Dia de panelaço: Bolsonaro fará pronunciamento à nação às 20h30

O Planalto ainda não detalhou qual será o tema abordado

Em meio ao levante contra as medidas de contenção do coronavírus, que já matou mais de 255 mil brasileiros, e da compra de uma mansão no valor de R$ 6 milhões pelo filho, Flávio, em Brasília, Jair Bolsonaro (Sem partido) será alvo de novo panelaço às 20h30 desta terça-feira (2), quando fará um pronunciamento à nação em rede de rádio e TV.

O Planalto ainda não detalhou qual será o tema que será abordado por Bolsonaro no pronunciamento.

Apoiadores acreditam que o presidente deve abordar medidas do governo relacionadas à pandemia – como a retomada do auxílio emergencial, no valor de R$ 250 -, atacando governadores pelo isolamento social para conter a propagação do coronavírus.

Outra pauta à vista é a política de preços de combustíveis, com a troca no comando da Petrobras, e a redução de impostos sobre o diesel e o gás de cozinha – que também devem ser usadas para pressionar mandatários estaduais a abrirem mão dos impostos estaduais, como o ICMS, sobre os combustíveis.

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O Brasil precisa de uma ditadura?

Precisamos de uma ditadura no Brasil para fechar o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal e colocar ordem na casa? Onde viriam os quadros de servidores para fazer isto? Das polícias militares e civis, das milícias, das forças armadas, da sociedade civil? O que teríamos numa ditadura?

Um poder executivo sem responsabilidade com a saúde pública, nomeando apaniguados incompetentes e dos partidos tradicionalmente corruptos, veríamos o patrimônio nacional dissolvido como a venda das joias da vovó?

Ministros mentindo em seus currículos, a imprensa desrespeitada, o poder judiciário sofrendo chacotas e escárnios, alguns membros de instituições alinhadas com o poder fariam grampos ilegais e manipulariam processos penais e eleitorais, a indústria nacional sucumbiria aos interesses de corporações amigas do poder?

Certamente numa ditadura o meio ambiente seria devastado sem limites, Amazonas, Pantanal, o garimpo e a grilagem do agro pop em terras públicas e indígenas.

A expansão e a liberação das armas para grupos politicamente alinhados com o poder.

Veríamos entrevistas do ditador em cercadinhos com bravatas e fanfarronices com a claque ora rindo, ora aplaudindo. As famílias do ditador e de seus aliados? Todos impunes ou com processos penais a passos de tartaruga, aguardando a sagrada prescrição dos seus crimes.

Políticos com dinheiros nas cuecas seriam perdoados, tacitamente, ou pelo decurso das investigações. Empresários amigos do poder venceriam licitações, direitos trabalhistas e sociais seriam revogados, os controles fiscais do estado seriam elásticos e flexíveis.

E a liberdade de expressão? Desde que alinhada com o poder não haveria problemas, mídias que criticassem o governo não ganhariam propaganda oficial.

Os livros seriam reeditados para recontar os fatos históricos e revelar as “verdades”, as pesquisas científicas nas universidades seriam paralisadas ou receberiam parcos investimentos.

As religiões aliadas do poder teriam lugar nos poderes executivo, legislativo e avançariam no judiciário, terrivelmente religiosos seriam nomeados para garantir a nova moral da família brasileira.

Se o povo não se convencesse, teríamos centrais de informações falsas disparando milhares de notícias favoráveis ao poder de plantão e inventando coisas das oposições para garantir o elevado índice de popularidade às custas de mentiras e de sucessivas reeleições.

Em meio a qualquer crise na saúde pública o poder poderia negar a pandemia e dar as costas para a vacina ou outros meios elementares de prevenção, morreriam milhares de pessoas.

A terra seria plana e ninguém reclamaria disso, astrólogos e filósofos sem diploma seriam os gurus desse governo, bombados e musculosos exibiram suas armas e fariam bravatas contra os poderes que ainda restassem.

A economia sucumbiria, sem críticas ou comentários da mídia e dos jornalões nutridos pelos recursos públicos. A história se repetiu? De 1964 (2016) que quatro anos depois experimentou o Ato Institucional n. 5 em 1968 (2020)?

Bem-vindo ao Brasil da “nova” política.

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Recordes de mortes por covid confirmam que Bolsonaro está vencendo

Quando chegamos a 100 mortes por covid-19 num único dia, imaginamos que cruzar a barreira de 500 derrubaria, para sempre, a popularidade do governo. Quando esse número foi atingido, cravamos que, ao batermos as 1000 vidas perdidas, haveria uma convulsão contra Bolsonaro. Alcançado esse patamar, houve a profecia de que ultrapassar os 1500 óbitos em 24 horas poderia levar ao impeachment. Agora, circulam nas redes sociais que 2000 mortes por dia será o fim do regime civil-militar implementado pelo ex-capitão. Mas quando estivermos lá, e, pelo ritmo, infelizmente estaremos, vamos postar memes dizendo que 2500 é o limite da nossa paciência. Isso, claro, se não houver paredão no mesmo dia.

O presidente foi hábil em alugar apoio parlamentar, garantir suporte popular através do (necessário) auxílio emergencial, manter seus seguidores fiéis excitados e armados e enfiar um militar em cada fresta que encontrou na estrutura de governo para comprometer a caserna, como já disse em outros textos. Mas aqui me interessa o comportamento da sociedade após a abertura das portas do inferno.

Neste domingo (28), batemos o recorde de média de óbitos em sete dias: 1.208. É a terceira vez em uma semana que esse recorde é superado, mostrando uma escalada sem precedentes. São 39 dias seguidos com média móvel acima de mil.

Leonardo Sakamoto

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No Palácio, compra de mansão por Flávio Bolsonaro é vista como “tiro no pé” que expõe o pai

compra de uma mansão por R$ 6 milhões por Flávio Bolsonaro despertou críticas entre diversos aliados de Jair Bolsonaro, inclusive dentro do Palácio do Planalto. Em um primeiro momento, eles chegara a duvidar da compra, dizendo que o senador não seria “maluco” de fazer algo do tipo.

Confirmada a “loucura”, a avaliação de auxiliares do presidente é de que a atitude do senador expõe não só a si próprio, por ser alvo de uma denúncia no caso das rachadinhas, mas o próprio pai. A compra da casa foi revelada pelo site “O Antagonista” e confirmada pelo GLOBO. 

Para aliados do governo, Flávio escolheu “o pior momento” para adquirir o imóvel, pois ganha mais visibilidade quando tenta reverter sua situação na Justiça. 

Na semana passada, ele conseguiu que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulasse as quebras dos sigilos bancário e fiscal da investigação. Com isso, as principais provas contra ele devem ser removidas do processo. 

Interlocutores avaliam que o salário líquido de R$ 24,9 mil como senador é incompatível com a compra e custeio da casa, que tem 2.400 metros quadrados de terreno e 1.100 metros de área construída no condomínio “Setor de Mansões Dom Bosco”, no Lago Sul, bairro mais caro de Brasília.

Alguns integrantes do governo, porém, minimizaram a aquisição. Eles afirmam que Flávio sabe que irá apanhar se comprar qualquer bem e que decidiu fazer “ouvidos moucos” para as críticas.

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@ Montanaro – Folha de S. Paulo

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“Não errei nenhuma previsão sobre a Covid”, diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro afirmou a apoiadores hoje, na saída do Palácio do Planalto, que não errou nenhuma previsão sobre a Covid-19.

“Desculpe aí, pessoal, não vou falar de mim. Mas não errei nenhuma (previsão), desde março do ano passado. E não precisava ser inteligente para perceber isso. Tem que ter o mínimo de caráter”, disse o presidente.

Bolsonaro utilizou como argumento, para dizer que “acertou em todas”, uma reportagem publicada no jornal Gazeta do Povo, segundo a qual houve aumento de suicídios de jovens ao longo da pandemia.

