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Fraga

Arte:Uberti

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Telegramas mostram que Ernesto mobilizou Itamaraty para garantir cloroquina, mesmo após alertas

O ex-chanceler Ernesto Araújo mobilizou o aparato diplomático do Brasil para garantir fornecimento de cloroquina ao país, mesmo após a Organização Mundial da Saúde ter interrompido testes clínicos com a droga e depois de associações médicas terem alertado para a ineficácia e o risco de efeitos colaterais.

Isso é o que revelam telegramas diplomáticos obtidos pela Folha e informações de pessoas envolvidas nas negociações. O ex-ministro, que pediu demissão no fim de março , será ouvido na CPI da Covid na próxima quinta (13), para explicar se houve prejuízo na aquisição de insumos e vacinas por causa da política externa de sua gestão.

A corrida do Itamaraty atrás da cloroquina começou pouco depois de o presidente Jair Bolsonaro falar em “possível cura para a doença” em suas redes sociais, em 21 de março do ano passado.

Equipe Ultrajano

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Os consumidores e o “melsinho do amor”

Vendido como produto natural e amplamente difundido nas baladas, segundo denúncia do portal R7, em análise laboratorial foi comprovada a presença do sildenafil, componente de remédios para a disfunção erétil.

A dosagem contida no “melzinho” é o dobro da dosagem de um comprimido do medicamento e somente com prescrição médica pode ser administrado.

A ANVISA que deveria fiscalizar esse tipo de produto não se pronunciou e, na prática, omitiu-se no seu dever de fiscalização sanitária.

O Código de Defesa do Consumidor determina que todo produto deve conter na embalagem todas as informações adequadas para o consumo e, principalmente, a composição do produto.

O “melzinho do amor” é vendido como se fosse produto natural, mas pela avaliação química realizada, não contém em sua descrição o sildenafil que foi detectado em exame de laboratorial.

Assim a publicidade do produto induz o consumidor à falsa informação que não há produtos químicos na composição. Esse procedimento se configura como propaganda abusiva, pois é prejudicial à saúde e à segurança do consumidor e, além disso, seria crime contra as relações de consumo.

O produto está disponível em prateleiras de postos de combustíveis, amplamente divulgado pela internet em sites de vendas eletrônica e possui uma legião consumidores.

Enquanto a questão não é investigada pelos órgãos governamentais, segue o comércio do produto para milhares de jovens brasileiros, como se fosse um produto natural, quando na realidade, segundo o R7, ele expõe a saúde dos consumidores a sérios riscos.

Fontes:

https://recordtv.r7.com/domingo-espetacular/videos/melzinho-do-amor-substancia-usada-por-jovens-pode-nao-ser-tao-inofensiva-quanto-se-imagina-09052021

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Pfizer pede à CPI que dispense presidente da farmacêutica de depoimento

A companhia alega que Marta Díez assumiu o cargo em fevereiro e não participou das tratativas de venda da vacina

A Pfizer pediu à CPI da Covid que dispense Marta Díez, presidente da empresa no Brasil, de prestar depoimento na próxima quinta-feira. O laboratório alega que a executiva assumiu o cargo apenas em fevereiro, não tendo participado das tratativas de venda da vacina ao governo federal.

Além disso, Díez mora no Chile e não fala português fluentemente. “A Pfizer entende, respeitosamente, que Marta Díez teria pouco a contribuir à elucidação dos fatos sob apuração por essa CPI”, diz a advogada Shirley Meschke, representante dos laboratórios.

A Pfizer também solicitou à CPI que o depoimento de Carlos Murillo, antecessor de Díez e hoje gerente geral da América Latina, seja por chamada de vídeo. Segundo Meschke, é quem pode “esclarecer os fatos relacionados às negociações com o governo federal desde 2020”.

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Enquanto Pazuello não vem

Estarreceu, em especial, a entusiasmada defesa da cloroquina. Houve senador que chegou a passar o receituário de medicações de ineficácia cientificamente comprovada. Destacaram-se, neste aspecto, Luís Carlos Heinze (PP-RS) e Eduardo Girão (Podemos-CE), que causaram desespero até ao experiente Otto Alencar (PSD-BA), político conservador com formação em medicina

Covidário do planeta, cemitério do mundo, nascedouro de variantes, ameaça sanitária, pária global. O reality show mais vigiado de um país no limite da sanidade política passou a ser a CPI da Covid. Todos querem saber quem será responsabilizado pelo caos de saúde pública promovido durante a pandemia. 

A sabatina, transmitida ao vivo, alterna momentos de tensão e de vergonha alheia, a despeito dos mais de 422 mil mortos, dentre eles o comediante Paulo Gustavo. Não há um membro governista integrante da comissão que não cause profundo constrangimento ao país ‒ seja pela incompetência, seja pela falta de vergonha na cara, seja pelo desvio de caráter ou seja apenas pela burrice mesmo. 

Estarreceu, em especial, a entusiasmada defesa da cloroquina. Houve senador que chegou a passar o receituário de medicações de ineficácia cientificamente comprovada. Destacaram-se, neste aspecto, Luís Carlos Heinze (PP-RS) e Eduardo Girão (Podemos-CE), que causaram desespero até ao experiente Otto Alencar (PSD-BA), político conservador com formação em medicina.

“Eu vi, há pouco, o senador Girão falando que a hidroxicloroquina é um antiviral. Nunca foi antiviral! Os caras não se formaram em medicina, não ficaram no banco, não fizeram residência, não estudaram nem química, nada disso, e receitam assim, na maior. A hidroxicloroquina tem efeito colateral no coração! A ivermectina é neurotóxica!”, advertiu Otto em reação à propaganda dos senadores governistas.

Alinhados com o médico, demais senadores que buscam investigar os descalabros do governo federal na gestão da Saúde ora perdem a paciência com respostas evasivas das autoridades depoentes, ora precisam intervir para que a CPI não pareça um chá da tarde entre amigos de longa data. 

Hábil e agora adversário, o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta entregou que havia a intenção, via decreto presidencial, de que a Anvisa mudasse a bula da cloroquina, com o acréscimo de indicação para coronavírus. A alteração foi vetada pelo presidente da agência, o também médico Antônio Barra Torres.  

Já Nelson Teich, cuja energia vital aparenta ainda não ter sido recuperada plenamente, parecia tão por fora quanto alguém que nunca chefiou o Ministério da Saúde. Politicamente sem ambição, o segundo ex-ministro manteve a linha discreta que o caracterizou da entrada à saída. Uma ética própria que salva a pele de Jair Bolsonaro a fim de salvar a própria pele.

Atual titular da pasta, Marcelo Queiroga passou toda a sabatina desviando-se de perguntas mais contundentes, sob a alegação de que não competiam a ele as questões levantadas pelos senadores. Solicitada a opinião do ministro, tampouco houve resposta. Colaboração nenhuma, o que já era esperado. Queiroga cumpre a função de ministro decorativo, um Pazuello com CRM, nomeado exclusivamente para reduzir danos à Presidência da República.

O personagem mais aguardado, no entanto, não compareceu. Eduardo Pazuello, que nunca foi afeito às medidas de isolamento e distanciamento social, alegou estar cumprindo uma quarentena preventiva e culpou dois coronéis contaminados, com quem teve contato, segundo ele, pela impossibilidade de comparecer à CPI. Ainda não se sabe se o general culpará também um certo capitão, a quem certa vez destinou as palavras: “um manda, o outro obedece”.

Marina Andrade

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A imunidade do Bolsolão

“Se a CPI comprovar que Bolsonaro apoiou e atuou para algum tipo de imunidade de rebanho, incentivando, assim, a propagação do novo coronavírus, o presidente poderá, sim, ser responsabilizado pelas mortes de brasileiros”, diz o Estadão.

“Nessa hipótese, o desfecho pode transcender o âmbito nacional e ir além de um eventual pedido de impeachment: a imunização de rebanho seria caso para tribunais internacionais. Por isso, diferentemente do que Bolsonaro tem dito, a CPI preocupa o Planalto.”

A CPI só não vai comprovar os crimes de Bolsonaro se os senadores forem comprados pelo Bolsolão. A imunidade de rebanho, para o governo, custa alguns bilhões

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Rhiana.© TaxiDriver

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© Jean Galvão – Folha de São Paulo

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Chacina é fruto de um projeto de ‘ sociedade miliciana’ no Rio, diz Freixo

© Banksy

“A milícia, que ocupa 58% do território do município do Rio de Janeiro, disseminou uma ideia de ‘sociedade miliciana’, onde se troca a Justiça pelo justiciamento de forma oficial, contrapondo-se ao que está escrito na Constituição de 1988.”

A análise é do deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), que presidiu tanto a CPI das Milícias quanto a CPI das Armas quando deputado estadual.

“Não estou dizendo com isso que os policiais que participaram da ação são milicianos. Mas que há uma lógica do justiciamento, que a cultura miliciana buscou legitimar”, afirma.

Para ele, a concepção de segurança pública e de violência que está se tornando hegemônica no Rio vem das milícias e representa o pensamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Leonardo Sakamoto

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Alexandre Garcia oculta mais de 500 vídeos negacionistas

A vida de negacionista não anda fácil para Alexandre Garcia. Talvez você tenha visto o ex-assessor do general Figueiredo passando uma saia justíssima nesta semana na CNN: para defender seu amigo Bolsonaro, o colunista disse que o presidente só defendia a Constituição. O apresentador perguntou se governadores e prefeitos, ao defenderem o direito à vida também não estavam defendendo a Constituição.

O resultado foi esse constrangedor silêncio de dez segundos, seguidos de uma ameaça:

Alexandre Garcia passou a última semana deletando vídeos com desinformação sobre a pandemia em seu canal no YouTube. Já são mais de 400

Hoje, defendia o direito à liberdade p/ criticar medidas de isolamento. Foi então perguntado sobre o direito à vida. Sua reação foi o silêncio. pic.twitter.com/U3VWlstbK3

— Sleeping Giants Brasil (@slpng_giants_pt) May 6, 2021

Enquanto isso, segundo Guilherme Felitti, da Novelo Data, Garcia está fazendo uma limpa em seu passado recente. Os dados mostram que dos 1.145 vídeos do canal de YouTube do bolsonarista, 502 (43%) foram apagados ou tornados privados. Em geral, ligados a tratamento precoce, vacina e Covid.

Em sete dias, desde que a CPI começou a causar medo no pessoal, o canal foi praticamente cortado pela metade. Não foi só ele: Leda Nagle, outra porta-voz do negacionismo, apagou 50 vídeos negacionistas, com pérolas como 1vermect1n4 (um jeito, segundo Felitti, de escapar do monitor automático do YouTube).

Por outro lado, o YouTube também andou apagando vídeos negacionistas. Um deles, da Gazeta do Povo, site que hospeda o próprio Alexandre Garcia. O título do vídeo era: “Entrevista com Dra Raíssa Soares: médica de Porto Seguro está com Covid-19”.

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