Charlie Hebdo: um professor morre pela liberdade na França

Um professor foi morto nesta sexta-feira na França em um atentado terrorista islâmico. O homem que cometeu o crime foi morto por policiais. A vítima foi decapitada, perto do colégio onde lecionava. O professor de história foi assassinado por mostrar durante a aula os desenhos que satirizam Maomé e fazem críticas ao extremismo religioso, publicados pelo Charlie Hebdo, o semanário francês que teve sua redação metralhada por terroristas islâmicos em janeiro de 2015, com 12 pessoas mortas e cinco feridas gravemente. Na época, os três terroristas foram abatidos pelas forças de segurança.

No atentado ao Charlie Hebdo morreram dois cartunistas mais antigos que fundaram o jornal, Cabu e Wolinski, desenhistas geniais, respeitados no mundo inteiro. Da nova geração foram metralhados e mortos Charb, editor da publicação, e Tignous, que foi um dos grandes cartunistas da atualidade, humorista genial e desenhista habilidosíssimo de cartum. Dois policiais também foram assassinados pelos extremistas religiosos.

Como o atentado foi durante uma reunião de pauta, os terroristas islâmicos acabaram com o corpo editorial do semanário, porém o Charlie Hebdo não se rendeu, nem a França. O jornal é publicado até hoje, mantendo o mesmo espírito satírico de conteúdo crítico muito forte e explícito nas imagens, que é uma das marcas do humor francês, muito próprio de um país que teve uma história com o vigor da França, onde cabeças já rolaram literalmente por causa de filosofia e política e que chegou até a ser ocupado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

Novos desenhistas apareceram no Charlie Hebdo, tem gente nova escrevendo no jornal. É um pessoal de coragem e precisamos de gente assim hoje em dia, senão esses criminosos que usam a religião para fazer da nossa vida aqui na Terra um inferno acabam vencendo. As críticas do Charlie Hebdo prosseguem no mesmo tom, cabendo aqui lembrar que usam com os cristãos a mesma acidez crítica dirigida aos islâmicos.

No mês passado, o jornal publicou uma capa com os cartuns que causaram o ódio dos terroristas islâmicos. A capa traz doze dos desenhos que se tornaram históricos na luta contra o obscurantismo religioso, tendo com destaque um ótimo cartum de Cabu. Veja todo este material na imagem.

Ainda tem pouca informação sobre o ataque terrorista contra o professor de história, que por sinal ocorre duas semanas depois de duas pessoas terem sido esfaqueadas e feridas gravemente perto da antiga redação do Charlie Hebdo. Nesses dias também estão sendo julgadas 14 pessoas que forneceram armas aos terroristas que cometeram os ataques ao jornal e em um supermercado kosher dois dias depois.

O presidente da França, Emmanuel Macron, em visita ao local do crime, definiu com perfeição o atentado de hoje. “Um de nossos compatriotas foi assassinado hoje porque ele ensinava seus alunos sobre liberdade de expressão, liberdade de crer ou de não crer”, ele disse.

A França reage aos criminosos a serviço do que há de pior numa religião e também age politicamente e culturalmente para afastar a ameaça do extremismo e a intromissão dos islâmicos na vida francesa. As mulheres vêm sendo uma força essencial nesta mobilização que é bastante forte hoje em dia, mesmo porque são as mulheres que mais sofrem quando o islamismo adquire poder sobre uma sociedade.

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A entrevista de Simone de Beauvoir e outras histórias de Sebastião

Não sei como foi no tempo dos outros secretários, mas na época do René Dotti o expediente na Secretaria da Cultura começava às 8h00 e, depois do intervalo para o almoço, não tinha hora para acabar. Quem chegasse atrasado, levava bronca.

Certo dia, ao chegar na Secretaria, o Paraíba, que era o porteiro, me disse: “Tem um sujeito lhe esperando. Disse que quer falar com o Secretário”. O Dotti, que acordava às cinco e chegava na Secretaria antes das sete, naquele dia tinha despacho no Palácio. Dias antes, numa madrugada de chuva e escuridão, René, não querendo acender a luz, para não acordar a esposa, calçou um sapato preto e outro marrom. Ninguém percebeu, até que a senhora do cafezinho, ao servir o secretário, sentado no sofá, olhou, riu e disse: “Secretário, o senhor está com um pé preto e outro marrom”. Dotti caiu na gargalhada, mas não foi em casa trocar. Com cada um que falava mostrava os sapatos.

