Amazon, a fdp

Sabe os melhores livros do mundo, aqueles que enaltecem valores éticos e morais, sobre os mais elevados princípios sociais e humanistas, que defendem a democracia e o pacificismo? Puizé, são vendidos na Amazon.

Ou aqueles de conteúdo valioso sobre artes, ciências, história, educação, filosofia, enfim, os que realçam a trajetória das conquistas da humanidade e reforçam que a única saída da espécie é através da civilidade? A Amazon vende.

E sobretudo aquelas obras-primas da literatura mundial, tesouro multicultural, com romances de todos os gêneros, livros preciosos que nos enriquecem o espírito e aliviam a existência? A Amazon vende, vende, vende.

E também os maravilhosos de poesia, de autores universais ou regionais, com poemas com o incrível poder de nos fazer esquecer a concretude ao redor? Sim, são vendidos pela Amazon.

E ainda os livros infantis e juvenis, a porta de entrada para os menores leitores se encantarem e assim se iniciarem no excitante prazer das letras, atiçando a imaginação deles para sempre? A Amazon vende cada vez mais.

Por fim, sabe as obras de teor didático, recheados de conhecimento, indispensáveis à formação das pessoas, que acabam com a ignorância e ajudam a barrar o obscurantismo?
Puizé, a Amazon vende todos eles e muitos mais.

A Amazon, ninguém ignora, é a maior livraria do planeta. Mas ao contrário de todas as livrarias que existem, pequenas ou grandes, a Amazon quer ser a única na face da Terra.

Com seu atual poder econômico, que começou com a venda de livros à distância até se transformar na gigantesca loja virtual que hoje vende de alfinete a boeings, a Amazon desfigurou o tradicional comércio de livros, liquidou com livrarias e mesmo as redes de livrarias irão sucumbir diante da Amazon.

Imbatível no sistema de ofertar o menor preço a qualquer custo, a Amazon destroçou a ideia de concorrência leal (isso alguma vez existiu?) e agora, com um apetite descomunal, pressiona editores e editoras por descontos cada vez maiores. Além de sufocar livrarias concorrentes, o negócio da Amazon é estrangular fornecedores.

Puizé, a Amazon é a negação dos valores de coexistência que os livros simbolizam. Se tornou um monstro comercial, insaciável, cuja ganância capitalista não admite a sobrevivência do negócio alheio.

Num mundo e numa época tão destituídos de valores, a Amazon vem e piora o cenário: explora a tudo e a todos de um jeito que o neoliberalismo talvez nem tenha cogitado.

Quer dizer: sempre houve monopólios mas como esse, tão mais voraz e desavergonhado, parece ser o primeiro de uma nova escala destrutiva do bem comum. É um vampiro empresarial que não deixa gota de sangue na vítima, o mercado livreiro.

Puizé, Amazon: vá à merda com a sua prepotência desumana. Vá, enquanto eu vou na livraria mais próxima e acolhedora, onde conheço o livreiro e o balconista, me conhecem, e nos tratamos cordial e civilizadamente.

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Flagrantes da vida real

Maringas Maciel, com máscara de Rogério Dias. Autorretrato

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Pegasus: o que é o sistema que espionou jornalistas, ativistas e advogados

Ativistas de direitos humanos, jornalistas e advogados em todo o mundo foram alvos de roubo de dados e espionagem por meio de um software para telefones vendido a governos por uma empresa de vigilância israelense, segundo reportagens de diversos jornais publicadas no domingo.

Cerca de 50 mil números de telefone de pessoas que teriam sido monitoradas pela empresa israelense NSO vazaram para a imprensa. Não ficou claro de onde veio essa lista — ou quantos telefones foram realmente hackeados.

A NSO nega qualquer irregularidade. A empresa afirma que seu software se destina ao uso contra criminosos e terroristas e está disponível apenas para militares, policiais e agências de inteligência de países com bom histórico de direitos humanos.

Em maio, uma reportagem do portal UOL afirmou que o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, teria participado de negociações para que a NSO participasse de uma licitação do Ministério da Justiça para compra do sistema. Segundo o UOL, o envolvimento de Carlos Bolsonaro teria gerado insatisfação em militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e da Agência Nacional de Inteligência (Abin), já que o tema estaria fora da alçada do vereador do Rio de Janeiro. Na ocasião, o vereador negou que tivesse articulado qualquer negociação.

