Bolsonaro: “Se fechar, o governo não tem mais como socorrer”

Jair Bolsonaro voltou a criticar prefeitos e governadores que retomaram as restrições de medidas de isolamento social.

“Os números agora apontam que o Brasil está voltando à normalidade. Mas não podemos fechar de novo tudo. Se fechar, o governo não tem mais como socorrer a esses necessitados [com auxílio emergencial]. Ultrapassamos a nossa capacidade de endividar”, afirmou em live nesta sexta-feira. O presidente disse ainda que o “fica em casa e economia vem depois”, não funcionou e que a União “ultrapassou a capacidade de endividamento”.

Publicado em o antagonista | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Já!

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

O STF contra a Constituição Brasileira e a serviço da velha política

O golpe branco tramado contra a Constituição começou nesta sexta-feira e os primeiros votos foram dados quando grande parte dos brasileiros ainda dormia. É de um simbolismo bem apropriado a este nosso Judiciário tão desalumiado. O relator da matéria, Gilmar Mendes, apresentou no início da madrugada o voto favorável à reeleição dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Logo em seguida, ainda protegidos da luz do sol, Dias Toffoli deu seu apoio ao relator.

Cabe recordar que nos últimos dias, Toffoli e Gilmar andaram participando de encontros festivos, com comilanças e bebidas caras, em situações onde estavam presentes Maia e Alcolumbre, dois dos maiores interessados na reeleição inconstitucional. Foi de uma desfaçatez de quem julga estar tão acima da lei que nem faz questão de preservar as aparências. Toffoli promoveu em sua casa, em Brasília, uma comemoração para celebrar a nomeação de Kassio Nunes Marques ao STF. No “encontro entre amigos” estava Alcolumbre.

Até o final desta manhã cinco ministros já haviam dado votos. Além dos citados Gilmar e Toffoli, votaram Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski, além de Kassio Nunes Marques, que chegou para se juntar ao grupo que costuma rasgar a Constituição. Se liberar a reeleição na Câmara e no Senado, o STF pode se afundar ainda mais em descrédito que já não é de pouca gravidade. A Constituição é muito clara quanto a esta reeleição: não pode. Se os ministros derem o veredito de que não se respeita um texto claríssimo, o que mais inscrito na Carta Magna terá validade?

Mas não se deve duvidar que passem por cima da lógica mais simples. Já fizeram isso outras vezes. Pois eles já não se juntaram para acabar com a prisão em segunda instância? Fizeram isso especialmente para tirar da cadeia o salafrário do Lula, favorecendo a impunidade e obrigando o país a retornar à ridícula condição de único país do mundo que não prende criminosos na segunda instância.

Chega a ser patético que o STF se junte para debater um texto de uma objetividade e clareza que só com muita má intenção pode ser colocado em dúvida. O texto diz seguinte: “Cada uma das Casas reunir-se-á em sessões preparatórias, a partir de 1º de fevereiro, no primeiro ano da legislatura, para a posse de seus membros e eleição das respectivas Mesas, para mandato de dois anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente”.

Todo salafrário com plano de burlar a lei costuma vir com a conversa sobre as diferentes interpretações permitidas por ambiguidades da nossa Constituição. Ora, mesmo que se aceite esta opinião — raramente dada no sentido de aperfeiçoar o cumprimento das leis, mas para passar por cima delas —, ela não se aplica neste caso. O que temos aqui não uma questão de interpretação, mas de má intenção na leitura, simplesmente de quem não quer entender o que está escrito.

Publicado em José Pires|Brasil Limpeza | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Publicado em Jair Bolsonaro | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Lições de 2020

  1. Ficar ao lado de Bolsonaro nas eleições de 2020 não foi uma boa ideia, nem será em 2022;
  2. A mentira tem perna curta;
  3. O desemprego de 15 milhões de pessoas é implacável e o endereço da culpa é o Ministério da Economia, na Esplanada dos Ministérios;
  4. Toda a política brasileira é refém do Centrão;
  5. Os políticos vitoriosos são os que nem são de direita, nem de esquerda – são glicerina;
  6. O negacionismo governamental da ciência é uma catástrofe;
  7. A Terra é redonda;
  8. A Covid-19 não é um resfriadinho;
  9. A escola sem partido não existe;
  10. O Brasil será o último a receber a vacina da Covid-19;
  11. Somente Tribunais Internacionais poderão condenar Bolsonaro pelas 180 mil mortes;
  12. Maia e Alcolumbre se declararão reis do Congresso Nacional e instituirão a monarquia legislativa – porque eleições são muito chatas;
  13. As promessas de campanha dos prefeitos eleitos já foram esquecidas pelo eleitorado;
  14. As festas de Natal e Ano Novo serão virtuais. Os presentes continuam físicos;
  15. A inteligência tem limites – a ignorância, não.