Entrei na sala e vi um sujeito baixinho, magrinho, com vasta cabeleira preta, como as asas da graúna, com centenas de fios brancos. O bigode, com a mesma coloração, era enorme e lhe tapava metade da boca. O dito cujo se apresentou: “Sebastião França!” Disse que era amigo do René há quarenta anos. Falei que ele tinha que esperar o Secretário voltar do Palácio, mas que naquela manhã a agenda estava tranquila. Sebastião solicitou um café. Pedi para servirem. Disse que tinha viajado a noite inteira de ônibus toco duro do Rio de Janeiro para Curitiba. O amarfanhado da roupa confirmava a história.

Uma hora depois, chegou o Dotti. Avisei da visita e ele confirmou os quarenta anos de amizade. Mandou o Sebastião entrar. Quinze minutos depois, me chamou. O Sebastião, natural de Curitiba, filho do maestro Antônio Milito, trabalhava na Embrafilme e, saudoso da cidade natal, queria vir pra cá por uns tempos. Na época, a Embrafilme era presidida pelo Fernando Ghignone. O René falou com o Ghignone e conseguiu a cessão do Sebastião França com o salário pago pela estatal do cinema brasileiro. Fernando só pediu um ofício, que eu mesmo datilografei, para oficializar a cessão e justificar o pagamento da remuneração. Sebastião França pegou o ofício, botou dentro de uma pasta, e voltou para a Rodoviária. Iria enfrentar mais 17 horas de toco duro até o Rio.

Uma semana depois, Sebastião estava de volta de mala e cuia. Instalou-se no Hotel Brasília, que existe até hoje, entre a Carlos Cavalcanti e a Barão do Cerro Azul, enquanto procurava um apartamento mobiliado para alugar.

Num final de tarde, encontrou, na Boca Maldita, um conhecido de velhos tempos. Era um rádio ator que, por incrível coincidência, estava voltando para o Rio pela milésima vez. Uma rádio carioca estava relançando a rádio novela e convocou o, digamos, Figura. Iria, depois dos 70, fazer o papel do galã que tinha 25. Ali mesmo, no fio do bigode, fizeram a permuta. Sebastião foi morar na Saldanha Marinho, pertinho da Secretaria, e o Figura na Nossa Senhora de Copacabana. Sebastião achou que ficou no lucro, o apartamento da Saldanha era melhor que o da Copacabana e os aluguéis e condomínios equivalentes.

Já disse que o acerto foi feito no fio do bigode, nem trocaram os papéis nas imobiliárias. Só que – sempre tem um só que – o Sebastião tinha bigode, vasto como eu já disse, e o Figura não tinha. No primeiro mês, pagou o aluguel, mas não o condomínio. No segundo, pagou o condomínio, mas deixou de honrar o aluguel. No terceiro, nem aluguel nem condomínio. O Sebastião, cansado das ligações da imobiliária carioca, tentava achar o Figura, deixava recado na secretária eletrônica, na rádio e o Figura nada. Um dia, o ameaçou de morte. Recado ouvido, o Figura ligou pro Sebastião e disse: “Não se preocupe, passei hoje na imobiliária e acertei o valor dos alugueres (sim o Figura, como bom rádio ator falava alugueres) e dos condomínios. Dei um cheque do Unibanco”. O cheque, como imaginou o leitor, era borrachudo. Bateu e voltou.

Sebastião resolveu ir à guerra. Pediu uma licença de dois dias, foi ao Rio, abriu o apartamento (tinha cópia da chave), retirou todos os pertences do Figura e os jogou no corredor. Mandou chamar um chaveiro e trocou a fechadura da porta. Após o “despejo”, foi na imobiliária e saldou os débitos do Figura.

Ao voltar a Curitiba, tinha um recado do Figura dizendo que “perdoava” o Sebastião, falou que o nervosismo e a atitude por demais “violenta e radical” não tinham razão de ser. Ao final, pediu para o Sebastião deixar o apartamento da Saldanha. Era desnecessário, o França já tinha alugado outro, no mesmo prédio, que estava vago. O Figura ficou sabendo e só de raiva alugou outro apartamento no mesmo edifício da Nossa Senhora de Copacabana. Sebastião, no outro apartamento, só não gostou do colchão, era mole demais. Foi no Hermes Macedo e comprou um novo, durinho, que pagou em seis suaves prestações mensais no carnê.

