Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Bolsonaro: “Querem tirar a mim e botar quem no lugar?”

Jair Bolsonaro, assim como ACM Neto e Ronaldo Caiado, do DEM chapa-branca, também atacou Rodrigo Maia:

“Hoje, tem declarações na imprensa. Esse cara que saiu da Câmara agora diz que vai agora encarnar a verdadeira oposição ao meu governo. Ele não tem que ser oposição ao meu governo. Tem que ser favorável ao Brasil. Porque, quando se faz política barata, o povo sofre.” 

Ele comentou a possibilidade de impeachment:

“Impeachment vai resolver o quê? Querem tirar a mim e botar quem no lugar? Esse ‘quem’ podia nos ajudar com soluções agora. Eu tenho humildade para acolher qualquer sugestão.”

Quem tem de entrar em seu lugar, em caso de impeachment, é Hamilton Mourão.

Publicado em Antagonista | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Publicado em ForaBozo! | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Aulas de como escrever

Alguns dos melhores textos de Geraldo Mayrink estão agora acessíveis num site

Um leitor ligou para a Redação da Playboy, identificou-se como coronel do Exército e protestou contra uma reportagem da revista sobre drogas. Sem razão, vira no texto um quê de favorável a elas. “É um crime defender o tóchico!”, rugiu. O ano era 1981, ainda propício a ameaças de milicos, e o telefonema fora atendido pelo repórter Geraldo Mayrink. Geraldo tentou acalmá-lo: “Fique descansado, meu coronel. Aqui temos muito cuidado com matérias sobre tóchico, sécho e ideologias echóticas”.

Era um privilégio trabalhar ao lado de Geraldo Mayrink e ouvi-lo dizer coisas assim. E melhor ainda vê-lo escrever com incrível velocidade os textos mais bem acabados da imprensa brasileira. Tive essa sorte durante dois anos em Playboy e, depois, fui seu colaborador na revista Goodyear, fora do comércio e tão sofisticada que seus leitores gostariam de nunca mais tomar um carro com pneus de outra marca.

Muito do material de Geraldo —perfis, entrevistas, reportagens—, produzido entre 1960 e 2009, quando ele morreu, era digno de Esquire ou The New Yorker, principais referências da nossa geração. A maioria dos veículos para os quais escreveu não existe mais, mas alguns dos melhores textos que ele publicou podem agora ser lidos num site criado por seu filho, o publicitário Gustavo Mayrink.

Basta escrever geraldomayrink.com.br para descobrir o que era voar Paris-Rio no Concorde, viver para receber um fundo de garantia e ficar íntimo de Jorge Amado, Rita Lee, Joãosinho Trinta. E há o genial “Paulo Perdigão, o bangue-bangue da alma”, sobre o homem que corrigiu o erro histórico do jogo Uruguai 2 x 1 Brasil em 1950 e destrinchou a filosofia de Jean-Paul Sartre usando um varal de roupas em sua casa, tudo isso enquanto decidia os filmes que você iria ver na Globo naquele dia —e só nós, seus amigos, o conhecíamos.

Cada texto de Geraldo é uma aula grátis de como escrever.

Publicado em Ruy Castro - Folha de São Paulo | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

O consumidor e os juros abusivos

A justiça de São Paulo, em última instância, deu ganho de causa a um idoso que emprestou do BMG quase cinco mil reais e o banco lhe cobrou juros mensais de 20%, com uma taxa anual de 818,87%.

Com tais juros abusivos o valor do empréstimo foi multiplicado por quatro. A decisão judicial determinou a redução dos juros para 7,79% ao mês e para uma taxa anual de 146% gerando uma expressiva redução nas parcelas.

Os juros abusivos são taxas de juros consideradas extorsivas, cobradas acima de um valor máximo previsto pelo Banco Central, isto é, acima da taxa média praticada pelo mercado.

O consumidor prejudicado deve ajuizar uma ação de juros ou buscar o Procon.

O Código de Defesa do Consumidor não possui um artigo específico que trate desse assunto, pois os bancos e instituições financeiras possuem grande influência junto ao Congresso Nacional e não permitem uma lei protetiva quanto a este tema.

O site do Banco Central disponibiliza pela internet a Calculadora do Cidadão para o consumidor saiba qual o valor integral do financiamento e qual o valor total de juros do contrato de financiamento.

 Para fugir dos juros abusivos o consumidor deve comparar a taxa de juros de outras instituições bancárias e pesquisar qual a melhor oferta de valor do mercado.

A melhor solução é economizar ao invés de assumir um financiamento

 Apesar de tudo isto, o Brasil continua a ser o país com maior taxa de juros do mundo, cuja economia rentista é superior a todos os outros setores da economia, da indústria, do comércio e dos serviços.

Continue lendo

Publicado em Claudio Henrique de Castro | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Mural da História

4 de fevereiro|2011

Publicado em Charge Solda Mural | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

O Barba

Concentremo-nos nisso: também a bondade é contagiosa

A gente tem sofrido tanto com as consequências nefastas dos atos de um único ser humano ruim sobre a humanidade que acaba se esquecendo do contrário: uma pessoa boa melhora o chão em que pisa.

Principalmente se, no contato do pé com o solo, produzir música. Era o caso do Barba, fundador do Barbatuques, conjunto musical que usa apenas o corpo como instrumento. (Exceção feita ao berimbau de boca, um objeto curiosíssimo presente em mais de 40 culturas desde, pelo menos, o século 4 d.c.).

Dê a si próprio um presente neste domingo: digite “Barbatuques” no Youtube. Eu conheci pouco o Barba, mas ele mudou a minha vida.

Antes do Barbatuques, o Fernando (era esse o nome dele) tinha fundado, com outros músicos igualmente talentosos, o Auê —núcleo de ensino musical. Foi ali que cheguei em 1994, aos 15 anos, absolutamente desprovido de qualquer talento rítmico, para ter aulas de bateria. (O Guilherme Kastrup, um dos melhores bateristas que eu já vi tocar, fez o possível para me ajudar, mas eu era um caso perdido).

Nas aulas de musicalização do querido Buja tampouco evoluí nas baquetas, mas encontrei minha turma. Mudei pra escola deles. Comecei a namorar e me aprumei numa adolescência que até então ia de mal a pior.

Nas férias de julho, fui com aquela turma pra Itaúnas, norte do Espírito Santo, quase Bahia. Barba, Buja, Hosoi e o resto da trupe do Auê estavam lá. Para adolescentes que gostavam de música, instrumentistas profissionais de vinte e tantos anos eram super-heróis; e os super-heróis nos tratavam de igual pra igual.

Almoçar na mesa do Barba e dos amigos dele no restaurante da Tereza era como comer com Romário e Bebeto —que veríamos ganhar a Copa ao final daquela viagem, na pousada do Paulinho, tomando Cipó Cravo.

Voltando de Itaúnas, xote, maracatu e baião, tudo isso Barba trouxe no seu matolão —o pessoal do Auê passou a tocar forró no Remelexo. O revival do forró em São Paulo e no Rio, nos anos 90, portanto, também tem a mão do Barba. E o pé. E a boca.

O Cris Scabello, hoje guitarrista do Bixiga 70, era aluno do Auê e tocava com os caras no Remelexo, apesar de ter apenas 15 anos. Eu e meu amigo Fábio trabalhávamos como roadies do Guilherme Kastrup. Devo ao Gui, ao Barba, ao Buja e ao Hosoi a glória de haver pronunciado, algumas vezes, uma das mais belas frases em qualquer língua: “estou com a banda”.

Então entrávamos na casa de shows e passávamos por garotas lindas cheios de panca, carregando cases de pratos Zildjian. Boa parte dos escassos beijos que dei na adolescência, veja só, também devo ao Barba.

Músicos como Tulipa e Gustavo Ruiz, Kiko Dinucci, Rodrigo Campos, Céu, Mariana Aydar, Monica Salmaso e muitos outros foram diretamente influenciados por ele. O Cris Scabello diz que se tornou guitarrista por causa do Barba.

O Bixiga 70, com sua mistura épica de Brasil, África e black music, toca nos principais festivais do planeta. Em 2014 o Bixiga 70 apresentou-se para 10 mil pessoas em Rabat, Marrocos. Não é improvável que ao menos um casal tenha se formado na plateia.

Agora mesmo, talvez, haja um garotinho ou garotinha, filho daquela noite, escutando música e dançando num quarto em Rabat. Essa criança não sabe nem jamais saberá, mas o prazer que sente ao ouvir a música e mover seu corpo, deve em parte a um sujeito do outro lado do Atlântico que se chamava Fernando Barboza. Concentremo-nos nisso: também a beleza é contagiosa.

Publicado em Antonio Prata - Folha de São Paulo | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Cartas do Bunker 16: Entre árvores e esquecimentos

“(…) Porque, de tão interessante que é a todos os momentos,
A vida chega a doer, a enjoar, a cortar, a roçar, a ranger,
A dar vontade de dar gritos, de dar pulos, de ficar no chão, de sair
Para fora de todas as casas, de todas as lógicas e de todas as sacadas,
E ir ser selvagem para a morte entre árvores e esquecimentos”.

(Passagem das Horas – Álvaro de Campos, 1916).

Todos os nossos deslizes de agora podem ser creditados na conta da pandemia? Desculpados ou perdoados como frutos das sandices que derivam da condição de isolamento? Tomara!

Algum legislador bem que poderia estabelecer tal autorização singela em lei, com as devidas ressalvas, claro: valeria apenas para casos de pequenas, saudáveis e simpáticas transgressões (ou digressões). Nada que colocasse em risco a vida e a integridade das outras pessoas, mas só, apenas e tão somente aqueles pecados inocentes – e outros nem tanto assim -, que não chegassem a ultrapassar a fronteira do ridículo… Desvirtudes materializadas em atos, pensamentos e palavras que não suscitam nenhum prejuízo a terceiros. Cuja abrangência se limite a, no máximo, atingir uma única vítima direta dessa infração perdoável, bem intencionada, e que até venha a assumir sua condição de ladina e cúmplice dessas traquinagens.

Na súmula da iniciativa em questão ou logo nos primeiros artigos do documento, caberia descrever e expor como objetos do regramento uma espécie de cobiça discreta, as gulodices de fácil metabolismo, a avareza nas palavras, com toda a sinceridade possível, cabível e plausível dos silêncios… Também vale aqui destacar que se trata das sem-vergonhices inofensivas, de preguiça travessa e teimosa em se desapegar do alheio, além de atrevimentos prazerosos e descabidos, que fazem a gente escorregar e levantar, ainda meio cambaleante e encabulado, torcendo para que ninguém na multidão tenha se dado de conta daquela situação.

É da vida! Só esta constatação já seria suficiente para suavizar as broncas e repreensões. Sim, repreensões, pois têm o peso e a gravidade de ocorrências quase infantis, que não demandam punições mais severas e que, no fundo, no fundo, extraem de nós um indisfarçável sorriso de conivência. Provocam compaixão, solidariedade e até algum agradecimento por nos fazerem, no meio de toda essa realidade confusa e violenta, lembrar que somos forjados naquela tal de natureza humana.

É da alma! Que sejam perdoados e não nos levem à fogueira inquisitória, consumidora da essência do ser, os nossos escorregões mais encantadores, delicados, íntimos e instintivos. Que nos permitam ao menos afirmar e reconhecer essas pequenas desobediências vexatórias, mas nunca desculparmo-nos por elas. Portadores de sentimentos, já temos para carregar e arrastar correntes pela eternidade afora essa dor da vida, aquela que “dói quanto mais se goza e quanto mais se inventa”. E se a pena aplicada com maior rigor for a do banimento, do exílio, da perpetuação desse distanciamento social, que, então, nos deixem, como na “Passagem das Horas” de Álvaro de Campos, sair livremente para sermos selvagens, “entre árvores e esquecimentos”.

