Playboy|1950

1957|Elsa Sorensen. Playboy Centerfold

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Chineladas neles!

Onze milhões, duzentos e cinco mil, novecentos e setenta e dois brasileiros infectados pelo maldito vírus, mais de duzentas e setenta mil pessoas falecidas – ontem, quarta-feira, a soma diária ultrapassou as 2.000 mortes, com uma média de 1.600 por dia, a mais alta do mundo; hospitais e leitos de UTIs abarrotados, doentes acumulados nos corredores ou aguardando vaga em ambulâncias, médicos e enfermeiras no limite da exaustão e da depressão, falta de respiradores e medicamentos, contêineres frigoríficos à espera de cadáveres, vacinação retardada e lenta e famílias destroçadas em todo o país. A Organização Mundial da Saúde resumiu a situação como “uma tragédia”. Tudo devido à incompetência, negligência e arrogância das autoridades ditas superiores. E o delinquente que nos (des)governa tem a coragem de proclamar para os imbecis que ainda o escutam: “Chega de frescura e mimimi. Vão ficar chorando até quando?”

A estúpida declaração varou as fronteiras do Brasil e estarreceu o mundo. Foi destaque na BBC, na agência Reuters e no The Independet, de Londres; no site francês France 24; na Deutsche Welle, da Alemanha; nas redes americanas ABC e CBN; e até na rede Al Arabiva, do Oriente Médio.

Indiferente a tudo isso, o capitão Messias ofereceu um almoço no Palácio do Planalto, onde leitão assado foi servido aos convivas. Segundo um dos presentes, o presidente estava alegre e descontraído, tirou fotos, circulou sem máscara e, segundo a colunista Mariliz Pereira JoChineladas neles!rge, só faltou soltar um “foda-se a vida”, como de costume. Talvez estivesse comemorando o recorde de óbitos daquele dia.

Nunca se viu nada igual na história da República (e mesmo no Império). Nem mesmo quando o desatinado eleitor decidiu eleger os nefastos Jânio da Silva, o homem da vassoura, e Collor de Mello, o caçador de marajás.

Se o Congresso, omisso e inoperante, mais preocupado em aumentar a imunidade da classe, recusa-se a dar andamento às dezenas de solicitações de impeachments que armazena em suas gavetas, só resta aos brasileiros e brasileiras tirar o desqualificado inquilino do Palácio do Planalto e seus asseclas a chineladas. Se lá continuarem, eles acabam com o Brasil. E todos nós seremos cúmplices.

Desde o princípio, o inepto capitão-presidente incentivou as aglomerações e a desobediência às medidas de proteção, deu mau exemplo, difundiu informações falsas sobre a Covid-19, chamou-a de “gripezinha”, prescreveu e distribuiu remédios ineficazes e dificultou o quanto pôde a aquisição de vacinas. E ainda teve a audácia de creditar o pânico da população à imprensa.

Por muito menos do que isso, Fernando Collor de Mello e Dilma Rouseff foram alijados do poder. Collor pelo envolvimento em esquema de corrupção e o recebimento de um veículo Fiar Elba; Dilma, oficialmente pelo cometimento de crime de responsabilidade fiscal, mas, na verdade, por incompetência administrativa.

Em ambos os casos, protestos ocuparam as ruas, reunindo milhares de pessoas e os gritos de “Fora Collor!” e “Fora Dilma!” ecoaram Brasil adentro. Hoje, se a peste impede aglomerações em praça pública, existem as redes sociais, com idêntica senão maior eficiência. Valemo-nos delas. A questão é de sobrevivência.

Governadores, prefeitos, médicos, cientistas, partidos políticos, centrais sindicais, empresários, religiosos e intelectuais já externaram publicamente o seu descontentamento com a conduta, com as mentiras e com a inoperância do governo federal. O mesmo foi feito por parcela do ministério público, da magistratura e dos tribunais superiores. A opinião é unânime: “Bolsonaro é uma ameaça global”.