Assim que chegou a Curitiba, Sebastião, cineasta, recebeu a primeira missão. Por aqueles dias, iria acontecer em Guarapuava as “Cavalhadas” e o prefeito Nivaldo Krüger havia pedido ao René que mandasse uma equipe para filmar o acontecimento, queria deixar registrado para a história. Tempos atrás, quando o meu querido amigo desembargador Fábio Haick Dalla Vecchia recebeu o título de cidadão benemérito de Guarapuava, reencontrei o Nivaldo Krüger, forte e rijo, contando as histórias do MDB Velho de Guerra. Como o pessoal do MIS – Museu da Imagem e do Som fez corpo mole, não queria passar o final de semana longe de Curitiba, o René Dotti escalou o Sebastião França. Continue lendo

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Triste fim do PT na cidade em que o partido do Lula nasceu

O PT pressiona Jilmar Tatto, seu candidato à prefeitura de São Paulo que já foi abandonado por personalidades de esquerda ligadas ao partido e lideranças petistas. Segundo a Folha de S. Paulo, Lula e Gilberto Carvalho admitem a possibilidade de retirar a candidatura de Tatto em favor de Guilherme Boulos. O jornal afirma que o PT já impôs prazo até outubro para que o candidato petista atinja dois dígitos nas pesquisas, uma posição que com este clima fica ainda mais difícil de alcançar.

Esta condição precária do PT em São Paulo não é muito diferente do que acontece em outras capitais e nas grandes cidades do país. Aquele partido vigoroso de outrora esfarelou-se por completo em todo o território nacional, como pode-se observar por esta pindaíba em que ele ficou na cidade em que foi criado e onde Lula firmou a base de sua carreira política e do crescimento partidário que levou o partido a ocupar por quatro vezes a Presidência da República.

É injusto colocar em Jilmar Tatto a culpa exclusiva por uma candidatura que não decola, como muitos petistas já estão fazendo. A falência petista vem das dificuldades criadas pela desonestidade de Lula e de muitos de seus companheiros, que fizeram o PT virar um partido que ninguém sabe mais o que representa de fato. Em São Paulo, na eleição passada, já havia acontecido o desastre eleitoral, com a derrota na tentativa de reeleição de Fernando Haddad para prefeito. Ele perdeu no primeiro turno.

Depois, o próprio Haddad como marionete política de Lula foi para o segundo turno na eleição presidencial, quando ficou demonstrado o absoluto isolamento do PT, que não conseguiu formar alianças nem contra Jair Bolsonaro, o candidato mais horroroso que já apareceu em eleições presidenciais neste país. A origem deste desastre tem um nome: Lula.

O líder corrupto da esquerda só não está preso porque foi derrubada no STF a prisão em segunda instância, a partir de acordos obscuros que são mantidos até hoje e que coloca os petistas ao lado das forças mais nefastas da política brasileira, juntando-se a salafrários que também temem ir para a cadeia e que jogam pesado para que o país volte aos tempos da impunidade para quem tem poder político e pode pagar advogados de escritórios milionários. Vale tudo para livrar Lula, mesmo ficar ao lado de Bolsonaro contra a Lava Jato. O PT abriu mão de qualquer diferencial em matéria de partido, alinhando-se com figuras que se lixam para o interesse público.

Até mesmo o crime organizado parece fazer parte desse plano para bandido não ter medo de ser feliz. E criminosos já colhem benefícios do sistema criado para fazer a justiça andar para trás. A imagem do PT ficou abalada com a obrigação de colar-se aos problemas de Lula e houve também um pesado desgaste por causa da roubalheira instalada nos governos petistas, além de que pesam a incompetência demonstrada no governo federal e a traição às bandeiras históricas que fizeram o partido crescer. O fiasco político em São Paulo é um retrato do que os petistas enfrentarão sucessivamente, a cada eleição.

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Mural da História

Brasileiro morto por engano pela polícia em Londres levou oito tiros. 25/07/2005

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O mistério continua no ar – II

Angelo Guiseppe Roncalli sempre foi uma das figuras mais respeitadas da Igreja Católica. Mesmo ante de tornar-se o Papa João XXIII e comandar o Vaticano de 1958 e 1963. Em seu curto pontificado, marcado pela simplicidade, destacou-se pelo trabalho em favor da paz mundial e pela adequação da igreja aos tempos modernos. Hoje canonizado, foi, certamente, o mais popular, querido e admirado pontífice antes do atual Francisco. O que pouca gente sabe, porém, é do encontro de João XXIII com uma nave alienígena e com um ser extraterrestre.

A revelação foi feita pelo secretário e assistente papal, bispo Loris Cappolvilla, em declaração à imprensa em 2005. Cappolvilla, já então com 90 anos de idade e considerando já haver passado mais de 40 anos da morte de João XXIII, decidiu trazer o incidente a público.

O episódio teria acontecido em julho de 1961, quando o papa passava uma temporada na pontifícia residência de verão, em Castel Gandolfo. A noite estava fresca e João XXIII passeava pelos jardins da residência, em companhia de Cappolvilla. De repente, ambos observaram no céu um estranho objeto oval, que emanava uma luz brilhante, de coloração azul e âmbar. Depois de manter-se no ar por algum tempo, a nave pousou na relva a alguns metros de distância.

Então, um ser com forma humana e orelhas alongadas, cercado por uma aura dourada, desceu da aeronave. O papa e seu secretário, sem saber do que se tratava, mas supondo tratar-se de um fenômeno celestial, ajoelharam-se e começaram a rezar.

Passados alguns instantes, João XXIII decidiu aproximar-se da criatura e começou a conversar com ela. Loris Cappolvilla não conseguiu ouvir o que diziam nem em que idioma falavam. A conversa durou cerca de 20 minutos. Depois, o papa voltou a reunir-se com o seu secretário. O ser brilhante embarcou no veículo e a nave alçou voo e, num piscar de olhos, desapareceu no espaço.

João XIII não revelou o teor da conversa ao secretário. Disse-lhe apenas:

– Os filhos de Deus estão por toda parte, embora, às vezes, tenhamos dificuldade de reconhecer nossos próprios irmãos.

Em seguida, disse que não falaria mais sobre o assunto. De fato, João XXIII jamais revelou, nem mesmo aos seus mais fiéis colaboradores, o inusitado acontecimento.

O interessante é que, de um tempo para cá, autoridades do Vaticano passaram a comentar a probabilidade de vida humana e inteligentes extraterrestre – ainda que o assunto continue causando polêmica entre os religiosos. Uma das declarações partiu do diretor do Centro de Observações Astronômicas do Vaticano, José Gabriel Funes. Em entrevista concedida ao jornal oficial da Santa Sé, L’Osservatore Romano, Funes afirmou que não somente existe vida extraterrestre, mas que ela seria também obra de Deus.

Há notícia de que o papa João XXIII teria também recebido, dias antes de falecer, em 31 de maio 1963, a visita (a entrada fora por uma porta lateral) do astrônomo amador e polêmico contatado norte americano George Adamski, que teria sido portador de nova mensagem ao pontífice de uma entidade extraterreste, talvez a mesma do contato de Castel Gandolfo. O encontro entre Adamski e o Sumo Pontífice durara a manhã toda, a portas fechadas, nos aposentos papais.

Relembre-se que João XXIII sempre foi um personagem misterioso. Consta que teria sido um dos poucos membros da cúpula vaticana do século XX a iniciar-se, formalmente, nos mistérios da tradição esotérica. Costumava também fazer previsões, a maioria delas ligadas à natureza política e cósmica. Teria previsto o assassinato do presidente John Kennedy, dos EUA. E – curioso – a próxima comunicação do ser humano terráqueo com inteligências alienígenas…

Sobre os mistérios da humanidade e os extraterrestres, o papa teria previsto: “Rolos serão encontrados nos Açores. Falarão sobre civilizações antigas e ensinarão aos homens sobre coisas há muito passadas. Os rolos falarão sobre coisas do céu. Os sinais serão cada vez mais numerosos. As luzes do céu são vermelhas, verdes e azuis. São velozes. Alguém vem de longe e quer conhecer os homens da Terra. Reuniões já estão acontecendo. Mas quem viu realmente permanecerá em silêncio”.