Publicado em Claudio Henrique de Castro | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Greca com dor

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Fantasma não racha

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

“Tudo o que eu falei deu certo”, diz Bolsonaro, após 174 000 mortes

O presidente Bolsonaro disse o seguinte na noite desta quarta (2), ao chegar ao Palácio da Alvorada: “Eu não chutei nada na questão do vírus, tudo o que eu falei deu certo. Tudo”.

Acrescentou então o seguinte raciocínio: “Por exemplo, na África, países da África. Muito comum malária. O cara chegava com malária e com Covid. Tomava hidroxicloroquina e se curava. Precisa ter muita inteligência para entender que a hidroxicloroquina, né, servia para duas causas? Daí alguns falavam que não tinha comprovação científica. Não tem para Covid. Mas não tem contraindicação para malária, para lúpus, entre outras questões”.

Em março, Bolsonaro previu que a pandemia do novo coronavírus não deveria matar mais do que o H1N1. O H1N1 matou 796 pessoas no Brasil em 2019. A Covid-19 já matou mais de 174 000 pessoas no Brasil.

Publicado em o antagonista | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

A queda dos mitos

Pelo menos dois foram derrubados pelas eleições municipais deste ano: Jair Messias Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva. Não elegeram nenhum dos candidatos que apoiaram. Leram bem? Nenhum, nem unzinho.

A gente acha que o eleitor não sabe votar, Às vezes, não sabe mesmo. Mas está aprendendo.

Percebendo que Jair e Lula não eram boas companhias, muitos candidatos tentaram afastar-se deles. Alguns – os do PT –, esconderam o partido, não o citaram durante a campanha. Mas não houve jeito. A sigla amaldiçoada já os marcara.

Luiz Inácio ainda teve alguma esperança, no segundo turno, em Recife, em São Paulo e em Porto Alegre. Nessas últimas capitais, os concorrentes não eram bem do PT, mas do PSOL e do PCdoB. Lula, no entanto, pôs fé neles, estavam bem posicionados nas pesquisas, mas qual o quê! A neta de Miguel Arraes perdeu para o primo, um menino de 27 anos, filho do falecido Eduardo Campos e que ainda tem a felicidade de namorar a bonita deputada paulista Tabata Amaral. João Henrique Campos é bisneto de Miguel Arraes. Lula, como se sabe, é pernambucano de nascimento e iniciou a sua trajetória em São Paulo. Foi sepultado nos dois Estados.

A não menos bonita Manuela d’Avila, que o Ibope garantia ser a vencedora do pleito, quase chegou lá. E até merecia a eleição, mas aí o eleitor porto-alegrense lembrou-se de que ela fora candidata à vice de Haddad na eleição presidencial de 2018. Lembrou-se também de que ela fora ligada ao PT a vida inteira e tinha a simpatia de Lula. Resultado: perdeu para o emedebista Sebastião Mello, goiano de nascimento, ex-vice de José Fortunati.

O encolhimento do PT era esperado. Graças às estrepolias e aos delitos de seus componentes em passado recente. O partido, que já fora o segundo maior do Brasil e que já comandara 630 prefeituras, desta feita, não foi além de 183.

Já o capitão Messias, ciente de que o seu atual poleiro anda um tanto embostado, tentou fazer de conta que não apoiava ninguém. Mas, através de postagens ilícitas transmitidas do Palácio do Planalto, apoiou, entre outros, Celso Russomano (São Paulo), Marcelo Crivella (Rio), Capitão Wagner (Fortaleza), Ivan Sartori (Santos), Bruno Engler (Belo Horizonte), Coronel Menezes (Manaus) e Delegada Patrícia (Recife). Todos foram derrotados.

