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Fraga

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Playboy|1970

1973|Ruthy Ross. Playboy Centerfold

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Reajustes nos planos de saúde

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) anunciou o reajuste negativo para os planos de saúde individuais, a medida atinge 18,7% dos consumidores.O percentual ficou em -8,19%, o que significa que os usuários alcançados pela medida pagarão mensalidades mais baratas a partir da data de aniversário do contrato.

Uma pesquisa elaborada pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) com dados das cinco operadoras com maior número de reclamações (Sul América, Bradesco Saúde, Amil, Unimed Central Nacional e Unimed Rio) mostra que o reajuste médio para os planos coletivos analisados foi de 11,28% em 2020.

A Unimed Rio, foi a operadora com maior índice de reajuste no ano de 2020, em 14,55%.
Os planos coletivos empresariais e por adesão não são regulados pela ANS e, nos últimos anos, foram sendo priorizados pelas operadoras.

Os consumidores foram atraídos pelos valores de entrada mais baixos e com cada vez menos opções dos planos individuais.

Assim os planos coletivos se tornaram verdadeiras arapucas contratuais, repletos de irregularidades, e com a omissão da fiscalização da ANS.

O Procon-SP ajuizou ação civil pública contra as operadoras de planos de saúde, pelos reajustes abusivos. As empresas que lideraram ranking são: Amil Assistência Médica Internacional, Bradesco Seguros, Notre Dame Intermédica Saúde, Sul América e Qualicorp.

A publicação do percentual de reajuste máximo para este ano acontece quando consumidores estão escravos da recomposição dos reajustes suspensos em 2020.

De acordo com simulações feitas pelo Idec, a cobrança retroativa e acumulada com os reajustes por faixa etária provocou aumentos da ordem de 50% nas mensalidades. A conta da pandemia, surgiram os reajustes abusivos que enriquecem as operadoras dos convênios, com as benções e a contemplação da ANS.

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Lina Faria. Autorretrato

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Occamtatau!

occamtatau-dezMontagem Glerm Soares|Solda

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Escritor Itarareeense lança sexto romance

Cavalos Selvagens, o novo romance de Silas Corrêa Leite, de novo surpreende, cativa, emociona.

“…quem somos nós, autointitulados humanos, senão meros cavalos passando de mão em mão e servindo como veículos para que a vida possa escorrer por meio de nossas existências? – Roberto DamattaComo em seus outros diferenciados romances anteriores, o polímata Silas Corrêa Leite de novo se supera. Seu novo livro, bancado pela LetraSelvagem (SP) e Kotter (PR) – Editoras que inauguram parceria de coedição – começa como se em um thriller desesperado e assustador, já iniciando a própria dicotomia que funda a obra como um todo, feições entre a vida morrendo e a morte nascendo, nesses entremeios o medo, o desespero, revisitanças, mais doces e amargas memórias, passagens de vidas a limpo, a corrida contra o tempo, desvãos de almas, tudo isso partindo de uma doença fatal, da capital, para o interior, mais precisamente Itararé, sudoeste do Estado de São Paulo, divisa com o noroeste do Paraná, e ali finca-se o palco do romance em que o cavalo selvagem pode ser apenas uma metáfora de tudo o que somos, como em Hamlets, carnicentos e afins.

Diz o rock Cavalos Selvagens “A infância é algo fácil de viver(…)/Você sabe que não posso deixar você deslizar pelas minhas mãos(…)/Cavalos selvagens não conseguiriam me levar embora(…)/Eu assisti você sofrer uma dor lancinante(…)/Nenhuma saída ligeira ou falas nos bastidores(…)/Podem me fazer sentir amargurado ou lhe tratar com grosseria – Wild Horses, (Composição de Keith Richards / Mick Jagger).

O livro em si, como se sob o foco dessa música, quando o autor, mais dez anos atrás escreveu esse romance que, como todas as obras dele, partem de um situação inusitada, crucial, quando não fatal, para o desenvolver do enredo como um devaneio de jorros neurais criando em disparada; como em Cavalos Selvagens romance que, mais uma vez, revela o escritor, blogueiro, professor e escritor premiado, surpreendendo pelo estilo, também ele mesmo um cavalo selvagem, nessa manada contemporânea de idiotas entre hordas fascistas em tantos estábulos de uma manada alienada. Nesse romance meio macunaímico pelas reviravoltas, narrativas sobre uma vida que vai findar, uma vida que acaba de nascer, e nesse prisma Silas Corrêa Leite focaliza o fio da trama, e vai tecendo rumos romance a dentro, o local ermo, a vida se esvaindo, o sangue de seu sangue que brota no rancho ermo sem recursos, uma charneca, e o personagem principal, um executivo sedentário que nem sabe fritar um ovo ou lavar um lenço, tem que cuidar de um recém-nascido, perseverar e preservar a vida do único remanescente de seu clã na face da terra, condenado que está. Como não se perturbar lendo, como não acompanhar a arte do escritor, ora a galope nas circunstancias terríveis e terminais, ora amansando a fera do momento, como parte do rebanho.

No prefácio, o reconhecido literato, Joaquim Maria Botelho (ex-diretor da UBE-União Brasileira de Escritores) já bota água na fervura, bota fogo no chão, e apresenta o livro e o escritor dizendo, entre outras coisas: “O texto de Silas Corrêa Leite não é texto de quem vai à esquina, comprar fósforos para acender o candeeiro, com tempo, antes que escureça.

É texto de quem vai longe, num andamento agalopado, meio frenético até, levar uma notícia que não pode esperar. Nessa corrida, é como se o exagero de ar batendo na cara da gente sufocasse, de tanto pensamento, de tanta reflexão, de tanta posição tomada. O leitor é o cavaleiro, no lombo dessa narrativa de aparente atropelo(…). No caminho, a cavalgada solitária leva a meditações e faz a realidade transitar para o sobrenatural. E surgem as assombrações, os medos atávicos que nos perseguem desde as cavernas mal iluminadas, antes da invenção do fósforo e do candeeiro. E lá se vai o mensageiro, metido em suposições e mistérios”. Continue lendo

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Playboy|1990

1990|Kelly Marie Monaco. Playboy Centerfold

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Tempo

Dani e Gual, da HQMIX Livraria, em Teresina, 2004, no Salão Internacional de Humor do Piauí, com o livro Moças Finas, de Orlando Pedroso. © Vera Solda

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Porque hoje é sábado

Celesty_297. © IShotMyself

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Playboy|1950

195704_Gloria_Windsor_01957|Gloria Windsor.Playboy Centerfold

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Pesquisador encontra carta de Bolsonaro publicada em sites neonazistas em 2004

FOI POR ACASO que a antropóloga Adriana Dias encontrou provas de que neonazistas brasileiros apoiam Jair Bolsonaro há pelo menos 17 anos.

Dias estava em casa se preparando para uma palestra e precisou consultar uma parte do vasto material que armazena em Campinas, onde vive e trabalha. Há 20 anos pesquisando a movimentação de grupos neonazistas no Brasil, a professora da Unicamp pediu para que o marido buscasse um site que ela havia fisicamente impresso no longínquo ano de 2006.

Doutora em antropologia social, Dias já imprimiu milhares de páginas de dezenas de sites neonazistas em língua portuguesa – isso antes de derrubá-los para sempre. Adriana Dias é uma caçadora digital de nazistas.

Sempre que encontra um desses sites, ela pede aos provedores para que o conteúdo seja tirado do ar. Antes, no entanto, imprime todas as páginas para arquivar em sua pesquisa e tê-los como prova. “Eu abri em uma página aleatória e ali estava o nome de Jair Bolsonaro”.

Equipe Ultrajano

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Elas

© Jorge Bispo

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Crusoé: Flávio Bolsonaro, o polvo

Depois de tirar a carteira da OAB, filho 01 do presidente se associa a notórios lobistas e age para influir nos tribunais e em áreas sensíveis do governo

Flávio Bolsonaro não é mais aquele parlamentar descuidado que investia dinheiro da rachadinha em imóveis e lojas de chocolate. Reportagem de capa da Crusoé revela que, eleito senador e com o status de filho do presidente da República, ele mudou de estratégia. “Agora ele evita deixar as digitais nos movimentos que faz nas sombras do poder.”

Dono de uma carteira da OAB, “opera interesses diversos em parceria com outros advogados e com notórios lobistas escolados no submundo de Brasília – alguns já foram até para a cadeia”.

Um dos bunkers utilizados pelo senador é uma casa de 1,5 mil metros quadrados no Lago Sul, alugada há dois meses por dois antigos parceiros dele: o advogado Alan Belaciano e o empresário Cristiano Stockler.

“Até se mudar para Brasília no rastro de Flávio, a dupla não tinha grande atuação na capital federal. Especializado em direito desportivo e trabalhista, Alan Belaciano costumava despachar em processos que corriam majoritariamente no Superior Tribunal de Justiça Desportiva e na Justiça do Trabalho do Rio, onde defende interesses de jogadores de futebol. Já Stockler é dono de várias corretoras de seguros. Ambos já tiveram problemas com a polícia. Em 2005, Belaciano chegou a ser detido por se apresentar falsamente como juiz. Stockler, por sua vez, foi preso mais recentemente, no final de 2020, sob a acusação de integrar o famoso ‘QG da propina’ do então prefeito do Rio, Marcelo Crivella. Segundo a Promotoria, ele operava esquemas na área de saúde.”

Segundo a revista, a casa recém-alugada virou um atalho importante para a Esplanada dos Ministérios e para o Palácio do Planalto.

“Com a chegada dos novos inquilinos, ela passou a ser visitada por interessados em resolver pendências no governo e por candidatos a cargos importantes que buscam a simpatia e o apoio do filho do presidente– sim, como o leitor verá a seguir, “doutor Flávio” e seus parceiros têm aproveitado o poder transitório de Jair Bolsonaro para garantir influência duradoura em órgãos estratégicos, incluindo os tribunais superiores. Até nomeações para as mais altas cortes brasilienses têm passado pelo crivo da turma de Flávio antes da canetada final de Bolsonaro.” 

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É fogo!

O incêndio na Cinemateca não é uma tragédia anunciada. É resultado do projeto bolsonarista de destruição nacional. É mais um retrato da degradação cultural, ambiental e moral promovida pelo governo. Bolsonaro é um inimigo do Brasil e tirá-lo do poder é questão de sobrevivência.

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