Victoria_s. © IShotMyself.

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O transporte aéreo em tempos de pandemia

Como ficam os consumidores, que viajam em aeronaves lotadas, em plena pandemia?  A Agência Nacional de Aviação Civil – ANC, recomenda que no aeroporto para a redução do risco de infecção pelo coronavírus, deve-se observar a distância, sempre que possível, de aproximadamente 2 metros entre os passageiros em filas e espaços comuns do aeroporto.

Segundo a ANAC, na aeronave, por conta do sistema de filtragem que renova o ar a cada 3 minutos e captura cerca de 99% das partículas no ar e não há recomendação de distanciamento, daí as aeronaves lotadas.

Será que se pode confiar nisto? Uma pesquisa da Universidade Emory, em Atlanta, acompanhou 1540 passageiros da classe econômica, 41 comissários em 10 voos nos EUA, com duração de 3 a 5 horas.

A conclusão da pesquisa é que o risco de transmissão de doença respiratória é alto para os passageiros sentados a até 1 metro de um infectado, e é improvável para quem está mais distante. Assim, o risco maior é para quem está à frente, atrás ou ao lado de um passageiro doente. Mas os movimentos de passageiros e tripulantes podem aumentar o risco.

A zona de risco a ser investigada, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), compreende duas poltronas laterais e duas fileiras para trás ou para a frente do passageiro.

Um indivíduo em movimento na aeronave pode se aproximar de um eventual contaminado. Um passageiro sentado na poltrona do corredor tem mais contato com indivíduos em movimento. Aglomerações de pessoas nos corredores da aeronave esperando a porta se abrir para o desembarque também são um problema, assim como filas desorganizadas de embarque, desembarque e na restituição das bagagens.

A suspensão da alimentação nos voos domésticos também seria uma medida recomendável, além de uma rigorosa limpeza da aeronave durante as escalas. Procedimentos semelhantes, em teoria, deveriam ser adotados no transporte coletivo e de aplicativos.

Considerando que os filtros da aeronave reduzem drasticamente o contágio, o risco e pegar o vírus da covid-19 em pleno voo é de 1 em 4.300 se a aeronave estiver lotada, mas se o assento do meio estiver vago, numa fileira de três, essas chances caem para 1 em 7.700.

Pode-se jogar dados em relação à saúde dos consumidores? A recuperação das empresas aéreas em razão do período de estagnação não justifica aeronaves lotadas, os riscos de contágio estão presentes, ainda que reduzidos.

Dinheiro público para a recuperação das companhias aéreas está disponível, assim como estará o auxílio de 4 bilhões para empresas de transporte coletivo que não abrem mão, dos subsídios mensais milionários, às custas dos cofres públicos.

A ANAC deveria impor um distanciamento mínimo de poltronas no transporte aéreo, mas aceita aeronaves lotadas alegando que os filtros resolvem a prevenção do contágio.

Aliás, transporte coletivo das cidades tem filtros como as aeronaves? Resumo de tudo isto: no Brasil as Agências foram criadas para representar os interesses dos grupos econômicos, veja os exemplos das omissões nas tragédias de Mariana e de Brumadinho (ANM), os Apagões no Amapá (ANEEL), os aumentos de convênios médicos cassados pela Justiça (ANS) e tantos outros, nos quais os interesses dos consumidores estão em último lugar.

 Fonte: https://direitoparaquemprecisa.com.br

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Bolsonaro e os testes da Covid-19 fora do alcance dos brasileiros

Imaginem quantas vidas não teriam sido salvas com a enorme quantidade de testes para Covid-19 que até agora estão parados no Ministério da Saúde. Foi o jornal Estadão que descobriu a existência do material. São 6,86 milhões de testes comprados pelo governo federal que perderão a validade entre dezembro e janeiro. Os testes identificam se a pessoa está infectada pelo vírus.

