Variante do coronavírus pode resultar em mega epidemia no Brasil em 60 dias, diz Mandetta

O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que a disseminação da nova variante do coronavírus detectada recentemente em Manaus, poderá resultar em uma mega epidemia no Brasil em até 60 dias. “Provavelmente, a gente vai plantar essa cepa em todos os territórios da federação e daqui a 60 dias a gente pode ter uma mega epidemia”, disse Mandetta em entrevista à TV Cultura, de acordo com reportagem do UOL. 

Segundo especialistas, a nova cepa do coronavírus apresenta um nível de transmissão mais elevado que as anteriores. Mandetta avalia que este potencial de transmissibilidade associado a transferência de pacientes de Manaus contaminados com a variante do vírus, pode resultar no agravamento da pandemia em todo o território nacional.  

“A quinta crise (que estamos enfrentando) é essa história dessa cepa, dessa variante em Manaus, que o mundo inteiro está fechando os voos para o Brasil e o Brasil está, não só aberto normalmente, como está retirando paciente de Manaus e mandando para Goiás, mandando para a Bahia, mandando para outros lugares sem fazer os bloqueios de biossegurança”, afirmou o ex-ministro.

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Sessão da meia-noite no Bacacheri

Inspirado no artigo de Franklin Foer para a New York Times Magazine, o filme vai acompanhar Albrecht Muth (Christoph Waltz), um excêntrico “alpinista social” que seduz e se casa com uma viúva rica e mais velha, Viola Drath. Juntos, Muth e Drath passam a sediar eventos pomposos para a alta sociedade e ingressam nos círculos políticos mais privilegiados — ocasiões em que Muth mentirá extensivamente sobre um passado que só virá à tona quando Drath for encontrada morta, em Georgetown. Vencedor do Pulitzer, o escritor David Auburn é responsável pelo roteiro – que, por sua vez, é inspirado num artigo de Franklin Foer para a New York Times Magazine. A produção é de Brett Ratner (O Regresso).

Drama|Policial. EUA, 2020  – Christoph Waltz, Vanessa Redgrave, Annette Bening

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Ao travar auxílio emergencial, governo manda trabalhadores ao abatedouro

Questionado sobre a renovação do auxílio emergencial para trabalhadores que estão passando necessidade em meio ao recrudescimento da covid-19, nesta terça (26), o ministro da Economia, Paulo Guedes, deixou claro que a contagem de corpos não chegou ao patamar de disparar uma resposta do governo.

“Se a pandemia faz a segunda onda, com mais de 1500, 1600, 1300 mortes, saberemos agir com o mesmo tom decisivo como agimos no ano passado, mas temos que observar se é o caso ou não”, afirmou.

O problema é que esse patamar vai mudando de acordo com as conveniências. Em 12 de novembro, ele havia dito que a “prorrogação do auxílio emergencial, se houver segunda onda, não é possibilidade, é certeza”. Em apuração da colunista do UOL, Carla Araújo, Guedes admitia que, para ele, isso ocorreria com a média diária ultrapassando as mil mortes.

A segunda onda chegou faz tempo. E, nesta terça, o Brasil viveu o sexto dia consecutivo com mais de mil mortes.

Leonardo Sakamoto

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Fraga

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O rango do capitão

Continua repercutindo a lista de gastos com alimentação do presidente Jair Messias Bolsonaro, no ano de 2020, divulgada pela mídia. Não tanto pelo astronômico total de R$ 1 bilhão e oitocentos milhões, mas pelos R$ 15.641.777,49 dispendidos com leite condensado e pelos R$ 1.042.974,22 para a aquisição de… alfafa! Sim, alfafa, aquela planta da família Fabaceae, cultivada em todo o mundo como alimento para animais ruminantes.

O leite condensado é justificado pelo fato do capitão ser obstinado consumidor de pão com leite condensado durante o café da manhã. Já a alfafa não se sabe se consta da mesa presidencial no almoço ou no jantar. Pela quantidade, supõe-se que seja em ambas as ocasiões. E, apesar da surpresa inicial, faz sentido. Além de alimentar, os especialistas ensinam que a alfafa é uma planta medicinal que ajuda a melhorar o funcionamento do intestino, diminuir a retenção de líquidos e aliviar os sintomas da menopausa.

Não se sabe se o presidente tem problemas de funcionamento do intestino ou de retenção de líquidos, mas com certeza sofre com os sintomas da menopausa. Basta observar o seu comportamento, as idas e vindas e a constante irritação certamente derivada da ausência de menstruação.

Felizmente, diabético s. exª. não é, ainda que gaste R$ 12 milhões com adoçante, posto que, do sortimento alimentar, além do leite condensado, consta R$ 8.866.958,69 dedicados a bombons e R$ 2.203.681,89 a chiclete.

Vai bem, também, na azeitona (R$ 12.692.355,14), na batata frita (R$ 16.582.463,23) e nos condimentos (R$ 49.995.971,45). Mas a cereja do bolo são mesmo o sagu (R$ 2.241.859,51) e o pó para refresco (R$ 1.331.263,96).

Não se fala em feijão ou arroz, mas a mandioca se faz presente (R$ 8.601.350,02) Oito milhões e seiscentos mil de mandioca não é coisa que se despreze!

Há quem diga que há outras listas paralelas, onde são incluídos feijão, arroz, macarrão, carne, biscoitos, sorvete, geleia de mocotó, picolé, pão de queijo, pizza, molho inglês, molho de pimenta, shoyo, vinho, chantilly e refrigerantes – acrescendo o valor final a um total de R$ 32 bilhões e setecentos milhões, bancados pelos cofres da União.

Explicado também está porque não sobra dinheiro para o auxílio emergencial aos miseráveis do país, inicialmente estabelecido em seis parcelas de R$ 600 e, depois, R$ 300.

Alegação/justificativa de s. exª.: “A palavra é emergencial. O que é emergencial? Não é duradouro, não é vitalício, não é aposentadoria. Lamento muita gente passando necessidade, mas a nossa capacidade de endividamento tá no limite”.

A continuidade do pagamento do auxílio colocaria em risco a alfafa do presidente.

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Investigação contra Pazuello amarra Bolsonaro e militares até o fim

Sócia do fracasso na pandemia, ala fardada recebe estímulo para garantir que governo fique de pé

Em momentos críticos, Jair Bolsonaro tenta se agarrar aos militares para sobreviver. Quando o Supremo estava em seu encalço, em abril do ano passado, o presidente protagonizou uma manifestação golpista na porta do quartel-general do Exército. Agora, acuado pela crise do coronavírus, ele busca refúgio mais uma vez nas Forças Armadas.

Na segunda (18), Bolsonaro quis desviar o foco de seus fracassos na pandemia com a conhecida pregação de que homens de farda decidem se um povo viverá numa ditadura. “Nós, militares, somos o último obstáculo para o socialismo”, disse. Dias depois, ele apresentou a Aeronáutica como parceira no fornecimento de oxigênio para uma Manaus asfixiada pela negligência oficial.

Em busca de proteção, Bolsonaro transformou os militares em sócios paritários do desastre nacional ao mandar Eduardo Pazuello para a cadeira de ministro da Saúde. A abertura de uma investigação no STF sobre a omissão do general na pandemia torna esse vínculo irreversível.

Pazuello seguiu as ordens mais delinquentes do presidente da República —da recomendação do uso de remédios ineficazes até a sabotagem à vacinação. O general se recusou a migrar para a reserva, seguiu a doutrina militar e respeitou a hierarquia ao cumprir as determinações do chefe. Os delitos da dupla, portanto, são coincidentes.

A configuração pode até atormentar integrantes graduados das Forças Armadas, mas favorece Bolsonaro. Se forem levados para o banco dos réus, os militares passarão a trabalhar numa defesa conjunta com o presidente. Na prática, eles ainda recebem um estímulo extra para garantir que o governo fique de pé.

Esse elemento entraria na conta das pressões pelo impeachment de Bolsonaro por sua conduta na pandemia. Dado que o beneficiário imediato da queda do presidente é um general da reserva, o espírito de corpo tende a desestimular movimentos do vice para assumir o posto. Se esse cálculo prevalecer, os sócios devem permanecer juntos até o fim.​

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Mensagens de WhatsApp revelam que militares bolsonaristas perderam a chance de comprar vacinas

A Reuters teve acesso a milhares de mensagens de WhatsApp do Ministério da Saúde.

A reportagem demolidora, intitulada “Como o Brasil perdeu a chance de obter vacinas contra a Covid-19”, mostra que, enquanto o resto do planeta negociava vacinas com os laboratórios, os militares bolsonaristas só pensavam em distribuir cloroquina.

Em 12 de junho, por exemplo, Elcio Franco compartilhou um texto sobre a vacina da AstraZeneca e comentou:

“Quem quer ser cobaia?” Em outra mensagem de WhatsApp, enviada alguns dias depois, em 15 junho, ele disse:

“A taxa de mortes está caindo drasticamente devido ao protocolo de tratamento de Bolsonaro. A cloroquina está revertendo a situação”.

Um funcionário da AstraZeneca que participou das conversas com o Ministério da Saúde disse que Eduardo Pazuello não entendeu a necessidade de agir rapidamente para obter doses da vacina. No primeiro encontro com o laboratório, ele manifestou interesse em comprar a vacina, mas “depois levantou e saiu da sala. Ele nunca mais participou de uma reunião”.

Com a Pfizer, o desinteresse foi ainda maior. Isso é caso de polícia.

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Elas

Juliana Radaelli, Michelle Muller e Vera Solda, em estado de graça. © Rafaela Santin. Março|2009

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Mural da História

28 de abril|2009

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Novos xingamentos contra Bolsonaro

A pecha de corruptor, covarde e traidor se junta às outras para definir o pior presidente do país

Desde sua posse, Jair Bolsonaro já foi chamado de cretino, grosseiro, despreparado, irresponsável, omisso, analfabeto, homófobo, mentiroso, escatológico, cínico, arrogante, desequilibrado, demente, incendiário, torturador, golpista, racista, fascista, nazista, xenófobo, miliciano, criminoso, psicopata e genocida. Os autores dessas desqualificações são cidadãos comuns que escrevem mensagens para os jornais, produzem memes e entopem as redes sociais. Está tudo registrado e seria divertido ver o governo processar tal multidão.

Nenhum outro governante brasileiro foi agraciado com tantos epítetos, a provar que a língua é rica o bastante para definir o pior presidente da história do país. Mas é inútil, porque nada ofende Bolsonaro. Ele se identifica com cada desaforo.

Afinal, foi quem rebaixou o Brasil ao nível de estrebaria de quartel, ao inundar os lares com um vídeo sobre golden showerchamar um jornalista para a briga (“Minha vontade é encher a sua boca de porrada!”) e ejacular mais palavrões numa reunião ministerial do que em todas as reuniões ministeriais somadas desde 1889.

Seus seguidores absorvem tudo isso porque ainda acreditam que ele livrou o Brasil da corrupção. Não se perturbam com o fato de que Bolsonaro subverte as leis para impedir que seus filhos se sentem no banco dos réus —por corrupção. E não percebem que ele é que é, ao contrário, o grande corruptor —da Justiça, do Exército, da diplomacia, do meio ambiente, da saúde. É o Midas do terror. Ao seu toque, tudo ganha cheiro de vela e se decompõe.

Nos últimos dias, Bolsonaro ganhou dois novos epítetos populares. Um, o de covarde, ao jogar a culpa por seus crimes nos ministros que ele mesmo escolheu e doutrinou.

Outro, e que só agora começa a ser percebido por seu próprio público, o de traidor, ao se pôr de quatro diante dos países, pessoas e instituições que ele ordenou odiar.

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General Pazuello sabia da crise de Manaus desde maio

Gente morrendo sem ar.  Inépcia. Descaso. Opção. Uma tragédia anunciada. Com muita antecedência. Oito meses antes do colapso da falta de oxigênio fazer vítimas em Manaus, o ministério da saúde tinha conhecimento do cenário extremamente crítico. É o que mostram documentos públicos.

Nada para impedir foi feito. No lugar disso, crendices e charlatanismos como a recomendação de “tratamento precoce” e envio de cloroquina. Documento de maio do ministério da saúde fala em “situação crítica enfrentada pelo estado do Amazonas em decorrência da pandemia da covid-19”

Aírton Antônio Soligo, o Aírton Cascavel, assessor especial do general Eduardo Pazuello, ministro da saúde desde 16 de maio, aparece na tabela de despesas da pasta com viagem marcada para a capital amazonense entre os dias 3 e 5 de maio de 2020 (Pazuello já era secretário executivo do ministério, cargo que desempenhou desde 28 de abril até 16 de maio).

Descrição do motivo de deslocamento: “a situação crítica enfrentada pelo estado do Amazonas em decorrência da pandemia da covid-19”.

Há algo mais inusitado ainda no requerimento de passagens Brasília/Manaus/Brasília e diárias para o homem forte do general Pazuello: Airton Cascavel não havia sido nomeado no ministério quando a ida foi marcada, o que só iria acontecer mais de um mês depois, em 24 de junho. Tradução: o enviado do ministério para resolver “a situação crítica” de Manaus sequer cumpria os aspectos regulares para desempenhar tal função.

Nomeado somente tempos após já estar ocupando funções na pasta, circulando desenvolto, dando ordens e agressivas reprimendas nos servidores, conforme relatos feitos para a reportagem. A viagem acabou não sendo realizada, apesar de agendada, como mostra o “Portal da Transparência”.

Lúcio de Castro

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Governo deve tomar Simancol

Indicado àqueles que não se mancam, remédio é o mais eficaz no combate à falta de responsabilidade

Deveria haver um prazo obrigatório a se cumprir na criação de factoides e fake news. Uma vez utilizada, a mentira entraria em férias —temporada de dois anos, com tudo pago, em Miami—, findas as quais voltaria a ser permitido mentir de novo sobre aquele determinado assunto. Pois, na velocidade com que caminham hoje as longas pernas mentirosas, a patranha ocorre de cinco em cinco minutos. Nem dá tempo de retocar, com óleo de peroba, a cara do Pinóquio de plantão.

Especialista em logística e estoque de quartel, o general Pazuello virou um ministro da Saúde marionete, cujos cordéis são manipulados pelo chefe da trupe. Num dia diz uma coisa, no outro desdiz. O certo é que seus almoxarifados estão cheios até o teto de cloroquina, hidroxicloroquina, ivermectina, azitromicina, nitazoxanida e Tamiflu.

Simancol está em falta. Justamente o remédio de maior eficácia no combate à escassez de percepção, inteligência e responsabilidade —e que poderia ter evitado o inferno de Manaus. Indicado para as pessoas que não se mancam, o Simancol tem uma grande vantagem: nada custa aos cofres públicos. Segundo o repórter André Shalders, da BBC Brasil, o governo Bolsonaro já gastou R$ 90 milhões com a compra de medicamentos sem resultados na luta contra o coronavírus.

O esforço do Planalto em falsificar a realidade chegou a ponto da invenção de um hacker, que teria sido responsável por criar e pôr em funcionamento, na página do Ministério da Saúde, o aplicativo para promover o tratamento precoce contra a Covid-19 —indicado até para bebês recém-nascidos. Novo assessor especial de Pazuello, o hipnólogo Markinhos Show promete elucidar o crime nas próximas horas.

Antes, dava-se carteirada para não usar máscara. Agora, para furar a fila da vacina. Os donos das carteiras são os mesmos.

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