Mural da História

30|outubro|2010

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Animais em extinção

O GOVERNO lança a cédula de R$ 200, com a imagem do lobo guará. Imagem e cédula de duas espécies em extinção, a política econômica e o bicho. O governo também se defende: a cédula no dobro do valor da de mais alto valor, a de R$ 100, não significa inflação, mas facilidade nas transações.

Como na política em geral e na política deste governo em particular as palavras – como a moeda – só têm valor de face, a representação gráfica, não o sentido intrínseco, os R$ 200 vão facilitar a vida dos vigaristas, pois o povo em geral, quando conseguir meter essa grana no bolso, terá que trocar no boteco.

No boteco dificilmente haverá troco, diante da precaridade na atividade econômica. Como o governo mente por dever de ofício, acredite quem quiser. Por que não emitir notas de R$ 50 e de R$ 100? Haveria inflação, claro. Mas mantê-las em circulação com as de R$ 200, significa o quê? Isso tudo daí, talquei?

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Fraga

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Quando a política vira instrumento de lucro nas redes sociais

Você sabia que a deputada petista Gleisi Hoffmann lucra com a monetização de seus vídeos no Youtube? Sim, a presidente do PT fatura com um instrumento que, pelo menos em tese, deveria ser usado por ela para a informação política. Recentemente ela afirmou que lucrou 32 mil reais. Deve ser um caso único da política internacional, de uma presidente de partido agindo como youtuber.

Um estímulo para a plataforma do Youtube ter virado um imenso criadouro de fake news, desinformação e conspirações absurdas, ataques pessoais, barbaridades de todo tipo, é esta cobiça pelo dinheiro, com a monetização dos vídeos. Quando maior a atração da balbúrdia, mais se ganha com as visualizações. Claro que isso tornou este espaço da internet um repositório do que se tem de pior na comunicação entre as pessoas.

O lucro das visualizações é arrancado falando-se qualquer coisa capaz de criar grandes polêmicas, não importando se com isso é preciso fazer uma devassa na privacidade das pessoas, forjar acusações, apelar para o insulto, a difamação, criar as mais loucas conspirações, enfim inventar qualquer coisa, até mesmo as piores  mentiras: isso é o que dá dinheiro.

Uma das revelações mais interessantes do inquérito das fake news, comandado no STF pelo ministro Alexandre de Moraes, foi mostrar que acima de ideologia ou doutrina política, a motivação de muitos ativistas políticos nas redes sociais é esta facilidade de ganhar dinheiro nas redes sociais, ligando-se a uma grande onda política para turbinar a audiência em um canal de vídeo. Quando se pensa que esse monte de lives, os debates urgentíssimos e tanta falação que rola por aí em defesa da pátria ou de algum mito, na verdade o pessoal está ali em sua maioria para ganhar dinheiro como youtubers.

Tanto é assim que mesmo antes do inquérito do STF desvendar esta ambição lucrativa, vários youtubers da direita bolsonarista vinham fazendo mimimi em seus vídeos, reclamando do fim das monetizações imposto pelo Youtube para páginas que avançam demais os limites da decência na plataforma, que por sinal sempre foi de uma tolerância extrema com a estupidez, a maldade e a má-fé.

Essa mania de atiçar uns contra os outros, mentindo e criando conspirações, vem sendo impulsionada em grande parte por estas monetizações. Claro que lucram mais os que naturalmente têm menos limites, digamos, civilizatórios em sua personalidade. Do jeito que está, psicopata leva vantagem. O Youtube acabou gerando estrelas que teriam dificuldade de aceitação até nos piores programas de baixaria nas emissoras de televisão e rádio dos cafundós do Brasil.

Todo mundo já sabe da ebulição política de péssima qualidade criada por este caráter de picaretagem da plataforma. Mas o mais triste é saber que políticos eleitos também entraram na onda de ganhar dinheiro, aproveitando-se do ambiente de furdunço que gera as monetizações. Deputados e outros políticos não atraem público apenas por suas personalidades pessoais, ainda que isso também importe. Existe toda uma carga de responsabilidades e compromissos — do próprio partido, das causas que defendem, do país — que envolvem uma variedade de interesses e necessidades que não devem ser usados para ganhar dinheiro.

E o pior é que até então, alguns deputados estavam usando dinheiro público para lucrar neste mercado. Nesta terça-feira a Câmara proibiu deputados de usarem o dinheiro da cota parlamentar para contratar serviços que gerem lucro na internet. A decisão veio depois da descoberta que deputados bolsonaristas vinham usando este dinheiro para manter seus canais monetizados.

Sete deputados estavam fazendo das suas atividades no Congresso um chamariz para este negócio lucrativo, ao monetizar seus canais no YouTube. São eles os bolsonaristas Carla Zambelli, Bia Kicis e Otoni de Paula, a ex-bolsonarista Joice Hasselmann, o petista Paulo Pimenta e Flordelis, do PSD. A cota parlamentar era usada para contratar os serviços técnicos de texto, edição e montagem dos vídeos de seus canais no YouTube.

É mais uma trapaça desse tipo de político, iludindo quem pensa que atende a um chamado para a participação séria no debate político, mas na verdade é estimulado a entrar em brigas das mais idiotas porque isso cria visualizações altamente lucrativas para os trapaceiros. E não só políticos estão nessa. Muitos youtubers que tocam fogo no debate político — e não é de hoje que fazem isso — estão de olho é na grana que isso dá.

Publicado em José Pires - Brasil Limpeza | Deixar um comentário
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O fim da suspensão dos aumentos dos remédios

Perdeu vigência a Medida Provisória 933/2020 que suspendeu pelo prazo de 60 dias o ajuste anual de preços de medicamentos. A medida foi editada em 3 de março de 2020.

Há um projeto de lei (P.L. 1.542/2020) que suspende os aumentos ao tempo que durar a pandemia que está para ser votado na Câmara Federal.

O último balanço da indústria farmacêutica do ano de 2019 apontou um lucro de 110 bilhões de reais. Em 2017 foi de 70 bilhões;

Há uma narrativa enganosa que busca justificar o alto custo de produção de medicamentos.

As razões destes lucros astronômicos são as seguintes:

Desenvolver medicamentos não é tão caro como afirmam. Enquanto divulgam o gasto de 8 a 12 bilhões de reais, estimativas confiáveis apontam custos 10 vezes menores.

Os contribuintes pagam pelas pesquisas financiadas em entidades públicas que originam a maior parte dos medicamentos. Eles obtêm créditos fiscais e outros incentivos financeiros para “arriscar” seus investimentos em pesquisa e privatizam e patenteiam os produtos resultantes. Então, eles cobram preços altos aos contribuintes e governos.

As patentes de medicamentos são estendidas com pequenas alterações, isto prolonga o monopólio e bloqueia produtos genéricos acessíveis.

Repetidas vezes, a indústria farmacêutica usa táticas de pressão ou ações legais opressivas contra países de baixa e média renda em desenvolvimento como Índia, África do Sul, Tailândia, Brasil, Colômbia e Malásia, para priorizar os próprios interesses em detrimento da saúde das pessoas. (Médicos sem fronteiras)

Os remédios poderiam ser muito mais baratos e um congelamento no período da pandemia poderia inclusive questionar toda esta engrenagem lucrativa, para se discutir depois, tornando mais acessíveis os remédios à população.

Fontes

https://guiadafarmacia.com.br

https://www.msf.org.br/noticias/6-coisas-que-industria-farmaceutica-nao-quer-que-voce-saiba

https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/07/29/perde-a-vigencia-a-mp-que-suspendeu-reajustes-de-medicamentos-por-60-dias?utm_medium=email&utm_source=resumo-agencia&utm_campaign=2020-07-29

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Valha-nos, Deus!

Estou convencido de que o Brasil ainda está de pé porque Deus é brasileiro. E tem atuado nos bastidores. Caso contrário, já éramos. País algum aguentaria o que o nosso tem aguentado nos últimos tempos. No comando, tem um insano irresponsável, língua solta para dizer bobagens, cercado de milicos e um sonho irrealizável na cabeça oca: plantar aqui uma república fascista sob o seu controle e o de seus asseclas fardados.

No Ministério, encontra-se a pior tropa que se podia reunir, em toda a história da República, com provavelmente uma exceção – a ministra Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, deputada e pecuarista, que, a despeito de ser do ramo do agronegócio, parece saber o que está fazendo e é a única a apresentar resultados satisfatórios. No mais, é aquela tragédia.

Ia começar pelo atual titular da Justiça, que teve a honra de ocupar a cadeira de Sérgio Moro, mas o panorama nacional encaminha-me para a Saúde. Na atual temporada do coronavírus, quatro foram os titulares da pasta. No momento, dita ordens, ainda que em caráter provisório, Eduardo Pazuello, general da ativa, abarrotado de condecorações, mas sem nenhuma intimidade com a saúde pública. Assim que assumiu, recebeu um parecer dos técnicos do ministério sugerindo o afastamento social da população, o uso constante de máscara e a higienização pessoal. Fez o contrário, liberando a abertura do comércio, dos shoppings e até de academias de ginástica, atendendo à vontade do patrão. O vírus agradeceu e as estatísticas subiram. Agora, descobriu-se que utilizou somente 11% da verba destinada ao ministério para suprir as necessidades de equipamento e remédios das unidades de saúde. Resultado: tem UPAs fechando por falta de condições de trabalho e hospitais amargando a falta de medicamentos… Quer dizer: o general está a merecer uma nova medalha. Talvez duas, depois de haver afirmado não saber o que foi o AI-5…

Na Justiça, com todo o respeito, há um boneco de ventríloquo como titular. Feição mirrada de bebê chorão, tem uma interpretação pessoal da lei e da Constituição Federal, variando de acordo com o interesse do Planalto. Quando um bando de aloprados atirou rojões contra o Supremo Tribunal Federal, invocou em favor dos criminosos a liberdade de expressão garantida constitucionalmente. No entanto, quando o jornalista Hélio Schwartsman, da Folha, disse torcer para que Bolsonaro morra de Covid 19, pediu a abertura de inquérito contra o articulista, com base na Lei de Segurança Nacional. É uma tosca figura, que arrisca integrar brevemente o STF.

Na Educação – hoje mais uma lembrança do passado de um órgão que se destinava a cuidar do ensino no Brasil –, depois de três experiências fracassadas, acaba de assumir um pastor evangélico com nome de ator de cinema (que viveu na tela o cangaceiro Capitão Galdino, inspirado em Lampião), Milton Ribeiro. Assumiu e já entrou em licença para tratamento de saúde. O que fará, ainda ninguém sabe. Sabe-se, contudo, que é contra a união homoafetiva.

Aí, tem os ministérios das Relações Exteriores, da Cidadania, do Meio-Ambiente e da Mulher, Família e Direitos Humanos. Mas quando me vêm à mente as figuras de Ernesto Araújo, Onyx Lorenzoni, Ricardo Salles e Damares Alves, cada um deles um capítulo à parte, sinto um desânimo brutal e uma vontade quase insuportável de chorar.

Quem me salvou foi o bom amigo e valoroso soldado Edson Dallagassa, alojado ali na beirada de Curitiba, entrada da vizinha Colombo, que acaba de chegar via e-mail. Mandou um interessante episódio, precedido da velha afirmação “Quando se pensa que viu tudo…”:

“Em Aquiraz, pertinho de Fortaleza, Ceará, Tacilita Bernarda começou a construir um anexo em seu cabaré; e a igreja Neopentecostal fez forte campanha contra a construção, com orações contínuas.

“Uma semana antes da inauguração, um raio incendiou o cabaré. Tacilita processou a igreja e o pastor, responsabilizando-os pela ‘intervenção divina’ que destruiu a obra. A igreja alegou que não houve prova da intervenção divina a partir das orações.

“Comentário do juiz na audiência de abertura: ‘Pelo que li até agora, temos de um lado uma proprietária de um prostíbulo que acredita firmemente no poder das orações e do outro lado uma igreja inteira que afirma que as orações não valem nada…’”.

Oh, Deus todo poderoso! Por que não envia um raio sobre o Palácio do Planalto e outro sobre a Explanada dos Ministérios? O Brasil agradeceria.

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Conversa com sobrevivente

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Quem procura, acha

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Mural da História

10|março|2011

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Fraga

CEMITÉRIO JAIR BOLSONARO

QUASE 2,5 MILHÕES DE CASOS
RUMO AOS 100 MIL MORTOS

897 óbitos em 24h (sem dados de SP/Pará)
88.634 óbitos até hoje
2.484.649 casos até agora

2 meses e 2 semanas sem sinistro da saúde.
1 ano e 7 meses sem presidente da república

#ForaBolsonaroGenocida

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Novidade quanto às receitas sujeitas à prescrição médica e uso contínuo

Foi publicada a Lei 14.028 de 27 de julho que garante que a receita médica ou odontológica, aquela receita de medicamentos sujeitos a prescrição e de uso contínuo, tem validade, enquanto perdurarem as medidas de isolamento da pandemia.

Desta forma, as receitas não vencem, no período da pandemia, e podem ser utilizadas, mais de uma vez.

Assim o paciente não precisa se deslocar ao médico ou ao dentista para pegar uma nova receita do medicamento sujeito à prescrição e de uso contínuo.

Pode-se utilizar uma única receita, enquanto durarem as medidas de isolamento da pandemia.

A exceção não se aplica ao receituário de medicamentos sujeitos ao controle sanitário especial, que seguirá a regulamentação da Anvisa.

Possivelmente o Conselho Federal de Farmácia editará uma regulamentação para orientar os farmacêuticos, mas a lei já está valendo e deve ser observada pelas farmácias.

Fonte:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14028.htm

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A faca, sim

QUANDO da separação só faltou os amigos soltarem foguete. Era uma tortura conviver com os dois, nem tanto por ela, mais por ele. O cara, machão e castrador, oprimia e humilhava a mulher em público, criava constrangimento e revolta. Ninguém mais os convidava e fazia de tudo para desviar dos convites deles. Separados, ele no arquivo morto, ela (auto) ativada, não tinha mais tempo para tanto compromisso.

Um dia, parecia coisa combinada, começaram a lembrar dele, o quanto era interessante, alegre, inteligente, com senso de humor. Ela ficou chata, exibicionista, inventou-se atributos novos, inéditos, deu de falar de política, publicar fotos com quem não queria aparecer, entregar o que os outros queriam esconder, uma boquirrota de salão. Daí até os convites inverterem foi um passo, ele o arquivo reativado, ela, o morto.

Os amigos, agora perto dele e longe dela, lembraram que entre marido e mulher ninguém mete a colher. Mas a faca sempre ajuda.

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Flagrantes da vida real

Meu novo cantinho. © Maringas Maciel

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Flagrantes da vida real

Bárbara Kirchner e Carlos Fernando Mazza, o Mazzinha, em algum lugar do passado. © Maringas Maciel

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Morre vocalista da banda Renato e Seus Blue Caps, aos 76 anos

Renato Barros estava internado em estado grave por complicações pulmonares numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Jacarepaguá

O vocalista Renato Barros, da banda Renato e Seus Blue Caps, morreu nesta terça-feira (28), aos 76 anos, em virtude de uma ifecção pulmonar. No dia 17, ele deu entrada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Clínicas em Jacarepaguá, Zona Oeste, onde, segundo a unidade hospitalar, foi submetido à cirurgia cardíaca em virtude de dissecção de aorta. Coautor de “Devolva-me” (com Lílian Knapp), que virou sucesso na voz de Adriana Calcanhotto, o músico deixa duas filhas e duas netas.

Numa rede social, os parceiros de banda, que surgiu em 1958, despediram-se do vocalista, no início da tarde desta terça-feira (28). “Nosso amado e muito querido cantor, compositor e guitarrista não suportou tanto sofrimento e descansou”, diz um trecho do post.

O carioca foi internado após sentir fortes dores no rosto. Os exames detectaram a necessidade de se fazer uma cirurgia cardíaca de dissecção da artéria aorta. O último boletim médico, divulgado no domingo (26), dizia: “Seu estado de saúde continua muito grave, ele está ainda muito debilitado, todos sabemos que seus pulmões merecem cuidados intensivos, porém está reagindo muito bem à cirurgia. Os médicos e enfermeiros, sempre muito carinhosos e presentes, estão cuidando muito bem do nosso artista, que ainda precisa muito das nossa orações”.

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