Freja_Alexa from Denmark. © IShotMyself.

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Diário da crise CCLXVI

A Anvisa determinou as regras para a aprovação emergencial da vacina no Brasil. É um avanço para quem contava com os 60 dias anunciados por Pazuello. Nenhuma marca de vacina se inscreveu para obter a licença emergencial. De todas, talvez a mais próxima é a Coronavac que já existe concretamnte para ser aplicada.

As outras nem chegaram no Brasil, embora a da Oxford possa ser fabricada pela Fundação Oswaldo Cruz no início do ano. A Coronavac ainda precisa informar seu nível de segurança e eficácia. Isto não é um grande problema pois o nível de eficácia mínimo aceito é de 50 por cento. Provavelmente será maior.

O governo começou com um discurso e foi cedendo aos poucos. Sentiu a pressão. Bolsonaro continua no ar. Disse que a pandemia estava no finalzinho, quando na verdade ela está de novo no auge, com os hospitais superlotados e todos com medo de adoecer e não ter como se tratar.

Pesquisadores e também deputados lançaram documentos hoje mencionando as causas dos incêndios no pantanal. Em ambos, três pontos se destacam: o climático, seca prolongada, a atividade dos fazendeiros e o descaso do governo.

Apesar de alguns aparentes avanços, Pazuello está se complicando mais e mostrando que não tem plano. Ao insinuar que poderia usar a vacina da Pfizer esqueceu de combinar com a empresa. Como resolver algo tão rapidamente, depois de tanto atraso?

Os deputados acham que a causa climática não é tão importante como o descaso do governo, um tema já internacional que mobiliza empresas, fundos de pensão e até governos.

O jogador Robinho foi condenado a nove anos de prisão, na Itália, por estupro coletivo. Não será preso se continuar no Brasil pois o país não extradita nem aceita o cumprimento da pena italiana em nosso território. O Santos que pensava em contratá-lo deve ter percebido agora que a campanha negativa que tanto criticou acabou livrando o clube de uma fria.

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Bolsonaro vai torrar R$ 250 milhões para distribuir cloroquina

O Ministério da Saúde vai gastar 250 milhões de reais para oferecer hidroxicloroquina e azitromicina no programa Farmácia Popular.“O plano prevê reembolsar farmácias conveniadas para que distribuam de graça os produtos que compõem o chamado ‘kit covid’”, diz o Estadão.

“Com os mesmos 250 milhões de reais previstos para distribuir o ‘kit-covid’ seria possível ao governo comprar 13,18 milhões de doses da vacina produzida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca, ao preço de 18,95 reais por unidade, suficiente para imunizar quase 7 milhões de pessoas.”

A pergunta é: ninguém vai ser preso?

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Mural da História

Ilustração para a coluna Carta de Vinhos,  de Luiz Carlos Zanoni, no tempo do guaraná com rolha.

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Playboy|1980

1980|Lisa Welch – Playboy Centerfold

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Bolsonéscio

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André Dahmer – © Folha de São Paulo

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Elas

Sofia Coppola. © Juergen Teller

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Dia do Palhaço

Elma, o cartunista que vos digita e Francis. © Julio Covello

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Álvaro Antônio se despede chamando Bolsonaro de “amigo e irmão”

Marcelo Álvaro Antônio, demitido ontem do Ministério do Turismo, escreveu uma série de mensagens no Twitter para se despedir.

Ele agradeceu a oportunidade ao “amigo e irmão” Jair Bolsonaro.“Deixamos tudo pronto pra uma retomada segura para o setor e para os turistas”, afirmou também o agora ex-ministro. Álvaro Antônio, como dissemos, vai precisar explicar “altíssimo preço que tem custado” a aprovação de matérias no Congresso.

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Playboy|1970

1972|Marilyn Cole. Playboy Centerfold

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Prêmio Esso de Jornalismo|2012

© Wilton Junior

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A um passo do abismo

Não precisa ser jurista. Basta saber ler para entender o que diz a Constituição Federal. E o § 4º do artigo 57 é de clareza meridiana – como dizem os antes mencionados juristas – ao estabelecer que, no primeiro ano da legislatura (período de quatro anos), deputados e senadores elegerão as respectivas mesas diretoras – e, nelas, a presidência de cada uma das casas legislativas – “para mandato de 2 (dois) anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente”. Mais claro do que isso, impossível, sem margem para malabarismos interpretativos.

Não obstante, o Supremo Tribunal Federal, a Excelsa Corte de Justiça do país – ou seja, acima dela, só Deus –, esteve a um passo de cometer crime de responsabilidade. Isso porque o controvertido ministro Gilmar Mendes, com o propósito de agradar os atuais presidentes da Câmara de Deputados e do Senado Federal, desenvolveu um esdruxulo entendimento, segundo o qual a proibição da reeleição não é cláusula pétrea da Carta Magna e, por isso, a vedação poderia ser entendida como permissão. Pelo raciocínio de s. exª., a Emenda Constitucional nº 16, ao instituir a possibilidade de reeleição para cargos do Executivo, poderia ser estendida ao Legislativo, posto que algumas normas constitucionais devem ter “plasticidade” para permitir novas interpretações.

Quer dizer, extraiu da Constituição Federal o que ela não tem. Ou, como bem frisou a professora Eloísa Machado de Almeida, da FGV, garantiu que a Constituição “não diz o que diz”.

O pior é que o desastrado voto de Gilmar foi acompanhado pelos seus pupilos Toffoli, Lewandowski, Moraes e o recém chegado Nunes Marques, o homem do Messias, indicando um placar inicial de 5 x 0 em favor da tramoia.

Felizmente, havia outros votos a serem dados. E os ministros Marco Aurélio, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Rosa Weber, Luiz Roberto Barroso e Edson Fachin recuperaram a razão da Corte, pondo ordem no julgamento, barrando a escandalosa decisão e impedindo o desmantelamento do Supremo. O resultado final foi de 6 x 5.

Esse placar, mesmo que tenha salvado o STF, causou certo mal-estar na Corte e teria acirrado as relações entre os ministros, uma vez que o presidente Fux, segundo consta, se comprometera a seguir o voto de Gilmar Mendes. Isso teria também orientado o voto do ministro Alexandre de Moraes. Ou seja: o ambiente que já não era dos melhores, piorou muito. Ali, os egos se sobrepõem uns aos outros e a disputa resvala para o lado pessoal.

Não é de hoje que o Supremo Tribunal Federal vem se desgastando perante a opinião pública. Muitos de seus integrantes, encantados com a notoriedade que lhes dá o cargo, deixaram de ser juízes para adentrar o perigoso campo da política, legislando e ditando normas de conduta para os poderes Executivo e Legislativo. Com isso envergonham a nação.

Mas não são só os membros do STF que têm enodoado a toga. O pessoal do STJ e dos tribunais estaduais contribuem destacadamente, sob as asas protetoras do Conselho Superior de Justiça. Uma de suas especialidades, como se sabe, é encontrar as chamadas “brechas legais”, através das quais conseguem driblar o limite salarial imposto pela Constituição Federal e aumentar seus rendimentos e vantagens, sem nenhum constrangimento ou peso na consciência. E sem qualquer desconto previdenciário ou tributário, já que a remuneração passa a chamar-se “verba indenizatória”. Essa prestidigitação confere aos ministros do STJ um “abono permanência”, um auxílio-mudança e outras vantagenzinhas ditas “pessoais”. O mesmo acontece nas cortes estaduais. Em algumas delas, chegou-se a criar um “auxílio-escola”, destinado a beneficiar mensalmente os filhos e netos dos magistrados, ainda que matriculados em instituições públicas.

Por isso, quando juízes fazem cumprir a lei, como aconteceu no STF, no recente episódio, comemora-se.   

Publicado em Célio Heitor Gumarães - Blog do Zé Beto | Deixar um comentário
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O trabuco do capitão

O governo Bolsonaro zerou o imposto de importação de pistolas e revólveres. Já tinha autorizado 4 armas por pessoa – o que faz sentido, pois os bolsoignaros atiram com as quatro patas. Michelle Bolsonaro deve dormir em cama e quarto separados. Com o marido guardando armas sob o travesseiro, daria torcicolo enroscar em trabuco a noite inteira. No Brasil de antanho, a única pistola que o marido enroscava na mulher era aquela mesmo, a que dispensa mira e atira no escuro.

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Deixar um comentário
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2020, entre luzes e sombras

Tem um instante único, em que a luz preguiçosa do cair da tarde projeta, entrecortada por fios, galhos e fuligens, sobre uma fachada fria, ladeada por paredes de diferentes texturas, a sombra imponente de uma araucária.

Com essa sombra, que lembra uma resistente natureza, a luminosidade do dia se despede, ao mesmo tempo em que saúda e anuncia o ponto cardeal da sua partida, naquele instante de fim de expediente.

Eu tenho mais estrada pela frente e vejo outras cenas, luzes e sombras, cada uma a seu tempo e formas, desfilarem por aquela fresta de observação. Aprendi a reter cada presença que se alterna com o passar das horas e a atribuir algum significado de pertencimento e de desprendimento a todas elas.

Assim, vai-se levando… Inventando sentidos, enxergando tonalidades e pincelando um quê de poesia na sombra de um pinheiro, projetada em uma parede no cair das tardes deste ano que termina.

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