Uma proposta monetária

O dinheiro, a mais lucrativa convenção da história da humanidade, precisa ser repensado em nossa sociedade. Um instrumento tão influente na vida das pessoas não pode continuar concentrado só nas mãos dos poderosos, aqueles com as mais caras e mais recheadas carteiras.

Como a economia também tem fluxo na informalidade, e essa muito contribui para os índices do progresso da nação, nada mais natural que tirar o dinheiro da formalidade onde está agora. Se a Casa da Moeda não dá conta de produzir dinheiro para todos, em quantidade suficiente pra gente ir levando a vida numa boa, está na hora de refletirmos sobre essa exclusividade. Se até troco anda faltando no país, imagina as notas de cem!

Sugiro que aproveitemos melhor a criatividade brasileira para ampliar a emissão e a circulação de mais dinheiro. Não esse dinheiro miúdo e difícil de ganhar, com poder aquisitivo limitado às lojinhas de R$1,99. O negócio é fazer dinheiro bom, bonito e barato, acessível sobretudo àquelas carteiras de plástico com velcro.

Como é mais que sabido que a lavagem de dinheiro – via tráfico e tantos outros negócios escusos – multiplica riquezas e aumenta patrimônios quase sem custo, poderíamos começar por estimular a vida criminosa nacional e ampliar a lavagem. A escalada de crimes ganharia um fim social, a lucratividade seria compartilhada. Como é que ninguém de nenhum governo nunca pensou nessa eficiente fórmula de redistribuição de renda?

Mas, sejamos realistas: mesmo uma solução tão avançada como essa poderia não suprir a contento todos os bolsos. É preciso algo ousado, menos ortodoxia na geração do meio circulante, que promova o orgulho pátrio. É o caso de considerar a implantação de uma rede de impressão de dinheiro, particular, de livre iniciativa.

Capacidade não nos falta. Há anos que falsários habilidosos são reconhecidos pela opinião pública, por fazer notas de cinquenta de alta qualidade, tão bem aceitas no mercado que a tecnologia evoluiu para poder distinguir daquelas impressas na Casa da Moeda. Ora, perseguir esses colaboradores do sistema não tem a menor lógica. Essas notas cumprem bem a sua função de troca, a população passou adiante com entusiasmo, o comércio adotou-as sem preconceitos.

Esse notável exemplo empreendedor poderia ser ampliado, com pequenas gráficas instaladas em quiosques nos shoppings. Nelas, um grupo técnico (desenhistas, gravuristas, impressores) trabalhariam em projetos pessoais de criação de dinheiro. Notas graúdas (o quinhentão!), inovadoras (já pensaram na vantagem de valores faciais alternativos, como as de R$75,00, R$150,00?), sem deixar de prestigiar aquele tradicional esforço das notas de R$3,00, até hoje mal recebidas. Sem falar que uma rede bem organizada poderia compor fundos para socorrer financeiras e bancos falidos.

O ganho seria imenso. Claro que esses emissores de moeda pagariam impostos de micro-empresa (com seu próprio dinheiro, para não haver contradição com os incentivos fiscais). Seriam fiscalizados sem problemas, já que a corrupção não seria paga com dinheiro verdadeiro. Além disso, promoveriam empregos diretos e indiretos (quantas costureiras viveriam de aumentar os bolsos da população? A indústria do couro teria que se esforçar para atender à demanda de bolsas maiores etc.).

Se já temos esse nourrau e mercado não falta, é hora de se investir nesse novo empresário: ele ajudaria a Casa da Moeda a cumprir o seu papel, coisa que jamais conseguiu, pois a imensa maioria dos brasileiros é incrédula quanto a existência de cédulas. Por tabela, seria sanada a crise de confiança que se arrasta por várias administrações públicas.

Quanto ao lastro, ora, temos o das plataformas e dos petroleiros que irão explorar o pré-sal. Otimismo, gente!