Publicado em Thea Tavares - Blog do Zé beto | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Na minha parede

Buraco do Tatu – Desenho de Poty Lazzarotto|1970.

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

A banalidade do impeachment

Desde que a abreviação do mandato tenha previsão legal, não vejo por que não usar o impeachment

A turma do deixa-disso alerta para o risco de banalização do impeachment. Nós, afinal, em apenas 35 anos de redemocratização, já afastamos dois presidentes por meio desse instituto. Os EUA, com uma história democrática de quase 250 anos, nunca chegaram a condenar um primeiro-mandatário pelos chamados “high crimes and misdemeanors”, que nós traduzimos como crimes de responsabilidade.

Não vejo esse perigo. A principal razão para isso é a maioria de 2/3 dos deputados necessária para autorizar a abertura do processo seguida da maioria de 2/3 dos senadores necessária para a condenação. Para dar uma ideia do poder de uma maioria de 2/3, basta lembrar que com uma proporção menor de parlamentares, 3/5, seria possível, por exemplo, transformar o Brasil numa monarquia.

Trocando em miúdos, não há nada de banal num governante que consegue mobilizar contra si 2/3 do Congresso. Na verdade, quando um dirigente não é mais capaz de convencer 1A banalidade do impeachment/3 dos parlamentares a salvar seu mandato ou apenas a ficar em casa no dia da votação (dá rigorosamente no mesmo), é porque seu governo já acabou faz algum tempo. O impeachment torna-se mais o reconhecimento de um fato político do que qualquer outra coisa.

Não sou o maior fã do filósofo Paul Virilio (1932-2018), mas acho que ele captou algo importante quando, já nos anos 70, identificou a velocidade e a aceleração (da vida, da política, das relações econômicas) como elementos definidores da modernidade —tendência que só se acentuou com o advento da internet.

A sociedade tem cada vez menos paciência para operar com os prazos fixos de resolução de conflitos políticos do regime presidencialista. Quando sente que um dirigente pisou muito fora da linha, prefere despachá-lo mais cedo para casa a esperar o próximo pleito. Desde que a abreviação do mandato tenha previsão legal, como ocorre no impeachment, não vejo por que não usá-lo.

Publicado em Hélio Hélio Schwartsman - Folha de São Paulo | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Uma vida sabática

Daí, claro, meteu uns ‘odoyá oxalá cachoeira’ porque é o que eles sempre fazem

Achei estranho quando me falaram: “Xiiiii, não vai sair nada daí”. Perguntei se a mulher não tinha grana pra bancar o projeto e responderam: “Não, o problema é justamente o contrário”. Foi em maio do ano passado, e pelo Zoom, a nossa primeira reunião. Deu pra ver que ela tinha mais livros amarelados e plantas exóticas do que vasos e bolas de murano, e respirei aliviada. Se era rica, não fazia o tipo perua sem personalidade. Usava uma roupa meio guerreira asteca com pinta de caríssima e um brinco azul-claro gigante com pinta de baratinho. Fiquei fascinada por sua figura única e topei a empreitada.

Combinamos o próximo encontro para a semana seguinte, mas ela não podia cedo: “De manhã eu descanso porque não tá fácil, né?”. Intrigada, perguntei: “Você tem filhos? Tá sofrendo aí sem funcionários pra te ajudar com a casa? Tá cheia de trabalho? Mestrado?”. Ela respondeu “não” a tudo, e ficamos sem assunto.

Na quinta à tarde, quando faríamos a tal reunião, ela desapareceu. Horas depois, mandou uma mensagem avisando que tinha ido velejar porque precisava “esfriar a cabeça”. Daí veio junho e julho, e nada da mulher. Em seu Instagram, descobri que ela passou um mês relaxando numa fazenda da família “pra aguentar esse ano” e, na sequência, 15 dias desestressando em uma casa que a família construiu perto da praia do Espelho, na Bahia: “Um tempo pra mim”. Na volta, ela tirou uns dias pra descansar em Paraty, em uma das propriedades da família: “Me reconectando com minha infância”. E então, após essas férias, ela acabou de saco cheio de “tanta mala pra fazer e desfazer” e precisou sumir “pra valer”.

Tentei ligar, mandar email, mensagem, falar com o sócio da mulher. “E aí, vai rolar ou não?”. Até que em novembro a extenuada jovem senhora de 34 anos, sem filhos e sem trabalhar havia muitos meses (ou anos?), apareceu se dizendo renovada e cheia de gás. Marcamos uma videochamada na qual discutimos as mesmas coisas já ditas e anotadas seis meses antes e combinamos outra reunião para a semana seguinte. Ela disse que tinha que ser depois do almoço, porque de manhã preferia ouvir música e meditar (eu sei que ela dorme de babar até 3 da tarde), mas antes do pôr do sol, porque “segundo a medicina ayurvédica, é preciso não pensar em mais nada assim que escurece”. Eu ia falar um palavrão, porém estava tão corrida e sem agenda que mandei apenas um “ok”.

No dia do encontro, quando eu apresentaria alguns caminhos e pararia de me contorcer com a ideia de ter recebido um pagamento à toa, ela desapareceu não apenas do WhatsApp e do email, como também se desconectou do Instagram e do Facebook. Seu sócio disse que não tinha certeza, mas parecia que a nossa super-heroína contra a fadiga tinha viajado, meio urgente, pra uma casa que a família tem no litoral norte, porque “o caos de São Paulo fazia muito mal para sua criatividade”. Devolvi o dinheiro (que não dava nem pra pagar o armário que estou fazendo para o lavabo —mas o que é certo é certo) e resolvi não pensar mais nisso.

Então ontem, nossa gladiadora urbana contra o esgotamento, reapareceu e postou que “estava com bloqueio criativo depois de semanas isolada para ser criativa e tiraria uns dias para recuperar sua criatividade”. E ela escreveu assim mesmo, não sendo criativa nem pra pensar sinônimos. Daí, claro, meteu uns “odoyá oxalá cachoeira”, porque é o que eles sempre fazem, ainda que não façam nada. Eu dei like.

Publicado em Tati Bernardi - Folha de São Paulo | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Publicado em As Velhas | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

“Impunidade resgatada”

A “volta do mecanismo”, como diz a Crusoé, oferece a garantia de impunidade. O caso do advogado de Jair Bolsonaro, Frederick Wassef, é exemplar.

“Desde agosto do ano passado, quando Crusoé revelou que um relatório de inteligência produzido pelo mesmo Coaf apontava pagamentos de 9,8 milhões de reais feitos pela JBS a Wassef, o ex-defensor do presidente e do senador Flávio Bolsonaro passou a circular por Brasília advogando em causa própria. A amizade com magistrados das cortes superiores, a influência que ainda exerce sobre quem ocupa o Palácio do Planalto e escolhe integrantes para os postos mais altos do Judiciário e, claro, a atual conjuntura política pró-impunidade, que nesta semana resultou na extinção da força-tarefa da Lava Jato de Curitiba após sete anos, bem como na eleição de um réu por corrupção à presidência da Câmara — tudo isso rendeu a Wassef uma vitória sui generis no Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Por unanimidade, a Terceira Turma da corte anulou o relatório do Coaf sobre Wassef e trancou o inquérito sobre a relação dele com a JBS, acolhendo a tese de que foi a produção do relatório que se deu de ‘forma atípica’, e não as movimentações financeiras de Wassef.”

E há muito mais do que isso.

Publicado em Antagonista | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Jornal do Cínico

Do Filósofo do Centro Cínico

O Messias não aceitou o convite do presidente da Anvisa para tomar a vacina contra a Covid. Está certo o estadista guia do gado. Quem tem de se imunizar contra é a população brasileira, antes que ele acabe com tudo.

Publicado em Blog do Zé Beto | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter