Recentemente, foi julgado pelo Tribunal de Justiça da Paraíba o caso de uma consumidora que foi abordada por segurança das Lojas Americanas S.A.
Houve a suspeita infundada de furto na loja e ocorreu uma abordagem constrangedora da consumidora, na frente de outras pessoas.
Nenhum alarme foi disparado e o segurança buscou a consumidora no estacionamento.
A decisão concluiu que esses fatos geraram danos morais à vítima que recebeu 10 mil reais de indenização.
Foi utilizado na decisão o disposto no art. 14 do Código de Defesa do Consumidor que dispõe que o fornecedor de serviço responde, de forma objetiva, pela reparação de todos os danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação de serviços.
Ainda são baixos os valores das indenizações no Brasil se comparados com países onde o direito do consumidor é avançado.
As empresas seguem abusando do direito de abordagem em consumidores quando suspeitam de furtos, e sempre há a possibilidade de se requerer na Justiça a indenização por danos morais, em decorrência de suspeitas infundadas.
Jeanne (Judith Chemla) volta para casa após completar os estudos e passa a ajudar os zelosos pais nas tarefas do campo. Certo dia o visconde Julien de Lamare (Swann Arlaud) aparece nas redondezas e logo conquista o coração da jovem, que, encantada, com ele se casa e vai morar. Conforme o tempo avança Julien se mostra infiel, avarento e nada companheiro, o que vai minando a alegria de viver da antes esperançosa Jeanne.
Em competição pelo Leão de Ouro no Festival de Cinema de Veneza – onde foi premido com o Fipresci – Prêmio da Crítica Internacional –, filme realizado por Stéphane Brizé (“Mademoiselle Chambon”, “Quelques Heures de Printemps”, “A Lei do Mercado”). O argumento, da autoria de Brizé e de Florence Vignon, adapta o primeiro romance de Guy de Maupassant (1850-1893), um dos mais importantes escritores em língua francesa. 1h 59m|França|Bélgica|2017|
Jacob Anthony Chansley, o extremista que invadiu o Capitólio usando chapéu de pele com chifres, ligou para o FBI na quinta-feira e falou voluntariamente com a polícia, segundo o Departamento de Justiça.
Conhecido como Jake Angeli, ele disse aos investigadores que atendeu ao chamado do presidente Donald Trump para os atos da última quarta-feira.
“Chansley disse que veio a Washington como parte de um esforço coletivo com outros ‘patriotas’ do Arizona, atendendendo ao pedido do presidente [Donald Trump] de que todos os ‘patriotas’ viessem para a capital em 6 de janeiro de 2021“, diz comunicado do Departamento de Justiça.
Um a um, vão sendo presos os invasores do Capitólio, na última quarta-feira nos Estados Unidos, que terminou em cinco mortes. Certamente todos que forem identificados por fotografias, vídeos e testemunhas serão pegos pela polícia e arcarão com a responsabilidade pelo que fizeram.
Neste sábado, prenderam aquele estúpido que estava fantasiado com uma vestimenta de pele e capacete com chifres. Jacob Anthony Chansley, conhecido como Jake Angeli, participa do grupo QAnon, bando de malucos perigosos que espalham mentiras e teorias da conspiração nas redes sociais.
Os terroristas que atacaram a democracia americana vão pagar por seus crimes, mas é importante que o mentor dos invasores também responda pela liderança da tentativa criminosa de desmoralização do processo eleitoral.
Todo mundo sabe que o instigador da violência é um tal de Donald Trump. Espera-se que sua punição não fique apenas na perda da conta do Twitter e no banimento do Facebook. Além de muita cadeia, o sórdido plano criminoso exige que ele seja também condenado ao lixo da História.
