Cinema

O filme é um olhar sobre a história social e cultural do Rio de Janeiro, desde o fim da escravidão até os preparativos para a Copa do Mundo 2014 e das Olimpíadas 2016, revelando um raio X de uma cidade de extremos, em todo o seu encanto e perigo. Através de imagens de arquivo e entrevistas inéditas, o filme conta com as participações de cidadãos ilustres como Ronnie Biggs, Fernando Gabeira, Eduardo Paes, Narcisa Tamborindeguy, Sany Pitbull, entre outros.

Gênero: Documentário|Diretor: Julien Temple|Duração: 1h 34 minutos|Ano de Lançamento: 2014|País de Origem: Brasil|Idioma do Áudio: Português IMDB: https://www.imdb.com/title/tt3875388

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Padrelladas

Diário da Pandemia

Quando fui criança, em Palmeira, saía de casa a andar pela Rua Conceição, e nunca ia além do cemitério. Até aí, nenhuma novidade. Não é o que todo mundo faz?

Só para me distrair resolvi botar um vestido da finada. Meti também um batom bem cheguei. Não abri mão da peruca loura que cobria os ombros. Dei um trato nas unhas, esmalte de cor máscula porque sou um homem sério. Botei também uma cor na face. Desequilibrado nos saltos Luiz XV. Bem nesse dia filhos e netos inventam de me visitar.

Pelo menos uma alegria a pandemia me trouxe: Toda vez que olho no espelho vejo meu avô.

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Fraga

O pastor Milton Ribeiro acha que as
universidades ensinam sexo sem limites.
Não aprendeu nada e continua limitado.

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O novo ministro da Educação e o velho Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro anunciou o novo ministro da Educação e não há muito o que falar dele, pois mesmo se fosse altamente capacitado na área dificilmente conseguiria fazer um trabalho de qualidade no ministério. Na verdade, com Bolsonaro na chefia é impossível até mesmo chegar a um rendimento razoável.

É patética a condição em que entra este novo ministro. Como nada está de pé no Ministério da Educação, com funcionamento precário até no que é mais básico embora o governo já esteja na metade do segundo ano, na prática ele terá que passar um período como se estivesse em um governo de transição. Quem sabe, um dia eles comecem de fato a trabalhar.

O presidente é um homem de múltiplas limitações, sendo além disso muito autoritário, grosseiro e ansioso para que suas vontades deem resultado de imediato, de modo que ele passa o dia atazanando seus subordinados, até mesmo por canais externos ao trabalho de governo. Para pressionar, Bolsonaro usa até a máquina de fabricação de fake news, que felizmente vem sendo desmontada pela ação da Justiça e até mesmo pelas plataformas que ganham muito dinheiro com o clima de zorra política e cultural criada por elas próprias.

Bolsonaro e seus seguidores passaram dos limites até do Facebook e Twitter, empresas que lucram com a balbúrdia, abrindo espaços para a liberação dos piores instintos, para a desinformação e a manipulação política. Pelo que se soube, a família Bolsonaro ocupou as redes sociais com o estilo de um “Escritório do crime” em Rio das Pedras, com a diferença que, conforme descobriu o próprio Facebook, a sede deste escritório digital fica no Palácio do Planalto.

No início de abril, quando Luiz Henrique Mandetta ainda era ministro, na entrada de uma reunião ministerial ele foi questionado por Bolsonaro sobre uma notícia que havia circulado no fim de semana, falando da renovação pelo ministério de um contrato de R$ 1 bilhão firmado no governo Dilma. A notícia era falsa. E alguém acha que Bolsonaro não sabia disso? É capaz que soubesse até de onde tinha vindo o fake news, que afinal, para ele é um modelo de governo.

Para atrapalhar o trabalho de Mandetta durante a pandemia chegaram até a fazer um perfil falso dele no Twitter, onde saíam críticas a Bolsonaro como se estivessem sendo escritas pelo ministro.

Agora, em julho, logo que o Facebook desbaratou a rede de milicianos digitais bolsonaristas, revelando que o responsável trabalha ao lado do gabinete presidencial, como assessor de Bolsonaro, ele publicou em seu perfil verdadeiro o seguinte:

“Que feio! Então eram vocês… Quem poderia  imaginar? O Facebook tirou do ar. Descobriu hoje? Demorou hein! Solidariedade a todas as vítimas das quadrilhas cibernéticas.” Continue lendo

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Máscaras

Jean Galvão|Folha de São Paulo

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Podemos mudar o Protocolo da Morte

Faz quase três meses que o Planeta descobriu que o Vírus Chinês pode ser vencido em poucas horas desde que seja combatido no início da infecção (fase viral).

Governadores, prefeitos e grande parte da área médica e suas instituições de classe ainda conspiram contra a solução tentando impedir que os pacientes sejam tratados, logo após o surgimento dos primeiros sintomas, com hidroxicloroquina ou ivermectina, azitromicina, zinco e vitamina D, todas elas drogas baratas, não cobertas por patentes.

Parece filme de terror, mas todos os estados que têm apresentado o maior número de mortes pelo vírus mantem ativo o Protocolo da Morte, herança maldita deixada por Henrique Mandetta, na verdade uma orientação genocida por roubar dos pacientes, com o emprego de drogas inócuas como tamiflu, dipirona e xarope de guaco, a fase inicial, a mais apropriada para reverter a carga viral.

Reação

Toda vez que uma pessoa infectada deixa de ser tratada no começo, perderá 50% de sua possibilidade de sobrevivência com o agravamento da doença. Podemos, contudo, bombardear o Protocolo da Morte e expulsá-lo da Saúde Pública brasileira!

Como? Fui bloqueado mais uma vez no facebook, de modo que tive de interromper a estratégia que iria propor no Grupo de Amigos da Ivermectina, que eu criei, e também na minha página. É uma estratégia de dois pontos básicos:

1)- Iria sugerir aos médicos das minhas relações – Wilse Segamarchi, Ana Tabet, Cristiana Altino, Fernando Eustáquio, Ronaldo Do Val, Angelane Barcelos, entre outros – que desenvolvessem um protocolo de uso da Hidroxicloroquina, Ivermectina, Azitromicina, Zinco e Vitamina C para ampla divulgação à população brasileira. A orientação a ser dada seria para os cidadão brasileiros terem o protocolo no bolso para apresentá-lo ao médico que o fosse tratar com a solicitação expressa: “Quero ser tratado com esse protocolo!”

2)- Iria escrever também hoje aos advogados das minhas relações – Eduardo Virmond, Ruy Moraes, Denise Do Val, Raquel Duarte Martins, Fernando Maba, entre outros – que preparassem uma orientação detalhada de como instruir um processo contra todos os médicos, clínicas, hospitais que se negarem a tratar com as drogas que podem curar.

Inspirei-me nos primeiros casos de denúncias que começaram a pipocar nas redes sociais. Uma delas veio de Valter Mendes Jr., que quase é assassinado numa clínica de Brasília que lhe negou o tratamento adequado, embora o tivesse solicitado claramente ao médico. Valter relata que foi salvo “pelo gongo” – recusou-se a aceitar medicações inócuas e foi buscar o tratamento certo em outro hospital.

Publicado em Dirceu Pio - O Sobrevivente | Deixar um comentário
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Idade média à brasileira

Ninguém duvida que há uma escalada de poder das religiões no estado brasileiro.

A Constituição assegura a imunidade de tributos e, a partir daí, vários impérios foram construídos, nas telecomunicações, estações de rádios e de televisão, imóveis, bancos, construção de templos gigantescos e, basicamente, uma forte e estratégica inserção na política.

A Constituição garante que o estado é laico, isto é, sem religião, mas pastores e diversos segmentos religiosos se elegeram e se somaram às bancadas da bala (polícias, repórteres policiais, etc.), do boi (latifundiários e assemelhados) e esse pacote revela a super e influente bancada da bíblia.

Pastores, bispos e ministros religiosos são nomeados para cargos estratégicos no poder executivo; governadores e prefeitos lhes beijam as mãos. Prefeituras de grandes e pequenos municípios não fogem à regra, e tais segmentos se multiplicam no Poder Legislativo.

Falta preencher os cargos das cúpulas do Poder Judiciário, mas isso é apenas uma questão de tempo.

A novidade da semana é pastor como ministro da educação, com tudo o que isto pode significar para o ensino no Brasil e a quebra da liberdade de pensar o divino – apesar de ele ter doutorado em Educação pela USP e fazer parte do conselho da direção da universidade Mackenzie.

O Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) têm grande parcela de culpa nisto tudo. No STF duas decisões paradigmáticas erradas contribuíram para esta escalada desenfreada.

A mais importante foi a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 2566 que não enquadrou o discurso de ódio e o considerou como mero discurso proselitista. Traduzindo: a propaganda da crença isenta pastores bispos e assemelhados de responderem pela propagação do ódio e da intolerância, pois estariam na liberdade de expressão religiosa.

Diferente do que o STF julgou quando entendeu que a liberdade de expressão não abrange o pedido de fechamento do STF e Congresso Nacional e nem o ataque aos ministros.

Neste sentido é que deveriam ter sido enquadrados os neopentescostais pelo discurso do ódio (hate speech), aliás, como o STF fez no caso Ellwanger (HC 82424). Continue lendo

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Nise Yamaguchi pede desculpas e diz ter sido mal interpretada


A médica Nise Yamaguchi, afastada pelo Hospital Israelita Albert Einstein, divulgou neste domingo uma nota em que pede desculpas “por expressões outras e interpretações errôneas sobre assuntos sensíveis ao grande sofrimento judaico”.

Nise diz que seus comentários, feitos em uma entrevista à TV Brasil, foram “objeto de interpretações não condizentes com suas convicções, foram manifestadas no intuito de expressar a maior dor que ela conhece”.

Como publicamos, o hospital justificou o afastamento da médica em razão de uma “analogia infeliz e infundada entre o pânico provocado pela pandemia e a postura de vítimas do Holocausto”.

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Salles é denunciado à CGU

O ministro Ricardo Salles foi denunciado à Corregedoria Geral da União por desmontar a Comissão de Ética do Ministério do Meio Ambiente, diz O Globo.

Como Salles se recusa a assinar a portaria que designa os membros da comissão desde o ano passado,  o colegiado, que deveria ter três titulares e três suplentes, tem hoje apenas dois suplentes. A denúncia foi encaminhada pela própria secretaria-executiva da comissão.

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Um consenso amazônico

Numa semana em que esperava olhar um pouco para a frente, com Bolsonaro mais quieto, eis que ele contrai o novo coronavírus e retoma todo o seu discurso de negação e irresponsabilidade. Ele se contaminou na semana em que vetou a obrigatoriedade das máscaras em lojas, templos e presídios, contrariando a orientação científica internacional.

Fica difícil olhar para a frente com o caos criado no Ministério da Educação. Como retornar às aulas em escolas públicas sem um plano adequado? Algumas não têm sequer saneamento básico. E grande parte dos alunos não se pode integrar ao ensino a distância por falta de meios.

Mas o futuro, de certa maneira, pede passagem, na voz dos investidores internacionais e dos grande grupos econômicos do Brasil: eles não aceitam mais a política ambiental do governo para a Amazônia. Há quem ache estranha a procedência desse apelo pela floresta.

A ecologia, sobretudo nos Estados Unidos, sempre foi vista como uma dimensão da luta anticapitalista. Os próprios partidos verdes sempre se voltaram para a esquerda na suas alianças, muitos considerando o socialismo como o horizonte de suas aspirações.

Mas esse consenso de que ecologia e capitalismo não se encontram nunca vem sendo quebrado há muito por filósofos conservadores, como o inglês John Gray, por exemplo. O primeiro contato que tive com sua agenda verde para o conservadorismo foi em 1993, no livro Para Além da Nova Direita, uma crítica ao neoliberalismo. Gray formulava uma agenda para a Grã-Bretanha e partia do princípio de que havia muitas convergências entre o pensamento conservador e os teóricos verdes. Na verdade, ele acha que o berço de algumas ideias aceitas pelos ecologistas podem ser encontradas em pensadores como Edmund Burke.

