Elas

© Nadav Kander

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Mural da História

Do blog do Fabio Campana

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Olha aí o Zé, outra vez!

Quando decidiu assumir a publicação no Brasil dos personagens Disney, no início de 2019, Fábio Hoffmann, diretor da editora gaúcha Culturama, anunciou a intenção de também ter uma produção própria, tal qual acontecia com a Abril paulista. Pois não hão de ver que o propósito vai ser concretizado.

Segundo informação de Marcelo Naranjo, do site Universo HQ, a gauchada de Caxias do Sul está avisando a volta da produção nacional do Zé Carioca – logo ele, o brasileiro da fauna disneyana. O papagaio terá histórias inéditas publicadas na revista mensal Aventuras Disney, a partir da edição 18 (setembro/2020). Para tanto, retornará ao bairro Vila Xurupita, mas com novo visual, mais moderninho, embora lembrando o clássico. Como pano de fundo, claro, a sua cidade-natal, o Rio de Janeiro.

Para reviver o Zé, a Culturama recorreu aos veteranos do tempo da Abril – os desenhistas Carlos Edgard Herrero, Moacir Rodrigues Soares e Luiz Podavin; o roteirista Arthur Faria Júnior; a colorista Cris Alencar; e o roteirista, desenhista e arte-finalista Fernando Ventura.

Para quem ainda não sabe, o nosso Zé Carioca nasceu da política de boa vizinhança do governo norte-americano. Em 1941, durante a II Guerra Mundial, Walt Disney participou de uma turnê pelos países da América Latina, com o propósito de angariar apoio e simpatia para Tio Sam. Esteve no México; na região do lago Titicaca, no Peru; na Argentina e no Rio de Janeiro. A cada escala, um novo personagem foi sendo criado: Panchito, no México; Gauchito Voador, na Argentina… Quando chegou no Brasil, Disney foi informado de que aqui o maior sucesso eram as piadas de papagaio, uma ave tagarela que tinha as cores da bandeira brasileira e era, portanto, uma espécie de símbolo do país. Ele não teve dúvida: criou um personagem marcado pela simpatia e a cordialidade do povo brasileiro, com uma boa pitada da malandragem muito carioca: o papagaio Joe Carioca. Há quem diga que o primeiro esboço foi feito pelo ilustrador e chargista brasileiro J. Carlos.

Nos quadrinhos, Zé Carioca surgiu através das tiras de jornais em outubro de 1942. O argumento era de Bill Walsh e os desenhos de Bob Grant. Em revista, a estreia do papagaio aconteceu em dezembro do mesmo ano, na aventura Rei do Carnaval, desenhada por Carl Buettner (que seria publicada no Brasil em fevereiro de 1951). Mesmo assim, oficialmente, considera-se que o personagem foi lançado em 1942, no filme Alô, Amigos! Como ninguém quis contestar, ficou valendo.

De paletó, palheta na cabeça, gravatinha borboleta e um inseparável guarda-chuva no braço, morador do morro, pertinho da praia, dos hotéis de luxo e dos turistas internacionais, e cheio de ginga e malemolência, o carioca Zé conquistou logo a simpatia do público com sua lábia poderosa, arrumou até uma namorada, Rosinha, filha do milionário Rocha Vaz. Com ele, não havia enrosco. Com uma única exceção: trabalho – palavra excluída de seu dicionário.

Em 1950, quando nasceu a Editora Abril e, com ela, a revista O Pato Donald, adivinhem quem apareceu na capa do nº 1, ao lado do personagem-título? O nosso Zé, é claro, então desenhado pelo argentino Luis Destuet. No entanto, até 1952, ele somente aparecia nas capas. A primeira aventura da qual participou foi Donald Fazendeiro, onde fazia as vezes de guia turístico e levava Donald e os sobrinhos dele à Amazônia.

Somente dez anos depois, em 1960, é que surgiria a primeira história feita por um brasileiro: A Volta de Zé Carioca, desenhada por Jorge Kato e publicada em O Pato Donald nº 434. Título próprio ele só ganharia em janeiro de 1961 e, ainda assim, atrelado à revista nº 479 do pato, que trazia junto ao título: Apresenta Zé Carioca. Quer dizer: a revista do Zé nunca teve um número 1.