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Tempo

Marca de Curitiba 320 anos, criação de Luiz Rettamozo. © Maringas Maciel

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O jornalista Toninho Vaz foi amigo de Paulo Leminski e após a morte do escritor escreveu “Paulo Leminski, o bandido que sabia latim”, elogiada biografia e se não me engano o único trabalho de maior fôlego que existe sobre a vida do escritor curitibano, que morreu em 1989, aos 44 anos. Pois a viúva de Leminski, Alice Ruiz e suas filhas, Estrela e Áurea, estão querendo censurar a biografia porque não gostam de uma parte que relata o suicídio de Pedro, irmão de Leminski. As três familiares mandaram uma correspondência à editora, que cancelou a publicação de uma nova edição que estava pra sair.

O irmão de Leminski é essencial na vida do poeta e tem presença de peso na biografia. Era o caçula, que numa crônica publicada em um jornal curitibano depois do suicídio, Leminski chama de “meu único professor de violão”. A morte trágica foi uma razão de seus conflitos existenciais. É tão forte que é com a notícia do suicídio, recebida por ele do próprio Leminski ao telefone, que Vaz dá início ao emocionado livro sobre a vida do amigo.

Estrela, a filha mais nova, foi agressiva na sua página do Facebook: “Qual é a relevância de detalhes sórdidos do suicídio para uma biografia dele? Que relevância tem para a obra? Ou seria para dar um molho e vender mais?”, ela escreveu, tocando numa ponto que tem sido a preocupação de herdeiros na recente polêmica sobre censura à biografias: a venda dos livros.

É uma argumentação absurda que faz crer que biografias são hoje em dia uma mina de ouro no Brasil, o que não é o caso nem de livros que tratam da vida de ídolos populares, quanto mais de artistas e escritores com uma obra restrita, mesmo que de qualidade. Escrever uma biografia é um trabalho de longo prazo e demanda custos e riscos que exigem um empenho que geralmente só acontece quando existe um interesse pessoal do biógrafo na obra da personalidade retratada.

E aí estão herdeiros de vários artistas praticamente insultando pessoas que têm feito um serviço de extrema importância pela preservação e divulgação de fatos essenciais na construção da identidade nacional. No caso da censura exigida por herdeiros de Leminski a situação é ainda pior, pois afeta um biógrafo que esteve próximo do poeta. Foi amigo dele e até hoje tem proximidade com os que conviveram com Leminski em Curitiba. Além do mais, quando Vaz se lançou na feitura da biografia nada garantia o sucesso que veio depois com a publicação. E a meu ver a biografia escrita por ele é em boa parte responsável pelo revivescimento do interesse dos leitores por Paulo Leminski.

Esta censura dos herdeiros é até uma afronta ao que o poeta construiu em vida e expressou em tudo que escreveu. Sua obra toca as pessoas exatamente pelo confronto com o conformismo e foi dessa forma também que ele viveu até o fim. A marca essencial que Leminski deixou é exatamente o contrário dessa tentativa de controle sobre o que o outro faz.

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Gota d’Água

Hoje temos uma entrevista com a doutora e professora de Filosofia na Universidade Federal do Cariri, Camila Prado, sobre esse e outros assuntos relacionados à Educação nesse governo de mal-educados.

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Tempo

Tupi or not tupi. Museu Oscar Niemeyer, setembro de 2014

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Playboy|1970

1971|Janice Pennington. Playboy Centerfold

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O mistério continua no ar – I

Uma pergunta inusitada, paciente leitor: você acredita em OVNIs, UFOs ou nos populares discos voadores? Sabe, aqueles objetos voadores não identificados que, segundo as autoridades, não existem, mas continuam aparecendo? A Nasa não acredita, mas Neil Armstrong e Edwin “Buss” Aldrin, os primeiros terrestres a colocar os pés na Lua, acreditam. Mais: sabem que eles existem. Quando chegaram à Lua, “alguém” os esperava lá. Já contei aqui o ocorrido:

Apollo 11:  —  Oh, meu Deus!… Eles estão aqui!… E são enormes!… Esses “bebês” são enormes!…

Houston:  —  O que foi, Apollo 11? Que diabos foi…?

Apollo 11:  —  Não… Não… Não é nenhuma ilusão de ótica nem distorção… Oh, Meu Deus!… Ninguém acreditaria nisso!…

Houston:  —  Que… que está acontecendo com vocês?… Que diabo ocorre…?

Apollo 11:  —  Eu lhes digo… Há outras naves espaciais aqui, alinhadas na borda da cratera!… Estão na luz… só observando!… Estão na superfície!…

Houston:  —  Controle chamando Apollo 11…

Apollo 11:  — Roger… Roger… Estamos bem aqui… Mas encontramos alguns visitantes. Eles estão aqui já há algum tempo, a julgar pelas instalações…

Houston:  —  Missão central falando. Confirme a última informação…

Apollo 11:  —  Estou lhes dizendo que aqui há outras naves espaciais… Estão alinhadas em fila, do lado mais distante da cratera…

Houston:  —  Repita… Repita…

Apollo 11:  —  Examinaremos a órbita… Queremos voltar para casa… Em 625 e um quinto. O relógio automático está colocado. Minhas mãos tremem de tal forma que não consigo…

Houston:  —  Filmar?…

Apollo 11:  —  Diabo! É assim… As condenadas câmeras estão funcionando mal aqui em cima…

Houston:  —  Vocês conseguiram alguma coisa, rapazes?…

Apollo 11:  —  Não temos mais filmes agora… Temos apenas três tomadas dos ufos, ou o que quer que sejam… Mas podem estar veladas…

Houston:  —  Missão… Controle. É o controle da missão. Estão para partir? Repito… Vocês estão para ir embora?… Que significa toda essa agitação?… Por que cenas de ufos?… Expliquem…

Apollo 11:  —  Estão pousados aqui!… Estão na Lua, nos observando!…

Houston:  —  Obtenham fotografias… Todas as fotografias possíveis… Vocês estão filmando?…

Esse diálogo foi mantido entre os astronautas Neil Armstrong e “Buss” Aldrin e o Centro de Controle da Nasa, em Houston, no Texas, EUA. A transmissão era vetada aos meios de comunicação, mas foi captada por um grupo de rádioamadores, através de sofisticados equipamentos. O jornal The Washington Post publicaria a transcrição da conversa que, algum tempo depois, acabou sendo ratificada por Otto Binder, membro da equipe espacial da Nasa, e pelo diretor Christopher Craft, quando este deixou a agência.

O próprio Aldrin, durante as comemorações do 24º aniversário da chegada da Apollo 11 na Lua, ocorrido em 1994 na Itália, confidenciou ao jornal La Stampa:

—  Tinha sempre um ufo conosco. Logo depois de ter deixado o campo gravitacional da Terra, Neil, Mike e eu vimos aparecer na janela da nave um objeto voador luminoso que nos seguia à distância.

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Direito à informação em anúncio de venda de veículos

1.O consumidor tem direito à informação em financiamento de veículo;

2.Uma empresa anunciou a venda de veículos, por meio de panfletos, jornais, televisão, rádio, cartazes, faixas, outdoors e sites, todavia, sem prestar aos consumidores as informações devidas, referentes ao valor de entrada, valor total a prazo, valor à vista e juros embutidos;

3.Por estas omissões caracterizou a propaganda enganosa que é proibida pela CDC;

4.No mercado de consumo, juros embutidos ou disfarçados configuram uma das mais comuns, graves e nocivas modalidades de oferta
enganosa;

5.A informação prévia e adequada – sobre, entre outros, preço, número e periodicidade das prestações, montante dos juros e da taxa efetiva anual e valor total a pagar, com e sem financiamento – precisam constar obrigatoriamente da oferta, que envolva parcelamento ou financiamento de produtos e serviços de consumo;

6.Não preenche o requisito da adequação estampar a informação em pé de página, com letras diminutas, na lateral, ou por ressalvas em multiplicidade de asteriscos, ou, ainda, em mensagem oral relâmpago ininteligível;

7. A empresa de Rondônia foi condenada por dano moral à coletividade em 60 mil reais.

Acesse o site www.direitoparaquemprecisa.com.br

Fonte aqui!

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Balas perdidas

beguine do mercado

teu rosto rouge o mercado
ligas luzes caminhão
intrigas sono fadigas pecado
brigas uísque esperas pão
o preço a corda a cidade
comes & bebes o freguês
corpos mentes a idade
risos falas japonês
nabos em saco aventureiros
ternos goiabas sabra dios
capas ovos marinheiros
uvas passas pó-de-arroz
danças e tranças boleros
verduras sonho jasmins
legumes plantas lembranças
estrelas eras maxim’s

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Kafka

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