Diário, o meu “gordinho preferido” não foi punido pelo exército. Queriam que ele recebesse um castigo exemplar por ter discursado no meu motomício. Mas não recebeu nem cartinha pra mamãe.
O exército não puniu ninguém naquele fuzilamento de um músico negro com mais de 80 tiros, vai punir um general por ele ir num comício? Não vai.
Além disso, tem que ver o lado do cara. Deixei o Pazuello um tempão como ministro, sem ele entender nada disso, e agora arranjei empregão pra ele, de uns 17 mil por mês, como meu assessor para assuntos aleatórios. Com tudo isso, o Pazu podia deixar de ir no meu motomício? Nunca! Ia ser muita ingratidão.
É claro que ele fez isso ser a permissão do seu superior, o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, que é o comandante do exército. E está escrito no capítulo II, item 31, do Regulamento do Exército, que é falta grave “representar a organização militar ou a corporação, em qualquer ato, sem estar devidamente autorizado”.
Mas como é que o exército podia ficar contra mim? Eu trato a turma a pão-de-ló. Ah, e com bastante dinheiro também. Tem mais de seis mil militares trabalhando no meu governo. E 92 deles em cargos de chefia. No tempo do Temer eram só 9. Além disso, deixei os caras fora da reforma da previdência, liberei salário de mais de 60 mil reais e a Defesa tem mais verba que a Saúde. Sem falar no uísque 12 anos e nas picanhas.
É como dizem por aí: “não se mexe em time que tá mamando”, kkk!
Por outro lado, tem um sargento da marinha do Rio de Janeiro que pegou uma cana porque fez um post sobre aqueles 89 mil que a Michelle recebeu do Queiroz. Criticou, cadeia. Puxou o saco, empregão. É a lei da vida, talkei?
Depois dessa, Diário, estou me sentindo um rei. Acho até que vou dar um título de nobreza pro Pazuello: ele vai ser meu o Duque de Coxinhas, kkkk.
As pequenas e as médias empresas têm amargado prejuízos e dívidas em face da pandemia e da ausência de apoio governamental. A legislação brasileira não trata das empresas superendividadas de forma coerente. A recuperação judicial é mais um remédio amargo que não dota as empresas de mecanismos de socorro econômico adequado.
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul – TJRS estabeleceu, gratuitamente, um procedimento de conciliação para consumidores superendividados, que normalmente são vítimas dos bancos e instituições financeiras.
Poderiam ser elaborados mecanismos de auxílio que pudessem socorrer pequenos e médios empresários, pois aos grandes empresários e aos bancos se têm as isenções, os empréstimos milionários e os favores estatais que toda sociedade paga.
Formas de auxílio que exijam a contrapartida do cumprimento das obrigações trabalhistas e a criação de postos de trabalho seriam a solução adequada num cenário de recuperação econômica.
No TJRS os credores dos consumidores recebem cartas-convite com a advertência da necessidade de comparecimento com procuração com poderes para conciliar, e é marcada uma audiência de renegociação. Por que não fazer o mesmo com pequenos e médios empresários?
O crédito é uma ferramenta de desenvolvimento nacional, nesse tema o Brasil se transformou num país rentista, pois os bancos detêm cerca de 25% do orçamento nacional.
Políticas de apoio aos pequenos e médios empresários, por meio de empréstimos bancários, não são a solução. Basta assistir o que os países civilizados têm feito aos seus cidadãos e empresários, com auxílio direto de dinheiro público por meio de subvenções que lhes garantem a renda básica e a sobrevivência econômica.
Em resumo: implementar políticas econômicas que garantam o direito à vida e não super endividem pequenos e médios empresários e dotem de renda mínima seus cidadãos.
Em pronunciamento nacional em cadeia de rádio e TV na noite de quarta-feira (2), Jair Bolsonaro apresentou-se como um presidente que fez de tudo para salvar vidas e garantir qualidade de vida durante a pandemia de covid-19. E mostrou um Brasil no qual as crises sanitária e econômica são praticamente coisa do passado.
Boa parte de nós adoraria viver no lugar desenhado por Bolsonaro, mas, infelizmente, para a maioria dos brasileiros, ele só existe na ficção. Tal como é ficção a existência de um presidente competente. Aliás, esse “Brasil das Maravilhas” é um país habitado pela parcela rica e protegida da sociedade – que conseguiu ganhar ainda mais dinheiro na pandemia graças a um líder que governa apenas para os seus , mas se vender como se para todos fosse.
