continuará como antes. Abram-se novamente as cortinas e reinicie-se o espetáculo.

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Fraga

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Flagrantes da vida real

Luiz Rettamozo, síndico do Condomínio da Palavra, Patrimônio da Humanidade e Antena da Raça. © Maringas Maciel

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Esporte e cultura. Que bichos são esses?

Nossos heróis olímpicos têm feito o que podem. De um país sem governo, para o qual esporte e cultura são palavrões, quando não têm patrocínio privado ou o privilégio de treinar lá fora, enfrentam, com coragem e bravura, os concorrentes chineses, japoneses, americanos, russos, canadenses, australianos, britânicos, franceses, alemães e italianos bem nutridos e bem adestrados, com apoio estatal ou de poderosos patrocinadores.

Por isso, é preciso saudar com emoção os jovens brasileiros que fazem das pernas e dos braços coração para participar das Olimpíadas, sejam eles ginastas, skatistas, esgrimistas, surfistas, velejadores, canoístas, mergulhadores, judocas ou astros da bola, da velocidade, do peso, do dardo, da raquete, do boxe, da natação, do vôlei, do basquete, do tênis e todos os demais.

Vivêssemos em um país civilizado, governado por gente do bem que cultuasse, como os demais, a educação, o esporte e a cultura, o caminho seria muito mais fácil e os resultados bem mais animadores. Infelizmente, não somos. Os atuais governantes não têm a menor preocupação com a educação e a cultura; imagine, então, com o esporte!

O acervo cinematográfico nacional acaba de arder em chamas. Havia muito tempo que pedia socorro, abrigado em instalações precárias, mal conservadas. Providências foram imploradas e reiteradas. Havia no acervo obras que envolvessem militares ou evangélicos? Provavelmente, sim. Mas, na dúvida, deixa queimar. Se fosse um quartel, o socorro seria imediato. Um templo evangélico, o milagre viria rápido dos céus.

No sábado passado, foi reinaugurado, em São Paulo, o Museu da Língua Portuguesa, incendiado em 2015. A restauração levou seis anos e contou, também, com recursos federais. É o primeiro museu do mundo dedicado a um idioma, falado em cinco continentes por 261 milhões de pessoas. Daí a sua importância internacional. Fizeram-se presentes, chegados do outro lado do planeta, os presidentes de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca. E o presidente do Brasil? O capitão Messias não compareceu porque tinha coisa mais importante para fazer: um passeio de moto em Presidente Prudente, interior de São Paulo, acompanhado da sua horda de zumbis adestrados. Ninguém sentiu a falta dele. Até porque, segundo o lusitano Marcelo Rebelo, estava-se a celebrar o futuro.

O futuro não é coisa de Jair Bolsonaro. Ele vive preso ao passado e a iniciativas retrógradas, e tem feito o possível para comprometer o futuro do Brasil. Na cerimônia de reinauguração do museu estaria totalmente deslocado. Fala uma língua que diz ser o português, mas há dúvidas a respeito. Normalmente, é difícil entender o que ele diz. E, do idioma de Camões, parece conhecer apenas os impropérios, as ofensas e as mentiras.

Voltando às Olimpíadas: segundo fonte bem informada, nosso Messias tinha olhos apenas para o desempenho dos atletas militares. Neste ano, dos 302 atletas classificados, 91 são das Forças Armadas. Para ele, cada medalha conquistada seria a oportunidade de enaltecer o governo, posto que tais atletas fazem parte de um programa do Ministério da Defesa, denominado Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento (PAAR) – uma criação do governo Lula –, no qual são investidos anualmente R$ 38,3 milhões.

Até a noite de ontem, quarta-feira, porém, o resultado foi minguado e apenas sete atletas bateram continência para a bandeira nacional brasileira. Nem 10% dos milicos inscritos. Pela ordem alfabética: Abner Teixeira (boxe), Alison dos Santos (corrida de 400m com barreira), Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Daniel Cargnin (judô), Fernando Scheffer (natação), Hebert Conceição (boxe) e Kahena Kunze (vela). Nos esportes de grupo, como o futebol e o vôlei de quadra, não consta a presença de nenhum fardado.

Este ano, para decepção do chefe branco de Brasília, foi baixo o “Alto Rendimento” dos atletas egressos das Forças Armadas. Melhor assim.

Publicado em Célio Heitor Guimarães - Blog do Zé Beto | Deixar um comentário
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Renata, Renata!

Naquela propagandinha no final da novela, antes do Jornal Nacional, nas TVs do Brasil inteiro, a Renata Vasconcellos, depois de anunciar que o ministro do STF Alexandre Moraes mandou investigar o Bozo, por uma série de crimes em tese, tasca: “Ana Marcela conquista o ouro e sobe no lugar mais alto do pódio”. Renata, Renata!… Se a Ana Marcela conquistou o ouro, você queria que ela subisse no lugar mais baixo do pódio? Tome tento, menina!

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Elas

Denise Assunção.  © Carlos Neves

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Lira pressiona Comissão do Voto Impresso a votar

Arthur Lira pressionou nesta quinta (5) a Comissão do Voto Impresso a votar logo o parecer do relator Filipe Barros.

À Agência Câmara, Lira afirmou que a proposta pode ser avocada (chamada) pelo Plenário se a comissão especial ultrapassar 40 sessões sem conseguir aprovar o relatório, ou mesmo se ele for rejeitado.

“As comissões especiais não são terminativas, são opinativas, então sugerem o texto, mas qualquer recurso ao Plenário pode ser feito”, explicou.

Na última sessão da Comissão do Voto Impresso, em 16 de julho, os deputados rejeitaram por 22 x 12 um requerimento de retirada de pauta. Para que o projeto não fosse derrotado, o presidente Paulo Eduardo Martins (PSC-PR) encerrou a sessão subitamente, deixando os colegas falando sozinhos.

Uma nova sessão está marcada para hoje às 14h.

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Miranda, entre a cruz e a espada

Arthur Lira avalia turbinar o processo contra Luís Miranda no Conselho de Ética após ser acusado de pressionar Eduardo Pazuello a liberar recursos

Em depoimento à Polícia Federal, Luís Miranda acusou Arthur Lira de ter pressionado Eduardo Pazuello a liberar recursos de emendas a municípios. A declaração, porém, foi desmentida pelo próprio ex-ministro da Saúde.

O presidente da Câmara agora avalia usar o caso para turbinar o processo contra Miranda no Conselho de Ética.

O deputado é investigado por supostamente ter gravado o presidente da República na conversa em que denunciou irregularidades na compra da Covaxin. Miranda garante que não gravou, mas que a gravação existe.

Caso o Conselho de Ética entenda que o parlamentar mentiu sobre o encontro, ele poderá ter o mandato cassado, como ocorreu com Eduardo Cunha. O desmentido de Pazuello só complica sua situação.

Claudio Dantas

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História da Cinemateca de Curitiba será contada em documentário; local forjou geração de cineastas locais

A história da criação da Cinemateca de Curitiba será contada em um documentário com estreia prevista para dezembro. Chamada Geração Cinemateca, a produção reconstitui o surgimento do espaço cultural num momento em que toda a cidade se transformava sob a batuta do então jovem prefeito Jaime Lerner. Inaugurada em 1975, já na administração de Saul Raiz, a Cinemateca funcionava no Museu Guido Viaro, no Largo da Ordem, e foi a responsável pela formação de uma geração de realizadores cinematográficos locais que atuam até hoje, dando cara ao cinema paranaense.

Em 1988 ela ganhou uma nova sede, na Rua Presidente Carlos Cavalcanti, no São Francisco, onde ocorreu parte das gravações do documentário. Entre os entrevistados estão nomes importantes do cinema paranaense, como Fernando Severo, e mesmo nacional, como Sílvio Tendler e Eduardo Escorel, que vieram dar cursos em Curitiba.

A Cinemateca de Curitiba funcionou também como espaço de pesquisa e preservação do cinema paranaense, atividades sempre incentivadas por seus ex-diretores Valêncio Xavier e Francisco Alves dos Santos. “A cinemateca criou em torno de si toda uma geração de realizadores, pesquisadores, interessados, e, especialmente, de amantes do cinema. Trouxe inúmeros cursos de gente famosa do cinema nacional e exibia cinematografias do mundo todo, coisa impossível naquela época, tanto pela ditadura como pela inexistência de um circuito que mostrasse esse tipo de filmes”, diz a jornalista e diretora do documentário Miriam Karam. Seu filho Camil Gemael Neto é o assistente de direção.

Autora de diversos documentários para TVs, Miriam fez especialização em cinema na FAP (Faculdade de Artes do Paraná) com ênfase em produção. Entre os realizadores paranaenses ela cita Elói Pires Ferreira, autor de dois longas, “O Sal da Terra” e “Curitiba Zero Grau”, além de muitos curtas premiados; Berenice Mendes, diretora de “A Classe Roceira” e outros; o diretor e montador Pedro Merege; Beto Carminatti; Ruy Vezzaro, Homero Teixeira de Carvalho e Nivaldo Lopes (Palito), autor de “A Guerra do Pente”, e Solange Stecz, professora da Unespar e coordenadora do mestrado em Artes da universidade, entre vários outros.

Assinado pela Werner Produções, o documentário, com cerca de 20 minutos de duração, tem patrocínio do Grupo Positivo, com base na Lei Municipal do Mecenato.

Reinaldo Bessa

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