Para o ministro Luiz Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, “nós estamos, infelizmente, vivendo um momento de desvalorização da vida, em que pessoas nos deixam e passam a ser tratadas puramente como números. É muito triste o que está acontecendo no Brasil e é legitimo o sentimento de abandono que as pessoas têm pelo Brasil afora”.

Isso só será corrigido com o afastamento do insano do Planalto Central. E não creio que seja possível aguardar até 2022.

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“Enfia no rabo”, diz Eduardo Bolsonaro sobre uso de máscara contra Covid

Pelas redes sociais, o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, ao criticar a  cobertura da imprensa em relação ao uso de máscara de proteção contra o coronavírus, disse aos críticos em geral que “enfiem no rabo”.

“Eu acho uma pena, essa imprensa mequetrefe que a gente tem aqui no Brasil fique dando conta de cobrir apenas a máscara. ‘Ah a máscara, está sem máscara, está com máscara’. Enfia no rabo gente, porra! A gente está lá trabalhando, ralando”, disse Eduardo Bolsonaro em um vídeo publicado na noite desta quarta-feira (10) em seu perfil no Instagram.

A declaração foi dada enquanto o deputado e filho do presidente Jair comentava a viagem que fez para Israel junto a uma comitiva brasileira para conhecer o spray contra a Covid-19 que está em fase de testes iniciais no país do Oriente Médio, informa o jornalista Tayguara Ribeiro na Folha de S.Paulo.

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Requiescat in pace

Hélio Fernandes, jornalista brasileiro. Sua história profissional confunde-se com a própria história da Tribuna da Imprensa, jornal do qual era  proprietário desde 1962. Hélio é pai dos jornalistas Rodolfo Fernandes e Hélio Fernandes Filho e irmão do desenhista e humorista Millôr Fernandes.

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Estudo aponta aumento de mortes diárias em Curitiba até o fim do mês

A partir desta quarta-feira, 10, o Estado do Paraná, incluindo Curitiba, retomam as atividades após um lockdown de 12 dias. Na capital paranaense foi anunciado um novo decreto, com toque de recolher entre 20h e 5h. As atividades comerciais voltam a funcionar com restrição de horários. Bares, eventos e casas noturnas seguirão suspensos.

Para os pesquisadores, as medidas não serão suficientes para evitar o avanço da doença conforme o modelo estatístico. As análises da evolução temporal das curvas epidemiológicas de casos expostos, infectados e recuperados apontam crescimento acelerado de mortes previstas para o fim de março e início de abril, com uma média diária entre 80 e 90 óbitos, podendo chegar a 100 mortes por dia. Os dados foram coletados desde o início da pandemia até o início de março deste ano.

O estudo aponta que seriam necessários pelo menos mais 21 dias com uma restrição de circulação de pessoas superior a 90% para que as previsões do modelo não se confirmem. “Dada a situação que se projeta para Curitiba, recomendamos um lockdown por um período mínimo de 21 dias, com necessidade de prolongamento até 30 dias caso não haja recrudescimento acentuado do número de internações e casos”, alerta o pesquisador Lucas Ferrante, doutorando pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e um dos autores do estudo.

O modelo ainda prevê que Curitiba poderá enfrentar uma quarta onda de covid-19 se as medidas de isolamento indicadas não ocorrerem acompanhadas de programa de imunização em massa. Um dos fatores para seguidos picos da doença é o potencial de propagação da variante P.1, e que teve origem na região Amazônica e registrada no município de Curitiba. A P.1 é duas vezes mais transmissível e a carga viral presente no organismo é cerca de dez vezes maior que a carga viral dos infectados pela linhagem que deu origem à pandemia, aponta o estudo.

Os modelos SEIR (Susceptíveis, Expostos, Infectados e Recuperados) têm predito com precisão e antecedência o aumento de casos, internações, óbitos e a ocorrência de novas ondas para o Brasil, a exemplo da segunda onda prevista em Manaus.

