Faça propaganda e não reclame

Fato: não usamos muitas das coisas que possuímos. Às vezes, é o nosso próprio cérebro. Não resista em dar o braço a torcer: não vai usar mais, anuncie e feche o negócio com um tradicional aperto de mão.  © Desencannes, 2006

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Bolsonaro, o presidente que arrota a autoridade que não soube conquistar

Jair Bolsonaro tem dificuldade em saber quais são os limites do poder de mando de um governante, por isso foi perdendo gradativamente a autoridade. Seu governo foi enfraquecendo conforme ele foi dando passos errados, buscando confrontos inviáveis, desfazendo-se de aliados de primeira hora por causa de bobagens, cometendo erros absurdos e mantendo de modo absolutamente tolo posições em desacordo com a própria realidade, como ocorreu na sua teimosa negação da pandemia.

O sujeito não só erra bastante como faz questão de manter suas burradas como se fossem métodos indiscutíveis. Suas atitudes são difíceis até de contestar, pois nada do que ele defende obsessivamente faz muito sentido, com o agravante de que sempre quebra a cara. Não tem sentido o que Bolsonaro vem fazendo com a pandemia desde que começaram as primeiras mortes, mantendo um negacionismo de forma isolada, acabando por ficar sozinho internamente e também no plano mundial, carregando uma bandeira indefensável e que nem ele sabe para que serve.

Até uma figura simbólica da direita internacional, como o primeiro-ministro inglês Boris Johnson, que foi inclusive um criador importante da pós-verdade e da política feita com fake news, loucas teorias de conspirações e inimigos que existem apenas como alvos de ganhar votos, linguagens que tanto encantam Bolsonaro, mesmo este desonesto manipulador voltou atrás no negacionismo, logo que notou que o problema estava muito além das possibilidades políticas criadas pela mentira e a demagogia.

Boris Johnson fez o que o chucro Bolsonaro não entendeu que devia ter feito quando o vírus começou a mostrar que não servia como instrumento para a estupidez da direita. O primeiro-ministro comemora esta semana as primeiras vacinações contra a Covid-19 no Reino Unido, enquanto o aprendiz brasileiro ainda teima em complicar a oportunidade da nossa população ter a mesma chance dos britânicos. O Brasil tem um presidente aferrado a uma posição que ninguém tem dúvida de que não está certa.

Agora sua fixação está na ideia totalmente equivocada de que uma vacinação em massa só começa com a decisão do presidente da República, o que não é certo com presidente algum, muito menos com um que não criou condições políticas para que sua autoridade seja aceita em razão do respeito que se deve ao cargo.

Na democracia o exercício do poder exige concordância tácita entre quem manda e os que obedecem, sendo para isso que temos a política — para que se construam acordos que evitem determinações cujo custo para serem cumpridas é maior do que o benefício. É muito tarde para alguém da idade de Bolsonaro compreender, mas, na verdade, na política ordens só são bem aceitas quando guardam uma relação com o desejo dos que vão cumpri-las.

As coisas não funcionam como na humilhação feita há cerca de dois meses por Bolsonaro a Eduardo Pazuello, quando ele disse “Já mandei cancelar, o presidente sou eu, não abro mão da minha autoridade”, porque o ministro da Saúde havia anunciado que o Governo Federal participaria da vacinação com a Coronavac.

E agora vê-se que a realidade novamente correu à frente da sua mentalidade atrasada, com o governador João Doria anunciando a vacinação para 25 de janeiro, com a possibilidade de fazer uso da lei que autoriza no Brasil vacina aprovada por órgão estrangeiro, caso a Anvisa se atrase na análise da Coronavac.

No popular, Bolsonaro não manda nada. Mas, supondo que mandasse, o que ele poderia fazer contra o governador paulista ou de qualquer outro estado que resolva manter a vacinação da população? Nem dá para imaginar um presidente impedindo o uso em massa no Brasil de uma vacina já testada e sendo aplicada em outros países. É muito difícil também pensar que meios ele teria para vetar a vacina salvadora. Como eu disse, Bolsonaro desconhece como se estabelece o uso do poder e por isso mesmo acabou ficando sem poder algum.

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Blecaute

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© Jorge Galvão

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Shiko

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Playboy|1970

1970|Madeleine & Mary Collinson. Playboy Centerfold

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Quaxquáx!

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John Winston Ono Lennon (Liverpool, 9 de outubro de 1940, Nova Iorque, 8 de dezembro de 1980) © Reuters

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Os direitos do consumidor endividado

No país dos maiores juros do mundo, em janeiro de 2020 o total de consumidores negativados foi de 61,3 milhões, ou seja, 39,2% da população adulta do Brasil. O valor médio das dívidas dos consumidores é de R$3.258,69 (três mil, duzentos e cinquenta e oito reais e sessenta e nova centavos).

As dívidas de maior quantidade são as de até R$500,00(quinhentos reais), cerca de 36,76%. O credor tem direito a negativar o consumidor no Serasa e no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) a partir do primeiro dia da obrigação vencida, ele também pode fazer o protesto extrajudicial, se houver título de crédito e a ajuizar uma ação para cobrança da dívida.

Nenhum documento do consumidor pode ser retido pelo credor ou venda recusada caso ele deseja comprar no estabelecimento credor, salvo se a compra for a crédito. O devedor não pode ser exposto a ameaças de violência moral ou física, ao ridículo, ou a qualquer tipo de constrangimento, tais como receber ligações intermináveis em seu telefone residencial, nem receber ligações em seu trabalho.

É direito do consumidor ser informado antes de ser seu nome negativado nos órgãos de proteção de crédito. As empresas de cadastro devem notificar o devedor e se não o fizerem podem responder judicialmente por isto.

Na negociação do pagamento da dívida o consumidor tem o direito de receber por escrito o extrato pormenorizado da dívida, os acréscimos legais, multa e a proposta que lhe é oferecida. Todos os dados devem ser precisos para a compreensão do devedor. O consumidor tem o direito de recusar a proposta de renegociação e é recomendável que o faça, caso perceba que é impossível cumpri-la.

Deve pedir desconto no pagamento à vista, prazos alongados e juros menores na negociação. O salário, os proventos da aposentadoria e pensões são impenhoráveis pois possuem natureza alimentar. O devedor não pode ser exposto ou humilhado, escolas não podem proibir o ingresso de alunos inadimplentes, boletos de condomínios não podem revelar os apartamentos dos devedores, e as cartas de cobrança não podem ter identificação externa que são cobranças.

Se receber ligações insistentes e agressivas instale em seu aparelho celular um aplicativo gravador das chamadas para comprovar as ameaças. Estabeleça uma estratégia de negociação, priorize despesas básicas e não supérfluas, troque dívidas caras pelas menores, com juros menores e menos impactantes, monte uma planilha dos seus gastos. Na dúvida consulte um advogado de sua confiança para lhe assessorar.

Fontes: https://ww2.stj.jus.br/docs_internet/revista/eletronica/stj-revista-sumulas-2012_31_capSumula359.pdf
www.spsbrasil.org.br
https://mag.com.br/blog/educacao-financeira/artigo/direitos-do-consumidor-endividado

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“Bolsonaro acabará mais cedo se não comprar vacina”

“O governo do presidente Bolsonaro acabará mais cedo se o Ministério da Saúde não comprar todas as vacinas contra a Covid-19 disponíveis e aprovadas pela Anvisa.”

Foi o que disse o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, em entrevista a Josias de Souza. Ele prosseguiu:

“Ficará muito ruim para o governo federal se São Paulo vacinar sua população antes dos outros estados (…). Não podemos conviver com a perspectiva de iniciar a vacinação com três ou quatro meses de atraso. Vão morrer 700, 800 pessoas por dia. O contágio está aumentando. Logo chegaremos novamente ao patamar de mais de mil mortes diárias. Se Bolsonaro comprar as vacinas que ajudarão a salvar vidas e a recuperar a economia brasileira, ele ganha um fôlego em 2021. Do contrário estará politicamente derrotado.”

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Urgente: Moraes envia ao plenário julgamento sobre depoimento de Bolsonaro e pede urgência a Fux

Alexandre de Moraes negou pedido da AGU para que o inquérito sobre a suspeita de ingerência de Jair Bolsonaro na Polícia Federal seja encaminhado para conclusão. O ministro decidiu que a “a forma de interrogatório do presidente da República será definida no plenário” e pediu urgência a Luiz Fux para que paute a matéria.

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Agarro pelas bolas

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Mural da História

12|março|2010

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