BBC

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Líder de Bolsonaro, Barros não vai a evento com ministro da Saúde no Paraná

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, estará em Foz do Iguaçu nesta terça-feira. Ele vem para a cerimônia de entrega de 45 mil doses extras de vacina para quatro municípios da fronteira: Foz do Iguaçu, Barracão, Guaíra e Santo Antônio do Sudoeste. O reforço da vacinação em áreas de fronteira é uma das estratégias de controle da circulação da variante delta no Paraná. É uma pauta positiva para os palácios do Planalto e do Iguaçu e, certamente, muitos deputados estarão no evento, mas Ricardo Barros (PP), líder de Bolsonaro na Câmara, não vai comparecer.

A ausência de Barros chama a atenção não apenas pelo fato de ele ser o líder do governo, mas também por ele ser um dos autores do pedido de reforço na vacinação na região da fronteira. O deputado não vai ao evento porque tem reuniões com lideranças políticas na Região Metropolitana de Curitiba e no litoral do Paraná.

“Fico satisfeito que o ministro Marcelo Queiroga venha a Foz do Iguaçu para atender essa importante demanda de vacinas extras para a região. Fiz essa solicitação ao Ministério em maio. Como faço todos os anos, utilizo parte do recesso parlamentar para visitar as lideranças e as cidades que compõe a minha base eleitoral. As viagens iniciaram nesta segunda-feira e não posso alterar a agenda”, disse Barros ao Plural.

A ausência acontece em um momento em que o líder do governo Bolsonaro é alvo de denúncias de interferências na compra de vacinas para a cobrança de propina. O parlamentar nega todas as acusações feitas contra ele.

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Joice diz que líder do PSL é “cachorro” de Bolsonaro e participou do “golpe do fundão”

Deputada afirmou que Vitor Hugo e o presidente da República se envolveram diretamente na aprovação do aumento do fundo público para campanhas

A deputada Joice Hasselmann disse que o líder do PSL na Câmara, o bolsonarista Vitor Hugo, é “cachorro” de Jair Bolsonaro.

A declaração em áudio, enviada por Joice a O Antagonista, tem como pano de fundo a crise entre os bolsonaristas após a aprovação do “golpe do fundão” incluído na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada na semana passada no Congresso

Dos 54 deputados do PSL, somente 6, incluindo Joice, votaram ‘não’ à LDO, contrariando orientação do governo e do líder da bancada.

“A responsabilidade é do líder, sim, mas ele é cachorro do presidente da República. Quando o dono do cachorro manda o cachorro morder, a culpa não é só do cachorro, mas, principalmente, do dono do cachorro, que adestrou o cachorro a morder”, disse Joice.

“O líder do PSL na Câmara hoje é o cachorro do presidente da República. Ele não dá um passo sem que o presidente da República mande”, acrescentou.

Leia também: As perguntas ao líder do PSL, Vitor Hugo

Para a deputada, “não só o PSL está até o nariz envolvido nisso [na aprovação do “golpe do fundão”], como diretamente o Palácio do Planalto, o presidente da República, que faz discurso furado agora”.

Joice já pediu ao TSE para deixar o partido.

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Elzie_32. © IShotMySelf

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© Allan Sieber

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O bandido que sabia latim

© Julio Covello

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Bolsonazismo

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O método Bolsonaro: um assalto à democracia em câmera lenta

Em quase três anos de Governo, presidente promove corrosão da democracia, quebra pactos sociais do Brasil e, seguindo o modelo ultradireitista de outros países, ameaça um legado de 36 anos de regimes democráticos

Em 20 de janeiro de 2021, uma assessora do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos durante o Governo de Donald Trump, Valerie Huber, escreveu um último e-mail aos seus aliados de outros países, no qual dedicou especial atenção ao Brasil. Huber ―uma forte defensora da abstinência, que trabalhava em larga escala contra programas de educação sexual e reprodutiva― se despediu de seus colegas com o anúncio: “O Brasil, gentilmente, se ofereceu para servir agora como coordenador dessa coalizão histórica”, escreveu ela no e-mail ao qual o EL PAÍS teve acesso. A “coalizão histórica” era basicamente uma aliança internacional ultraconservadora criada para influenciar as decisões da Organização das Nações Unidas, da Organização Mundial da Saúde e de outros organismos multilaterais. Fracassada a tentativa de Trump de permanecer no poder, a ofensiva da direita global contra os direitos de uma nova geração foi deixada nas mãos do Governo Jair Bolsonaro.

Bolsonaro não ganhou como herança de Trump somente uma responsabilidade, mas também um manual não escrito de táticas de como erodir a democracia, que alguns líderes começaram a replicar sem sutilezas pelo mundo. Nenhum, talvez, com o atrevimento e determinação que fizeram do presidente brasileiro um porta-estandarte mundial da direita. Embora o ímpeto do golpe o acompanhe desde que chegou ao Palácio do Planalto, sua estratégia para enfraquecer as instituições e permanecer no poder torna-se cada vez mais evidente à medida que sua popularidade diminui e as eleições de 2022 parecem mais claras no horizonte.

Equipe Ultrajano

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Anita Garibaldi – 200 anos

Ana Maria de Jesus Ribeiro da Silva, conhecida como Anita Garibaldi (1821-1849). A mãe da pátria italiana, heroína de quatro nações. Lutou por quatro repúblicas: a riograndense, a catarinense, a uruguaia e a romana. Fervorosa republicana, participou na Revolução Farroupilha (Guerra dos Farrapos), na Batalha dos Curitibanos e na Batalha de Gianicolo, na Itália.

Sua trajetória foi épica e precursora da luta pelos excluídos. No Brasil, meio século após a sua morte, houve a Proclamação da República, lutou pela liberdade contra o mesmo exército que derrubou a monarquia. Quando o banho de mar era considerado insalubre, ela banhava-se com alegria.

Afrontou as convenções morais da época, exímia amazona contrariava o senso comum de que mulheres não montavam a cavalo. Em 1835 estoura a revolta farroupilha que marcou profundamente a alma de Anita, que olhou com admiração para os rebeldes, sonhando em um dia poder realizar suas próprias obras. Depois de quatro anos, em 22 de julho de 1839, os revolucionários conquistaram momentaneamente a cidade, e a maioria dos habitantes de Laguna foi à igreja cantar um Te Deum em agradecimento ao Senhor.

Conheceu Giuseppe Garibaldi, foi mãe de seus filhos e companheira de todas as suas. Guerreou com homens, e parece que muitas vezes foi designada para a defesa de munições, tanto em ataques navais como em batalhas terrestres. No início de 1840, na batalha dos Curitibanos, caiu prisioneira das tropas imperiais brasileiras, mas o comandante, atingido pelo temperamento da jovem, permite que ela procure no campo de batalha o cadáver do marido, supostamente morto. Anita, aproveitando da distração dos guardas, agarra um cavalo e foge.

Reúne-se com Garibaldi em Vacaria, no Rio Grande do Sul. Como sozinha evadiu-se e chegou tão longe? Perguntou um Coronel, no que ela responde: “Vim vindo Coronel” (200 quilômetros percorridos).

Em 16 de setembro de 1840 nasceu seu primeiro filho, a quem deram o nome de Domenico, mas que sempre se chamará Menotti em homenagem ao patriota modenês Ciro Menotti. Doze dias após o parto, Anita escapa de nova captura. Os soldados imperiais cercam sua casa, matam os homens deixados por Garibaldi em sua defesa e tentam capturá-la. Mas Anita, com o bebê nos braços, sai por uma janela empunhando uma garrucha, monta no cavalo e foge para a mata, onde fica quatro dias escondida, alimentando-se de raízes e frutos silvestres, com o bebê no peito, até que seu marido e seus amigos a encontrem.

Giuseppe Garibaldi, sobre sua coragem, narra que recebeu um bilhete da Anita que dizia: “Na hora do combate não pense em tua família, mas tão somente pelos ideais pelos quais juntos lutamos.”

Anita faleceu aos 28 anos, em 1849, grávida do quinto filho. Foi sepultada sete vezes, sendo que quatro por motivos políticos. Seu corpo repousa sobre a colina Janiculum, o local da batalha heróica em defesa daRepública Romana. Na Itália não há quem não saiba quem foi Anita Garibaldi. No dia 30 de agosto faz duzentos anos do seu nascimento (1821-2021). Anita vive!

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Bah, Che!

© Orlando Pedroso

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Lembranças e confidências na caneca de café

Era como se o traçado daquela fumaça e seu forte aroma quisessem dizer-lhe alguma coisa, contar um segredo, revelar-lhe uma informação guardada a sete chaves. Observava os vapores que se desprendiam da caneca com café e só conseguia pensar naquela mulher e nas mensagens do sonho inesquecível. A presença dela se impunha em sua vida assim: aromática, forte, marcante, imprescindível. Sentia que a fixara de mansinho nos seus pensamentos para lhe fazer companhia o dia inteiro, mesmo quando nem tinha consciência disso. Estava ali.

Como o café, espalhava junto ao cheiro uma espécie de cuidado invisível, que o inebria de uma paz quase que aderente ao corpo, uma membrana de proteção. Aquela sensação lhe vestia como uma capa munida de poderes extraordinários, uma couraça ou algum tipo de amuleto para enfrentar com coragem e com firmeza as lutas cotidianas e os desafios impostos à sobrevivência nos dias e horas em que um não estivesse ao alcance dos olhos do outro. Igual ao efeito da saudade: essa ausência que se faz presente.

Vidas passadas! A tese daquele sonho, admitia já esse ex cético e orgulhoso rapaz, explicava a necessidade que ele sempre teve de mostrar aos outros e, em especial às mulheres que buscou impressionar, todas as suas vitórias, troféus e conquistas ou o quanto esculpiu-se sob um código de valores de consagração. Ainda que pudesse fazê-lo, não arriscava aproximar-se com receio de ser novamente rejeitado, afastado ou banido do seu convívio. E se essa condição não partisse dela, o distanciamento viria por outras forças ou razões quaisquer para devolvê-lo a um lugar de sombras e agonias. A única lógica decisivamente plausível seria assumir aquela tese.

No sonho, todas as formas de digerir tamanhas perda e privação serviram de alicerce para que alcançasse, no momento atual, a ciência dos seus valores e se encontrasse endurecido nas fortalezas de proteção das dores e feridas do passado, atrás de escudos de auto amor que o tornasse menos vulnerável. Lá atrás, buscou em inúmeros rostos sem culpa a blindagem que permitisse atravessar e suportar o restante dos dias e anos até o final daquela existência em que sentia-se ferido e incompleto. Eis que vinha justo a lembrança dessa mulher, agora, lhe reabastecer o peito de coragem. Coisa de doido isso!

Em outro canto, ela confidenciava também à bebida quente entre as mãos suas dúvidas e estranhamentos. De onde é que partia essa sensação gritante de familiaridade? Por que, raios, se surpreendia, às vezes, inalando um cheiro de fragrância masculina – sabe-se lá de alguma loção pós-barba – que carregava um frescor de banho tomado? Não fazia sentido e nem se encaixava no ambiente que a cercava. Percebeu, pela primeira vez, no corredor, perto da porta da entrada do apartamento, e sondou se havia alguém transitando na área comum do prédio, lá do lado de fora. Mas não havia nada e nem ninguém. Aquele cheiro misteriosamente brotava somente de dentro da sua imaginação e tomava conta do seu ser. Logo, consumia-se em um carinho tão grande por aquela materialização, que lançava desconfianças sobre a sanidade de suas faculdades mentais.

Deixou-se levar. Fechava os olhos e a imagem se formava involuntariamente. De vez em quando, lhe chegavam saudades repentinas ou uma tristeza inexplicável, distraída e intensa, que a desarmava. Saía desse transe quando a intuição lhe gritava a urgência de trocar a frequência daquela energia pela compreensão de uma certa conexão que se formava e que, com muita paciência, lhe apontaria as respostas a todas as perguntas. No seu devido e sagrado tempo. Para isso, o caminho a ser percorrido se apresentava na forma de sentimentos e de reações. Consumiam-se seus dias nesse misto de dúvidas e de esperas. Confianças e inquietações.

Outros aromas ganhavam projeção na familiaridade impregnada nos dois. Era uma sensação que estimulava empreender, mas que também remetia ao repouso e ao conforto de estar em casa, naquelas férias preguiçosas de fim de ano. Tinha gosto de varanda florida ao cair de uma tarde de verão, depois da aguardada pancada de chuva. Refrescante e suave. A vontade sincronizada era de espreguiçar-se sem cerimônias, medo de julgamentos ou reprovações por colocar um pé no sofá ou comer na frente da TV.

Sentiam que se comunicavam sem gastar uma única sílaba, gesto ou som. E pareciam, na cabeça de ambos ao menos, saber o que o outro pensava e sentia, como reflexo direto de suas próprias ideias e comportamentos em cada situação… Só se queria saber mais!

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Bolsonarices

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“Só Deus me tira daquela cadeira”

Bolsonaro deixou o hospital Vila Nova Star, em São Paulo, por volta das 9h50

Ao deixar o hospital Vila Nova Star, em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro voltou a afirmar neste domingo que “só Deus me tira da cadeira presidencial”.

Em conversa com jornalistas, defendeu ainda o “tratamento precoce” contra a Covid e disse que, ao voltar para Brasília, pedirá ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, um estudo sobre a proxalutamida.

O medicamento que normalmente é utilizado para tratamento de câncer de próstata e de mama. “O que me surpreende é de ver o mundo, alguns países investindo em remédio para curar a Covid, e aqui, quando você fala de cura para Covid, parece que você é criminoso. Não pode falar em cloroquina, ivermectina.”

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