O estudo que previu o colapso em Manaus foi publicado em agosto de 2020 na revista científica Nature Medicine, e na época foi ignorado pelas autoridades. Em janeiro deste ano, o mesmo grupo anunciou uma terceira onda em Manaus, prevista para final de abril e início de maio, e novamente os indicativos de lockdown e vacinação em massa continuam ignorados.

“Ignorar estes resultados têm representado um alto custo de perda de vidas. Curitiba está para retomar as aulas e isso também é um grande erro. A terrível experiência de Manaus deixa clara a inviabilidade de retorno presencial ou híbrida quando o município ainda está em estado de transmissão comunitária”, emenda Ferrante.

Embora a maioria das vítimas fatais por covid sejam adultos, segundo relata o estudo, nas crianças a carga viral é equivalente aos adultos, os tornando transmissores de pais, avós, professores e funcionários. O retorno das atividades escolares potencializaria a contaminação de 500 mil pessoas, afirmam os pesquisadores. Continue lendo

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Mural da História

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Quem perde eleitores de quem

Um presidente de partido do Centrão disse o seguinte a O Antagonista sobre a possibilidade de Lula voltar à cena política como candidato em 2022:

“Bolsonaro conquistou boa parte do eleitorado petista, principalmente nas classes mais baixas. Se Lula for candidato, parte desse eleitorado volta para o Lula. Ou seja, o Lula não perde eleitores para Bolsonaro, mas Bolsonaro perderia eleitores para o Lula.”

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Playboy|1960

1964|Nancy Jo Hooper. Playboy Centerfold

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Diário da crise CCCLIV

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Ajuda chinesa?

O governo de Jair Bolsonaro mandou uma carta ao embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, pedindo ajuda para “averiguar” se a farmacêutica Sinopharm pode vender 30 milhões de doses de vacina para o Brasil.

Claro que na prática é um apelo ao governo da China, país que desde antes de Bolsonaro ser eleito vem recebendo dele porretadas grosseiras, nas quais não faltou nem o achincalhe à pronúncia dos chineses falando português, defeito que, aliás, bolsonaristas não apontam em americanos, talvez pela natural perfeição na pronúncia de todo americano que fala a nossa língua.

A carta é do Ministério da Saúde, mas  não é assinada pelo ministro Eduardo Pazuello, como seria mais digno. Leva a assinatura do seu secretário-executivo. O texto é de um capachismo vergonhoso, o que não surpreende vindo dessa direita bravateira, que não sustenta o que fala.

Um trecho da carta apela para a sensibilidade das autoridades chinesas, dizendo o seguinte: “A campanha nacional de imunização, contudo, corre risco de ser interrompida por falta de doses, dada a escassez da oferta internacional”.

Cabe lembrar que esses covardes estão se comunicando com o mesmo país que em outubro, Bolsonaro peitou com valentia. “Não compraremos a vacina da China”’ ele disse, desautorizando seu ministro e anulando uma negociação para a compra de 46 milhões de doses da Coronavac.

Como são incapazes até da avaliação da própria força antes de provocar embates tolos, agora são obrigados a se humilhar, rebaixando também o nosso país. Mas aconselho a prestar atenção nessas cartas. Não vão chamar o imunizante de “vachina” nem escrever palavras como se fosse a fala do Cebolinha.

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Elas

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A distribuição de renda e os brioches

O naufrágio da economia está acompanhado da perda de centenas de milhares de vidas, o desamparo aos milhões de trabalhadores e de empresas. A insensibilidade e a incompetência governamental trouxeram a catástrofe.

Estamos numa guerra sanitária, mas os bancos e os bilionários brasileiros nada tem a ver com tudo isto. Aliás diversos setores torcem para a marcha das privatizações das joias da coroa, isto é, das empresas estatais estratégicas e lucrativas.