Anos mais tarde, os destinos do tenente Messias e da guerrilheira Estela voltaram a se cruzar, eleitos que foram presidentes de um malsinado país com população de maioria negra na América do Sul. Num histórico depoimento no Senado, Estela confirmou para um senador babaca de nome Agripino, que a acusara de mentir na ditadura, que havia mentido sim. Dizer a verdade para o torturador significa pôr em risco a vida de outras pessoas, disse ela elevando a voz
Estela parou de respirar por um momento até ter certeza de que ninguém se mexia nas sombras. Alguns dos homens haviam se afastado, talvez para comer um sanduíche no corredor. Sentiu falta de ar, como se o coração fosse parar de bater. Tentou entender o silêncio repentino até que a porta se abriu de novo e entrou um homem de uniforme verde-oliva, coturno alto, com voz de chefe. Perguntou: “Quem é esta mulher deitada no chão?” Ela estava nua, encolhida, os joelhos dobrados, havia sangue em volta de sua cabeça.
Peças de vestuário feminino pendiam em cima de um cavalete encostado na parede, com duas ripas de madeira ao lado. Por baixo de uma calça jeans desbotada, via-se uma camiseta vermelha e uma calcinha rendada bege, que se embolavam. Um dos presentes se adiantou e respondeu: “É a Estela. É durona, não quer falar. Inventa histórias, conta mentiras”. O tenente Messias chutou as costas da moça e transmitiu uma ordem de que vamos começar tudo de novo. “Me traga a ficha dela”.
Estela é mineira, tem 21 anos, foi presa num ponto de rua, envolvida com uma organização de guerrilha. Conserva uma carinha de adolescente, com os cabelos encaracolados. O tenente encarou seu rosto deformado e constatou que ela havia levado golpes na mandíbula. A arcada dentária entortara, contorcendo-se para o lado. Um dente ficou dependurado dentro de sua boca. Perturbado com a visão, ele completou o serviço desferindo um soco, que fez com que o dente avariado da guerrilheira saltasse e caísse em cima de seu coturno.
Impelido por sua própria ação, soltou um grito de que queria agora, frisou o agora, sem perda de tempo, o endereço do Pezzuti, o nome mais falado durante toda a sessão. O tempo é uma questão fundamental na tortura. Antes, emendou: “Afinal, quantos codinomes você usa, sua puta?” Tomou a cabeça da prisioneira entre as mãos, sacudiu-a e mandou trazer a maquininha de choques. Vanda fixou os olhos na cara do homenzinho asqueroso à sua frente. Não iria jamais se esquecer daquela pele engordurada, com uma mecha de cabelos caindo na testa.
Nos últimos dias, Crusoé procurou psicólogos e psiquiatras para entender o comportamento do presidente à luz dessas ciências. Mesmo sem submeter o presidente a uma avaliação, o que é essencial para elaborar um diagnóstico preciso sobre qualquer paciente, os especialistas analisaram as atitudes e as declarações públicas do presidente (confira, mais abaixo, uma seleção delas) para delinear, digamos, a psiquê bolsonarista.
O que leva um líder de uma nação, democraticamente eleito, a negar fatos tão óbvios — e espalhar outros que são falsos –, a se eximir de suas responsabilidades, a transformar adversários políticos em inimigos figadais e a não ter empatia pela dor alheia? É tudo estratégia política ou há algum tipo de transtorno de personalidade a guiar as ações de Bolsonaro?
Os especialistas apontaram três características psíquicas marcantes no comportamento do presidente em público: 1) personalidade epiléptica, que envolve, por exemplo, explosividade, irritabilidade, mau humor e egocentrismo; 2) paranóia sistêmica, marcada pelo personalismo e por um senso de grandiosidade e uma espécie de síndrome de perseguição; e 3) um traço de perversão, caracterizado pelo prazer com a angústia ou com o sofrimento do outro. Na Psicologia, a perversão apresenta alguns elementos comuns com a psicopatia – hoje classificada como transtorno de personalidade antissocial, o TPA. Um deles é a agressividade. Mas estudiosos reputam aos psicopatas um comportamento menos impulsivo e mais ardiloso, ou calculista, com mais ação e menos declaração, algo que, segundo os especialistas, foge um pouco do comportamento conhecido de Bolsonaro.
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