Diário da crise CCCLVII

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Playbo|1970

1970|Sharon Clark. Playboy Centerfold

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Pequeno dicionário da pandemia

Constituição: livrinho de regras e princípios que ora é cumprido, ora descumprido;

Coveiro: trabalhador de cemitérios, responsável pela preparação das covas e dos túmulos durante o funeral. Entrevistado em 20 de abril de 2020, a respeito das mortes pela pandemia, Bolsonaro disse:  “Eu não sou coveiro”, e não quis mais falar sobre a relação entre a mortalidade da doença e medidas de restrição;

Genocídio: expressão usada para definir extermínio sistemático de um grupo étnico ou a todo ato deliberado que tenha como objetivo o extermínio de um aspecto cultural fundamental de um povo. A omissão deliberada de negar a pandemia e a ciência podem caracterizar genocídio perante os tribunais penais internacionais;

Gripezinha: sinônimo de resfriadinho, não tem nada a ver com a pandemia, apesar de Bolsonaro afirmar que era idêntica à covid-19 em 24/03/2020;

Máscara: peça com que se cobre parcial ou totalmente o rosto para ocultar a própria identidade (máscara de carnaval) ou para se proteger da pandemia. Em 25/02/2021 dia no qual o Brasil registrou 1582 mortes pela covid, Bolsonaro questionou a eficácia do uso de máscara e o isolamento social, quando ambos são comprovadamente eficazes e recomendados pelas autoridades sanitárias para conter a pandemia;

Necropolítica: é quando o Estado escolhe quem deve viver e quem deve morrer, as escolhas seletivas na medicina de catástrofe, obrigam a escolher quem tem maior chance de vida a receber prioritariamente oxigênio, ingressar na UTI, pela omissão na compra das vacinas e na falta de políticas de prevenção como uso de máscaras ou afirmar que a cloroquina, a invermectina, o ozônio no reto  e outras medidas sem a comprovação científica de que são funcionais;

Negacionismo: expressa a ideia de negar a ciência, negar a realidade como forma de escapar da verdade desconfortável, política de negar a pandemia e suas medidas de prevenção, e pode caracterizar o genocídio;

Omissão governamental: quando a lei prevê determinada conduta e os agentes políticos ou servidores públicos a descumprem. Por exemplo, deixar de comprar vacinas, se omitir na distribuição de recursos orçamentários para o combate à pandemia e tudo que está ocorrendo no país;

Pandemia: em grego significa de todo o povo, doença infecciosa que se espalha entre a população de um estado ou no mundo;

Pária: marginal, quem está à margem da sociedade, a política negacionista da pandemia no Brasil e a política internacional desastrosa deixou o país como um pária no cenário internacional, prejudicando exportações e negociações comerciais;

Vacina: suspensão de microrganismos patogênicos, mortos ou atenuados, introduzida num organismo a fim de provocar a formação de anticorpos contra determinado agente infectante. Os países civilizados estão vacinando em massa suas populações, aliás como fizeram com os testes em massa que sequer ocorreram no Brasil.

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Mural da História

colheita-da-uva

Ilustração para a coluna “Carta de Vinhos”, de Luiz Carlos Zanoni

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Maracanã é Mário Filho e ponto final!

Mário Filho é dos maiores responsáveis pela mística do FlaXFlu, promoveu o primeiro desfile de escolas de samba, criou os Jogos da Primavera, os campeonatos de pelada do Aterro, foi o maior defensor da construção do estádio para a Copa de 1950.

Nelson Rodrigues, irmão de Mário, o chamava de “o inventor das multidões”. Escritor de mão cheia, escreveu ainda o primeiro grande clássico sobre a história do futebol entre nós: O Negro no Futebol Brasileiro. A mudança é mais um capítulo da tragédia do assassinato do estádio. ( Luiz Antonio Simas)

Irmão mais velho de Nelson Rodrigues, Mario promoveu até campeonatos de botão. Com cabelos e sobrancelhas cor de ferrugem e um charuto no canto da boca, inventou a imprensa esportiva no país, formulando para si mesmo a pergunta: se o jogo é no domingo, por que não se começa a falar dele nos dias da semana? A construção do Maracanã no bairro do Maracanã deve-se a ele, ao combater, pelo Jornal dos Sports, a proposta do vereador Carlos Lacerda de levar o estádio da Copa de 50 para Jacarepaguá.

Mario Filho é um nome perfeito. Mas não adianta. Na época da inauguração era estádio Mendes de Moraes, nomeação que foi ignorada pelos cariocas. Que vão continuar ignorando qualquer mudança. O Maracanã é simplesmente o Maraca. ( Álvaro Costa e Silva, o Marechal)

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Lindsay Lohan. © TaxiDriver

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Pequeno dicionário da pandemia

Constituição: livrinho de regras e princípios que ora é cumprido, ora descumprido;

Coveiro: trabalhador de cemitérios, responsável pela preparação das covas e dos túmulos durante o funeral. Entrevistado em 20 de abril de 2020, a respeito das mortes pela pandemia, Bolsonaro disse:  “Eu não sou coveiro”, e não quis mais falar sobre a relação entre a mortalidade da doença e medidas de restrição;

Genocídio: expressão usada para definir extermínio sistemático de um grupo étnico ou a todo ato deliberado que tenha como objetivo o extermínio de um aspecto cultural fundamental de um povo. A omissão deliberada de negar a pandemia e a ciência podem caracterizar genocídio perante os tribunais penais internacionais;

Gripezinha: sinônimo de resfriadinho, não tem nada a ver com a pandemia, apesar de Bolsonaro afirmar que era idêntica à covid-19 em 24/03/2020;

Máscara: peça com que se cobre parcial ou totalmente o rosto para ocultar a própria identidade (máscara de carnaval) ou para se proteger da pandemia. Em 25/02/2021 dia no qual o Brasil registrou 1582 mortes pela covid, Bolsonaro questionou a eficácia do uso de máscara e o isolamento social, quando ambos são comprovadamente eficazes e recomendados pelas autoridades sanitárias para conter a pandemia;

Necropolítica: é quando o Estado escolhe quem deve viver e quem deve morrer, as escolhas seletivas na medicina de catástrofe, obrigam a escolher quem tem maior chance de vida a receber prioritariamente oxigênio, ingressar na UTI, pela omissão na compra das vacinas e na falta de políticas de prevenção como uso de máscaras ou afirmar que a cloroquina, a invermectina, o ozônio no reto  e outras medidas sem a comprovação científica de que são funcionais;

Negacionismo: expressa a ideia de negar a ciência, negar a realidade como forma de escapar da verdade desconfortável, política de negar a pandemia e suas medidas de prevenção, e pode caracterizar o genocídio;

Omissão governamental: quando a lei prevê determinada conduta e os agentes políticos ou servidores públicos a descumprem. Por exemplo, deixar de comprar vacinas, se omitir na distribuição de recursos orçamentários para o combate à pandemia e tudo que está ocorrendo no país;

Pandemia: em grego significa de todo o povo, doença infecciosa que se espalha entre a população de um estado ou no mundo;

Pária: marginal, quem está à margem da sociedade, a política negacionista da pandemia no Brasil e a política internacional desastrosa deixou o país como um pária no cenário internacional, prejudicando exportações e negociações comerciais;

Vacina: suspensão de microrganismos patogênicos, mortos ou atenuados, introduzida num organismo a fim de provocar a formação de anticorpos contra determinado agente infectante. Os países civilizados estão vacinando em massa suas populações, aliás como fizeram com os testes em massa que sequer ocorreram no Brasil.

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Os 30 anos do Código de Defesa do Consumidor

Hoje, 11 de março, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) completa 30 anos.  No próximo dia 15 se comemora o ‘Dia do Consumidor’. Algum motivo para festejar? O CDC nunca foi o melhor código do mundo. Criaram um mito de que o Brasil estava ou está na vanguarda da defesa dos consumidores.  Tudo balela!

Os valorosos Procons são órgãos com soft power, isto é, de pouco poder de atuação e dependem da estrutura do Poder Executivo. Em resumo: não possuem nenhuma independência funcional e suas decisões podem e são, frequentemente, derrubadas pelo Poder Judiciário.

As agências reguladoras, em regra, representam os interesses dos grandes setores empresariais e dos oligopólios. Os consumidores estão sempre no final da fila.

Parlamentares no Congresso Nacional maquinam e tramam a redução das penas dos crimes contra os consumidores por meio do Projeto de Lei 5.675/2013, que está em estágio avançado no Senado Federal. O superendividamento dos consumidores e a publicidade infantil são pouco ou nada discutidos.

Os serviços bancários e a práticas dos juros escorchantes e altas taxas de remuneração do mercado financeiro não são alvo de nenhuma ou quase nenhuma discussão legislativa.

A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça freia eventuais decisões de vanguarda e protetivas dos consumidores originadas dos tribunais estaduais.

Os juizados especiais não são céleres se comparados com o mundo civilizado – e não são eficazes em coibir práticas abusivas ou em condenarem fornecedores e prestadores de serviços. As indenizações judiciais obtidas pelos consumidores são irrisórias, o que gera a indústria do descumprimento das regras consumeristas. Nunca tivemos uma indústria de indenizações, esse é outro mito.

Não temos um sistema de ações coletivas capazes de resolver as demandas de consumidores quanto a danos coletivos de grandes proporções, e nem o direito brasileiro nas tragédias coletivas, vide Mariana e Brumadinho.

Contratar empresas para executar serviços de construção civil ou outros é uma aventura no Brasil e pouco se pode fazer em termos judiciais, a não ser buscar a reparação do dano, que é outra loteria de longo prazo. Não há um sistema de composição por arbitragem de litígios compatível com o mercado de consumo em larga escala.

O mercado da internet não possui regulação jurídica compatível com as big techs, nem muito menos as propagandas subliminares a que são submetidos os consumidores.

Temos um bom código, mas que parou no tempo e precisa ser urgentemente aperfeiçoado. Há uma enorme carência de regras jurídicas e estrutura para atender os consumidores.

Em síntese, há um descompasso entre situações contratuais inovadoras e um direito que ainda não existe ou sequer está sendo discutido no parlamento. Os fatos sobem de elevador e o direito vai pelas escadas, a passos lentos, contando os degraus.

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‘Vivemos uma guerra de extermínio, uma guerra biológica fora de controle’

A avaliação é do médico e neurocientista Miguel Nicolelis, professor catedrático da Universidade de Duke, nos Estados Unidos. Ele, que coordenou o Comitê Científico do Consórcio Nordeste para o combate ao coronavírus, falou ao UOL nesta terça (9), junto com a microbiologia e fundadora do Instituto Questão de Ciência, Natália Pasternak, e com o médico infectologista, reitor da Faculdade de Medicina do ABC e ex-coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus no Estado de São Paulo, David Uip.

Na mesma terça, o país bateu novamente o recorde de mortes registradas em 24 horas: 1.954. Este é o 48º dia consecutivo com média móvel de óbitos acima de mil. Até agora foram 268.568 vítimas.

Nicolelis, um dos mais prestigiados cientistas brasileiros, compara este momento ao de uma guerra – que está sendo perdida.

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Mural da História

comprimento-da-tomada

24 de julho de 2009

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Playboy|1950

1957|Elsa Sorensen. Playboy Centerfold

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Jeena_RS. © IShotMyself

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Chineladas neles!

Onze milhões, duzentos e cinco mil, novecentos e setenta e dois brasileiros infectados pelo maldito vírus, mais de duzentas e setenta mil pessoas falecidas – ontem, quarta-feira, a soma diária ultrapassou as 2.000 mortes, com uma média de 1.600 por dia, a mais alta do mundo; hospitais e leitos de UTIs abarrotados, doentes acumulados nos corredores ou aguardando vaga em ambulâncias, médicos e enfermeiras no limite da exaustão e da depressão, falta de respiradores e medicamentos, contêineres frigoríficos à espera de cadáveres, vacinação retardada e lenta e famílias destroçadas em todo o país. A Organização Mundial da Saúde resumiu a situação como “uma tragédia”. Tudo devido à incompetência, negligência e arrogância das autoridades ditas superiores. E o delinquente que nos (des)governa tem a coragem de proclamar para os imbecis que ainda o escutam: “Chega de frescura e mimimi. Vão ficar chorando até quando?”

A estúpida declaração varou as fronteiras do Brasil e estarreceu o mundo. Foi destaque na BBC, na agência Reuters e no The Independet, de Londres; no site francês France 24; na Deutsche Welle, da Alemanha; nas redes americanas ABC e CBN; e até na rede Al Arabiva, do Oriente Médio.