Uma delas é de que o contrato social não envolve apenas anônimos e efêmeros indivíduos, mas gerações passadas, presentes e futuras. O diálogo da visão conservadora de Gray com a filosofia verde naturalmente passa por críticas ao anticapitalismo que despreza alguns benefícios das instituições do mercado e subestima os custos do planejamento central e seus efeitos catastróficos no meio ambiente, como, por exemplo, na antiga União Soviética. O livro de Gray é só uma das indicações de que conservadores buscam convergências com o movimento verde.

De modo geral, associa-se a visão conservadora ao neoliberalismo, abstraindo sua visão cética sobre o progresso, com suas ironias e ilusões. Aqui, no Brasil, assim como em muitos países do mundo, há a ideia de que o capitalismo, ciente da finitude dos recursos naturais, quer explorá-los o mais rápido possível, consumir tudo antes que a vida humana se torne impossível no planeta.

Essa visão, hoje, na Amazônia, é das forças bolsonaristas compostas por desmatadores, grileiros e garimpeiros, que têm pressa em retirar todos os frutos da floresta, destruindo-a e aos seus habitantes tradicionais. Infelizmente, uma concepção de defesa nacional, no meu entender anacrônica, fortalece esse caminho. Continue lendo

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Shabat prolongado

YOSSALE manda notícias da pandemia: “É apenas um Shabat prolongado”. Vamos por partes. Yossale é o diminutivo afetivo ídiche de Jacob. Ídiche é a língua dos antepassados de Yossale no leste europeu. Mas Yossale, ou Jacob Goldstein, apresenta-se como “judeu brasileiro”. É o humor judaico, pleno de falsa e orgulhosa auto-depreciação. Por que brasileiro? Ele responde: “um tapa de luva nos antissemitas de todas as cores, que sempre me chamam de ‘judeu filho da puta’”.

O Shabat é o sábado originário. Nesse dia os judeus religiosos devem descansar e louvar a Deus no dia em que este completou a Criação, recolhimento obrigatório, até as mínimas. Em Israel, os elevadores funcionam no automático durante o Shabat, para que não se viole a regra pressionando os botões. O Shabat prolongado, para Yossale: “com racionamento de água tem dias que não posso lavar a bunda”. E irônico, completa: “judeus e antissemitas, iguais, todos de bunda suja”.

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Comentários desativados em Shabat prolongado
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Padrelladas

Diário da Pandemia

Esse aqui é o Mimoso, aquele é o Valente, aquele outro que está sentado na sombra do pinheiro – tá vendo? – é o Boizebú. A voz do meu vizinho passa pela parede. “O que você está fazendo, rapaz?” Respondo: “Dando nomes aos bois”.

O quarto lotado de cabras e seus cabritos. Descubro no chão um punhado de azeitonas. “Qual foi o porco que sujou no tapete?”. Não ouço um único balido. Isso significa que são todos bons cabritos.

Tem um cachorro a latir e não sei onde. Às vezes, a voz de um cavalo chega do fundo do tempo, de alguma campina que não sei. Isso será realidade ou o castigo do recolhimento inventa animais que devem ter existido em minha vida quando tudo nessa vida ainda era criança?

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Parachoque de caminhão

putasdois

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Queiroz vai cumprir prisão domiciliar no palácio do Alvorada

Fabrício Queiroz, o ex-assessor, ex-motorista e eterno amigo da família Bolsonaro, acusado de ser o operador de esquemas ilícitos de Flávio e Jair, teve a prisão relaxada . O STJ autorizou a prisão domiciliar de Queiroz.

Como ninguém sabe onde ele mora — nem ele mesmo –, Queiroz vai cumprir prisão domiciliar no palácio do Alvorada. Uma das possibilidades de futuro para Queiroz agora seria colocá-lo no ministério da Saúde, porque laranja é ótimo para gripezinha.

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