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André Dahmer

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A recente regulamentação do porte de armas

A chamada “flexibilização” do porte e posse na nova Instrução Normativa (I.N.) 174 da Polícia Federal, de concreto, não trouxe nenhuma novidade, e sim faltou prever uma série de questões que ainda estão em aberto. Os avanços foram em relação aos treinos apenas.

A questão das quatro armas já estava prevista no Decreto 9.847/2019 e tantas outros itens foram repetidos.

A IN 174, em alguns pontos, foi mais restritiva. Para os “cidadãos comuns” os requisitos são os mesmos, nos termos do art. 34 da IN devem demonstrar a efetiva necessidade de portar arma de fogo por exercício de atividade profissional de risco; ou por ameaça à sua integridade física.

Este risco e a ameaça a que se refere o artigo devem ser concretos e atuais, não bastando a mera alegação de perigo abstrato ou ameaça potencial, o que deixa ainda mais discricionária a apreciação.

Faltou prever que o porte é por pessoa e não vinculado à arma. Ainda, a possibilidade da substituição da arma no porte e não de um novo porte em razão da nova arma.

Não teve flexibilização alguma.

Juízes e promotores não precisaram se submeter aos mesmos testes das “pessoas comuns”. Advogados e outras profissões de risco não foram previstos expressamente, e não foram descritos os critérios objetivos para se aferir este risco profissional para se deferir ou não os pedidos de porte e posse.

As alterações foram superficiais e as restrições continuam as mesmas. Em resumo: mais do mesmo.

Publicado em Claudio Henrique de Castro | Deixar um comentário
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Um péssimo indício

Na semana finda o Congresso Nacional decidiu sobre o veto de Jair Bolsonaro ao reajuste dos vencimentos dos funcionários da União: o Senado derrubou o veto e a Câmara o manteve. Os deputados e senadores do Paraná votaram ou pela manutenção, ou pela derrubada do veto. Uma única exceção entre os paranaenses, o deputado Nei Leprevost absteve-se de votar. Ou seja, não aprovou nem rejeitou o veto.

O reajuste poderia comprometer o equilíbrio fiscal e replicar demanda idêntica em estados e municípios. Por que e como votar é prerrogativa parlamentar no sistema representativo. As prerrogativas protegem os interesses dos parlamentares: a oposição, para derrotar o governo, a situação, para ajudar o governo. Os parlamentares brasileiros sabem que devem contas ao governo e ao partido, não a quem os elege.

O eleitor atento acompanha a atuação dos parlamentares, dos que elegeu e dos demais. Ali idêntifica a visão política, o interesse pessoal, o comprometimento com os eleitores e o bem público – sobretudo o caráter, atributo de fracas nitidez e força nos homens de Estado. O eleitor atento, avis rara: o eleitor normal esquece em quem votou e, quando lembra, ignora como se comporta o candidato a quem autorizou representá-lo.

Como entender Nei Leprevost, candidato a prefeito de Curitiba, o único a se abster na votação? Sem dúvida que tem direito à abstenção. O eleitor atento diria de Leprevost: se vota contra o veto perde apoios dos governos federal e estadual; se vota a favor do veto perde votos entre os funcionários federais e dos funcionários municipais. O interesse do deputado-candidato falou mais forte. Nisso é igual aos outros. Mas é um péssimo indício.

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Deixar um comentário
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Pandemia

© Alberto Melo Viana, o Baiano.

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Padrelladas


Diário do Pandemia

Não sou homem que leva desaforos pra casa” – disse o meigo rapaz. “Pego eles e levo-os a passear pelos parques da cidade, pelos campos que rodeiam Curitiba, depois lhes digo adeus para que vivam sua vida em liberdade”.

É um povinho muito rico em inventices, esse aqui do condomínio. Alguém deu a ideia de fazer um jogo assim: dizer os nomes dos dinheiros por esse mundo afora. Ou a dentro, se você vai visitar o médico do ozônio. Quem começou foi o Antenor (nome fictício, que nunca consigo lembrar como se chama esse lazarento). Ele disse “Real”, mostrando sua falta de generosidade em fazer a escolha mais fácil. “Dólar” – disse a mulher que enche minha casa de gatos, a maioria camuflados em moiséses, não sei donde que ela tira tantas cestinhas. “Mil-Réis”, disse o capitão que toma banho no ofurô e se não furô é só dar uma passada em Santa Catarina que o furo dança. “Euro”, bradou a vizinha que mora longe, lá nos quintos do apartamento 16. E a coisa foi afunilando. Já estávamos em sestércio, em dinaro, em xelim.

            – Xereca – bradou o juiz de briga de galo.

            Um silêncio constrangedor. Depois de um tempo, o cara explica que era uma moeda usada só nos lupanares de Pompéia. Ninguém acreditou, mas juiz falou, tá falado.