Isso também era esperado. E os motivos mais do que conhecidos. Ninguém mais com algum senso pode apoiar alguém que trata como “gripezinha” uma epidemia que só no Brasil já matou mais de 170 mil pessoas; que trata as vítimas com desprezo; que, cada vez que fala, só diz besteiras; que é um mau exemplo a cada passo que dá; que tem como ídolo um débil mental que usa topete laranja; que nomeia um general do Exército para cuidar da saúde pública, assim como seria capaz de nomear uma enfermeira para comandar o Exército; que mantém no ministério aloprados perniciosos como Ricardo Salles, Ernesto Araújo, Damares Alves e na Fundação Palmares um negro que nega ter havido escravidão no Brasil, assim como um farsante no comando da economia nacional; e, sobretudo, é capaz de qualquer desatino para desviar a atenção de seus filhos enrolados com a Justiça.

Isso não quer dizer que o resultado do pleito de 2020 tenha sido uma maravilha. Muito malandro, muito farsante, muito incompetente foi eleito e/ou reeleito; todos, certamente, contribuirão para afundar ainda mais este país. Eles são frutos da atual realidade e da aridez de talentos que domina a vida pública nacional. O que fazer? Talvez olhar com mais seriedade para 2022. Basta de aproveitadores, de dilapidadores do patrimônio público, de farsantes, de mitos e de fomentadores da intriga e do ódio! Se é sina do Brasil ir em frente aos trancos e barrancos, que ao menos sigamos em paz.

Publicado em Célio Heitor Guimarães - Blog do Zé Beto | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Diário da crise CCLVIII

Publicado em Geral | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Atravessando

Em uma rua central de Porto Alegre. © Liz Kasper

Publicado em Sem categoria | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Publicado em Sem categoria | Com a tag | Comentários desativados em
Compartilhe Facebook Twitter

Detrator número 41

Ao elaborar o “Mapa de Influenciadores”, uma lista esdrúxula como essa, o governo mostra que não precisa de uma relação de detratores. Ele sabe fazer isso muito bem sozinho

Entrei numa lista de “detratores” do governo Bolsonaro. Várias pessoas com lágrimas nos olhos me mandam os parabéns, dizendo que eu devia me sentir orgulhoso. A verdade é que o orgulho que sinto por isso não é maior do que a vergonha que sinto pela existência de uma lista como essa. Primeiro, porque o Ministério da Economia pagou quase 3 milhões de reais por uma relação de nomes elaborada em uma planilha de Excel vagabunda, com um texto ordinário que parece saído de um caderno escolar do Eduardo Bolsonaro. E segundo, porque uma lista aparentemente inofensiva como essa pode ser usada para perseguições políticas e retaliações econômicas – ou pior, para me levar a um passeio por algum porão imundo para testar o sistema elétrico do lugar.

Cada vez que ouço o Guedes falar, imagino o Lyle Lanley tentando nos vender um monotrilho. Em uma entrevista para a Globo News, acho que antes de tomar posse como ministro da Economia, disse que arrecadaria 1 trilhão de reais com a venda de imóveis do governo, que faria surgir mais 200 trilhões com a privatização de não sei o quê. Clássica conta de padeiro. Padeiro que vende o pão que o diabo amassou. Se o Brasil fosse uma start up e esse o plano de negócios fosse apresentado, não conseguiria financiamento nem do agiota da esquina. No Brasil, nosso buraco moral é sempre mais embaixo.

No relatório que leva o nome de “Mapa de Influenciadores” eles recomendam o “envio de matérias e projetos do ME e divulgação de boas práticas”. Divulgação de boas práticas? Tipo, dar bom dia para o porteiro, não enxugar o suor das axilas na toalha de rosto e jamais levar radinho à pilha para ouvir futebol durante a missa? Acho que uma boa prática seria o ministro admitir que não é bom com números e fazer vestibular para outra coisa. Agronomia, já que ele gosta de… tratores.

Bem, ao elaborar uma lista esdrúxula como essa, o governo mostra que não precisa de uma relação de detratores. Ele sabe fazer isso muito bem sozinho, e com louvores.

Publicado em Sem categoria | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

© Shiko

Publicado em Sem categoria | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Playboy|1960

1969|Leslie Bianchini. Playboy Centerfold

Publicado em playboy - anos 60 | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter