Ministério da Saúde apaga mensagem pró-isolamento social

O Ministério da Saúde apagou uma mensagem no Twitter a favor do isolamento social e que dizia não haver remédio específico contra a Covid-19. Publicada na manhã desta quarta (18), a mensagem era esta:

“Olá! É importante lembrar que, até o momento, não existem vacina, alimento específico, substância ou remédio que previnam ou possam acabar com a Covid-19. A nossa maior ação contra o vírus é o isolamento social e a adesão das medidas de proteção individual”.

Pouco depois da reprodução da mensagem por O Antagonista, o perfil do ministério apagou a publicação.

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Diário da crise CCXLIII

Bolsonaro anunciou que vai dar a lista dos países que compram madeira ilegal do Brasil. Na verdade não são países, mas compradores particulares. De qualquer forma, é importante controlar. Bolsonaro deveria levar em conta que se alguns compradores consomem é porque aqui dentro, ilegalmente, esta madeira está sendo exportada.

Ao invés de denunciar os países, o ideal seria um entendimento de todos para evitar que isso aconteça. A manobra de Bolsonaro é clássica: acusar os outros sem assumir a própria responsabilidade. Se todos estão errados, ninguém tem moral para criticar. É o famoso  argumento dos grandes corruptos: eu sou, mas quem nao é?

Rola na internet uma polêmica em torno de um ataque de Olavo de Carvalho ao General Santos Cruz. O general disse que os bolsonaristas são limitados ao se concentrarem no anticomunismo.

Olavo disse que o general deveria falar também dos comunistas e pediu que seja homem.

Sérgio Moro e o general Paulo Chagas saíram em defesa de Santos Cruz que foi comandante das forças da ONU no Congu e é muito respeitado. O tom também é o da desconfiança da coragem de Olavo de Carvalho, será que ele é assim tão homem?

Olavo colocou a discussão em bases falsas. Parte do pressuposto de que ser homem é sinônimo de coragem. A realidade da vida não me permite pensar assim. Sou testemunha da coragem da mulheres e dos gays no período de cadeia nos anos de chumbo.

Conheço de perto mulheres corajosas e não vou discorrer sobre esse tema. Apenas para lembrar, sem recorrer a exemplos domésticos.

As eleições municipais revelaram uma grande diversidade no Brasil, com a eleição de inúmeras candidatas trans e lgbt. A complexidade do país exige uma nova compreensão do mundo.

Gostei da entrevista do Obama a Pedro Bial e Flávia Barbosa. Ele não aceitou a provocação da frase sobre a pólvora de Bolsonaro, enfatizou a importância que Biden dará às mudanças climáticas e o papel do Brasil na luta planetária para evitar a catástrofe. Existe um grande caminho aberto para a relação entre os dois países. Possivelmente Bolsonaro vai rejeitá-lo. Mas Bolsonaro passa e ainda haverá possibilidade de recuperar o tempo perdido.

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Bolsonaro perde no voto e no seu negacionismo

A eleição municipal serviu para repor Jair Bolsonaro em seu papel original de deputado do baixo clero. A influência eleitoral do presidente revelou-se até negativa, com candidatos perdendo força de captação de votos logo que os eleitores se aperceberam da sintonia com este sujeito que antes de virar presidente era na Câmara um político desagradável, o conhecido “espalha rodinhas”, que fazia todos saírem apressados quando ele chegava.

 Bolsonaro é o grande derrotado desta eleição municipal. Sua acachapante derrota é comprovada por apoios diretos dados por ele, que foi atrás de briga nos municípios depois de ter declarado que manteria a neutralidade nesta eleição. Como não conseguiu ficar quieto no seu canto revelou também eleitoralmente o dote impressionante de arrasar com tudo o que toca.

 Ele foi o Bolsonaro de sempre, um sujeito sem noção que vive criando batalhas desnecessárias e buscando medir forças até em situações em que a comparação é absolutamente estúpida, como faz com suas maledicências gratuitas contra a China e noutras conversas idiotas, como fez com a ameaça de usar “pólvora” para resolver divergências com Joe Biden, o novo presidente dos Estados Unidos.

 Com esta ideia delirante de conflito, sem necessidade alguma o capitão que foi obrigado a sair do Exército colocou as Forças Armadas numa situação humilhante, expondo a condição militar muito inferior do Brasil frente ao maior poderio militar do planeta.

 Com a mesma afobação ele entrou nas eleições municipais. Mas neste caso pelo menos ele prestou um bom serviço à democracia brasileira, expondo de um modo explícito algo que poderia ter se mantido apenas como suspeita: sua interferência não agrega força eleitoral, podendo ter inclusive efeito contrário. Em vez de levantar, Bolsonaro puxa pro fundo.

O exemplo mais interessante foi o da Delegada Patrícia, candidata à Prefeitura de Recife, que recebeu um telefonema de Bolsonaro oferecendo apoio político. Parece que ele não compreendeu muito bem as condições da popularidade do governo no Nordeste turbinada pelo fugaz aumento de renda dos mais pobres com o auxílio emergencial, o chamado coronavoucher.

O sujeito que não conseguiu sequer coletar assinaturas suficientes para o registro de seu partido ligou para Recife. “A esquerda está para ganhar, quero te apoiar aí. O que importa é derrotar a esquerda”, ele disse para a candidata do Podemos. Bolsonaro se referia à João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT). Patrícia crescia nas pesquisas, parecendo que iria ao segundo turno com Campo. Depois que aceitou o apoio, a alta rejeição de Bolsonaro na capital pernambucana a fez cair nas pesquisas.

Com Bolsonaro na parada, Patrícia perdeu o apoio do Cidadania, que havia retirado a candidatura própria para apoiá-la. A petista Marília Arraes e Campos é que foram para o segundo turno. Claro que depois dessa, se chegar até 2022 o bravo apoiador terá que pelejar para arrumar parceiros de luta em Pernambuco. Continue lendo

Publicado em José Pires|Brasil Limpeza | Deixar um comentário
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Bolsonaro diz que vai divulgar lista de países que importam madeira ilegal da Amazônia

Na reunião dos Brics, Jair Bolsonaro disse que o Brasil está comprometido “no tocante à emissão de carbono” e chamou de “injustificáveis ataques” as críticas de outras países sobre a gestão da Amazônia.

Segundo o presidente, o Brasil vai divulgar “nos próximos dias”, com base em um trabalho que teria sido realizado pela Polícia Federal, nomes de países que extraem e importam madeira ilegal da região amazônica. “Daí, estaremos mostrando que esses países, alguns deles que muito nos criticam, em parte têm responsabilidade nessa questão.”

Bolsonaro acrescentou: “Creio que, depois dessa manifestação [a divulgação da lista dos países], essa prática diminuirá e muito nessa região.”

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Tempo

Lan, 80 anos, Hotel Metro, café da manhã, Salão Internacional de Humor do Piauí, em algum lugar do passado. © Vera Solda

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Blog das Belas Negras

Acordei com a imprensa me ligando para saber o que penso sobre ser excluída da lista das personalidades negras que marcaram o Brasil pela Fundação Palmares. Eu nunca imaginei que, depois da ditadura, passaríamos por esse momento. Eu estive na inauguração da Fundação Palmares, em 1998, que nasceu em defesa da cultura negra. Sim, eu disse DEFESA! Esse homem está no lugar errado e como eu já disse uma vez, ele é um alienado!

Não existe a Fundação Palmares retirar ‘nomes vivos’ da lista de personalidades negras. Não existe retirar Gilberto Gil, Martinho da Vila, Elza Soares e tantos outros nomes que admiro e respeito. Com tantas ações e medidas a serem realizadas em favor da cultura negra, com tanto trabalho para ele se ocupar, porque o senhor Sérgio Camargo prefere perder o tempo dele e de uma entidade pública brasileira retirando homenagens justas para personalidades que tanto fizeram por este país?

É inacreditável. Esse é o Brasil, que nós vivemos. Sem mais, Zezé Motta.

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Eleições 2020

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O que os candidatos não falaram ou fizeram

1. Não houve debate para valer, daqueles engraçados, com tiradas irônicas e ataques com intrigas e malfeitos, do fundo do poço;

2. Nunca houve debate entre vereadores, dos aspirantes e dos que irão se reeleger e não largam a rapadura;

3. Praticamente, ninguém falou da pandemia, ela não existe, e a segunda onda está aí;

4. Nenhum candidato falou da crise econômica, pois falar de assuntos polêmicos não elege;

5. Poucos admitiram que são bolsonaristas, que são de esquerda, centro, direita ou muito pelo contrário, são um nada e nem sabem dizer o que são;

6. Ninguém falou de determinados bairros e dos problemas locais;

7. Em plena crise hídrica e do seu apagão, ninguém falou de mudanças climáticas, do abastecimento de água, assuntos que mais importam à população;

8. Também ninguém falou de onde vão tirar recursos para suas propostas eleitorais ou se tem caixa para cumprir o que prometeram;

9. Nenhum candidato falou sobre orçamento público;

10. A pandemia poupou os políticos de idas a pastelarias, a bares e de restaurantes populares, não houve contato com o eleitorado – publicitários e candidatos agradeceram.

Publicado em Claudio Henrique de Castro | Deixar um comentário
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Fraga

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Eleições 2020

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Oportuna correção

O jornalista Walter Schmidt, que se prepara para escrever a história do jornal Última Hora Paraná, faz uma cabível correção no texto escrito por Karla Monteiro sobre Samuel Wainer (“O Homem que Estava Lá”): “A autora comete um erro histórico no livro ao afirmar que Nereu Ramos fugiu com Carlos Lacerda no famoso episódio do Cruzador Tamandaré. Quem estava no navio era Carlos Luz, deposto pelo general Lott. Nereu Ramos virou presidente, completando o mandato Getúlio-Café Filho”.

Absolutamente correta a retificação apontada pelo Walter. Tanto ele como a pesquisadora e escritora Karla Monteiro, no entanto, esqueceram de incluir entre os fujões a bordo do Tamandaré, um ilustre paranaense, que cito com profundo pesar, pela estima e consideração que tinha por ele: o ex-governador Bento Munhoz da Rocha Neto.

Publicado em Célio Heitor Guimarães - Blog do Zé Beto | Deixar um comentário
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Moleque bunda suja

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Com a tag | Deixar um comentário
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Mural da História

 

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Joe Biden traz um tempo novo com a derrota de Donald Trump e seus conceitos da pós-verdade

A revista Time sintetizou muito bem o significado da vitória de Joe Biden sobre Donald Trump. Com o título “Um tempo para curar”, o presidente eleito dos Estados Unidos aparece na capa desta semana com a vice-presidente Kamala Harris, os dois de máscara sanitária, mas evidentemente a “cura” que esta vitória pode trazer não é apenas no campo da pandemia, ainda que essa tarefa tenha um peso determinante sobre todo o mundo. A derrota de Trump é um basta a um período de mentiras, manipulações e de um comportamento desrespeitoso e cruel, a tal da técnica do pós-verdade, que parecia inaugurar uma era, mas que pode ser abreviada e mais rápido do que parecia ser possível, como ficou demonstrado no país onde estava no poder o embusteiro mais poderoso.

Cabe destacar que o foco agora em Joe Biden vai também ajudar a dirigentes brasileiros sensatos a salvar muitas vidas no Brasil. Com Trump fora da Casa Branca, o presidente Jair Bolsonaro perderá com a queda do ídolo americano o amparo politico para suas irresponsáveis atitudes negacionistas, que até agora vem prejudicando demais o combate à Covid-19. Sem a dobradinha grotesca e criminosa com Trump, será mais difícil para Bolsonaro dar vivas à morte e ao vírus, torcendo contra a vacina e atuando o tempo todo contra medidas essenciais de prevenção.

É muito provável que a segunda onda de contaminações caia sobre o Brasil sem que tenhamos atravessado a primeira onda. Já vem ocorrendo um descuido perigoso em todo o país com regras de prevenção, com o empurrão para o abismo sendo dado todos os dias por Bolsonaro e seus seguidores fanatizados, além dos profissionais da enganação que atuam por dinheiro e likes. Os cretinos fazem campanha até contra o uso de máscara, uma proteção que será necessária durante um bom tempo mesmo que sejam fabricadas vacinas eficazes contra o vírus.

Uma pesquisa feita pela USP e Unesp com uma ferramenta chamada “Info Tracker”, desenvolvida pelas duas universidades públicas, chegou à conclusão de que houve um salto entre agosto e novembro de casos suspeitos de Covid-19 em São Paulo. Hospitais particulares da capital paulista registraram nos últimos dias aumento nas internações de pacientes com a doença. No hospital Sírio Libanês o pico de abril foi alcançado mais uma vez. Segundo especialistas, a movimentação que parece ser de uma segunda onda já ocorrendo em São Paulo é a mesma do início da pandemia no Brasil, em março. A notícia saiu em O Globo.

Podemos ter no Brasil o início de uma segunda onda, antes de haver uma descida da curva. Neste caso, será muito complicado diferenciar a nova onda da primeira, com a doença ainda em números muito altos. Imaginem como será esta explosão. Contágios e mortes ainda estão muito acima do razoável. O último registro de 24 horas estava nesta quinta-feira em 926 mortes. Uma causa importante dessa dificuldade em fazer descer a curva é o trabalho contrário de Jair Bolsonaro, que impediu até agora — com o número de mortes ultrapassando 164 mil — um combate bem coordenado em todo o país, centralizado em ações efetivas do governo federal.

É muito bom ver Joe Biden e Kamala Harris com máscaras sanitárias na capa da Time, do mesmo modo que estiveram durante toda a campanha, enquanto Trump tirava sarro dessa precaução, que Biden fazia questão de expor aos eleitores até mesmo para servir como exemplo, além de dar um indicativo firme de como será conduzido o governo dos Estados Unidos a partir da sua eleição. A derrota de Trump é uma referência firme de que atitudes irresponsáveis e até criminosas em relação à pandemia não são recompensadas politicamente. O aviso do eleitor americano é muito bem-vindo no mundo todo e ainda mais aqui em nosso país, que ainda não conseguiu tirar do poder de forma democrática Jair Bolsonaro, imitador de Trump inclusive como péssimo presidente no controle da pandemia.

Publicado em José Pires|Brasil Limpeza | Deixar um comentário
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