Pressionado pela CPI da Covid, pelos protestos de rua e pelos baixos índices de popularidade (a última pesquisa Datafolha apontou 24% de aprovação e uma derrota para o ex-presidente Lula no segundo turno do ano que vem), Jair fez de conta que não foi o principal vetor da tragédia dos últimos 15 meses.
Mentiu que “o Brasil é o quarto país que mais vacina no planeta” (calcule pela proporção da população e chore) e que “neste ano, todos os brasileiros, que assim o desejarem, serão vacinados”, o que é improvável. E não disse que a maioria já poderia ter sido imunizada, ainda neste semestre, se ele não tivesse ignorado as ofertas de milhões de doses da Pfizer e da CoronaVac no ano passado. Pior do que isso: se tivesse assinado a papelada, milhares não teriam morrido.
O superendividamento tem afetado milhões de consumidores.
São indicativos para descobrir se a pessoa está superendividada: as dívidas equivalem a mais de 50% do salário; o salário termina antes do final do mês; há desavenças familiares em razão das dívidas; não consegue pagar em dia a luz, água, alimentação, condomínio ou aluguel; sinais de depressão em razão do endividamento; o nome está em cadastros de negativação de crédito como SPC, Serasa e outros; já pediu dinheiro emprestado para familiares e amigos para pagar as contas; a família desconhece a situação de endividamento.
Esta situação pode ocorrer em virtude de má avaliação do orçamento doméstico, ou imprevistos tais como: o desemprego, doença pessoal ou familiar, divórcio ou separação de união estável, falecimento de familiar, etc.
A legislação brasileira não trata dos superendividados e, normalmente, protege os interesses dos bancos. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul – TJRS estabeleceu, gratuitamente, um procedimento de conciliação para esses casos.
Os credores recebem cartas-convite com a advertência da necessidade de comparecimento com procuração com poderes para conciliar, e é marcada uma audiência de renegociação.
A sessão de conciliação entre o consumidor e os seus credores é realizada em um único ato, e o parâmetro para o acordo é o orçamento familiar do superendividado. Para o procedimento são feitas catorze perguntas ao devedor e é elaborado detalhado mapa dos credores.
Pela quase completa ausência da legislação nesses casos, as instituições financeiras ganham bilhões nas costas dos consumidores. O crédito é uma ferramenta de desenvolvimento nacional, mas sem uma disciplina adequada, sempre gera superendividamento.
Enquanto isso, uma outra indústria fatura em cima dos consumidores, a das empresas que prometem reduzir as dívidas, mas que cobram por isso. A iniciativa do TJRS é exemplo para o Brasil e deveria ser adotada em outros estados.
Mais de 16 milhões e setecentos mil brasileiros infectados pelo coronavírus, mais de 470 mil mortes, UTIs e enfermarias dos hospitais entupidos de doentes, mais de 2.000 na lista de espera, carência de vacinas, falta de medicamentos e de equipamento, atendentes em desespero – e eis que o diligente, generoso e benevolente Jair Messias Bolsonaro decide realizar no Brasil a Copa América de futebol, que a Colombia e a Argentina não quiseram. Mas o bravo capitão-presidente reunirá em território nacional dez seleções do continente, cada uma com cerca de 65 pessoas, mais jornalistas, radialistas, árbitros, agregados e aficionados. Um mundão de gente que poderá trazer para cá as novas cepas da Covid-19 ou levar as nossas para o resto do mundo.
Como pode um sujeito desses continuar solto, sem camisa de força e sem focinheira?!
No sábado passado, o povo saiu, enfim, às ruas para dizer o pensa de s. exª. Enfrentou a pandemia, usou máscara, mas, infelizmente não pôde evitar a aglomeração. Ela se tornou imprescindível. Ele precisava soltar a voz e dizer aos genocidas de Brasília que basta. Manifestações ocorreram em todas as 27 capitais brasileiras. Em todas, destacou-se a crítica à gestão federal da pandemia e exigiu-se maior celeridade na vacinação e o impeachment do capitão-presidente.