A partir de então, passou a alternar-se com Donald: numa semana era o pato; noutra, o papagaio, com a numeração sequente. Apenas algum tempo depois é que as revistas passaram a ter numeração própria, cada uma partindo de onde estava.

Zé Carioca é um dos personagens de HQ – A Arte que está no Gibi, a mais recente loucura editorial deste que vos digita. Pronta e acabada, a edição encontra-se atualmente na mão do competente Ivan Rodrigues, da Maxi Gráfica, para o ajuste técnico final e impressão. Terá, como já lhes disse, tiragem limitadíssima, não disponível ao público, em razão do alto custo do produto (cerca de R$ 80 o exemplar). À venda, encalharia nas livrarias.

Publicado em Célio Heitor Guimarães - Blog do Zé Beto | Deixar um comentário
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Quatro questões despretensiosas de um simples cidadão

1) Trabalho de casa – pesquisa

Para entender melhor as estranhas reações de amigos, familiares e desconhecidos frente aos acontecimentos da hora, vá direto às origens. Ponha no google a palavra “sebastianismo”.

2) Os tubões no planalto

Recado aos (às) nobres deputados (as) e senadores (as) e (às) aos dirigentes partidários do país do futuro. Se fosse para defender os direitos e negociar as demandas de quem (as) os elegeu na base de insultos, gritos, invasões, ameaças, agressões e birras, colocaríamos as torcidas organizadas do futebol brasileiro no comando do país.

3) O negócio é dinheiro?

Com tanta gente cheia de boas ideias e empresas prontas para crescer e aparecer, até quando o Brasil vai continuar sendo o paraíso dos rentistas, a civilização da usura, a pátria dos juros? Ou, então, vamos assumir de vez que nossa vocação é importar e exportar dinheiro. E fazer certo. De forma transparente, dentro dos conformes do mercado financeiro internacional.Aí viramos um imenso Uruguai, uma Suíça continental.

4) Vamos trabalhar?

Quando é que vai começar a construção de um sistema político-eleitoral social moderno e eficiente? Ou vai continuar esse eterno bla bla bla do tempo da guerra fria?

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O tempo passa, o tempo voa – e adianta?

Como ensinou Buda, “o conflito não é entre o bem e o mal, mas entre o conhecimento e a ignorância”

Início da década de 1990, um jingle tomava conta da praça:

– O tempo passa, o tempo voa; e a poupança Bamerindus continua numa boa…

Pois é, velhos tempos, bem mais agradáveis (saudáveis) do que hoje. Curtindo mais um dia de quarentena, alguém voltou no tempo, até a mensagem publicitária musicada com estribilho simples e de curta duração, algo próprio para sair cantarolado com facilidade.

Mas, logo depois, leu o noticiário do dia sobre a Covid-19 e o desmatamento da Amazônia.

– É… o tempo passa, o tempo voa, e deixamos de ser a poupança Bamerindus…

Não foi por falta de alerta  

Realizado em 2014, o documentário A Lei da Água, dirigido por André D’Elia, não perdeu a atualidade. Encomendado e bancado pela WWFSOS Mata AtlânticaISAIDS e Bem Te Vi Sustentabilidade, mostrava a importância das florestas para a conservação das águas, apontando os problemas que seriam causados com o Código Florestal aprovado pela bancada ruralista no Congresso.

O Código definia o que deve ser preservado e pode ser desmatado nas propriedades rurais e cidades brasileiras. O documentário mostra que “a lei reduz a capacidade das florestas para proteger mananciais de água, já que diminui a área que deve ser protegida nas nascentes”. Mais: “desmatamentos ilegais feitos por mais de 29 milhões de proprietários rurais desde 1965, quando o antigo Código Florestal foi promulgado, acabaram sendo legalizados pelo novo código sob o título de área rural consolidada”.

Lamentavelmente, o alerta continua valendo e o documentário, ao denunciar a anistia “a quem destruiu 29 milhões de hectares de florestas ilegalmente no país”, convocava a sociedade para iniciativas e ações “que evitem que o meio ambiente e os recursos hídricos continuem a ser tratados com descaso”.

Naquela época, um deputado, tentando justificar sua posição com o argumento mais esfarrapado do mundo, sentenciou:

– Produzir alimentos é tão ou mais importante que preservar o meio ambiente.

Aí, recordou a fábula do porco assado. Para assar a carne, tocava-se fogo na floresta… Logo depois, colocando a máscara, saiu de casa por motivo imperioso, o trabalho para garantir o pão de cada dia. Já nos primeiros passos, cruzou com pessoas que não portavam máscaras.  

Pensou com seus botões: já que viver é perigoso, não é preciso contribuir para isso.  

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O irritante guru do Méier

 

© Marcos de Paula|AE

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© Nadav Kander

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Lágrimas de crocodilo

Profundamente triste com as cenas da explosão em Beirute. O Brasil abriga a maior comunidade de libaneses do mundo e, deste modo, sentimos essa tragédia como se fosse em nosso território. Manifesto minha solidariedade às famílias das vítimas fatais e aos feridos.

Jair Bolsonaro no Twitter. “Profundamente triste”, como acreditar em quem não mostra igual sentimento com os mortos diários da pandemia, que no Brasil já passam dos 90 mil?

Se o Brasil não tivesse a maior comunidade de libaneses no mundo, haveria tristeza ou ela seria rasa, superficial? Da mensagem do presidente só se aproveita a menção “à maior comunidade de libaneses”.

O presidente não tem empatia, a capacidade sentir a dor alheia. Na mensagem não há empatia com os libaneses do Líbano, mas simpatia com os do Brasil, de quem busca votos na reeleição.

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Com a tag | Deixar um comentário
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O veto presidencial e o desprezo aos heróis da Saúde

1. Bolsonaro vetou integralmente um projeto de lei aprovado pelo Congresso que concedia indenização de R$ 50 mil para trabalhadores da saúde incapacitados pela covid-19 ou, em caso de morte, para os seus herdeiros;

2. A Associação Médica Brasileira em abril deste ano divulgou estatística de que os cerca de 20 a 30% dos profissionais de saúde contrairão a covid/19, isto não considerando as condições precárias da ausência de EPIs;

3. Enquanto isto, no Reino Unido, além do apoio governamental para o combate à pandemia, o estado garantiu uma indenização para os profissionais da saúde que morreram em decorrência da doença no valor de 60 mil libras, o equivalente a 416 mil reais;

4. Como tratamos nossos heróis? Não bastam a escassez de EPIs, falta de medicamentos, respiradores e ausência de vagas na UTIs, agora um veto presidencial de uma quantia indenizatória para os profissionais da saúde.

5. Já não bastaram a expulsão dos médicos cubanos que são aplaudidos pelo mundo afora pelo trabalho solidário, e a troca de dois ministros da Saúde e agora um interino que nem é médico?

6. Quem está na linha de frente no combate à pandemia deve contar com todo apoio do governo e da sociedade, e não o desprezo e a indiferença pela vida.

Publicado em Claudio Henrique de Castro | Deixar um comentário
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Playboy|1950

1957|Gloria Windsor. Playboy Centerfold

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Padrelladas

Posto no mar gelado procuro nadar e tudo é escuro e medo. O Titanic despede-se dos oceanos onde nunca navegou, soltando um mugido doído como vaca que perdeu o rebanho. Pelo menos, Leonardo não virá mais deitar fogo em nossa Amazônia. É Celine Dion, esta que encaminha o barco que nunca chegará até mim?

Correndo na pista, o coração em fogo. Ultrapasso um, alcanço outro, o suor encharcando a camisa. Antes de chegar ao final a dor no peito me acorda e estou na cama procurando por ar.

Fiz um saque perfeito e corri para minha posição no meio da quadra. A bola já vinha voltando e caiu na minha mão. Passei para a linha de frente e o cara levantou, eu saí da posição para dar uma cortada sen-sa-cio-nal. Virei para outro lado e dormi satisfeito porque, mesmo em sonho, ainda era o bambambam no vôlei.

OFERTAS DA SEMANA

Vendo moral ilibada. Sem uso. Artigo pétreo.

Troca-se a frase todos os homens nascem iguais por todos os homens são iguais depois que morrem.

Alugo: Vergonha na cara. Especial para inquilinos dos Três Poderes. Precinho a combinar.

Publicado em Nelson Padrella - Blog do Zé Beto | Com a tag | Deixar um comentário
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Tempo

Vera Fisher|© Revista Playboy, em algum lugar do passado.

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Alyssa Milano Monet Mazur and a girlfriend. © TaxiDriver

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O programa Fantástico, da Rede Globo, revela o que tem por detrás do esquema de criação de fake news do bolsonarismo

Como se costuma dizer com marginais, a casa caiu para os fabricantes de fake news ligados ao bolsonarismo em suas mais altas esferas. O Fantástico trouxe neste domingo um apanhado do que esse pessoal andou aprontando. O material exclusivo do programa da Rede Globo traz detalhes inéditos da investigação do Facebook, no trabalho interno da plataforma que derrubou páginas em redes sociais ligadas ao presidente Jair Bolsonaro e a políticos do PSL. O STF também investiga os farsantes que fabricam fake news.

O jogo sujo consiste basicamente em criar notícias falsas e ataques a adversários do presidente, também com conteúdo falso, para manipular o debate público. Isso cria também falsamente uma aparência de força política do governo e desprestígio da oposição. Tudo é apresentado como notícia verdadeira, usando para isso linguagem imitada do jornalismo, até com páginas que se apresentam como jornalísticas, mas que na verdade foram abertas pelo esquema de desinformação.

Claro que isso custa dinheiro, não só para o pagamento dos farsantes como para manter a estrutura material, que não custa pouco. O inquérito do STF provavelmente já chegou às fontes milionárias dessa farsa, que é criminosa não só em razão dos ataques e da manipulação, mas pelo aspecto financeiro, podendo conter inclusive aquela famosa ilegalidade que levou Al Capone para a cadeia: a sonegação de impostos. Ao que consta, existem empresários por trás, financiando tudo.

O material revelado pelo Fantástico é apenas uma parte dessa articulação criminosa. No entanto, a reportagem mostra muita coisa, como, por exemplo, o perfil dos integrantes da trama. Um deles é assessor especial do presidente Jair Bolsonaro e trabalha dentro do Palácio do Planalto, recebendo um salário de mais de R$ 13 mil. Ele é Tércio Tomaz, que além de uma conta pessoal, mantinha outras duas, anônimas, chamadas Bolsonaro News.

Segundo a reportagem, o esquema tem mais integrantes pagos com dinheiro público. Pelo menos oito páginas falsas eram da responsabilidade de Leonardo Rodrigues de Barros, que trabalhava no gabinete da deputada estadual Alana Passos, do PSL do Rio, com salário de mais de R$ 6 mil. Também sobre este criador de fake news, Bolsonaro não pode dizer que não sabia de nada. O presidente chegou a gravar um vídeo para uma de suas páginas.

Postagens feitas por Leonardo eram compartilhadas pela noiva, Vanessa Navarro, assessora do deputado estadual Anderson Moraes, do PSL. Sete páginas ligadas a Vanessa foram derrubadas pelo Facebook.

A rede de contas falsas era operada por dois assessores ligados ao deputado federal Eduardo Bolsonaro, o Eduardo Bananinha, filho do presidente. Um deles é Eduardo Guimarães. A CPI das Fake News já havia descoberto que ele usou um computador da Câmara dos Deputados para criar uma conta de ataques virtuais. Outro assessor do deputado Bananinha é Paulo Eduardo Lopes, que se apresenta como Paulo Chuchu. Seis contas dele foram derrubadas.

Em quatro ele praticava a fraude de que falei: se passavam por redações jornalísticas, como The Brazilian Post, The Brazilian Post ABC e Notícias São Bernardo do Campo, segundo o Facebook. A investigação também aponta a participação de funcionários ligados ao senador Flávio Bolsonaro. Toda a família Bolsonaro se negou a dar sua versão para o programa.

A reportagem do Fantástico faz uma devassa reveladora nesta jogada desonesta, que começou na campanha eleitoral, o que causa muito medo em Jair Bolsonaro e seus parceiros. Se houve crime eleitoral, o processo pode chegar até sua cassação. O programa de Rede Globo tem acesso aberto, para o qual coloco abaixo o link. A matéria apresenta muito bem o funcionamento dessa forma de manipulação política, revelando a relação direta dos fake news com o governo de Jair Bolsonaro.

Publicado em José Pires|Brasil Limpeza | Deixar um comentário
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