O otimista líder do governo Bolsonaro

O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), comentou nesta quarta-feira na GloboNews sobre o número de mortes por milhão de habitantes no Brasil por Covid-19, em entrevista sobre o combate ao coronavírus.

Barros disse que a situação do país “é até confortável”. Isso mesmo, vale repetir: “é até confortável”.

Para explicar como o Brasil está “até confortável” nesta pandemia, o líder do governo Bolsonaro exibiu aquela retórica de político embrulhão, embaralhando números de vários países, com aquelas comparações com o objetivo de obter conteúdo para rechear enganação política.

Na enrolação, o político paranaense usa a totalidade em vez do valor proporcional. Para tratar honestamente a questão é preciso olhar o número de habitantes. Em termos absolutos o Brasil pode estar em quinto lugar no mundo em vacinação, mas na proporção da população estamos na sexagésima posição. Em uma doença contagiosa esta é a realidade que mais importa.

Ainda falando em números sem manipulação, a Fiocruz prevê que no ritmo atual de vacinação vai demorar dois anos e meio para imunizar todos os brasileiros com mais de 18 anos. E isso com apenas uma dose.

Com argumentação totalmente diversionista, no raciocínio de Barros até o ministro Pazuello atuou para melhorar a gestão do Ministério da Saúde, depois da saída de Luiz Henrique Mandetta, que o líder do governo considera que fez tudo errado.

Ora, chega a ser um desrespeito aos brasileiros o uso da palavra “confortável” para definir a situação de horror em que vive o nosso país, com os brasileiros sofrendo com uma doença que causa quase três mil mortes por dia, com o total de mortos próximo de 300 mil. Mas não cabe surpresa alguma com o despautério do deputado governista. Isto é estilo de governo.

Porém, a realidade é que um ano depois da Covid-19 começar a matar no país, explodem os resultados mais que desconfortáveis de uma política totalmente errada de combate ao vírus, em clima de estímulo ao boicote à medidas de prevenção, com ataques contínuos promovidos pelo próprio presidente da República.

Por causa da falta de prevenção estimulada por Bolsonaro, o Brasil vive o maior colapso hospitalar da sua história. A vacinação é lenta, também por responsabilidade direta da mentalidade negacionista radical do presidente, que chegou a recusar no ano passado três ofertas da vacina da Pfizer. Bolsonaro também obrigou Pazuello a suspender a negociação de 46 milhões de doses da Sinovac.

O líder do governo Bolsonaro foi um dos políticos que contribuíram para o Brasil chegar a esta situação desesperadora e pelo jeito ainda não se conscientizou sobre as dificuldades que enfrentamos, criadas pela gestão errada da pandemia, inclusive com autoridades estimulando a ilusão do uso de remédios sem efeito contra o vírus.

Barros já teve a Covid-19 e chegou ser hospitalizado em Maringá, no Paraná, onde já foi prefeito. Ficou doente em abril do ano passado, numa situação, aí sim, até que confortável.

Na época em que esteve doente, Barros disse em entrevistas que fez uso de cloroquina. Mas claro que não destacou que tinha meios financeiros para garantir assistência médica de imediato e de qualidade, podendo até ser transferido para hospitais de elite em São Paulo. Ele é um dos homens mais ricos do Paraná.

Ele era também favorável unicamente ao isolamento de pessoas do grupo de risco da covid-19, medida que teria levado o Brasil a uma situação ainda mais desastrosa se tivesse sido adotada por prefeitos e governadores.

O otimista líder do governo Bolsonaro foi um dos mais entusiasmados apoiadores da entrada de Ricardo Pazuello no Ministério da Saúde para substituir Luiz Henrique Mandetta, cuja saída, na sua opinião, “ajudou” o Brasil.

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“Estamos chegando ao caos sanitário”, diz João Gabbardo sobre recorde de mortos em SP

João Gabbardo, coordenador-executivo do Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo, disse a O Antagonista que o país está caminhando ou melhor correndo para uma situação de descontrole da pandemia chegando próximo ao caos sanitário”.

Como registramos há poucoSão Paulo teve quase 700 mortes de Covid nas últimas 24 horas, batendo novo recorde.

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Novas regras da Anvisa nos aeroportos e aeronaves

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, aumentou a regulamentação do uso de proteções faciais nos aeroportos e aeronaves.

Não serão permitidas as bandanas, lenços e protetores faciais do tipo “face shield” usados sem máscaras por baixo, assim como máscaras de acrílico ou de plástico transparente e as que possuem válvula de expiração, mesmo que sejam profissionais.

As máscaras de tecido confeccionadas artesanal ou industrialmente com material como algodão e tricoline continuam permitidas, mas devem possuir mais de uma camada de proteção e ajuste adequado ao rosto.

Dentro das aeronaves e nos terminais aeroportuários só será permitido retirar a máscara para hidratação ou para alimentar crianças com idade inferior a doze anos, idosos e viajantes que sejam portadores de doenças que requeiram dieta especial.

Quando estes mesmos passageiros precisarem se hidratar ou alimentar fora das aeronaves, devem observar o distanciamento mínimo de um metro em relação aos demais viajantes. A obrigatoriedade do uso de máscaras não vale para as praças de alimentação durante a refeição.

Pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado da proteção e crianças com menos de três anos de idade não serão obrigadas a usar a proteção facial.

Essas mudanças passam a valer a partir de 25 de março, e alteraram a Resolução da Diretoria Colegiada 456 de 17 de dezembro de 2020.

A lentidão na vacinação e compra de vacinas, a negação do perigo e riscos da pandemia, o desprezo oficial ao uso de máscaras e das medidas de isolamento, fortaleceram as novas cepas da pandemia no Brasil, agora, tardiamente, a Anvisa reforça as medidas protetivas nos aeroportos e aeronaves.

Outro assunto ainda não debatido pela Anvisa é que considerando que os filtros da aeronave reduzem drasticamente o contágio, o risco de pegar o vírus da covid-19 em pleno voo é de 1 em 4.300 se a aeronave estiver lotada, mas se o assento do meio estiver vago, numa fileira de três, essas chances caem para 1 em 7.700. Continue lendo

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Temer

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Lilie & Chica.  © IShotMySelf

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Após conversa com Bolsonaro, Ludhmilla Hajjar está fora do Ministério da Saúde

A segunda conversa entre o presidente Jair Bolsonaro e a médica Ludhmilla Hajjar, cotada para assumir o ministério da Saúde, aconteceu na manhã desta segunda-feira. O encontro foi por volta das 11h30. Interlocutores do presidente afirmaram que as conversas para ela substituísse o general Eduardo Pazuello no posto não evoluíram e que seu nome está descartado.

Ludmilla deu sinais erráticos sobre seu aceite ao cargo. A pessoas próximas, disse que recusaria o convite, mas para auxiliares de Bolsonaro, chegou a afirmar que aceitaria a proposta.

Após seu encontro com Bolsonaro ter sido divulgado no domingo, Ludhmila passou a ser durante ataca por bolsonaristas nas redes sociais. Vieram à tona declarações da médica favoráveis ao isolamento social e contra o tratamento precoce com a cloroquinha, posições completamente antagônicas ao que defende Jair Bolsonaro.

Ludhmilla havia conseguido algo raro. O apoio de boa parte da classe política, de ministros de Bolsonaro, de integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF), e do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que saiu em defesa da cardiologista. Até mesmo a classe médica chegou a se manifestar favoravelmente pelo seu nome.

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Ex-mulher de Bolsonaro ficou com R$ 54 mil de conta de assessora na Câmara

O então deputado federal Jair Bolsonaro empregou em seu gabinete por oito anos (de 1998 a 2006) Andrea Siqueira Valle, a irmã de sua segunda mulher, Ana Cristina Siqueira Valle. Um ano e dois meses depois que a irmã deixou de trabalhar para Jair, Ana Cristina ficou com todo o dinheiro acumulado na conta em que Andrea aparecia como titular e recebia o salário: um saldo de R$ 54 mil – quantia equivalente a R$ 110 mil, em valores de hoje.

É o que mostram transações identificadas pelo UOL na quebra de sigilo de Andrea, determinada no âmbito da investigação do caso da “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro): A prática de devolução ilegal de salários de assessores. A quebra foi autorizada porque Andrea também trabalhou para Flávio

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Mourão culpa brasileiros por pandemia: “Nossa população não gosta de respeitar regras”

O vice-presidente minimizou a inação de Pazuello dizendo que a gestão do ministro é “muito criticada” e o colocou numa “situação muito difícil pela forma como o país encarou isso aí tudo”

Em entrevista na manhã desta segunda-feira (15), o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), minimizou a inação do governo e do Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na inação diante da pandemia, que já matou mais de 280 mil pessoas, e culpou os brasileiros pelo não descumprimento das regras de isolamento social para conter a propapação do coronavírus.