            Anos se passaram. Um dia, alguém lembrou de reviver aquele jogo. O primeiro dinheiro lembrado foi “Xereca!”. (A moeda tinha sido absorvida pelos contendores).

            – Frango!

            – Que frango, rapaz?

            – Era moeda de troca no sítio onde eu morava.

            – Moeda de troca já foi falada. Está subliminarmente explícito em xereca.

            – Então, então…deputado!

            Risos muitos. Alguém se lembrou do tempo que éramos felizes e não sabíamos. A brincadeira já tinha acabado, mas continuávamos on line, jogando conversa fora. Foi quando Eulália (nunca hei de me lembrar do nome da vizinha do 13, fica Eulália mesmo) gritou:

            – Cruzeiro!

            As risadas cessaram e uma nuvem de saudade – talvez até remorso -, nos cobriu a todos.

Às vezes, me faço à sacada e ponho-me a berrar: Amafalda! Amafalda! Lembrança de alguma menina que devo ter amado num ontem sepultado na memória. Analice! Analice! foi minha namoradinha quando eu, cheio de medos e alegrias, encontrava-a na pracinha da cidade onde morávamos. E tinha a Célia, que um dia me segurou num canto da casa e quis que a beijasse, e eu escapei daquele abraço porque a amava muito e foi a última vez que nos encontramos e eu a amo até hoje. Éramos tão crianças! Celinha! Celinha!, grito da sacada, nas madrugadas bêbadas, eu infeliz por aquele beijo que ficou faltando. Maria Alice! Teresa! Nanci! E sempre uma voz anônima surge do nada para gritar Cala a boca, burro! Ou Vai dormir, desqualificado. Foi ontem que, tomado por um sentimento que não pude decifrar, pus-me a gritar: Democracia! Democracia! E de todos os apartamentos veio a resposta no som de panelas sendo espancadas, e isso me trouxe um sentimento tão forte, uma irmanação com todos os que sentem perdidos.

DITADOS AVÍCOLAS BRASILEIROS: Ligado que nem frango novo em terreiro de galo velho.

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© Gloria Swinton. IShotMyself

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Um que eu tenho

CD Duplo, Music Brokers. The Ultimate Tribute to Quentin Tarantino. Music from and inspired by his films. 2008. (Gracias, Gil!) Quem procurar, acha!

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Pirro & burro

Na segunda, 24, Bolsonaro promove e participa do evento “Brasil vencendo o covid-19“. Como até lá estaremos em 115 mil mortes – na média de 1 mortes ao dia -, o evento tem a força da relatividade do léxico da política, que é mais forte no regime bolsonárico: o Brasil vence a covid, pois poderiam ser 2 mil mortes por dia.

Ou seja, os 1 mil que poderiam estar mortos, essa diferença entre o real e o potencial, significa vitória para Bolsonaro. É o mundo da fantasia, na qual Jair Bolsonaro embala este país imbecilizado.

Se relativizar a verdade é a tendência do ser humano ao auto-engano, o evento deixa em aberto a escancarada mentira: o que Bolsonaro fez para evitar ou reduzir (e comemorar) a média de 1 mil mortos diários? Os romanos foram vencidos pelo rei Pirro, cuja vitória custou mais caro e cobrou mais vidas mais que a derrota do inimigo.

Bolsonaro comemora sua vitória pírrica, para ele até vantajosa, pois não perdeu combatentes em seu exército. Uma vitória que tira a atenção geral para sua inépcia criminosa como governante.

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Carla Zambelli causa aglomeração ao se reunir com Carla Zambelli, Carla Zambelli e Carla Zambelli

Após comentar o post de Carla Zambelli desejando melhoras para Carla Zambelli, Carla Zambelli se reuniu com Carla Zambelli, Carla Zambelli e Carla Zambelli para definir a estratégia de Carla Zambelli. “Estão querendo derrubar Carla Zambelli, mas Carla Zambelli é uma guerreira”, exultou Carla Zambelli.

Em seguida, Carla Zambelli acusou Carla Zambelli de usar o nome Carla Zambelli para se promover. O video “Você não vai acreditar na resposta que Carla Zambelli deu para Carla Zambelli” já tem mais de um milhão de visualizações. Ao mesmo tempo, um meme “Carla Zambelli janta Carla Zambelli” começou a circular pelas redes bolsonaristas.

No final da tarde, um poema foi distribuído pelo Whatsapp.

Carla Zambelli amava Carla Zambelli que amava Carla Zambelli que amava Carla Zambelli que amava Carla Zambelli que amava Carla Zambelli que não amava ninguém.

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Playboy|1960

1969|Khaty MacDonald. Playboy Centerfold

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Na minha parede

Buraco do Tatu. Poty Lazzarotto, década de 1970

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Mural da História

5|outubro|2010 

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Faça propaganda e não reclame

Toni Lopes. 1953/2004

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