Diário do Bolso de hoje é sério e entra na campanha’ Se tem gente com fome , dá de comer’

Hoje não tem Diário do Bolso. Hoje é dia sério.

Para não ficar apenas rindo com a boca cheia de dentes esperando a morte chegar, O Diário do Bolso vai entrar na campanha “Se tem gente com fome, dá de comer”, formada por um grupo sério de entidades, como Coalização Negra por Direitos, Anistia Internacional e Redes da Maré.

O jeito que encontramos para fazer isso foi o seguinte: eu e o Ivo MInkovicius, design e ilustrador dos Diários do Bolso, estamos montando uma edição especial em pdf do Diário com os melhores textos dos quatro primeiros livros (o creme de la creme, ou melhor, o purê do purê).

Se você comprar o livro pelo Catarse (que vai colaborar cobrando metade de sua taxa), todo o dinheiro que arrecadarmos vai todo para a campanha. E você recebe o livro digital pelo seu e-mail: lindão, colorido, e com um texto exclusivo (um diálogo do Bolso com os 4 cavaleiros do Apocalipse).

Vamos lhe dar o melhor do pior para deixar o pior um pouco melhor.

Participe e compartilhe. Vamos fazer alguma coisa, porque tem gente com fome.

Catarse Diário do Bolso contra a fome.

Publicado em Sem categoria, Ultrajano | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Virou piada

A desculpa dada pelo ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, de que teria tido contato, no fim de semana, com dois coronéis auxiliares que foram infectados pelo coronavírus – e conseguiu adiar por 15 dias seu depoimento na CPI da Covid – virou piada nacional. Nas redes sociais proliferam gozações sobre o fato e circulou na rede um festival de cartuns expondo Pazuello a situações ridículas.

Malgrado a desculpa tenha ganhado até comunicado oficial do Exército, o que aconteceu foi que os assessores que vinham preparando o ex-ministro para depor consideraram que ele estava “muito nervoso” e poderia ser vítima na CPI de seu temperamento explosivo com integrantes da comissão.

Outro motivo de preocupação de integrantes do Planalto é que senadores da oposição explorem a gravação em que Pazuello, ao lado de Bolsonaro, declarou que “um manda e outro obedece”. A ideia é que o ex-ministro consiga afastar a acusação de que o presidente é o principal responsável por todas as decisões e omissões no combate à pandemia. No treinamento, ele teria demonstrado dificuldades de responder sobre contratos que assinou e sobre a função do marqueteiro contratado Marquinhos Show.

Publicado em Fábio Campana - Política|cultura e o poder por trás dos panos | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Playboy|1950

195606_Gloria_Walker_041956|Glória Walker. © Playboy Centerfold

Publicado em Sem categoria | Com a tag , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Em memória de Paulo Gustavo

Foi-se o Paulo Gustavo. E o Brasil ficou muito mais triste, muito mais bolsonaro. Paulo resistiu o quanto pôde a covid bolsonariana. Foram 53 dias de luta, de sofrimento, de esperança. Na terça-feira, o maldito vírus venceu e tirou do nosso convívio um dos mais talentosos atores brasileiros da nova geração. Segundo o “especialista” Jair Messias, era apenas “uma gripezinha”, que atingiria, “no máximo, duzentas pessoas”. Com Paulo Gustavo, ultrapassou as 410 mil mortes. Hipocritamente, o capitão solidarizou-se com a família do artista.

Já disse aqui e repito: há pessoas que deveriam ser proibidas de morrer. Paulo Gustavo Amaral Monteiro de Barros era uma delas. E com ele, todos os humoristas do Brasil, pessoas que nos fazem rir, que ainda oferecem alegria neste país dominado pelo ódio, pela maldade, pela violência e pela dor.

Paulo Gustavo, 42 anos, tinha um futuro luminoso pela frente. Em poucos anos de carreira, brilhou no palco, no cinema e na televisão. Com o seu trabalho, criatividade e talento, conquistou multidões de admiradores. Sabia, como Rubem Alves, que “quando chorar é inútil, só nos resta dar risada”. Vai deixar muita saudade.

Além de popular e aplaudido pela plateia, Paulo Gustavo era querido pelos amigos e pelos colegas de trabalho. Para todos tinha sempre uma palavra de afeto, de apoio, de incentivo. Era também generoso e solidário. Devoto de Irmã Dulce, contribuiu, em silêncio, com mais de R$ 1,5 milhão, para a construção de um centro de tratamento de câncer na Bahia. E só soubemos disso agora, ao ser revelado pelo padre Júlio Lancellotti.

Ainda segundo Rubem Alves, “a vida é uma sonata que, para realizar a sua beleza, tem de ser tocada até o fim”. Paulo Gustavo foi muito cedo. A sua sonata ainda estava no início.

Segue em paz, bom Paulo Gustavo. E nada mais se pode ou precisa dizer.

Publicado em Célio Heitor Guimarães | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Fraga

Publicado em fraga | Com a tag , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Nada de novo…

Publicado em Sem categoria | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

A maracutaia da cloroquina

Foi feito até decreto para alterar a bula. Não há mais dúvida: alguém faturou alto com a produção do remédio contraindicado pela OMS

Primeiro: aplausos, muitos aplausos para Paulo Gustavo. Hoje é dia de velar o extraordinário ator que tantas alegrias nos deu. Gosto muito de cinema, mas costumo torcer o nariz para comédias. Confesso que resisti e demorei a assistir ao filme Minha mãe é uma peça. Quando assisti, fiquei de queixo caído. Que maravilha! Que show de interpretação! Hoje sinto-me órfão de Dona Hermínia.  

Depois de quase dois meses de luta, Paulo Gustavo morreu de Covid-19. Já são mais de 410 mil mortes no país. Esse número elevado deve-se em grande parte ao negacionismo de Jair Bolsonaro, que merecidamente recebeu de Trajano o apelido de “Capitão Corona”. Mal começaram os trabalhos da CPI no Senado, surgem provas contundentes sobre erros do desgoverno federal no combate à pandemia.

Em minha opinião, o esforço do governo Bolsonaro na produção e distribuição de cloroquina tem forte cheiro de maracutaia, para usar expressão preferida do ex-presidente Lula. Ontem (terça-feira), o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta afirmou que, durante reunião no Palácio do Planalto, foi apresentada uma minuta de decreto que alterava a bula da cloroquina, estendendo a indicação do remédio ao tratamento da Covid-19. A droga é indicada para malária, lúpus e artrite reumatoide. E não é recomendada pela OMS no tratamento do coronavírus. É ineficaz contra a doença.

Eis a versão de Mandetta: “Eu estive dentro do Palácio do Planalto quando fui informado, após uma reunião, que era para eu subir para o terceiro andar, porque tinha lá uma reunião com vários ministros e médicos que iriam propor esse negócio de cloroquina, que eu nunca tinha conhecido. Quer dizer, ele tinha esse assessoramento paralelo”. Segundo o ex-ministro, havia sobre a mesa um papel não timbrado de um decreto presidencial para que fosse sugerido que se mudasse a bula da cloroquina na Anvisa, incluindo a sua indicação para coronavírus.

Entre os participantes da reunião estava Carlos Bolsonaro, filho de Jair e vereador pelo Rio. Conta Mandetta que o pedido para alterar a bula foi negado pelo presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres. Ou seja, a proposta que constava da minuta de decreto foi rechaçada. Mandetta repetiu que Bolsonaro defendia o uso da cloroquina para o tratamento precoce, mesmo sem evidência científica.

Acontece que, mesmo sem evidência científica, o Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército gastou mais de R$ 1,5 milhão para ampliar em 100 vezes sua produção de cloroquina. O laboratório do Exército firmou ao menos 18 acordos para compra de cloroquina em pó e outros insumos de fabricação, como papel alumínio e material de impressão, ao custo total de R$ 1.587.549,81. 

Cerca de 95% dos gastos foram para a compra, sem licitação, de 1.414 kg de cloroquina em pó. Levantamento do Repórter Brasil mostra que, em março de 2020, os militares compraram 414 kg de cloroquina em pó a R$ 488 o quilo. Mas em maio houve outras duas compras, de 1.000 kg no total, a R$ 1.304 o quilo ‒ valor seis vezes maior do que o cobrado um ano antes pelo mesmo fornecedor. A média de fabricação desde o início da pandemia chegou a 750 mil comprimidos por mês, num aumento de 102 vezes em comparação aos três anos anteriores.

O Ministério Público do Tribunal de Contas da União suspeita de superfaturamento nas compras do Exército. Em janeiro, o ministro Benjamin Zymler, do TCU, apontou ilegalidade no uso de recursos do SUS para o fornecimento de cloroquina para o tratamento de pacientes com coronavírus. E pediu explicações ao Ministério da Saúde. Como se sabe, não satisfeito em mandar produzir o remédio, Bolsonaro fez propaganda da droga em lives e até nas conversas com seu “gado” na porta do Alvorada. 

Diante das suspeitas do TCU e do relato de Mandetta, fica claro que a produção de cloroquina envolveu muitos interesses. A superprodução do remédio pelo Exército e a tentativa de alterar a bula ‒ denunciada agora por Mandetta ‒ indicam que a defesa do uso de cloroquina pelo “Capitão Corona” não foi fruto apenas de negacionismo. A CPI não pode perder tempo. Está na hora de seguir o dinheiro (follow the money, em inglês). Rolou muita grana na venda de insumos e na produção do remédio. Se houve aumento abusivo no preço na cloroquina em pó, deve haver superfaturamento na outra ponta. 

Como afirma o professor Leandro Pires Gonçalves, do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal Fluminnese, “houve uma interferência direta do presidente e da cúpula militar nessa estratégia de colocar a cloroquina como o centro do enfrentamento ao coronavírus no Brasil”. Tudo isso cheira a maracutaia da grossa. Alguém faturou alto. Quem lucrou com isso? Quem está por trás do tal decreto?

Colunistas

Publicado em Ultrajano | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Playboy|1970

1971|Lieko English. Playboy Centerfold

Publicado em Playboy - Anos 70 | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Flagrantes da vida real

Sandra Solda e Ernani Buchmann, em algum lugar do passado. © Maringas Maciel

Publicado em tempo | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Blondine. IShotMyself

Publicado em amigos do peito | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

© Tomas Rucker

Publicado em Desbunde! | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Stephanie. © IShotMyself

Publicado em tetas ao léu | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Covid: Vacina não vai deixar corpo fechado, mas reduz risco

A microbiologista Natalia Pasternak afirmou que “nenhuma vacina contra covid é 100% eficaz com 0% de efeitos colaterais”, mas que a imunização reduz bastante os riscos.

“Infelizmente é isso que as pessoas esperam, elas querem algo que seja 100% eficaz, ou seja, protege completamente. Você está vacinado, você fica de corpo fechado e, de preferência, 0% de efeitos diversos. Primeira notícia: isso não existe. Nem para vacinas, nem para medicamentos. O que existe sempre é uma redução do risco e um aumento do benefício”, afirmou durante o UOL Debate – Quando estaremos todos vacinados contra covid-19? desta terça-feira (4).

A conversa foi mediada pela jornalista Fabíola Cidral, apresentadora do UOL, e contou com a presença do oncologista Drauzio Varella e do infectologista Esper Kallás.

“A vacina vai reduzir o seu risco de adoecer, de acordo com a eficácia dela. Se tem você, que se vacinou, e o cara que não se vacinou, e vocês dois estão expostos às mesmas condições, ao mesmo local, à mesma circulação do vírus, o que a vacina vai fazer é reduzir sua chance de ficar doente. Reduzir em quanto? Reduzir em 70%, 50%, de acordo com a eficácia dela. Então é um bom negócio comparado com o cara que não se vacinou, mas não é total”, completou.

Artigos

Publicado em Ultrajano | Comentários desativados em Covid: Vacina não vai deixar corpo fechado, mas reduz risco
Compartilhe Facebook Twitter

Playboy|1950

1959|Nancy Crawford. Playboy Centerfold

Publicado em Playboy - Anos 50 | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Publicado em Sem categoria | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter