Mural da História

20 de fevereiro|2010

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CPI da Covid: Governo recusou 11 vezes ofertas para compra de vacinas

O governo brasileiro recusou onze ofertas formais de fornecimento de vacinas contra a Covid. O método do Ministério da Saúde para dizer não sempre foi o de ignorar as propostas. O número leva em conta apenas os episódios em que há comprovação documental da omissão governamental e já é de conhecimento dos senadores que vão compor a CPI.

O placar deve crescer ao longo das investigações, já que um dos objetivos da comissão é apontar no relatório final o número de vezes em que o governo disse não à única solução para prevenir a doença.

Não ao Butantan

Das onze recusas conhecidas e que podem ser provadas com documentos, seis são referentes à Coronavc. Há três ofícios assinados pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, oferecendo o imunizante. O primeiro, datado de 30 de julho de 2020, e o segundo, de 18 de agosto, ficaram sem resposta. O terceiro documento foi entregue pessoalmente em 7 de outubro por Dimas Covas, ao ministro da saúde, o general Pazuello.

Como os documentos não tinham resposta, o Instituto Butantan realizou três videoconferências com integrantes do Ministério da Saúde para fazer a oferta. Nada andou. Os documentos com as provas da sabotagem do governo federal à Coronavac já estão separados numa gaveta do Instituto Butantan, aguardando apenas um pedido formal da CPI para serem entregues.

Octavio Guedes

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Sinistros…

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Flávio Bolsonaro peita Pacheco no dia da instalação da CPI da Covid

O Antagonista apurou que Flávio Bolsonaro e Rodrigo Pacheco trocaram farpas na manhã de hoje no grupo de mensagens dos senadores. A CPI da Covid está sendo instalada no Senado nesta manhã.

Na noite de ontem, como registramos, houve uma decisão liminar de um juiz de primeira instância, após pedido da deputada bolsonarista Carla Zambelli (PSL), impedindo que Renan Calheiros (MDB) seja relator da comissão. Pacheco disse que não acataria a decisão.

Flávio Bolsonaro, então, questionou Pacheco, no grupo de mensagens, “por que ele acata decisão do STF, mas não de juiz de primeira instância”. Foi uma clara provocação ao fato de o presidente do Senado ter instalado a CPI, após determinação do ministro Luís Roberto Barroso, confirmada pelo plenário da corte.

Pacheco respondeu com um texto enorme, explicando tecnicamente a questão.

O filho do presidente da República ainda rebateu, contestando também o fato de a comissão funcionar no modelo semipresencial. Flávio chegou a insinuar que, se algum senador morrer vítima de Covid durante a CPI, o responsável será Pacheco.

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Governo facilita trabalho da CPI, fazendo tabela com todos os seus crimes

É sim para todas as perguntas. Vamos começar por essa: o Governo foi negligente com processo de aquisição e desacreditou a eficácia da Coronavac?

As outras perguntas da tabelinha do governo:

2 – O Governo minimizou a gravidade da pandemia (negacionismo)?

3- O Governo não incentivou a adoção de medidas restritivas?

4- O Governo promoveu tratamento precoce sem evidências científicas comprovadas?

5 – O Governo retardou e negligenciou o enfrentamento à crise no Amazonas?

6- O Governo não promoveu campanhas de prevenção à Covid?

7- O Governo não coordenou o enfrentamento à pandemia em âmbito nacional?

8 – O Governo entregou a gestão do Ministério da Saúde, durante a crise, a gestores não especializados (militarização do MS)?

9 – O Governo demorou a pagar o auxílio-emergencial?

10-Ineficácia do PRONAMPE [programa de crédito]

11- O Governo politizou a pandemia?

12 – O Governo falhou na implementação da testagem (deixou vencer os testes)?

13 -Falta de insumos diversos (kit intubação)

14-Atraso no repasse de recursos para os Estados destinados à habilitação de leitos de UTI

15-Genocídio de indígenas

16- O Governo atrasou na instalação do Comitê de Combate à Covid?

17-O Governo não foi transparente e nem elaborou um Plano de Comunicação de enfrentamento à Covid?

18-O Governo não cumpriu as auditorias do TCU durante a pandemia?

19- Brasil se tornou o epicentro da pandemia e ‘covidário’ de novas cepas pela inação do Governo

20-Gen Pazuello, Gen Braga Netto e diversos militares não apresentaram diretrizes estratégicas para o combate à Covid?

21-O Presidente Bolsonaro pressionou Mandetta e Teich para obrigá-los a defender o uso da Hidroxicloroquina

22-O Governo Federal recusou 70 milhões de doses da vacina da Pfizer

23-O Governo Federal fabricou e disseminou fake news sobre a pandemia por intermédio do seu gabinete do ódio

Destaque

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As voltas que a vida dá

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Elas

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O Brasil é um CPF cancelado

Reprodução

Senhoras e senhores, o quadro é este: por meio do presidente da República e sua súcia, os cidadãos foram informados de que os esquadrões da morte, milicianos e adjacências usam a expressão “CPF cancelado” em referência a execuções perpetradas em nome da lei. A foto divulgada ontem, com Jair Bolsonaro segurando o cartaz vergonhoso, com aquele sorriso entre idiota e cínico, ao lado de mais uma torpeza produzida pela TV brasileira e ministros, inclusive o da Educação (sim, temos um), é uma das imagens mais ignominiosas já produzidas pela política brasileira. A morte foi festejada em meio a centenas de milhares de “CPIs cancelados” pelo vírus assassino e os seus cúmplices no Brasil, o maior deles o próprio presidente da República.

A divulgação da foto veio na sequência de outra aberração moral: no julgamento no Supremo Tribunal Federal que chancelou a suspeição do ex-juiz Sergio Moro nas condenações de Lula e, assim, jogou no lixo a montanha de provas contra o ex-condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, o ministro Ricardo Lewandowski afirmou textualmente que o combate à corrupção promovido pela Lava Jato gerou mais prejuízos ao país do que a própria corrupção, num tipo de contabilidade criativa que não leva em conta quaisquer valores que costumam fazer a grandeza das nações, como a honestidade, o esforço e o mérito — e cujas recompensas são estendidas a toda a sociedade, não apenas a um pequeno grupo de salafrários. O ministro também rasgou a lei ao admitir que não havia problema nenhum no tribunal lançar mão de provas criminosas, as mensagens roubadas por hackers, para livrar Lula, porque elas haviam sido amplamente divulgadas e o seu teor não havia sido negado. Um juiz que renuncia à forma legal não é juiz: é carrasco da Constituição e dos códigos de processos. A Justiça também teve o seu “CPF cancelado” no STF.

Enquanto isso, no Legislativo, senadores e deputados, com as exceções de praxe, continuam a mentir que o país seria paralisado com o impeachment de Jair Bolsonaro. Que o negócio é “trincar os dentes”, como afirmou Tasso Jereissati, muito à vontade no seu novo papel de “Biden brasileiro”. A verdade é que uma parte anseia por achacar ainda mais o Palácio do Planalto, urubus disputando nacos da carcaça estatal, e a outra quer ver o presidente sangrando até as eleições de 2022, por acreditar que ele será o candidato ideal a ser enfrentado, já que o seu cartão de visitas será a pilha de brasileiros mortos por Covid e a economia arruinada. Deputados e senadores, portanto, preferem deixar de lado o remédio rápido para estancar as barbaridades de Bolsonaro em relação ao combate à pandemia e apostar nos “CPFs cancelados” dos que virão a morrer por falta de coordenação nacional no enfrentamento do vírus.

Tal é o quadro, senhoras e senhores. O Brasil é um CPF cancelado.

Mario Sabino

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Oscar 2021: ‘Nomadland’ é grande vencedor, com prêmios de melhor filme, direção e atriz

Em Nomadland, após o colapso econômico de uma cidade na zona rural de Nevada, nos Estados Unidos, Fern (Frances McDormand), uma mulher de 60 anos, entra em sua van e parte para a estrada, vivendo uma vida fora da sociedade convencional como uma nômade moderna. – 1h 48min /Drama. Direção: Chloé Zhao. Elenco: Frances McDormand, David Strathairn, Linda May. Nacionalidade EUA

Nada como começar o meu ano cinematográfico com uma verdadeira maravilha: Nomadland. Um road movie com tantas e tão sensíveis camadas que fica até difícil contá-las. Frances McDormand dá mais uma daquelas interpretações definitivas e a diretora Chloé Zhao convida você a assistir ao filme dezenas de vezes para aprender como se faz cinema. O retrato de um estilo de vida íntimo e solitário, mas recheado de grandes histórias humanas, grande dignidade e daquela boa humanidade, que não tem fronteiras. Tem espírito, fraternidade, afetividade, respeito e aceitação. E como pano de fundo a pintura de um país, os EUA, que não tem o menor cuidado com seus cidadãos, apesar das aparências. Nomadland é poesia, poesia e poesia em meio à aridez da sobrevivência. (Edson Bueno|22|janeiro|2021)

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Sessão da meia-noite no Bacacheri

1967. Larry Gopnik (Michael Stuhlberg) trabalha como professor de física na Universidade de Midwestern. Ele vê sua vida mudar radicalmente quando sua esposa, Judith (Sari Lennick), decide deixá-lo por Sy Ableman (Fred Melamed). Além disto, uma carta anônima ameaça sua carreira na universidade.

Larry ainda precisa lidar com os problemas de Arthur (Richard Kind), seu irmão, que mora em sua casa e dorme no sofá; seu filho Danny (Aaron Wolff), problemático e rebelde; e ainda Sarah (Jessica McManus), sua filha, que constantemente pega dinheiro de sua carteira para uma futura cirurgia plástica no nariz. Sem saber o que fazer, Larry busca os conselhos de três rabinos, ou seja, uma esposa adúltera e um irmão problemático se encontram em crises que levam um professor universitário de 60 anos a procurar conselhos de três rabinos diferentes.

Um Homem Sério (A Serious Man¸2009, 106 min). Produção: Estados Unidos / Reino Unido / França. Direção: Ethan Coen e Joel Coen. Roteiro: Ethan Coen e Joel Coen. Elenco: Michael Stuhlbarg, Richard Kind, Fred Melamed, Sari Lennick, Aaron Wolff, Peter Breitmayer, Ari Hoptman.

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Um esclarecimento do reitor Ricardo Marcelo Fonseca

Recebi amável telefonema, no domingo à noite, do reitor da UFPR esclarecendo sobre o busto do professor Vieira Netto. A decisão do Conselho Universitário já se encontra inteiramente cumprida. Problemas com a licitação atrasaram a feitura do mesmo. O busto do professor Vieira Netto já se encontra no primeiro andar da Faculdade de Direito da Federal. Foi inaugurado, durante a pandemia, com a presença de familiares. O vídeo encaminhado bem mostra a beleza e a emoção da cerimônia.

Estamos todos convidados, quando da reabertura da Universidade, para conhecer o mesmo, que, segundo Ricardo, é uma excelente e belíssima obra de arte.

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Redução nos aluguéis comerciais

Os lojistas de centros comerciais de Porto Alegre, representados pelo Sindicato dos Lojistas (Sindilojas – POA) conseguiram na Justiça uma decisão liminar para trocar o índice de reajuste dos aluguéis.

A alegação do sindicato dos lojistas é que o índice oficial dos contratos IGP-M e IGP-DI aproximam-se de 30% e causariam um profundo desequilíbrio contratual. O índice deferido na medida judicial é o IPCA, que mede a inflação para o consumidor, que está pouco acima de 5%.

Segundo os lojistas, a inflação do aluguel criou uma pressão sobre os custos das lojas, que consideram que não terão fôlego financeiro para arcar com os reajustes contratados em um momento em que as vendas ainda não voltaram aos níveis anteriores à pandemia.

A decisão cautelar concedeu o prazo de cinco dias para que os locatários promovam a alteração no índice de correção dos contratos dos alugueres e, no caso de descumprimento, será aplicada multa de R$ 10 mil a ser revertida para um fundo estadual.

Os lojistas gaúchos pediram que substituição definitiva do índice, mesmo após o fim da pandemia.

                No mesmo sentido, a Concessionária do Aeroporto Internacional de Florianópolis S.A. (Floripa Airport) está respondendo ações de reequilíbrio contratual, uma delas obteve, em sede de tutela antecipada, a redução de 50% (cinquenta por cento) no pagamento da chamada contrapartida do locatário para a concessionária, diante do movimento de passageiros ter caído cerca de 95% (noventa e cinco por cento) ao tempo da pandemia.

A legislação brasileira admite o reequilíbrio dos contratos pelo Poder Judiciário, quando provocado, ainda que haja um índice de correção definido previamente entre as partes.

Fontes:

http://www.agfadvice.com.br/

https://www.jornaldocomercio.com/

TJSC, Agravo de Instrumento n. 5028596-65.2020.8.24.0000, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Sétima Câmara de Direito Civil, j. 18-02-2021.

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Partido ligado à Universal deve caminhar com Bolsonaro em 2022

O Republicanos, partido ligado à Igreja Universal, deve caminhar com Jair Bolsonaro na disputa presidencial de 2022. A sigla abriga atualmente dois dos filhos do presidente: o vereador Carlos e o senador Flávio.

O líder do partido no Senado, Mecias de Jesus, disse a O Antagonista que “sempre há espaço para uma terceira via”, mas acredita em segundo turno entre Bolsonaro e PT, de novo.

“Será mais uma eleição presidencial polarizada”, disse, já antecipando voto em Bolsonaro. “Entre Lula e Bolsonaro, certamente o meu voto será em Bolsonaro.”

Mecias se referiu ao atual presidente como “um candidato de direita que prioriza Deus, pátria e família” e com “valores conservadores bem definidos”.

Hoje, o Republicanos tem, por exemplo, o Ministério da Cidadania, comandado pelo deputado licenciado João Roma.

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#diáriodobolso: ‘a Amazônia que se lasque, vamos plantar soja, por boi no pasto e cortar madeira’

Diário, acabei de falar na Cúpula do Clima. Disse que queria alcançar a neutralidade climática até 2050 (porque aí já não é problema meu) e que vou acabar com o desmatamento ilegal (porque todo desmatamento vai ser legal).

Tive que fazer esse discurso pra não pegar mal. Mas tinha escrito outro. Era assim:

“Caros alfacinhas, viva o verde! Ou melhor, o Verdão. (cantar) Quando surge o alviverde impotente… (parar de cantar).

“Quero começar dizendo que sou a favor da liberdade. Liberdade de pescar onde quiser. Uma vez eu até fui multado lá em Angra, só porque tava pescando numa reserva ecológica. Mas me vinguei. Quando virei presidente, despedi o funcionário que me deu a multa. Ainda vou transformar aquele lugar numa Las Vegas com cassinos flutuantes. Ah, se vou!

“Bom, o primeiro passo da minha gestão foi mudar a composição do Conama, o Conselho Nacional do Meio Ambiente. Foi o fim daquele papinho de “participação da sociedade civil”. É eu que mando e pronto! Pra passar a boiada do Salles, tinha que derrubar a porteira. Foi assim que acabamos com aquela história de proteção de manguezais. Quem gosta de lama é caranguejo, pô! (pausa para risadinha)

“Também mandamos um monte de funcionários do Meio Ambiente pra geladeira. Se é meio ambiente, só precisa de metade do pessoal (risadinha). Despachei até aquele Ricardo Galvão, do Inpe. Comigo é assim: falou que tem desmatamento, eu ponho na rua! Ou na trilha, porque vocês, alfacinhas, não gostam de rua, gostam é de trilha no meio do mato (risadinha).

“Também mandamos as Ongs pastarem. ‘Pastarem’, pegaram o trocadilho? (fazer cara de inteligente). Elas só sabem defender índio, e não gosto de índio nem como fantasia de carnaval. Falando em carnaval, vocês conhecem “Golden shower”?

“Bom, a gente despachou as ongs, mas não é que a gente não conversa com ninguém. O Ricardo Salles sempre que pode visita madeireiro e faz reunião com infrator, talkei?

“Enfim, quero encerrar dizendo que vamos garimpar, plantar soja, botar boi pastando e cortar muita madeira. A Amazônia que se lasque! A única verdinha que importa é o dinheiro no bolso! (risada final e piscadinha para a câmera).

Era melhor ou não era, Diário?

Roberto Torero

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