Bozo

Publicado em Comédia da vida privada | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Uma das principais fabricantes de ivermectina do país, a Vitamedic, bancou a publicação de anúncios da Associação Médicos pelo Brasil em defesa do chamado “tratamento precoce” contra a Covid, de acordo com dados sigilosos da CPI da Covid publicados pela Folha.

Esses anúncios foram publicados em fevereiro deste ano em jornais como a Folha, O Globo, Estado de Minas, entre outros. A peça defendia o tratamento da doença com o uso de medicamentos comprovadamente ineficazes contra a Covid, como cloroquina, ivermectina, zinco e vitamina D.

Alguns dos integrantes da Associação Médicos pelo Brasil compõem o chamado “Ministério da Saúde paralelo”.

“O oftalmologista Antônio Jordão, que assinou o termo de responsabilidade para que os anúncios pudessem ser veiculados, aparece ao lado de Bolsonaro em uma reunião em setembro”, escreve a Folha.

Como mostramos, a Vitamedic ampliou em 1.254% as vendas de ivermectina entre 2019 e 2020.

Publicado em Antagonista | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Os jurisconsultos romanos e a justiça: do direito romano à contemporaneidade

O advogado paranaense Cláudio Henrique de Castro lança o livro: Os jurisconsultos romanos e a justiça: do direito romano à contemporaneidade, pela Editora Íthala. O prefácio é da lavra do renomado jurista luso-brasileiro Prof. Dr. Eduardo Vera-Cruz Pinto, Catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL). Segundo o Professor de Lisboa a obra regressa ao Passado para inquietar o Presente, e arremata: um livro sobre a Justiça na nossa atualidade pandémica – com o acentuar das desigualdades e a exposição das muitas fragilidades das nossas instituições políticas que deveriam garantir a construção de sociedades justas em liberdade – é sempre de saudar. O autor é historiador, jornalista, advogado, doutor em Direito, Professor adjunto de Direito da Universidade Tuiuti do Paraná e Analista de Controle Externo no TCEPR.

Serviço: Os jurisconsultos e a justiça – Pré-venda com 20% off – Editora Íthala (ithala.com.br) Lançamento do livro, Os jurisconsultos e a justiça. Do Direito Romano à contemporaneidade. (Prefácio do Prof. Dr. Eduardo Vera-Cruz Pinto)

Publicado em Claudio Henrique de Castro | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Flagrantes da vida real

Na moldura. © Maringas Maciel

Publicado em Flagrantes da vida real | Com a tag , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Não podemos esquecer…

O Dia que Durou 21 Anos, um documentário brasileiro, dirigido por Camilo Galli Tavares (Cidade do México, 1971), sobre a participação do governo dos Estados Unidos na preparação, desde 1962, do golpe de estado de 1964, no Brasil.

O filme tem como ponto de partida a crise provocada pela renúncia do presidente Jânio Quadros, em agosto de 1961, e prossegue até o ano de 1969, com o sequestro do então embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Charles Burke Elbrick, por grupos armados. Em troca de sua libertação, 15 presos políticos são soltos e posteriormente banidos do país. Um deles, o jornalista Flávio Tavares, 27 meses depois de se radicar na Cidade do México, seria pai de Camilo, o cineasta cujo nome é uma homenagem ao padre católico e guerrilheiro colombiano Camilo Torres, morto em 1966.

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

#ForaBolsonaro!

Publicado em Comédia da vida privada | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Fome de presente e futuro

Da crise socioeconômica decorrente da pandemia da Covid-19 emergiu um Brasil de famintos. À sociedade historicamente desigual somaram-se a debilidade das políticas públicas do governo Jair Bolsonaro, o desemprego recorde, a informalidade excessiva, a carestia. Ainda ontem, o IBGE apresentou os resultados de junho da inflação oficial.

Em 12 meses, os preços saltaram 8,35% —o IPCA não subia tanto desde setembro de 2016, quando acumulara 8,48%. Mais dramática é a escalada no custo dos alimentos, 15,3% de julho de 2020 até o mês passado. O arroz ficou 48% mais caro; o feijão-preto, 22%; as carnes, 38%; o leite, 11%; os ovos, 6%. O botijão de gás encareceu 24% em um ano e chega a custar R$ 115 em comunidades do Rio de Janeiro e R$ 125 em Mato Grosso. É quase o valor do recém-estendido auxílio emergencial para famílias unipessoais (R$ 150).

O país retirado do Mapa da Fome da ONU em 2013 chegou ao fim do ano passado com 19,1 milhões de habitantes em privação de acesso a alimentos, estimou inquérito da Rede Penssan. São dois Portugais de miseráveis, que organizações da sociedade civil, desde o início da pandemia, se apressaram a acudir por meio de arrecadação de recursos e distribuição de cestas básicas. Para ficar em três exemplos, o Brasil Sem Fome, da Ação da Cidadania, entregou mais de 19 mil toneladas de alimentos a 7,8 milhões de pessoas; o projeto Mães da Favela, da Cufa, 31.900 toneladas entre cestas físicas e digitais (vales de R$ 100) a quase 10 milhões; a campanha Tem Gente com Fome, da Coalizão Negra por Direitos e parceiros, encerrou no mês passado a segunda fase de doações a 222.895 famílias em situação de vulnerabilidade.

No biênio 2017-18, o IBGE estimou em 84,9 milhões o total de brasileiros com algum grau de insegurança alimentar. O inquérito Penssan calculou que 116,8 milhões de pessoas já não tinham acesso permanente à comida, em fins de 2020. “Sabemos que, desde 2015, a taxa de desemprego vem aumentando progressivamente, e a renda média caindo no mesmo ritmo. Mais recentemente estamos vivendo a alta no preço dos alimentos. Tudo isso ganhou dimensão dramática com a pandemia e com a falta de políticas públicas. Vivemos uma situação em que os mais vulneráveis socialmente estão sujeitos não apenas às carências alimentares, mas também a maior sofrimento mental”, analisa Ana Maria Segall Corrêa, professora aposentada do Departamento de Saúde Coletiva da Unicamp, pesquisadora e membro da Rede Penssan.

Flávia Oliveira

Publicado em Ultrajano | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Subsubs com estafe

Aos 12 ou 13 anos, o próprio Pelé estaria lendo Carlos Zéfiro no banheiro, não pensando na Bundesliga

Raro o dia em que, ao ler os cadernos de esporte, não fico sabendo de uma jovem revelação do futebol brasileiro, um meia ou atacante, que não esteja sendo pretendido por um grande clube europeu, mesmo que seja o Wolverhampton Wanderers ou o Borussia Mönchengladbach. E a surpresa não se refere à idade do craque —12 ou 13 anos. É porque os ingleses ou os alemães estão discutindo a contratação com o estafe dele.

A palavra, oriunda do inglês “staff”, já consta do Aurélio e significa “grupo qualificado de pessoas que assistem a um chefe ou dirigente”. Diante disso, imagino uma mesa de reuniões em cuja cabeceira se senta o fraldinha subsub e, nas laterais, quatro senhores graves e qualificados discutindo a proposta de x ou y milhões de euros e se ela será mais conveniente para um empréstimo ou por um contrato definitivo.

A ideia de que um garoto de 12 ou 13 anos já disponha de um estafe é deliciosa. Com essa idade, em outros tempos, ele estaria lendo gibis do Pinduca ou do Bolinha, não propostas de contratos. E não faria diferença que fosse o artilheiro do time de pelada da sua rua. Com essa idade, o próprio Pelé ainda estava trancado no banheiro em Bauru com um catecismo do Carlos Zéfiro que lhe fora emprestado por um colega mais esperto, não considerando se seu destino seria a Premier League ou a Bundesliga.

Eu sei, vivemos tempos mais profissionais. Eu, por exemplo, nos anos 60, tive de esperar até os 19 anos para ser admitido como repórter num grande jornal, o Correio da Manhã, do Rio, e mesmo assim para trabalhar de graça. O pior é que desde os 12 ou 13 eu já daria conta do que passei a fazer aos 19, exceto pelo fato de que, com aquela idade, meu pai não me deixaria ir tarde da noite aos pronto-socorros e delegacias que às vezes tinha de cobrir.

Quem me mandou ficar espremendo espinhas em vez de contratar um estafe para cuidar de mim?

Publicado em Ruy Castro - Folha de São Paulo | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Flagrantes da vida real

Tempo, tempo, tempo… Três em uma: Giselle Hishida, Gilson Camargo e Paulo Peruzzo.  © Maringas Maciel

Publicado em Flagrantes da vida real | Com a tag , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Aos quartéis, fardados!

Não pretendia escrever nada hoje. Não aguento mais esse estropício chamado Jair Messias Bolsonaro. Não consigo mais escrever sobre ele, nem vê-lo, nem ouvi-lo, sequer pensar nele. A lembrança dele causa-me profundo mal-estar. Ainda que ele seja um azêmola, um animal invertebrado, que desonra os animais invertebrados, ocupa a cadeira presidencial. Nunca houve coisa igual na história da República. Nem no tempo de Jânio e de Collor, outros aloprados que habitaram o Palácio do Planalto e aviltaram o cargo. A atual figura supera todas as demais juntas. E ainda tem a proteção de representantes das Forças Armadas!

Cristina Serra foi repórter estrelada da Rede Globo de Televisão. Hoje, é articulista da Folha de S. Paulo. Escreve bem e sabe o que diz. No sábado passado, brindou-nos com um texto dos mais lúcidos e corajosos, que merece reprodução. Faço de suas palavras as minhas e, através de Cristina, falo de Bolsonaro, sem ter falado. Título do artigo: “Baixem o tom, fardados!”. Ei-lo:

“Generais, brigadeiros e almirantes deveriam ser os primeiros a querer esclarecer as gravíssimas denúncias de corrupção, reveladas pela CPI da Covid, que batem à porta de Bolsonaro e de uma penca de fardados. Mas o  que estamos vendo é bem o contrário.