Indiferente a tudo isso, o capitão Messias ofereceu um almoço no Palácio do Planalto, onde leitão assado foi servido aos convivas. Segundo um dos presentes, o presidente estava alegre e descontraído, tirou fotos, circulou sem máscara e, segundo a colunista Mariliz Pereira JoChineladas neles!rge, só faltou soltar um “foda-se a vida”, como de costume. Talvez estivesse comemorando o recorde de óbitos daquele dia.

Nunca se viu nada igual na história da República (e mesmo no Império). Nem mesmo quando o desatinado eleitor decidiu eleger os nefastos Jânio da Silva, o homem da vassoura, e Collor de Mello, o caçador de marajás.

Se o Congresso, omisso e inoperante, mais preocupado em aumentar a imunidade da classe, recusa-se a dar andamento às dezenas de solicitações de impeachments que armazena em suas gavetas, só resta aos brasileiros e brasileiras tirar o desqualificado inquilino do Palácio do Planalto e seus asseclas a chineladas. Se lá continuarem, eles acabam com o Brasil. E todos nós seremos cúmplices.

Desde o princípio, o inepto capitão-presidente incentivou as aglomerações e a desobediência às medidas de proteção, deu mau exemplo, difundiu informações falsas sobre a Covid-19, chamou-a de “gripezinha”, prescreveu e distribuiu remédios ineficazes e dificultou o quanto pôde a aquisição de vacinas. E ainda teve a audácia de creditar o pânico da população à imprensa.

Por muito menos do que isso, Fernando Collor de Mello e Dilma Rouseff foram alijados do poder. Collor pelo envolvimento em esquema de corrupção e o recebimento de um veículo Fiar Elba; Dilma, oficialmente pelo cometimento de crime de responsabilidade fiscal, mas, na verdade, por incompetência administrativa.

Em ambos os casos, protestos ocuparam as ruas, reunindo milhares de pessoas e os gritos de “Fora Collor!” e “Fora Dilma!” ecoaram Brasil adentro. Hoje, se a peste impede aglomerações em praça pública, existem as redes sociais, com idêntica senão maior eficiência. Valemo-nos delas. A questão é de sobrevivência.

Governadores, prefeitos, médicos, cientistas, partidos políticos, centrais sindicais, empresários, religiosos e intelectuais já externaram publicamente o seu descontentamento com a conduta, com as mentiras e com a inoperância do governo federal. O mesmo foi feito por parcela do ministério público, da magistratura e dos tribunais superiores. A opinião é unânime: “Bolsonaro é uma ameaça global”.

Para o ministro Luiz Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, “nós estamos, infelizmente, vivendo um momento de desvalorização da vida, em que pessoas nos deixam e passam a ser tratadas puramente como números. É muito triste o que está acontecendo no Brasil e é legitimo o sentimento de abandono que as pessoas têm pelo Brasil afora”.

Isso só será corrigido com o afastamento do insano do Planalto Central. E não creio que seja possível aguardar até 2022.

Publicado em Célio Heitor Gumarães - Blog do Zé Beto | Deixar um comentário
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“Enfia no rabo”, diz Eduardo Bolsonaro sobre uso de máscara contra Covid

Pelas redes sociais, o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, ao criticar a  cobertura da imprensa em relação ao uso de máscara de proteção contra o coronavírus, disse aos críticos em geral que “enfiem no rabo”.

“Eu acho uma pena, essa imprensa mequetrefe que a gente tem aqui no Brasil fique dando conta de cobrir apenas a máscara. ‘Ah a máscara, está sem máscara, está com máscara’. Enfia no rabo gente, porra! A gente está lá trabalhando, ralando”, disse Eduardo Bolsonaro em um vídeo publicado na noite desta quarta-feira (10) em seu perfil no Instagram.

A declaração foi dada enquanto o deputado e filho do presidente Jair comentava a viagem que fez para Israel junto a uma comitiva brasileira para conhecer o spray contra a Covid-19 que está em fase de testes iniciais no país do Oriente Médio, informa o jornalista Tayguara Ribeiro na Folha de S.Paulo.

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