Estava mais do que na hora de a maioria oculta e silenciosa mostrar a cara e pôr a boca no trombone. Chega de canalhice, de patifes e oportunistas que exploram a população e ditam regras como se fossem donos do Brasil. Aí, apesar da pandemia, o povo terá toda a razão de sair às ruas e caminhar por um país melhor e mais justo. Podem me chamar que eu vou junto.
Há horas em que o povo fica bonito, deixa de ser gado marcado, deixa de ser ignorante iludido, para exigir os seus direitos de cidadão e marchar entoando o velho Geraldo Vandré:
“Caminhando e cantando / E seguindo a canção / Somos todos iguais / Braços dados ou não / Nas escolas, nas ruas / Campos, construções / Caminhando e cantando / E seguindo a canção / Vem, vamos embora / Que esperar não é saber / Quem sabe faz a hora / Não espera acontecer / Pelos campos há fome / Em grandes plantações / Pelas ruas marchando / Indecisos cordões / Ainda fazem da flor / Seu mais forte refrão / E acreditam nas flores / Vencendo o canhão… / Os amores na mente / As flores no chão / A certeza na frente / A história na mão / Caminhando e cantando / E seguindo a canção / Aprendendo e ensinando / Uma nova lição / Vem, vamos embora / Que esperar não é saber / Quem sabe faz a hora / Não espera acontecer…
No caso da Copa América, o interesse das patéticas Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol, com a cumplicidade da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), é exclusivamente financeiro. Pouco lhes interessa a vida humana, a pandemia e a tragédia biológica que vivemos. A não realização do torneio, segundo os especialistas, causará um “prejuízo” milionário aos “cartolas”.
Bolsonaro está de olho na reeleição de 22 e, tresloucado como é, acha que a realização da Copa América no Brasil lhe garantirá votos. Era a mesma opinião de seu figadal adversário, o governador paulista João Dória. Ao saber da decisão da Conmebol, Dória imediatamente colocou São Paulo à disposição da CBF, não obstante tenha havido no Estado, nos últimos dias, um aumento da incidência de casos da Covid-19, de 370 para 410 por 100 mil. Depois, mudou de ideia, convencido por alguém de bom-senso do Palácio Bandeirantes.
A Conmebol e a CBF são entidades privadas. O que Bolsonaro têm a ver com isso?!
Claro que o assunto iria parar no Supremo Tribunal Federal, que agora regula e decide tudo o que acontece neste país. Ali, o notório ministro Ricardo Lewandowski foi sorteado relator na questão. O que acontecerá, só Deus sabe.
No dia em que o Brasil ultrapassou 432 mil mortos pela Covid-19, o Copacabana Palace (RJ) fechou todos os salões, na noite desta sexta-feira (14/5), para ser palco de uma festa blacktie, com direito a 500 convidados, entre famosos e anônimos, e vários shows concorridos.
Segundo informações obtidas pelo Metrópoles, o evento ocorre em comemoração ao aniversário do bicheiro Adilson Coutinho de Oliveira. Entre as principais atrações da noite, a mais aguardada é o show de Gusttavo Lima. Alexandre Pires também é um dos convidados. Os dois postaram fotos no hotel na tarde desta sexta (veja galeria abaixo). Na porta do evento, Mumuzinho foi flagrado pela reportagem.
A lista de convidados foi preparada pela famosa promoter Carol Sampaio. Para fugir dos curiosos, a entrada é feita pela porta dos fundos, na avenida Nossa Senhora de Copacabana, protegida por inúmeros seguranças. Na portaria, os baladeiros recebem máscaras ao entrar no prédio.
Antes das 22h, horário marcado para o início da festa, a aglomeração já acontecia. Em fila, os convidados esperavam para acessar o local.
Primeira metade dos anos 50 do século passado. Escola Politécnica da USP. Eleição para o grêmio dos estudantes. A esquerda lança para presidente o aluno Carlos Zarattini. A direita, o acadêmico Paulo Salim Maluf. Após renhido pleito, a vitória é da esquerda. No ano seguinte, nova eleição. Os futuros engenheiros fazem um conchavão. Paulo Salim Maluf se elege vice-presidente. O calouro, craque de bola, vindo de Santos, Mário Covas se elege diretor de esportes. Pelo menos uma vez na vida, Covas votou em Maluf e vice versa.
