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O grande negócio do futebol
O futebol, na essência, deveria ser do povo brasileiro, pois é um patrimônio cultural.
Não pode ser de entidades como a Confederação Brasileira de Futebol – CBF ou da sua multinacional a FIFA.
Um negócio milionário que junta cartolas e as redes de comunicação que tem detém os cartórios das transmissões dos jogos
Ninguém presta contas de nada, nem os times de futebol, nem os empresários de jogadores, nem os meios de comunicação, nem a CBF, nem tão pouco as federações.
O negócio do futebol está fora dos controles fiscais do Estado e do povo
Possui até justiça desportiva própria que funciona com normas super elásticas, cujos juízes são nomeados pelas capitanias hereditárias das federações. Também possui uma arbitragem semiprofissional e dependente que funciona por indicações.
Ir a um estádio de futebol tornou-se uma diversão para poucos.
O fim das arquibancadas populares e das gerais no Maracanã são a demonstração da expulsão do povo dos estádios.
O golpe de misericórdia foi a Copa do Mundo do sete a um, que mostrou o poder sem limites da FIFA, que mamou e desmamou, que mandou e desmandou no Brasil.
Será que não é hora de refundar o futebol e acabar com essa estrutura de negócios totalmente atrasada e cartorial?
Repensar esse modelo, repleto de privilégios associativos, no qual quem perde são: os torcedores; os jogadores; os times de futebol e o povo brasileiro?
Porque não se inspirar no modelo das ligas esportivas norte-americanas ou europeias?
Temos uma estrutura que arrecada milhões, mas que possui times superendividados e que boa parte dos jogadores são assalariados.
Somos o berçário das ligas europeias e asiáticas, nossos craques infanto juvenis são exportados para os países que possuem um modelo mais justo e profissional.
Não temos um esquema jurídico esportivo que favoreça o profissionalismo, a distribuição igualitária dos recursos dos campeonatos ou, minimamente, a transparência das prestações de contas e das arrecadações.
As listas dos escândalos dos dirigentes da CDB e da FIFA confirmam esse atraso histórico.
Precisamos que o Congresso Nacional elabore uma nova modelagem acabando com praticamente tudo que temos, que refunde o futebol brasileiro, consultando os times, os torcedores, os representantes dos segmentos profissionais envolvidos e o povo que não pode mais ir aos estádios.
Mas será que a poderosa bancada da bola que reina no Congresso Nacional, composta de deputados federais e senadores, deixaria isso acontecer?
Até quando o futebol brasileiro ficará nas mãos desses poucos privilegiados e impunes?
Todo dia é dia
Publicado em amigos do peito
Com a tag http://www.ishotmyself.com/public/main.php, tetas ao léu
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Só não acendam fósforos
A primeira vez que Sérgio Camargo posou para uma foto com um livro na mão foi para “denunciar” os títulos degenerados prontos para arder na fogueira da Fundação Palmares, que ele preside. Os autores são Karl Marx, que ele estranha ter tantos títulos na sua biblioteca (“os presidentes que me antecederam achavam que Marx era um negão”), Che Guevara (um “racista/homofóbico”, segundo ele) e Josef Stalin, “genocida”. Os outros autores que levam o selo de “doutrinação marxista” são Max Weber, Eric Hobsbawm, H. G. Wells, Antonio Gramsci, Simone de Beauvoir, Carlos Marighela, Celso Furtado, Marco Antônio Villa, Gógol, Tolstói, Durkheim, Aron, Reich e Malinowski. Trata-se de uma “limpeza doutrinária” segundo os ideais do presidente, que se qualifica “negro de direita”, e de seu assessor, o jornalista autodenominado “conservador”, Marco Frenette, que trabalhava como assessor de Roberto Alvim — aquele ministro que plagiou o discurso nazista e foi Joseph Goebbels por um dia.
Entre motociatas à Mussolini e queima de livros à Adolf Hitler, nossa cultura segue esmagada, num governo onde livros passam a ser denominados “objeto de elite” com taxação de 20% no preço de capa, porque “pobres não leem”. Camargo e Frenette justificam o expurgo como “o desmonte de uma escola de delinquência”. E dizem que 54% da biblioteca da Fundação, que ostenta Cultural no nome, estão tomados por “obras pautadas pela revolução sexual, pela sexualização de crianças, pela bandidolatria e por um amplo material de estudo das revoluções marxistas e das técnicas de guerrilha”. Camargo explica: “exonerar esquerdistas, desaparelhar o órgão, é minha prerrogativa”.
O dia 11 de junho de 2021, no qual Camargo e Frenette fizeram o “livramento”, poderia entrar no cenário da ficção científica Fahrenheit 451, de Ray Bradbury, em que o corpo de bombeiros usa lança-chamas para queimar bibliotecas inteiras — alguns cidadãos memorizam antes livros inteiros para não esquecer. O ato de Camargo revive o padre dominicano na Florença renascentista, Girolamo Savonarola, que queimava publicamente livros, obras de arte e objetos considerados produtos da vaidade humana: Ovídio, Dante, Botticelli, Boccaccio…
Se a prática germinar entre os imitadores bolsonaristas, vamos começar a destruir bibliotecas como aconteceu com a Alexandria e Sarajevo; já houve seguidores queimando livros de Paulo Coelho, em protesto às posições políticas do escritor. Sem que um inerte secretário Malhação de Cultura, Mario Frias, movesse uma palha para impedir a “limpeza”.
Não faz mal. No mesmo instante em que ouviu o desprezo de Sérgio Camargo pela metade da biblioteca da Fundação, o jornalista e escritor Fernando Morais declarou, na coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo e na televisão, o seu interesse pelas “obras descartáveis”. Aqui, Fernando explica:
“Meu único interesse é tirar as obras das mãos dessa gente. Recolher o que a Fundação Palmares descarta e levar para a cidade de Mariana, em Minas, onde criei um instituto para acolher acervos de política contemporânea brasileira. Já recolhi três caminhões do acervo de José Dirceu, e uns 30 anos de originais de Carlos Lacerda na correspondência para seu advogado dos Estados Unidos, onde o político se exilou fugindo do Juscelino Kubitschek. Além de todas as entrevistas que fiz, incluindo Fidel Castro, Kadhafi, José Sarney, Alzirinha Vargas… e Sergio Motta, muito antes dos tucanos, detalhando como operava para buscar recursos para o jornal Movimento, com Raimundo Rodrigues Pereira, conhecido como jornal do PCdoB…”
A biblioteca de Mariana começou com a doação de um mecenas amante da cultura e ganhou a parceria das Universidades Federais de Ouro Preto e do Paraná, contando com assistência de dois professores, 18 estagiários e a implementação de um banco de dados. Está virando um Centro de Memória Política. Mas Fernando Morais já declarou que se não tivesse o instituto levaria o acervo para a sua casa mesmo.
“Meu interesse não é apropriar; é preservar, salvar, tirar o acervo das mãos desse povo para quem livros não fazem a menor diferença, e colocar tudo em mãos honestas e saudáveis.”
Congresso decide extinguir a Amazônia
© Joéson Alves|EFE
Não é mais um entre tantos ataques nos últimos anos. É o ataque fatal. Enquanto a imprensa e as redes sociais repercutiam a saída do ministro contra o meio ambiente, Ricardo Salles, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara, a mais importante da Câmara, aprovava por 40 votos a 21 o Projeto de Lei 490/2007. O projeto, como hoje está apresentado, é o maior ataque à floresta amazônica e aos povos originários articulado pelo Governo Jair Bolsonaro e pelos parlamentares ligados ao bolsonarismo ou articulados com ele, caso dos deputados do Centrão. Se o projeto for aprovado pelo Congresso e virar lei, a floresta chegará ao ponto de não retorno que, como o nome já diz, é irreversível.
A saída de Salles é uma vitória para quem quer a floresta em pé, mas Salles era apenas um estafeta de luxo de Bolsonaro e o homem que fazia o serviço sujo para a ministra Tereza Cristina, da Agricultura, para que ela possa posar de agronegócio “moderno”. Uma versão do clichê “good cop/bad cop” dos filmes de Hollywood. Salles sai, mas a “musa do veneno” segue firme como um poste. Ela e tudo o que representa estão causando danos ao meio ambiente muito antes do Governo Bolsonaro e possivelmente seguirão muito além dele.
O ataque à Amazônia e a seus povos é articulado. A aprovação do projeto de lei aconteceu no mesmo dia em que Salles se despediu formalmente do Governo no Diário Oficial. É mais importante, mas ficou na linha de baixo do noticiário ou nem apareceu. O PL 490 é a maior ofensiva contra a Amazônia e seus povos, uma ofensiva que não se iniciou com Bolsonaro nem com os parlamentares ligados a ele, mas só chega a este desfecho porque é Bolsonaro que ocupa o poder. Como a maior floresta tropical do mundo é a grande reguladora do clima, o que acontece neste momento no Congresso brasileiro ameaça o planeta. Em 2020, a Amazônia sofreu o maior desmatamento dos últimos 12 anos: 1.085.100 hectares desapareceram, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
Nos dois primeiros anos do Governo Bolsonaro, o desmatamento da floresta aumentou quase 48% nas áreas protegidas da Amazônia, segundo levantamento do Instituto Socioambiental. Cientistas do clima como Carlos Nobre têm alertado repetidamente que a Amazônia está cada vez mais perto do ponto de não retorno. Recente pesquisa internacional apontou que a floresta, maior sumidouro terrestre de carbono, já começa a emitir mais carbono do que retém. Isso significa que a Amazônia começa a deixar de ser solução para se tornar um problema.
Publicado em Ultrajano
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Onyx Lorenzoni defende Bolsonaro em pronunciamento oficial
Na avaliação de uma crise política contam bastante as personagens posicionadas diante do problema. Não pega bem, como um fator de credibilidade, um presidente da República dispor de um Onyx Lorenzoni para fazer sua defesa em um pronunciamento oficial. Porém, Jair Bolsonaro teria outro quadro político para esta ocasião?
Uma examinada no ambiente político traz de imediato uma pergunta que constata o isolamento de Bolsonaro: que político ou qualquer outra personalidade pública levanta a voz para defendê-lo neste caso da Covaxin? Ninguém quer se envolver com a vacina de pouca serventia, mil por cento mais cara, mas que o presidente fez tanta questão de comprar.
Pior ainda, o político que oficialmente teria que estar na linha de frente para garantir a integridade ética do governo é o líder do governo na Câmara. No entanto, o deputado paranaense Ricardo Barros ficou completamente calado quanto a denúncia feita pelo deputado Luís Miranda sobre a suspeita de irregularidades na compra da vacina Covaxin.
Basta analisar as entrevistas do deputado bolsonarista que trouxe as denúncias para notar o sujeito nem tão oculto assim em seu discurso. Na crise, aliás, o próprio sumiço de Barros escancara sua presença.
Miranda afirma que alertou o presidente sobre um “esquema de corrupção pesado na aquisição de vacinas dentro do Ministério da Saúde”. Ainda segundo o deputado, ele também falou com o então ministro Ricardo Pazuello, que disse que nada podia fazer e que ele seria tirado do cargo de ministro exatamente em razão da difícil confrontação com tais irregularidades.
Ele também consultou o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que informado sobre o assunto, orientou o deputado a torná-las públicas. Ou, como disse Miranda, dado o aval para ele “explodir” as informações sobre a compra da vacina indiana.
Aqui já tem um ponto que desequilibra a unidade em defesa do governo Bolsonaro. O presidente da Câmara é aliado do governo. O natural seria que ele chamasse Ricardo Barros, para resolver o assunto junto com o líder do governo. No entanto, Lira mandou o denunciante tocar pra frente e tornar público o caso.
Barros é autor de uma emenda em uma Medida Provisória que acabou favorecendo a contratação da Covaxin. O deputado Luís Miranda afirma que, além da suspeita de irregularidades na compra da Covaxin, ele havia relatado problemas no Ministério da Saúde, anteriores ao governo Bolsonaro.
Conforme o que disse em entrevista à CNN, ele levou a questão por duas vezes ao ministro Onyx Lorenzoni, que recebeu das suas mãos um “dossiê completo” relatando “aditivos, contratos com sobrepreços”.
O ministro da Saúde anterior ao governo Bolsonaro foi Ricardo Barros, que ocupou o cargo durante o governo de Michel Temer, de maio de 2016 até abril de 2018.
O deputado Miranda estará nesta sexta-feira na CPI da Covid, em depoimento que fará ao lado do seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, que denunciou as possíveis irregularidades. É provável que neste depoimento se revele uma implosão entre os aliados do presidente Bolsonaro.
Publicado em José Pires - Facebook
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O consumidor e a cloroquina
A cloroquina é um medicamento que, cientificamente, não possui nenhuma comprovação de eficácia no tratamento da Covid-19, mas para outras enfermidades.
Apesar disso há médicos que receitam esse medicamento de forma irresponsável e anticientífica para, segundo eles, tratar de forma preventiva ou na ocorrência dos sintomas, do coronavírus.
No dia 25 de maio de 2020, a OMS anunciou a interrupção do uso da cloroquina e hidroxicloroquina em testes para tratamento contra a Covid-19.
O motivo foi um estudo científico publicado na revista científica Lancet, que envolveu mais de 96 mil pessoas e mostrou que não só não há benefícios no uso desses medicamentos contra a covid-19, como há um risco aumentado de morte para os pacientes.
E nesse caso, como fica o paciente-consumidor que ingeriu esse produto e teve complicações graves em sua saúde, por exemplo, em quadros hepáticos irreversíveis, sequelas ou até a morte?
A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é pacífica no sentido de que os planos de saúde respondem, solidariamente, com hospitais e médicos credenciados, pelos danos causados aos pacientes.
Em resumo, a empresa do plano de saúde é parte legítima para também figurar na demanda de responsabilização civil por erro médico de profissional por ela referenciado.
A distribuição pelo Governo Federal do kit-covid que contêm cloroquina, fez com que a Farmacêutica EMS faturasse 142 milhões em 2020, multiplicando por oito vezes o faturamento do ano anterior. Na venda da invermectina o faturamento dessa empresa saltou de R$2,2 milhões para R$71,1 milhões. Isso tudo foi comprovado na CPI da Covid junto ao Senado Federal.
Entram nessa cesta de medicamentos ineficazes contra o vírus: a azitromicina, a hidroxicloroquina, a invermectina e a nitazoxanida.
Nesse caso, os consumidores também têm o direito de, por meio de associações, ajuizarem ações coletivas pedindo a indenização por danos morais coletivos.
Trip Girl
Geiza Rodrigues. Revista Trip|nº 249| © We Are Alive Agency
Publicado em Geral
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#diáriodobolso: pensei que a saída do Salles ia matar a fome dos urubus (como eu chamo os jornalistas)
Diário, tenho uma notícia ruim e outra pior.
A ruim é que o Salles caiu. Eu gostava do rapaz quase como se fosse meu filho. Mas ele ficou mais sujo que pau de galinheiro. Não que eu me importe. Quando chamei o sujeito, ele já estava condenado por um treco que ele fez lá em São Paulo. E até mandei gente da PF embora por causa dele. Mas a pressão dessa vez foi grande demais. E acho que vai ser melhor pra ele ficar fora do governo, porque, não sendo mais ministro, o caso vai para a primeira instância. Aí é só os advogados darem aquela enrolada e o cara escapa.
Mas a turma do agronegócio pode ficar tranquila, que o substituto é do mesmo naipe que ele. E esse naipe não é paus, kkk! Opa. Hoje não é dia para piada. Estou mais mal-humorado que goleiro depois do frango.
É que eu pensei que a saída do Salles ia matar a fome dos urubus (“urubus” é como eu chamo os jornalistas, Diário). Mas me enganei. E é aí que vem a pior notícia:
O tal Luís Ricardo Miranda, que é funcionário do Ministério da Saúde e irmão de um deputado do DEM, disse numa entrevista prO Globo que se encontrou comigo no dia 20 de março e me avisou que a compra da Covaxin estava com cheiro de corrupção. Ele contou que me mostrou documentos e o escambau. E falou prO Globo que eu falei que ia passar o caso para a PF. Mas o cara da PF diz que não se lembra de eu ter falado nada.
Ou seja, vão dizer que eu sou sócio ou, no mínimo, conivente com a corrupção da Covaxin.
Já tão até chamando o caso de Covaxin Gate.
Depois que essa bomba explodiu, eu e minha turma tomamos as providências de praxe: o Onyx fez um discurso indignado, o Dudu ameaçou o Miranda com processo, nossos robôs já lançaram uma rexitégui dizendo que eu sou honesto e mandei a PF investigar o dedo-duro. Usaremos aquele velho contra-ataque: “se tem alguém que te acusa de alguma coisa, acuse ele da mesma coisa”. É o beabá da política.
Mas, mesmo com a nossa rapidez, a coisa ficou feia, Diário. E, pra piorar, amanhã o Luís Ricardo Miranda vai depor na CPI da covid.
Agora não adianta o Arthur Lira ir para o congresso só de óculos escuros e bengala branca. Vai ter que se fazer de surdo e analfabeto também. Vou te contar uma coisa: essa Covaxin não dá imunidade nenhuma e causa muitos efeitos colaterais.