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O constrangimento de usar máscara no Palácio do Planalto

Da recepção aos gabinetes, o negacionismo do presidente Jair Bolsonaro em relação ao uso de máscaras para combater o espalhamento da Covid-19 ocupa todos os espaços do Palácio do Planalto. Funcionários relataram à coluna que ainda hoje, um ano depois do início da pandemia, é raro ver alguém com máscara durante o expediente no prédio. O utensílio só é colocado vez ou outra por pessoas quando deixam suas salas e circulam em locais onde possam encontrar jornalistas.

Alguns servidores do Planalto dizem ser a favor do uso da máscara, mas afirmam que chegam a se sentir “constrangidos” pela postura dos demais colegas e também do próprio Bolsonaro, que deixa claro para qualquer um a sua irritação com quem segue os protocolos básicos de combate à Covid-19.

Na semana passada, quando o Brasil registrou quase 1.600 mortes em um dia, o presidente voltou a questionar a eficiência da máscara, item cientificamente comprovado como eficaz para conter a disseminação da doença. 

Auxiliares de Bolsonaro relataram que pediram, insistentemente, para o chefe usar máscara ao menos em aparições públicas, mas que acabaram desistindo dos apelos. Para eles, o gesto ajudaria a melhorar a imagem do presidente e o protegeria de novas representações na Justiça, por ignorar protocolos estabelecidos pelo próprio Ministério da Saúde.

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Lublin com amor

“Lublin com Amor” é o primeiro romance do escritor Ulisses Iarochinski. Ambientado no Leste da Polônia e Sul do Brasil, o livro traz um enredo e personagens que transitam por cidades dos dois países. Mas a maior parte da trama transcorre nas cidades de Lublin e Cracóvia, na Polônia.

Lublin é a cidade histórica, onde o reino polaco e o ducado lituano se uniram, em 1569, para criar uma primeira república do mundo moderno. Cracóvia, a segunda capital da nação e considerada o Centro Cultural do país, é uma cidade universitária. Possui a universidade mais antiga da Polônia e a sexta do mundo.

Nestas duas cidades estudam e vivem jovens brasileiros descendentes de imigrantes polacos. Estudantes ambiciosos e aventureiros que se unem pela amizade, amor e crimes. Não faltam também no romance traições, desencontros, sexo e religião. “LUBLIN COM AMOR”, título que se não guarda relação com o filme “Roma com Amor” de Woody Allen, por não ser um palíndromo e tampouco uma comédia romântica; tem muitos lances de ação, suspense, adrenalina e erotismo. O amor, no entanto, está impregnado na atmosfera de Lublin.

O livro, segundo o autor, é uma declaração de amor para a bela cidade polaca, capital de uma das regiões de onde saíram muitos emigrantes em direção ao Sul do Brasil. Mas também é uma homenagem para outras duas cidades: Curitiba e Cruz Machado. A capital do Paraná é considerada a terceira maior concentração da etnia polaca no mundo, e a única do Brasil que possui grafia no idioma polaco: Kurytyba. Cruz Machado, a origem das histórias do romance de Iarochinski, é o município paranaense que abrigou a maior colônia de imigrantes polacos do Brasil.

Ulisses Iarochinski residiu por quase 10 anos na Polônia, onde estudou na Universidade Iaguielônica de Cracóvia, tendo trabalhado como correspondente internacional das TVs SBT, Bandeirantes e do jornal O Estado de São Paulo.

Esta vivência, que lhe permitiu conhecer profundamente o país de seus ancestrais, também o fez presenciar importantes fatos recentes na história do país, como a  entrada na União Europeia e a morte e sepultamento do Papa João Paulo II. Durante o período em que passou na Polônia, o autor pode ler e ouvir sobre a história do país, além de pesquisar cientificamente para seu mestrado e doutorado, e exercer as profissões de jornalista e ator.

Mas não foi isso que levou Iarochinski a enveredar pelo caminho da ficção. Na verdade ele foi estimulado pelo cineasta curitibano Eloi Pires Ferreira a colocar no papel muitas das histórias que colecionou ao longo daquela década. Isto resultou no desenvolvimento de um argumento de três páginas, para servir de base para um projeto de seriado televisivo do diretor de cinema. Pires Ferreira, também de origem polaca, esteve na Polônia ciceroneado por Iarochinski. E foi lá que começou a pensar em filmes e seriados gravados naquelas terras.

O projeto do diretor Pires Ferreira foi sendo postergado e Iarochinski, entusiasmado com as três laudas que tinha escrito, resolveu dar asas à imaginação. Aquelas poucaspáginas acabaram se transformando em 234 e, quando percebeu, Ulisses tinha em mãos um romance acabado. Bastava agora a concordância do cineasta, para que o livro pudesse ser publicado. E isto aconteceu neste mês de fevereiro, de forma online, por meio das plataformas das redes sociais, fazendo com que “Lublin com amor” chegasse ao público.

SERVIÇO: Livro “LUBLIN COM AMOR” Autor: Ulisses Iarochinski
Páginas: 234 Formato: 15x23cm – À venda exclusivamente pela Amazon
https://www.amazon.com/Lublin-Amor-Portuguese-Ulisses-Iarochinski/dp/B08TD2133X

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Os Robertos (Prado e José da Silva)

© Roberto José da Silva

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Após ataques de Bolsonaro, Lira chama governadores para discutir pandemia

No Twitter, Arthur Lira anunciou neste sábado que pretende fazer uma teleconferência com os governadores na semana que vem para discutir alocação de recursos no Orçamento e tratar de questões relacionadas à pandemia de Covid-19.

O anúncio do presidente da Câmara ocorre um dia depois de Jair Bolsonaro afirmar que os governadores que adotarem medidas de restrição deverão bancar novas rodadas do auxílio emergencial

Também ouvirei os governadores sobre sugestões legislativas emergenciais para tramitarem em caráter de urgência que possam ser adotadas, respeitando o teto fiscal, com o objetivo de enfrentar os efeitos da Covid 19”, disse Lira.

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Em Brasília, na Casa de Tolerância…

ivan-Gélico

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Aos oito anos, Laerte fez jornalzinho com reportagem e anúncios

Cartunista criou sua própria versão da Folha quando era criança

A primeira vez que Laerte Coutinho publicou um desenho na Folha foi há quase 40 anos. Só que Laerte já tinha participado deste jornal muito antes disso —quer dizer, do jornal que ela mesma tinha inventado.

Aos oito anos, Laerte fez com lápis e caneta uma versão do que via chegar todo dia à sua casa. Seus pais eram assinantes, ou seja, não precisavam ir à banca comprar a Folha, porque ela era entregue cedinho no portão.

No jornal da Laerte, havia uma notícia sobre um grupo de meninos que jogava futebol na rua. Depois de um gol, um garoto mandou que o cachorro de um policial mordesse a perna do adversário.

Também havia propagandas de uma loja de roupas, de brinquedos, de vagões e de uma bebida, tudo com desenhos que Laerte criava. “Na minha ambição, eu estava fazendo igualzinho ao de verdade. Tinha até as colunas”, lembra Laerte, que tem 69 anos e até hoje desenha para a Folha.

Ela, que assinava seu jornalzinho como repórter, conta que achava que fazer jornalismo era parecido com o que ela via nos filmes e quadrinhos americanos. “Tipo o Super-Homem”, explica.

“Acho que tinha a intenção de fazer um jornal de uma página inteira, levasse o tempo que levasse. Tento lembrar das sensações que tive naquele momento, mas não são muito claras.”

Laerte cresceu e continuou desenhando. Criou tirinhas para vários jornais e revistas, incluindo O Pasquim, uma publicação que foi muito importante para a história do jornalismo brasileiro.

Na Folhinha, Laerte teve duas principais personagens: Suriá, uma menina que vivia no circo com a família, e Lola, uma andorinha. “A gente olha um passarinho e ele parece não ter objetivo. É mentira, ele tem. Aliás ele é um bicho muito preocupado”, explica.

“Eu quis fazer um passarinho que parecesse que estava brincando. De vez em quando, ela punha um ovo. Ela teve um namorado, e depois uma namorada chamada Juju.”

Laerte diz que a Folhinha foi muito importante na sua história pessoal. “E ainda foi o melhor suplemento para crianças que eu vi no Brasil.”

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Playboy|1970

1972|Linda Symmers. Playboy Centerfold

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André Dahmer – Malvados

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