Nenhum dos três seguiria a profissão de engenheiro. Paulo Maluf foi trabalhar nas empresas do pai e depois se lançaria na política. Mário Covas, na época militante do proscrito PCB, volta para Santos e começa sua carreira como vereador. Em toda a sua vida, Covas só perderia duas eleições: para prefeito de Santos e presidente da República, logo as que mais ambicionava. Carlos Zarattini não se interessa pela profissão, prefere o teatro, adotando o nome artístico de Carlos Zara.
Com diferença de horas, e pela mesma doença, Eva Wilma (viúva de Zara) e Bruno (neto de Covas) morreram no dia 16/05/2021. Paulo Maluf se encontra em prisão domiciliar.
A CPI da Pandemia vai convocar o empresário Carlos Wizard para depor porque tem indícios de que o chamado “Ministério Paralelo da Saúde“, que defendia cloroquina, que não tem eficácia comprovada no tratamento contra a Covid, e contaminação em massa para atingir imunidade de rebanho, tinha ele como um dos financiadores.
Fundador de uma rede de ensino da língua inglesa que leva seu nome (vendida em 2013), Wizard era conselheiro do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e chegou a ser anunciado como secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Recuou depois de insinuar que governadores e prefeitos inflavam o número de mortos para receber mais dinheiro.
Um dado importante: enquanto fechava as portas para a Pfizer, que queria vender vacinas e não cloroquina, o governo Bolsonaro dava acesso a Wizard e a sua guru, a médica Nise Yamaguchi, ao presidente, a ministros de estado, ao Itamaraty e ainda colocava a TV estatal para divulgar as ideias da dupla.
O sistema drive-thru é aquele no qual o restaurante vende produtos aos clientes, sem que tenham que descer do veículo. O consumidor passa com o automóvel pelo restaurante em área contígua à loja.
O restaurante quando opera nesse sistema obtém um acréscimo de conforto e assume o dever implícito de lealdade com seus clientes em lhes garantir segurança. Com isso deve arcar com os prejuízos e danos causados por assaltos ou furtos que ocorram, pois essa atividade amplia o acesso aos produtos, facilita a compra e venda e aumenta os lucros do estabelecimento.
Pode ocorrer de os consumidores optarem em consumir os alimentos no estacionamento dentro do restaurante e anexo ao circuito do drive-thru, nesse caso também lhes é garantida a segurança. A alegação de caso fortuito ou força maior no caso do assalto ou furto não é cabível nem defensável sob o aspecto jurídico, pois a proteção dos riscos esperados pela atividade empresarial deve atender a confiança e a segurança que os consumidores esperam.
A indenização, por dano moral e material, é devida aos consumidores-vítimas de furtos ou assaltos no drive-thru ou nas dependências do estacionamento do restaurante. Em recente processo julgado no Superior Tribunal de Justiça foi confirmada a indenização por danos materiais de R$235,00 e, por danos morais, no valor de R$14.000,00, em desfavor da empresa MC Donald’s Comércio de Alimentos ltda.
CPI da Covid terá como protagonistas Eduardo Pazuello e Ernesto Araújo
Estava em cartaz desde 2019 a presidência-auditório do cercadinho do Alvorada”, diz Josias de Souza. “Há 15 dias, começou um novo espetáculo político.
Pela terceira semana consecutiva, o brasileiro vai maratonar a série de depoimentos da CPI da Covid. Indócil, Bolsonaro capricha na teatralidade. Mas tornou-se coadjuvante de um espetáculo estrelado pelo elenco que ele próprio selecionou. Os protagonistas da semana serão Ernesto Araújo e Eduardo Pazuello. Na terça-feira, será inquirido na CPI o ex-chanceler que se orgulha da condição de “pária”. Na quarta, o general que promoveu a ocupação militar da Saúde. A chance de o governo sair ileso é nula.”
Para fornecer as melhores experiências, usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou acessar informações do dispositivo. O consentimento para essas tecnologias nos permitirá processar dados como comportamento de navegação ou IDs exclusivos neste site. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.
Funcional
Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos.O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.
Para fornecer as melhores experiências, usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou acessar informações do dispositivo. O consentimento para essas tecnologias nos permitirá processar dados como comportamento de navegação ou IDs exclusivos neste site. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.