“Como em outros momentos da nossa história, a cúpula das Forças Armadas e o Ministério da Defesa preferem esconder a sujeira embaixo do tapete, peitar as instituições democráticas e afrontar a Constituição e a sociedade civil. É esse o sentido da nota assinada pelo ministro Braga Netto e pelos três comandantes militares após a declaração do presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), de que há um ‘lado podre das Forças Armadas envolvido com falcatrua dentro do governo’”.

Em seguida, Cristina indaga e responde: “Alguém duvida disso? A pior gestão da pandemia no mundo foi a de um militar brasileiro, o general da ativa Eduardo Pazuello. Agora, sabemos também que a alta hierarquia do ministério na gestão dele, toda fardada, aparece no ‘vacinagate’, notadamente seu ex-secretário-executivo, o coronal da reserva Elcio Franco”.

E vai em frente: “Depois de tantos anos restritos aos quartéis e às suas atribuições profissionais, os militares voltaram ao poder de braços dados com um sujeito desqualificado, medíocre, notoriamente ligado a esquemas criminosos, que vão de rachadinhas a milicianos, e que é sustentado no Congresso pelo centrão”.

Mais: “Cúmplices e agentes ativos de tudo isso, os militares vêm cantar de galo, atribuindo-se o status de ‘fator essencial de estabilidade do país’. Ora, é exatamente o contrário. Senhores fardados, vocês deixarão uma herança de morte, doença, fome e corrupção. Querem enganar quem? Acham que estão em 1964?”.

E por fim: “Baixem o tom, senhores. O Brasil não tem medo de suas carrancas, de seus coturnos e de seus tanques. Generais, vistam o pijama e, quando a pandemia passar, organizem um campeonato de gamão na orla de Copacabana. É o melhor que podem fazer pelo país”.

Grande Cristina! Estamos juntos. E tem um mundaréu de gente atrás.

P.S. – Não por acaso, pesquisa do Datafolha revelou, nesta semana, que 62% da população são contra os militares da ativa em manifestações políticas e 58% querem os fardados fora do governo.

Publicado em Célio Heitor Guimarães - Blog do Zé Beto | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Publicado em Comédia da vida privada | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Sócio da Precisa tentou negociar ‘vale-vacina’ com setor privado, diz jornal

Por R$ 1,9 mil por pessoa, o empresário Francisco Emerson Maximiano teria oferecido um “seguro” que dava direito a 2 doses de um imunizante

O empresário Francisco Emerson Maximiano, sócio da Precisa e investigado no caso Covaxin, tentou, em novembro de 2020, negociar um tipo de “vale-vacina” no mercado privado, diz o Estadão.

Ao custo de R$ 1,9 mil por pessoa, ele oferecia um “seguro” que dava direito a duas doses de um imunizante contra a Covid. Na ocasião, a Anvisa ainda não havia aprovado nenhuma vacina.

A Precisa e a BSF Gestão em Saúde, ambas controladas por Maximiano, eram parceiras da seguradora Generali na oferta do seguro das vacinas. Em propagandas veiculadas nas redes sociais no final do ano passado, a Generali informava que, além das duas doses da vacina, o seguro dava direito a cobertura em caso de invalidez ou morte acidental e a um reembolso de medicamentos de uso agudo.

Os anúncios diziam que as doses da vacina seriam fornecidas “assim que aprovadas pela Anvisa”. A legislação atual, no entanto, não permite que empresas privadas tenham lucro com imunizantes contra a Covid. Além disso, hoje, os imunizantes são distribuídos apenas pelo SUS.

Os anúncios levaram o Procon de São Paulo a notificar as companhias por identificar suspeitas de oferta enganosa. Com isso, as propagandas foram excluídas das redes sociais e o site criado exclusivamente para a venda do serviço também foi encerrado.

Publicado em Antagonista | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Paradas musicais, novo livro de Reinaldo Figueiredo, ex- Casseta e Planeta, em pré-venda no site da Mórula

O novo livro de Reinaldo Figueiredo – PARADAS MUSICAIS – está em pré-venda em nosso site. Todos recebem o livro com frete grátis e autografado. E os primeiros 100 exemplares levam de brinde o CD Via Bahia, da Companhia Estadual de Jazz (CEJ).

Reinaldo, pra quem não sabe, já publicava seus cartuns no jornal O Pasquim desde 1974. Dez anos depois fundou o Planeta Diário que viria a se juntar com o Casseta Popular, dando origem ao Casseta & Planeta, programa humorístico que ficou no ar durante 18 anos na TV Globo. Além disso é músico e toca contrabaixo no quarteto Companhia Estadual de Jazz (CEJ), um grupo carioca dedicado ao samba-jazz. Desde 2013 apresenta o programa A Volta ao Jazz em 80 Mundos, na @radio_batuta

Mórula

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Absentis_21. © IShotMyself

Publicado em tetas ao léu | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

#ForaBolsonaro!

Publicado em Comédia da vida privada | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter