Marguerite_S. © IShotMyself

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Marilyn Monroe. © Tom Kelley

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Eleições para prefeitos e vereadores

O Brasil chega a trinta e três partidos políticos. Cada partido é uma máquina cujos donos não abrem mão de mandar e desmandar em prol de seus interesses. As siglas são como famílias monárquicas para comandar o estado brasileiro.

O fundo partidário este ano é de 2 bilhões de reais. A distribuição varia de 201 milhões a 1 milhão de reais para cada um destes afortunados. Parcela considerável dos partidos tem inconfessáveis interesses religiosos, outra parcela são verdadeiras famílias e a maioria representa interesses de grupos econômicos.

A escolha de candidatos é uma trama que antecede as convenções que são meramente para sacramentar o que os caciques partidários decidiram. Quem tem a chave do cofre?

Normalmente, os tesoureiros que pagam publicitários, e mais modernamente as empresas de tecnologia para distribuir propaganda digital e fake news.

Há caixa dois? Ninguém admite abertamente isto, seja pelas divisões de salários dos funcionários ocupantes de cargos em comissão, seja pela fraude em licitações com a desculpa de que a mala de dinheiro irá para as campanhas eleitorais.

Nas cidades brasileiras, os grandes orçamentos são para as licitações de transportes públicos e para a coleta de lixo. O transporte público é coalhado de denuncias e sua qualidade está muito aquém do que é regiamente subsidiado pelos cofres públicos.

A coleta de lixo é outra falácia, há no Brasil 3 mil lixões espalhados por mil e seiscentas cidades. O que esperar das campanhas eleitorais? Nada.

O povo nas eleições é um inocente útil, vota, elege e entrega a representatividade, que é um cheque em branco, para os donos do poder. Diferente de algumas democracias no mundo, o autoritarismo à brasileira cresce a passos largos, nunca o discurso pela ditadura foi tão presente

Há um desencanto pelas falácias das políticas públicas, pela malversação dos recursos e pelos escândalos que se tornaram rotineiros. Neste cenário, crescem os discursos por acabar com tudo, que nada presta e que o estado deve ser demolido, entregue para a iniciativa privada.

Na pandemia as populações se aperceberam o quanto o Estado é vital para a sociedade, seja pelos hospitais públicos, pela educação, pela pesquisa científica, por organizar a economia e zelar pelos orçamentos.

Não temos no Brasil a possibilidade jurídica das candidaturas avulsas, isto é, daqueles que rejeitam os conchavos partidários e poderiam se lançar candidatos sem sigla partidária.

Também não temos a rechamada, que acontece quando políticos fazem justamente o contrário do que foram eleitos e o povo volta a se manifestar sobre a sua imediata saída. O voto obrigatório fere a liberdade de não participar.

O povo não decide quem serão os candidatos nos partidos pois é uma escolha entre a seleta de candidatos aparentados e afiliados dos patrões políticos.

Durante o mandato não há democracia direta, nem plebiscitos nem referendos nem escolhas dos temas que o povo poderia propor na mesa política, apesar dos avançados meios digitais de que dispomos na atualidade.

O povo é o provedor dos recursos por meio dos tributos e é cada vez mais espoliado pelo sistema econômico concentrador de renda e distribuidor privilégios aos bancos e corporações.

Neste cenário, a centenária drenagem de recursos, os filhos da classe média brasileira estão fugindo para o exterior, diante da insegurança pública e do crescimento da pobreza estrutural.

As eleições se sucedem e muito pouco se altera na estrutura social brasileira, são ritos de passagem para a continuidade do caos no qual mergulhou o Brasil. Não há planejamento, nem projeto. Os discursos são moldados pelas pesquisas de opinião.

Vota-se por carisma, simpatia, beleza ou outro motivo qualquer que os publicitários sabem identificar muito bem. Em resumo, temos uma democracia sem povo e sem fins públicos. Ruim com ela, pior sem ela.

Publicado em Claudio Henrique de Castro | Deixar um comentário
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Deputada Flordelis troca a bancada evangélica pela bancada da bala

O Brasil parou para acompanhar o desfecho da novela Família Flordelis que terminou com a prisão de 9 pessoas envolvidas na morte do pastor Anderson do Carmo de Souza. Considerada pela polícia a mandante do crime, Flordelis não teve mandado de prisão expedido por causa do mandato de deputada federal.

Na câmara, Flordelis negocia a sua saída da bancada evangélica para integrar a bancada da bala. Roteiristas em todo país estão planejando uma paralisação pois acusam a vida real de exercício irregular da profissão.

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Alexandre, o pequeno

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Playboy|1980

1987|Anna Clark. Playboy Centerfold

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O iglu da pastora

No site do Globo: “Flordeliz ofereceu sexualmente a filha a pastores”. Tirando o “oferecer sexualmente”, que provoca um nó hermenêutico, qual é o problema para quem fez o que Flordeliz fazia?

Café Pequeno para quem casou com o filho, chamou os filhos para matarem o pai, pôs arsênico na comida do marido, sem contar que levou o marido em suruba na noite em que ele estava programado para morrer.

Oferecer sexo para hóspede é bíblico e cultural. Onam dormia com  a cunhada e fazia onanismo para não emprenhar a viúva do irmão. Os esquimós mandam a mulher dormir com o visitante porque o iglu é gelado.

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Deixar um comentário
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Que país é este?

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Quarentena

Quarantined Contestant. © Zishy

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Mural da História

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Layla. © Abbywinters

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Por que não?

Bolsonaro vai ao Nordeste inaugurar obras iniciadas nos governos Lula e Dilma. E daí? As obras estavam prontas? Não. Se foram concluídas no governo Bolsonaro, o presidente pode inaugurá-las, pois a administração pública é contínua, seja qual for seu chefe.  Problema seria se Bolsonaro inaugurasse obras entregues prontas por antecessores – como muitos políticos fazem  na cara dura.

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Que país é este?

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Quaxquáx!

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