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“Camarilha familiar”

“Qualquer pessoa pode ser perdoada se, por ignorância, desconhecer que China e Estados Unidos são as maiores economias do mundo”, diz o editorial da Folha de S. Paulo.

“Um homem público desprezar que ambos são os maiores parceiros comerciais do Brasil, isso já é de uma nescidade indesculpável.

Esse tem sido o saldo da diplomacia brasileira sob Jair Bolsonaro, com Ernesto Araújo no Itamaraty e o deputado Eduardo Bolsonaro na camarilha familiar. O trio arruína a imagem do país, coadjuvado pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles”.

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Portfólio

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Uma casa na serra

A casa do equilibrador de pedras (repare nos quatro totens à esquerda) em Porto de Cima, PR. © Toninho Vaz, dedicada a Iara Teixeira.

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Diego Maradona, 1960-2020

O futebol já havia perdido Diego Maradona há muitos anos, inclusive se computarmos sua breve passagem como técnico da Seleção Argentina, onde teve alguns poucos momentos de brilho.

Dentro de campo, foi um dos maiores que vi, produzindo jogadas de gênio numa sucessão constante, jogo após jogo, ano após ano. Não somente os gols, que fez em quantidade: mas as jogadas confusas que ele resolvia com um único toque, um giro do corpo, um desvio de leve com o lado do pé, um drible definitivo.

A simplicidade minimalista de quem, na hora do jogo, está pensando apenas no jogo, apenas na jogada, apenas naquele movimento complexo de gente que se aproxima, gente que se desloca, velocidade de cada um, intenções possíveis de cada um… E num arremesso de búzios instantâneo, faz o movimento certo com o corpo e dá o toque certo com a chuteira. Basta isso.

Penso assim porque muitas vezes o futebol é jogado por jovens que estão com metade da cabeça no jogo e metade nos seus problemas pessoais. Um olha pro telão o tempo todo. Um se preocupa se o gel do cabelo está escorrendo. Outro conversa com o colega escondendo a boca com a mão, porque lhe disseram que há inimigos munidos de teleobjetivas e leitores-de-lábios querendo adivinhar o que ele disse. Outros estão pensando em quantos meses restam de contrato e se vale a pena entrar numa bola dividida contra aquela zaga tão carniceira. E assim por diante.

Um amigo meu, jogador profissional, me disse uma vez: “Dos 40 do segundo tempo em diante, neguinho se distrai do jogo, já fica ensaiando mentalmente o que vai dizer ao repórter de pista, antes de ir pro vestiário”.

É um pouco como aquele músico profissional que me disse: “Tem horas que eu estou tocando mas nem lembro que música é, estou pensando em que restaurante eu vou jantar depois do show”.

Maradona dava a impressão (ele e os verdadeiros craques) que na hora do jogo só existia a jogada. Uma de cada vez. Como dizia outro que tinha a mesma dimensão dele, o artilheiro Romário: “O jogador só é ele mesmo depois que o juiz faz pí!…” Ou seja, quando a bola rola.

A bola rolou nos pés de Maradona como nunca tinha rolado nos pés de ninguém, porque nisso o grande jogador se compara ao grande artista: ele é somente ele mesmo, inimitável, um conjunto de qualidades que só ele tem, um conjunto de limitações que só ele tem, uma fórmula de recursos combinados que nunca se repetirá na História.

Daí a idiotice de questões como “quem foi melhor, Pelé ou Maradona”, perguntas sem sentido que servem apenas para fornecer a areia-movediça mental em que vive a grande maioria dos aficionados do futebol.

Pelé tinha um físico impressionante, poderia ser comparado com um deus grego se não fosse algo maior ainda, um deus negro. Os livros a seu respeito comprovam os índices atléticos espantosos que ele já tinha aos 17 anos e conservou até depois dos 30. Impulsão, arranque, velocidade, resistência ao choque físico, percepção visual, simetria e equilíbrio de controle muscular, avaliação de distância e movimento. Tudo isso somado a uma inteligência acima da média, e a uma personalidade forte, inflexível, inabalável. Nos acertos e nos erros.

Maradona era o contrário disso tudo. De temperamento, era errático, meio ameninado, piadista, vaidoso, impulsivo. Fisicamente, era a ilustração viva do besouro que não pode voar, mas voa. Baixinho, meio barrigudinho, radicalmente canhoto. Quando disparava rumo ao gol, o zagueiro via aquele torso de barril e pensava: “com três passos eu alcanço ele”. Três passos depois, a bola estava no centro e o juiz fazia pí!.

Maradona só tinha uma perna, mas a perna esquerda dele era mais hábil do que um braço direito. O jeito de receber a bola, como se o peito da chuteira fosse uma mão em concha. O giro do tornozelo no instante crucial da dividida na pequena área, o bico da chuteira produzindo aquele desvio de dois centímetros que faz a mão do goleiro passar em branco. A batida torta de longe, produzindo efeito numa folha seca que era preciso ver por todos os ângulos na TV para entender o acontecido.

No meio de um tropel de esbarrões no grande círculo ele se intrometia entre os grandalhões e tocava na bola apenas uma vez, fazendo-a rolar macia e retilínea ao longo de quinze metros na direção do gol, para a penetração veloz do atacante que, ao lado dele, tinha que estar sempre na ponta dos cascos, alerta para o impossível. Continue lendo

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© Reuters

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7ª edição do Plateau – Festival Internacional de Cinema Praia. Cabo Verde – África

Projeto realizado pela Werner Produções, o documentário “Se Não For Divertido Não Tem Graça” estreando sua carreira nos festivais, foi selecionado para a 7ª edição do Plateau – Festival Internacional de Cinema Praia. Cabo Verde – África. O Festival vai acontecer nos dias 26 a 29/11 online. Prestigiem!

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O general vice-presidente Hamilton Mourão garante que não há racismo no Brasil. Segundo Mourão, “isso é uma coisa que querem importar”. Justificou: “Eu morei nos Estados Unidos. Racismo tem lá”. Para ele, a estúpida execução de João Alberto Silveira Freitas, no piso do estacionamento do Carrefour gaúcho, foi mero acidente de percurso nesta Pátria Armada. O desastrado jardineiro, que vivia de pequenos serviços, deve ter tropeçado num dos seguranças do estabelecimento, tinha maus antecedentes e mereceu o corretivo. A morte foi só uma circunstância. E a fato de a vítima ser conhecida como Nego Freitas, uma coincidência. Assim como a estatística de uma pessoa negra ser morta no país por policiais a cada duas horas.

A propósito, excelência, quantos generais negros tem no Exército brasileiro? No norte-americano tem vários. Um deles, Colin Powell, chegou a secretário de Estado. Outro negro, ainda que não general, chegou à presidência da República. Barack Obama. Lembra-se dele, general?

A afirmação do vice remeteu-me a outra estultice do gênero, quando o cientista Charles Murray e o psicólogo e professor de Harvard Richard Hernstein, ambos americanos, sustentaram em conjunto, em um livreco, que o QI dos negros é inferior ao dos brancos.

Murray confessou a Sérgio Dávila, da Folha de S. Paulo, não conhecer o Brasil e pouco saber sobre nosso país. Uma pena. Se conhecesse, saberia que aqui também temos os nossos QIs baixos. E quase todos na vida pública nacional. Mas nenhum (ou muitíssimo poucos) de pele escura. Nossos negros são sinônimos de brasilidade e desmontam, com um pé nas costas, as preconceituosas conclusões de Murray, Hernstein e assemelhados.

No Brasil, graças à canalha escravocrata que importou os negros da África, o maior escritor – hoje reconhecido como um dos maiores do mundo – foi o negro Joaquim Maria Machado de Assis; alguns dos maiores poetas, como Castro Alves e Cruz e Sousa, eram negros; nas artes e na música em especial, os grandes astros marcaram presença com a sua negritude: Pixinguinha, Sinhô, Ismael Silva, Cartola, Heitor dos Prazeres, Monsueto Menezes, Zé Keti, Lupicínio Rodrigues, Caymmi, Sebastião Prata (Grande Otelo), Ruth de Souza, Milton Gonçalves, Antônio Pitanga, Odelair Rodrigues, Taís Araújo, Jorge Benjor, Paulinho da Viola, Ângela Maria, Zezé Motta, Milton Nascimento, Elza Soares, Tim Maia, Leny Andrade, Luiz Melodia, Alcione, Gonzaguinha, Wilson Simonal, Jair Rodrigues, Gilberto Gil, Djavan, Seu Jorge, Lázaro Ramos, Chico César, Mussum, Ed Mota, Emílio Santiago e Vinícius de Moraes, que sempre se considerou “o branco mais preto do Brasil”. E no esporte? Aí, já é covardia: Edson Arantes do Nascimento, Mané Garrincha, Didi, Zizinho, Leônidas da Silva, Barbosa, Domingos da Guia, Djalma Santos, Ronaldo, Ronaldinho, Robinho, Neymar, Dida, Daiane dos Santos, Leandro Barbosa, Janeth, Nelson Prudêncio… e vai por aí afora.

Tudo gente de baixo QI, como tinham sido Zumbi dos Palmares, Luís Gama, Joaquim Nabuco, José do Patrocínio, o extraordinário geógrafo Milton Santos e o ministro Joaquim Barbosa, do STF. Será que é tudo branquelo disfarçado de preto?

No Brasil, prezado general vice-presidente, realmente não deveria haver racismo, pois, como brasileiros, somos todos índios, europeus e negros. De uma forma ou de outra, já tivemos um pezinho na senzala. E isso só pode nos encher de orgulho. Mas há. E muito. Aqui o preconceito existe sim, junto com a desigualdade, e é grande. Em cada esquina, nas praças e jardins, nas lojas e shoppings, nos condomínios, nas escolas. E nos quartéis.

P.S. – Diego Armando Maradona. Um gênio com a bola no pé, um ser humano com as suas fraquezas e contradições fora de campo. Não apenas o futebol, mas o mundo perdeu ontem uma de suas principais figuras. Segue em paz, Don Diego.

Publicado em Célio Heitor Guimarães - Blog do Zé Beto | Deixar um comentário
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Tudo óbvio e ululante ou usaria lâminas paralelas?

A revisita ao dicionário me deixa sempre alegre, bem-humorado e dá  sensação de que o mundo é bom. Abro aleatoriamente e vou lendo. Melhor do que dar pipoca aos macacos ou trela a corações partidos. Palavra puxa verbete e verbete solta a imaginação até que entre uma bela mulher na sala e faça o ar se arrepiar de emoção. Veja que exemplo magnífico: quatipuruaçu.

Até agora palavra inexistente. Nem cócega me fazia na cabeça, nem sabia que roupa usava. Agora é mamífero roedor, da família dos ciurídeos, com cerca de 50 cm da ponta da cabeça à ponta da cauda. De dorso preto, agrisalhado por pelos amarelo-avermelhados, ventre vermelho-ferrugíneo, tornando-se vermelho-cereja na porção externa dos membros, e cauda tufosa, vermelho-ferrugínea com manchas pretas na parte basal. Não são raras as formas melânicas. Tem variação no nome, ainda: acuatipuruaçu. Lá se vai o bichinho colorido brincar com minha imaginação. Esqueceram de dizer o que ele come e seu porte. Poderia mandar entregar pizza na casa dele e recomendar o último lançamento da Levi’s. Talvez perguntar se assistiu àqueles filmes italianos da década de 60 ou se gosta de pescar. Enquanto isso, já vi outra palavra brilhando bem ali: quatro-patacas.

É trepadeira ornamental, lactescente, da família das apocináceas, de folhas verticiladas, sésseis, obovado-lanceoladas, acuminadas e pubérulas, flores amarelas especiosas que alcançam cinco centímetros e se congregam em cimeiras, e cuja corola é campanulada. O fruto é cápsula bivalvar e equinada. Quantas novas palavras nascem de uma só. Quantas pequenas delícias na simples descrição! E termino achando a palavra: quatérnion. Que significa qualquer elemento de conjunto que constitui um corpo, exceto pela comutatividade da multiplicação, e que se pode representar pela soma a + bi + cj + dk, e que a, b, c e d são reais. Confesso que fiquei algebricamente na mesma.

É catador do papel das palavras

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Para sempre

© Marcia Foletto Agência Globo

Marielle Francisco da Silva – Marielle Franco (Rio de Janeiro, 27 de julho de 1979 – 14 de março de 2018) socióloga, feminista, política brasileira e militante dos direitos humanos. 

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Bolsonaro parabeniza Trump pela derrota

O presidente Jair Bolsonaro tirou a máscara para parabenizar o presidente não eleito Donald Trump. “Alô, Mr. President, parabéns, porra! Tu criou uma narrativa fodástica pra continuar aí, hein. Já comecei a plantar esse negócio de fraude por aqui. Muito obrigado!”, disse Bolsonaro.

Eufórico, Bolsonaro prometeu criar uma campanha de apoio a Trump. “Não tem esse negócio aí de Outubro Rosa, Novembro azul? O Brasil vai criar um Dezembro Laranja pra homenagear o meu amigo Trump”, discursou o presidente.

Questionado se não parabenizaria o vencedor Joe Biden, Bolsonaro respondeu: “Pergunta pro Tio Patinhas”.

Publicado em Renato Terra - Folha de São Paulo | Deixar um comentário
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Fraga

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Para sua compra não se tornar uma black fraude

1. Desconto fajuto: houve um aumento maquiado do produto e depois o desconto que na verdade mantém o produto no seu preço normal. Verifique antes de comprar;

2. Sites no exterior normalmente não compensam, pelo imposto que dobra o valor do produto e o desembaraço aduaneiro é por conta do consumidor, que também é pago;

3. Frete mais alto que o normal, aumento embutido no frete, simule o frete no site dos Correios;

4.  Site com oferta tentadora mas, no final, o produto não chega nunca. Compre com o cartão de crédito e se não chegar o produto denuncie na polícia por meio de boletim eletrônico – e anule o lançamento no cartão na operadora;

5. Cuide com produto na iminência de vencer o prazo de validade e ou que sairá de linha e será substituído por modelo novo. Pergunte ao vendedor e registre esta resposta por meio eletrônico;

6. O direito de arrependimento é de 7 dias a contar do recebimento do produto (telefone, internet ou porta-a-porta). Não hesite em devolver o produto, por isso desembale com cuidado;

7. Na França há dois períodos de descontos. Somente os produtos do estoque antigo e não os recentesé que vão à desconto. Se o comerciante descumprir esta regra ou esticar descontos, a multa é o equivalente a 285 mil reais;

8. As liquidações devem ser transparentes, o que em regra não acontece no Brasil;

9. Produto em promoção não perde a garantia: 90 dias para produtos duráveis e 30 dias para produtos não duráveis;

10. Sites sem endereço físico ou SAC (serviço de atendimento ao consumidor), ou lojas desconhecidas que surgiram de repente, é fraude na certa;

11. Consulte os sites reclameaqui.com e o consumidor.gov; pesquise a reputação da empresa nas redes sociais. Se tiver reclamações evite, não corra riscos – lojas larápias estão expostas basta pesquisar;

12. Evite o endividamento e a compra por impulso. Reflita no mínimo meia hora e coloque no seu orçamento mensal futuro a despesa com o parcelamento. Pensei também sobre o impacto que ela terá em suas contas pessoais;

13. Peça descontos nas promoções pois o comércio teve grande retração nas vendas. Não deixe de pechinchar mesmo em promoções. Aí você descobre que a liquidação é realmente de araque; Continue lendo

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