“A nossa população não gosta de respeitar regras. Não é da natureza do nosso povo, [que é] mais libertário, gosta de circular pelas ruas, gosta de fazer festa e, no momento em que você tem que passar dois, três meses sem poder usufruir desses prazeres da vida, são poucos que osaguentam”, afirmou ele, um dia depois que apoiadores de Jair Bolsonaro foram às ruas em diversas cidades do país causando aglomeração para pedir do fim do isolamento à intervenção militar.

Sem participar da conversa fora da agenda da ala militar e Bolsonaro com Pazuello no sábado (13), Mourão disse que a gestão do ministro é “muito criticada” e o colocou numa “situação muito difícil pela forma como o país encarou isso aí tudo”.

“A realidade é que a gestão do Pazuello vem sendo muito criticada, muito contestada. Pazuello tem demonstrado a resiliência que eu sei que ele tem […]. Eu tenho muita confiança no Pazuello, eu o conheço há muito tempo. Agora é uma situação muito difícil pela característica do nosso país, pela característica desse vírus, pela forma como o país encarou isso aí tudo”, disse Mourão.

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Zé Gotinha, do ostracismo sob Bolsonaro ao vexame de fuzil na mão

“Cadê o Zé Gotinha?”, indagou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em discurso realizado na quarta-feira na sede do Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo —o primeiro após ter seus direitos políticos restituídos pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal. “Cadê o Zé Gotinha? Cadê o nosso querido Zé Gotinha? O Bolsonaro mandou embora porque pensou que ele era petista (…) E cadê o Zé Gotinha? Acabou”, afirmou. Com o país batendo recordes sucessivos de mortos pela covid-19, o mascote, no melhor estilo Arnold Schwarzenegger no filme O Exterminador do Futuro (“I’ll be back”, ou “eu voltarei”) apareceu: e de fuzil na mão.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro foi o responsável por disseminar em suas redes sociais a nova versão do personagem, criado em 1986 pelo artista plástico Darlan Rosa para fortalecer a campanha de vacinação contra a poliomielite. A versão repaginada do Zé Gotinha carrega fuzil M-16, um dos favoritos do Exército israelense, cujo corpo é uma seringa. A bandeira do Brasil como capa completa o figurino, numa tentativa de associação às bandeiras pró-armas do Governo de ultradireita.

Em sua conta no Twitter, o filho 03 escreveu na legenda da ilustração que “a nossa arma é a vacina”. Marcelo Freixo (PSOL-RJ), ironizou a transformação do personagem e a mudança de opinião do Governo quanto à imunização: “Depois de sabotar a vacinação e mandar os brasileiros ‘enfiarem a máscara no rabo’, Eduardo Bolsonaro agora transformou o Zé Gotinha em miliciano”. À Folha, o próprio criador Darlan Rosa protestou: “É tudo o que eu não penso. Ele foi concebido como personagem educativo. Não há nada de educativo numa arma”

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Dibujo

Crist

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MPF tenta reverter decisão que anulou quebra de sigilo de Flávio Bolsonaro

O Ministério Público Federal apresentou recurso para tentar reverter decisão da Quinta Turma do STJ que anulou as quebras de sigilo bancário e fiscal de Flávio Bolsonaro nas investigações da rachadinha, informa O Globo.

O MPF pede que o caso seja enviado ao STF, mantendo as quebras de sigilo. O subprocurador-geral da República Roberto Thomé argumentou, ainda segundo o jornal, que as medidas cumpriram os requisitos legais e constitucionais. O recurso, protocolado ontem, está sob sigilo.

No início deste mês, O Antagonista revelou que Flávio comprou uma mansão de quase R$ 6 milhões em Brasília.

O UOL, como noticiamos, revela hoje que há indícios de rachadinha também no gabinete de Jair Bolsonaro, quando deputado federal.

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O mistério continua…

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Charmaine. © IShotmyself

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A morte como recado

Morreu ontem à tarde, em Cuiabá, o deputado estadual Silvio Antonio Fávero (PSL), vítima de complicações da Covid-19. Em fevereiro deste ano ele apresentou um projeto de lei que dava ao cidadão do Mato Grosso o direito de escolher ou não pela vacinação. O parlamentar compartilhava as críticas do presidente Jair Bolsonaro contra o isolamento social e era a favor dos medicamentos de eficácia não comprovada contra a Covid-19. Fávero tinha 54 anos.

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