O jornal informa que até agora o SUS aplicou cinco milhões de testes deste tipo, o que significa que o governo de Jair Bolsonaro pode acabar descartando mais exames do que já realizou até agora. E tem também o alto custo do material que está há quase seis meses com o Ministério da Saúde. O total é de R$ 290 milhões, com a validade de oito meses.

Depois deste aviso da imprensa ainda dará tempo para a distribuição nos estados? Em um governo conduzido pelo menos dentro da normalidade, com uma acelerada isso seria possível, mas é óbvio que se fosse assim, produtos tão vitais não teriam sido mantidos fora do alcance de quem precisa. Bolsonaro está à frente de um governo tresloucado e incapaz até de tocar o que é mais básico. Ele é o chefe de um sistema estúpido, que desmantela tudo sem propor nada de novo, deixando também de colocar em prática uma substituição efetiva para o que vem sendo gradativamente destruído.

Já existe uma carrada de motivos jurídicos para o impeachment de Bolsonaro, mas este pode ser mais um. Se estes testes já tivessem sido aplicados, o trabalho de contenção do contágio por este vírus mortal teria sido muito mais produtivo, com um ganho importante em todo o país na trabalheira que esta pandemia vem dando a todos os brasileiros.

No entanto, desde o início dessa desgraça mundial Bolsonaro demonstra que está mais preocupado em atrapalhar o trabalho de estados e municípios do que colaborar para o enfrentamento desta doença, amenizando tamanho sofrimento. Alucinadamente, o sujeito vê adversários por todos os lados, além de fazer de tudo para ser detestado até por seus próprios aliados. Temos um presidente que age como um sabotador, atrapalhando e criando confusão durante a pior crise sanitária de todos os tempos.

E claro que não tem como não desconfiar de que tem má-fé neste novo caso que reforça o que já se sabe de seu comportamento detestável. A imprensa vem dizendo que os milhões de testes para Covid-19 estão “estocados” pelo Ministério da Saúde em um armazém em Guarulhos, mas com o histórico deplorável de Bolsonaro nesta pandemia cabe muito bem perguntar se na verdade os testes não estariam “escondidos” neste armazém.

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Elas

Na moldura, Amy Winehouse (1983|2011) – Adegão. © LePress

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Soy loco por Teresina!

Praça D. Pedro II, Teresina, Piauí.  © Joyce Vieira

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“Bolsonaro vai se desmanchar no ar”

Jair Bolsonaro “não passa de 2022”, diz Fernando Gabeira. “No auge da quarentena, pensei que a última luta de minha vida seria contra um governo que destrói a natureza, a autoestima e a imagem internacional do Brasil. Confesso que dramatizei. Sinto-me aliviado agora e ouso fazer planos mais ambiciosos para depois da chegada da vacina (…).

E se Bolsonaro se derreter com a rapidez com que se derrete Russomanno em suas campanhas? Ou mesmo se for resiliente como Crivella e chegar ao segundo turno com um índice de rejeição tão alto que perca para qualquer adversário?

Não consigo precisar o ritmo, mas acho que Bolsonaro toma decisões estúpidas diariamente e que ele vai se desmanchar no ar.”

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S.O.S Koan – Lutar com palavras é a luta mais sã

Nunca se deve estar preparado pra um koan. Ou, um koan nunca deve preparar ninguém. No máximo, deve dar uma pancadinha na cabeça da gente e atordoar. De leve. Talvez só muito depois essa pancada cause efeito e produza um galo de sabedoria. Só às vezes produz a iluminação imediata do ambiente.

Koan é uma palavra japonesa de origem chinesa. Diz-se que significava ‘arquivo de documentos’, mas migrou pra um lugar mais confortável e virou um tipo de enigma ou ginástica mental pra deleitar discípulos dos monges. Seria muito parecido com o insight da atualidade.

Não se sabe se os monges (mestres) faziam de propósito pra se safar das perguntas impertinentes dos discípulos. O fato é que a leitura de perguntas sérias com respostas absurdas nos faz querer mais.

A resposta torta pra uma pergunta muito reta faz o cérebro dar uma pirueta e remexer os neurônios. Funciona, mais ou menos, como uma cheirada num lenço com lança-perfume. Só que sem as más consequências físicas.

Existem muitos exemplos clássicos, mas eu resolvi mostrar um — entre muitos — que escrevi há algum tempo. Nem sabia que o nome disso era koan. Claro que não é aquela obra-prima dos monges e outros sábios da antiguidade, mas tem alguma serventia. Toma lá:

O mestre estava suado e exausto de tanto revirar a terra do jardim pra fazer novos arranjos de folhagens. O discípulo, que havia chegado sem ser notado, aproveitando uma pausa no serviço, falou:

— Mestre, dá gosto ver você fazendo um trabalho com tanta dedicação. O que teria a me dizer sobre a motivação humana?
— Você pode ir até a sua casa e me trazer um copo d’água gelado?
— Mas, mestre…
— Pois é… eu nada sei sobre motivação humana.

Um koan muito interessante, de um jogador de beisebol norte-americano, é de fazer rir. Numa pizzaria, quando o garçom perguntou se devia cortar a pizza em quatro ou oito pedaços, ele respondeu: — Quatro. Acho que não consigo comer oito pedaços.

No Brasil, Dadá Maravilha era muito bom nisso. Quando perguntaram pra qual era a problemática do futebol, ele respondeu: — Eu não conheço a problemática. Eu tenho a solucionática.

Rui Werneck de Capistrano é catador de palavras e ilusões

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Playboy|1970

1970|Carol Willis. Playboy Centerfold

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João Alberto Silveira Freitas

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O elo perdido

O deputado Eduardo Bolsonaro critica a repercussão do assassinato de João Alberto Silveira Freitas pelos seguranças do Carrefour.

Ou seja, foi a conspiração, o complô da esquerda anti-rascista e anti-bolsonarista para matar um negro, coisa inédita no Brasil.

Cada vez que um Bolsonaro fala, fica evidente que a família é o elo perdido entre o animal e o vegetal.

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7° edição do Plateau – Festival Internacional de Cinema Praia. Cabo Verde – África

Projeto realizado pela Werner Produções, o documentário “Se Não For Divertido Não Tem Graça” estreando sua carreira nos festivais, foi selecionado para a 7ª edição do Plateau – Festival Internacional de Cinema Praia. Cabo Verde – África. O Festival vai acontecer nos dias 26 a 29/11 online. Prestigiem!Direção|Vinicius Comoti – Produção|Teia Werner – Fotografia|Murilo Lazarin – Assistente de Direção|Matheus Petris e Sergio Bertovi – Edição|Rafael Lopes Formiga – Edição e Mixagem de Som|Ulisses Galetto – Trilha Sonora| Felipe Ayres- Captação de Som|Felipe Ribeiro – Assistente de Produção|Rafael Soares e Júlio Scholz – Coordenação|Mirna Werner – Captação de Recursos|Sauí Produções – Realização|Werner Produções Ltda

Sinopse – Um filme que passeia pela vida de Luiz Antonio Solda, figura central da cultura paranaense, na qual se destaca como cartunista, poeta, publicitário e principalmente como um grande provocador do cotidiano, atado pela ironia que perpassa toda a sua obra.

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A discriminação no atendimento ao consumidor

Uma recente pesquisa do Procon-SP revelou que 56% dos consumidores já se sentiram discriminados em uma relação de consumo, as principais queixas estão relacionadas em razão da condição financeira, cor de pele e sexo dos consumidores.

A indiferença, o descaso, a forma agressiva, a falta de atenção e até a negativa na venda de determinado produto, com alegação de que o consumidor não tem condições financeiras para comprá-lo.

Em 2019, pesquisa do mesmo órgão, revelou que a discriminação se dava pela falta de prontidão no atendimento do consumidor era pelo fato dele supostamente estar mal vestido, por exemplo, entrar em loja de bermuda e chinelo.

Lideraram as reclamações as lojas de roupas, calçados e eletroeletrônicos seguidas das financeiras, bancos, seguradoras e centros comerciais (shoppings).

A lei 7.716/89 prevê que serão punidos os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

Pela referida lei são considerados crime: recusar ou impedir acesso a estabelecimento comercial, negando-se a servir, atender ou receber cliente ou comprador e impedir o acesso ou recusar hospedagem em hotel, pensão, estalagem, ou qualquer estabelecimento similar.

Também estão previstas as condutas criminosas: impedir o acesso ou recusar atendimento em restaurantes, bares, confeitarias, ou locais semelhantes abertos ao público; impedir o acesso ou recusar atendimento em estabelecimentos esportivos, casas de diversões, ou clubes sociais abertos ao público; Impedir o acesso ou recusar atendimento em salões de cabeleireiros, barbearias, termas ou casas de massagem ou estabelecimento com as mesmas finalidades e; impedir o acesso ou uso de transportes públicos, como aviões, navios barcas, barcos, ônibus, trens, metrô ou qualquer outro meio de transporte concedido.

Estas condutas são consideradas crime se tiverem relação com a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

A lei não prevê o preconceito em razão de classe social ou da condição financeira, situações estas que lideram as pesquisas de discriminação e geram uma indenização por dano moral em favor dos consumidores.

 Fonte: www.direitoparaquemprecisa.com.br

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Querida urna

Você nem deve ter notado que não fui ao seu encontro este ano. Nem poderia me reconhecer né, todo mundo de máscara. Puizé, Urninha  amada: entre a Democracia e a Vida, em 2020 votei nesta.

Imagino que você tinha alguma expectativa comigo: um idoso vindo de um relacionamento com aquela velha prima sua, vestida de lona e enorme apetite por cédulas de papel.

Ah, caso ardente aquele, eu e ela recém-saídos da Ditadura, adorava me enfiar nela. Quando ela se aposentou, não tão ágil para pleitos tão intensos, e você surgiu – em plástico reluzente, faiscante de luzinhas, ruidosa nos plins-plins – meu coração teve um sobressalto tecnológico.

A desconfiança inicial, se você seria ou não vulnerável às fraudes, não resistiu às várias eleições que você esteve envolvida. Sua prima também sofria disso e nem por isso deixou de despertar paixões.

Nessa relação promíscua que você tem com qualquer portador de título eleitoral, o problema nunca foi com você, Urna adorada: o problemaço é sempre nós, os eleitores.

Nós e nossas escolhas equivocadas, nós e nossas incertezas e péssimas avaliações dos candidatos. Nós e nossa esperança de um novo Brasil parido das suas inocentes entranhas eletrônicas.

Acho que você compreende a minha ausência: evitei você para sobreviver à pandemia e um dia, vacinado, voltar aos seus bits em 2022.

E você deve intuir que nem só o vírus afastou agora os eleitores de você. A baita abstenção foi por outra doença contagiosa, o desencanto político. Esse que mina o país desde o golpe de 2016, agravado pela infecção direitista de 2018.

Enfim, meu bem: senti falta de você. E isso que desde 2006 só via você pra votar e trânsito. Quer dizer, ia até você como enamorado democrático, não como um fervoroso amante. Amantes da Democracia não se justificam né?

Daqui da minha masmorra quarentenal torço que você saia ilesa e isenta dessas eleições. Que o sufrágio não vire naufrágio e que do seu ventre cibernético saiam eleitos muitos negros e negras, gays e lésbicas e trans, e sobretudo jovens políticos imunes à politicagem e à corrupção.

E torço mais, meu amor: que os primeiros e segundos turnos jamais dêem lugar a coturnos. Eles odeiam urnas adoráveis como você.

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Caravan – penny_k. © IshotMyself.

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