As pequenas, médias e até grandes empresas estão amargando enormes prejuízos, demissões em massa e não podem contar com o governo ou com as instituições políticas. Nem se fala em empréstimos com taxas reduzidas, mas adiantaria de alguma coisa? Endividar empresas é prorrogar a falência no médio prazo, com a execução das dívidas pelos financistas.

Temos que ter um plano de reconstrução econômica nacional que tribute as bilionárias instituições financeiras, que faturaram 61,6 bilhões em 2020, sem nenhuma exação fiscal decente. Mas “o Mercado” não permite isto. Será que somos reféns do atraso?

A Constituição prevê uma política econômica que incentive o desenvolvimento econômico das pequenas, médias e grandes empresas brasileiras. Nada está sendo feito. Muitos discursos e pouquíssimas ações têm marcado a política econômica recente, que jogou o Brasil da sexta para a décima segunda economia do mundo, e caindo.

Sim podemos legalmente distribuir renda para as empresas que faliram e aquelas que estão à beira de fecharem, com subsídios governamentais, mas vinculando tais recursos públicos à empregabilidade.

Com parâmetros fiscais é possível criar faixas de incentivos financeiros governamentais, a fundo perdido, para as pequenas, médias e grandes empresas brasileiras. Em resumo, pagar com dinheiro público para que elas existam e empreguem.

Os recursos estão aí, nas grandes fortunas, nos bilionários rendimentos do mercado financeiro, nas transações das bigs techs, que no Brasil não recolhem nenhum tostão sobre os seus lucros. A renda mínima denominada de auxílio emergencial está paralisada e, ainda por cima, em valores irrisórios, isso também é outro deboche com a vida.

A distribuição de recursos financeiros fez florescer a Europa devastada pela segunda guerra mundial, o New Deal americano incluiu milhões de pessoas na economia.

Além de garantir uma renda mínima permanente é necessário tributar as fortunas bilionárias e distribuir esses recursos às empresas brasileiras, vinculando-os à empregabilidade.

A garantia constitucional do pleno emprego está vinculada a uma atitude ética e sustentável das empresas e do necessário apoio governamental. A rainha da França, Maria Antonieta, em 1782, disse para camponeses famintos que não tinham pão: “  ̶  Que comam brioches” (Qu’ils mangent de la brioche). E é isso que o Congresso Nacional e o Poder Executivo têm dito aos trabalhadores, aos desempregados, às vítimas da pandemia e aos seus familiares, aos pequenos, médios e grandes empresários.

Precisamos empresas fortalecidas, a garantia do pleno emprego com remunerações condignas, uma tributação inclusiva e do governo comprometido com a vida, e não o contrário. Chega de indiferença e negação da realidade.

Publicado em Claudio Henrique de Castro | Deixar um comentário
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Na CCJ, Bia Kicis quer secretário-geral da gestão Cunha como braço-direito

O Antagonista apurou que, uma vez confirmada no comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a deputada bolsonarista Bia Kicis tentará emplacar Silvio Avelino da Silva como seu braço-direito, no cargo de secretário-geral da importante comissão.

Com grande experiência legislativa, Avelino foi secretário-geral da Mesa Diretora da Câmara na gestão de Eduardo Cunha.

Ele chegou a atuar na liderança do governo Bolsonaro no Congresso, quando a deputada Joice Hasselmann estava na função, mas agora está longe da Câmara.

Vitor Hugo, líder do PSL na Câmara, tentou demover a colega da ideia de apostar em um nome ligado a Cunha, mas não teria tido sucesso. Vitor Hugo não atendeu nossa reportagem, nem respondeu às mensagens.

A assessoria de Bia Kicis não confirmou nem negou a informação. Limitou-se a dizer que “não vamos antecipar movimentos, ainda mais porque nem formalizou ainda” a indicação da deputada na CCJ, o que pode ocorrer hoje.

Publicado em Antagonista | Deixar um comentário
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