Entusiasta da cloroquina, bilionário Carlos Wizard assume cargo na Saúde
Considerado um defensor do uso da cloroquina no tratamento de pacientes com Covid-19, o empresário Carlos Wizard, fundador da rede de escolas de inglês Wizard, vai assumir o comando da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde.
Ele já confirmou que aceitou o convite feito pelo ministro interino, general Eduardo Pazuello — com quem trabalhou na Operação Acolhida, que atendia os venezuelanos que cruzavam a fronteira com o Brasil.
A secretaria que Wizard vai assumir é estratégica, pois coordena parcerias com o setor privado para a fabricação de medicamentos e outros insumos. O órgão também analisa pesquisas sobre medicamentos utilizados no tratamento da Covid-19.
“Existe muita questão ideológica da cloroquina, mas não muda o fato de que usamos esses medicamentos há 70 anos. Não vai matar a pessoa”, afirmou Wizard à CNN. “Eu tenho um filho, Charles Martins, que passou dois anos na África e tomava a cloroquina toda semana. Teve algum dano ou prejuízo? Pelo contrário, tem uma mente brilhante e uma cabeça iluminada.”
Ele disse ainda:
“Não gosto de falar apenas de cloroquina e hidroxicloroquina, pois são vários medicamentos para o tratamento precoce. Existem outros componentes, mas eles fazem parte da composição. O mais importante é que estamos trabalhando muito mais preventivamente e precocemente. A pessoa voltará para casa e também vamos tratar o entorno dele. Se o cidadão é casado e tem filhos, vamos dar tratamento para todos.”
JÁ IA LONGE a passividade dos lúcidos e equilibrados diante da loucura bolsonara das fake news, das ameaças às instituições, das injúrias e calúnias contra gente limpa, tudo culminando com a marcha de domingo à noite contra o STF, em que os desvairados carregavam archotes, como a Ku Klux Klan, a organização racista dos EUA.
O Supremo acordou, ainda que nas vozes esparsas de dois juízes, um deles, Celso Mello, a entoar um improvável canto de cisne, acossando a insânia do presidente da República ao requisitar o vídeo da reunião em que os ministros agiram sem o bridão da compostura e da língua culta. Melhor não se animar com o STF, que juízes surprendem para pior.
O presidente da República tanto atiçou suas milícias que a resposta começa a surgir. (Um parêntese: é a primeira vez na história republicana que um presidente abona milícias criadas por filhos e apoiadores contra o restante do país que discorda de sua política). Quem alimenta jumentos colhe patadas. E elas começaram.
Em menos de uma semana ocorreram enfrentamentos de rua em São Paulo. Em Curitiba, protestos nada amigáveis no Centro Cívico, um sutil recado ao governador, que faz de conta ser neutro face à loucura do presidente a quem apoia. Agora surge o anonymous, equivalente local do grupo internacional que já inspirou filme contra regime totalitário.
Se as milícias, os políticos que operam no limiar da criminalidade e o gabinete do ódio ofendem e denigrem, a resposta vem na altura: o anonymous divulgou dados pessoais dos chefes de células e agentes bolsonaros. Quanto atacada com golpes baixos, a democracia acaba por revidar no nível. É correto? Que o diga pariu os filhos e o ódio.
O vozerio sobre golpe corre pelas redes sociais, como de hábito sem nenhuma fonte ou fundamento mais sólido que esclareça o que de fato está acontecendo. Podem ser observadas ações que dão a impressão de terem sido combinadas, como a manifestação em frente ao QG do Exército, em Brasília, que evidentemente contou com Jair Bolsonaro na exaltação dos ânimos e quase com certeza na organização da baderna antidemocrática e constrangedoras para seus ex-colegas de caserna — de onde, por sinal, ele foi expelido quando era capitão.
Em conjunto com essas manobras teve a nota oficial de Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, além de general da reserva, com um ataque a um pedido de apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro. A nota foi depois compartilhada pelo presidente e é óbvio que Bolsonaro não a viu de surpresa na internet. O pedido foi um simples encaminhamento feito pelo ministro Celso de Mello para a Procuradoria-Geral da República, a quem cabe a decisão.
O procedimento de Celso de Mello parte de uma “notícia-crime” que pode ser apresentada por qualquer cidadão ao STF. Neste caso, foram parlamentares do PDT, PSB e PV que pediram, entre outras coisas, a apreensão do celular do presidente. Ressalte-se aqui que é uma denúncia, nada mais, cabendo ao procurador-geral Augusto Aras analisar os pedidos dos deputados, abrindo ou não nova investigação no STF.
Aras já deixou claro que não é da competência de deputados propor diligências, no que concordo com ele, além de que os deputados também sabem disso. O que temos aqui é a esquerda se aproveitando de circunstâncias, mas cegos, neste caso, sobre o quanto é perigoso este momento do país.
Mas tudo isso que eu disse é do pleno conhecimento do ministro Augusto Heleno. Então, faltando sentido à nota quanto ao assunto tratado, o ministro só pode estar emitindo sinais com outro objetivo. Qual é então sua intenção real? Bem, ficamos todos emaranhados em uma porção de suposições, entre as quais misturam-se fatos reais, interpretações totalmente sem sentido, que vão gerando uma confusão dos diabos, com um clima excelente para profissionais da manipulação política, da desinformação e da criação de fake news.
O maior problema da atual instabilidade brasileira é que os desencontros acontecem sem que se saiba de fato o que cria tanta desunião. Pode ser inclusive uma medida de praxe, como a denúncia encaminhada por Mello para Aras, que nem engavetada seria.
O pedido é tão idiota que seu lugar é no lixo. Em outros tempos lá ficaria, mas não agora, com as informações caindo todo tempo na nossa frente. Esta é uma das complicações brasileiras mais sérias na era digital, pela falta de regras sociais — tradicionais e de comum acordo — que obriguem a uma responsabilidade coletiva que não dependa nem de leis. É tamanha a zorra que o golpe militar pode ser deflagrado até pelas tias do WhatsApp.
Ou pode até ser que o golpe do qual se fala demais nesses dias venha pelo Twitter. O que eu sei é que a alimentação da instabilidade no país pode ser estimulada por jornalistas, às vezes em um simples artigo, na tuitada ou mensagens de autoridades ou em longas entrevistas que acabam sendo recortadas e repassadas pelas redes sociais em trechos mais provocadores. É mais ou menos como aquele ódio que você sente de um post de um amigo ou parente, com a ressalva importante de que você não é um oficial da ativa.
Apenas como exemplo, para citar um desses lançamentos de gasolina ao fogaréu, na maioria das vezes sem intenção negativa, no domingo tivemos o vazamento de uma mensagem enviada na madrugada por Celso de Mello aos seus colegas ministros do STF, onde ele praticamente afirma que o golpe está em andamento. O ministro compara a situação até com a ascensão de Hitler, nos anos 30 na Alemanha, exagero que no nível das relações históricas o coloca emparelhado ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, que relacionou com as violências nazistas do episódio da “Noite dos cristais” as visitas plenamentes legais da Polícia Federal às casas de bolsonaristas, em busca de provas do inquérito do STF.
Outra aplicação inábil da palavra foi de Fernando Gabeira, logo ele que eu achava que até agora estava indo bem como jornalista. Gabeira publicou um artigo em O Globo que mais parece um manifesto, onde mais que confusão de linguagem ele incorre em confusão de propósitos. Pelo que ele diz, o golpe já está quase dado. Mas estamos salvos, a não ser que eu esteja errado quanto à penetração de O Globo e, claro, do alcance dos geralmente bons artigos de Gabeira. No artigo/manifesto, ele dá até instruções sobre a resistência ao “golpe de Estado”.
No alerta para o que ele define como o que “talvez seja a última grande luta da minha vida”, Gabeira propõe inclusive táticas para a resistência no plano internacional. Ele fala em “organizar núcleos de apoio na sociedade europeia e americana”, só não deixa claro se vão ser utilizados os esquemas internacionais do PT, que o partido do Lula usou para atacar instituições e desacreditar leis democráticas do nosso país, atuando de forma agressiva para a desestabilização política, da qual Bolsonaro tirou proveito para ser eleger. Bem, não vão poder vaiar pacíficos palestrantes na Europa, porque golpista não é pacífico nem dá palestra.
De modo algum estou relacionando Gabeira a esses descalabros irresponsáveis recentes da esquerda. Só procuro situar melhor as responsabilidades por esta crise, em grande parte devidas a um partido que conturbou o país, tentando impor o discurso do descumprimento das leis, na tentativa de evitar que seu chefão fosse pra cadeia. Também cabe a quem já tem certa idade compreender que a proposta de certos enfrentamentos pode na verdade servir mais para estimular a aceleração do problema que supostamente deve ser enfrentado.
Mas, voltando às devidas responsabilidades, a forma que Bolsonaro vem agindo agora para evitar ser incriminado e proteger seus filhos é mais ou menos a mesma coisa que o PT andou fazendo nos últimos tempos, com aquele papo do Lula livre. Claro que Bolsonaro já fez mais do que o suficiente para ser cassado, mas a verdade é que os espaços para a impunidade do seu desrespeito institucional e a agressão às leis foram abertos pelos petistas, com a complacência de grande parte de jornalistas, da classe política e com a cumplicidade de toda a esquerda.
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido de feito por partidos de oposição para apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro. Em despacho, o magistrado respondeu que não havia legitimidade ativa dos autores do pedido. Celso de Mello também rejeitou a perícia nos aparelhos do filho Carlos Bolsonaro, do delegado federal Maurício Valeixo, do ex-ministro Sergio Moro e da deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP).
No entanto, o ministro Celso de Mello mandou um recado para Bolsonaro, que disse que não iria entregar o celular e que “ordem absurda não se cumpre”. “Contestar decisões judiciais por meio de recursos ou de instrumentos processuais idôneos, sim; desrespeitá-las por ato de puro arbítrio ou de expedientes marginais, jamais, sob pena de frontal vulneração ao princípio fundamental que consagra, no plano constitucional, o dogma da separação de poderes”, diz trecho da decisão.
Mello diz ainda que “na realidade, o ato de insubordinação ao cumprimento de uma decisão judicial, monocrática ou colegiada, por envolver o descumprimento de uma ordem emanada do Poder Judiciário, traduz gesto de frontal transgressão à autoridade da própria Constituição da República”
Para o decano do STF, Bolsonaro estaria sujeito a crime de responsabilidade em caso de recusa. “É tão grave a inexecução de decisão judicial por qualquer dos Poderes da República (ou por qualquer cidadão) que, tratando-se do Chefe de Estado, essa conduta presidencial configura crime de responsabilidade, segundo prescreve o art. 85, inciso VII, de nossa Carta Política, que define, como tal, o ato do Chefe do Poder Executivo da União que atentar contra ‘o cumprimento das leis e das decisões judiciais’”.
No dia 29 de maio deste ano, o Supremo Tribunal Federal (ADI 3951) decidiu ser constitucional o art. 218, inciso III do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
O dispositivo prevê que quando a velocidade for superior à máxima em mais de 50% (cinquenta por cento) da permitida, a infração é gravíssima e o infrator tem a suspensão imediata do direito de dirigir e a apreensão do documento da habilitação.
O fator multiplicador desta infração é três, assim a multa será de R$880,41(oitocentos e oitenta reais e quarenta e um centavos), mais 7 pontos.
Nas outras modalidades de excesso de velocidade (20% e de 20% a 50% do previsto) do CTB não há a suspensão do direito de dirigir e a apreensão da habilitação, mas o risco é praticamente o mesmo.
As normas de trânsito no Brasil são brandas e geram o elevado número de vítimas fatais e a invalidez.
Na Alemanha, as multas podem chegar a 680 Euros (R$4.404,60), uma única multa proíbe o motorista de dirigir por dois meses na cidade e um mês em rodovias.
Em Portugal, dirigir a mais de 60 km/h a 80 km/h, a multa pode chegar a 1.500,00 Euros (R$8.925,00), e a mais de 80 km/h a 2.500,00 Euros(R$14.875,00) (site portal do trânsito).
Não é à toa que a Alemanha e Portugal tem baixos índices de acidentes de trânsitos, se comparados com o Brasil.
Um acidente fatal pode ocorrer se o veículo estiver a 10 km/h quando, por exemplo, num estacionamento, empurra um pedestre idoso, e com o desequilíbrio ocasiona fratura gravíssima e até fatal.
Acidentes de trânsito que ocasionam morte somente vão à júri se existir o dolo eventual, isto é, quando o autor concorda com o resultado, preferindo arriscar-se a produzi-lo ao invés de renunciar à ação. Uma cambalhota da doutrina jurídica que dificilmente pune infratores.
Forte aliado desta indústria da impunidade é a ingestão de bebida alcóolica ou drogas que se tornou comum nas baladas, para logo após, partir para a direção do veículo.
Outra face deste problema são os baixos valores das indenizações para as vítimas e seus familiares. Enquanto não tivermos a resposta adequada para as infrações do Código de Trânsito Brasileiro continuaremos nesta frouxidão das regras que incentivam e permitem a cifra de milhares de vítimas decorrentes do trânsito no Brasil.
A TRADICIONAL casa de swing de Curitiba pediu na prefeitura a redução de impostos. Quer rever a base de cálculo, coisa fácil de entender: o estabelecimento tem 200 metros quadrados com capacidade para 200 pessoas, ou seja, 10 casais. O swing é a brasileiríssima suruba, o sexo coletivo entre casais, sejam hétero, homo, trans, permanentes ou montados para a eventualidade. Dizem que o participante fica eroticamente surpreso quando no carrossel ele cai na vez do cônjuge.
O primeiro mandamento do swing reza que os casais devem se misturar com outros casais, formando grupos de quatro, oito, dezesseis ou quantos parceiros couberem no(s) espaço(s). O pleito da requerente decorre de a quarentena impor isolamento social, e o tormento para quem swinga, a exclusividade sexual. O doutor César Kubiak define o swing como “caleidoscópio da suruba”: você olha e vê um enrosco, continua a olhar, o enrosco vira maçaroca sem fios expostos.
Só casal curitibano vai ao swing para transar entre si, tipo motel com pornô ao vivo. Curitibano faz swing com quem conhece desde o maternal, que frequenta o mesmo clube. E em casa; as crianças na casa dos avós. Esse curitibano é o que ignora convidados estranhos em jantares; odeia o mingle, o swing de vestido soirê, terno e gravata. Uma delícia que não exige desmancha o penteado, não amarrota nem tira o vinco. Na quarentena, até dessa suruba estamos privados.
Com a mulher, búlgaro radicado em Nova York criou algumas das obras mais impressionantes da arte contemporânea
O artista plástico Christo, famoso por trabalhos de escala gigantesca criados ao lado da mulher, Jeanne-Claude Denat de Guillebon, muitas vezes embrulhando monumentos no mundo todo, entre eles o Reichstag, em Berlim, e a ponte Neuf, em Paris, morreu neste domingo (31), aos 84 anos, de acordo com seus assistentes em seu perfil no Facebook.
Nascido Christo Vladimirov Javacheff, na Bulgária, e depois naturalizado americano, ele morreu de “causas naturais”, segundo o comunicado, em sua casa em Nova York.
A dupla formada com sua mulher, que morreu em 2009, se tornou uma das mais famosas do mundo da arte por trabalhos site-specific, ou seja, criados a partir do lugar onde seriam montados. Suas peças de natureza acachapante, muitas vezes efêmeras, podiam levar anos de planejamento e custar milhões de dólares para serem executadas.
Desde a década de 1960, Christo e a mulher se tornaram nomes incontornáveis num universo da arte que extravasava e implodia todos os limites impostos à escultura, em sintonia com vanguardas como a land art, que ganhava corpo nos Estados Unidos.
Eles se tornaram famosos no mundo todo em 1985, quando embrulharam a ponte Neuf em tecido brilhante, um trabalho que levou dez anos para ser elaborado e consumiu 100 mil metros quadrados de material reluzente, que se espelhava nas águas do Sena.
Há 15 anos, Christo, como ele e também a dupla ficaram conhecidos, estendeu 7.500 retalhos de tecido laranja gigantescos pelas alamedas do Central Park, em Nova York —o trabalho levou mais de 20 anos para driblar toda a burocracia antes de ser concretizado.
Outro embrulho, o do Reichstag, em Berlim, há 25 anos, também consumiu quase um quarto de século de negociações e US$ 15 milhões, em valores da época, para sair do papel. Christo transformou a atual sede do Parlamento do país num grande fantasma assombrando os dois lados da capital alemã, até poucos anos antes separada ao meio pelo muro.
Nos anos depois da morte da mulher, Christo se dedicou a realizar alguns dos planos elaborados pelo casal. Um de seus maiores sucessos de público foi uma instalação num lago no norte da Itália onde ele construiu enormes passarelas douradas flutuantes —270 mil espectadores foram caminhar sobre as águas ali ao pé das montanhas.
O projeto italiano ecoa uma obra da década de 1980 em que o casal construiu em Miami uma série de ilhas de plástico cor-de-rosa na baía de Biscayne, considerado um marco na revitalização urbana do balneário americano.
Há dois anos, em Londres, ele ergueu sobre um lago uma enorme estrutura com 7.000 barris de petróleo coloridos inspirada na forma das sepulturas do Egito antigo.
Um dos primeiros trabalhos ao lado da mulher, marroquina que conheceu em Paris depois de ter estudado em Viena, aliás, também usou barris do combustível para bloquear uma rua da capital francesa em protesto contra a construção do Muro de Berlim.
Seu último projeto seria embalar o Arco do Triunfo parisiense em tecido, aguardado como a grande atração da temporada de outono das artes em Paris. Agora, segundo seus colaboradores, o projeto deve seguir adiante, mesmo que abalado pela pandemia do coronavírus.
Ele deixa o filho Cyril Christo, fotógrafo e cineasta e ativista dos direitos dos animais.
Cumpre-me informar ao distinto público – mais especificamente ao universo de quinze leitores que ainda leem estes meus escritos – que, a partir deste momento não mais lerão, sob a minha assinatura, nada sobre o senhor Jair Messias Bolsonaro. De desequilibrado mental não se fala; trata-se.
E como não sou médico nem psiquiatra, excluo a aludida figura do espaço que a generosidade do mestre Zé Beto me concede. Ele (o excluído) que continue disseminando o ódio, a intriga, a desunião, a farsa, a mentira, o confronto entre brasileiros… Continue frequentando lanchonetes e padarias, sem máscara protetora e sem a menor preocupação com seus semelhantes (quantas UPAs, quantas UTIs, quantos hospitais de campanha ele já visitou?). Continue distribuindo abraços, apertos de mão, perdigotos… Ele é uma pessoa perversa, perniciosa, desagradável, desprezível, deplorável – o mal em pessoa –, cuja ação, presença ou mera citação causa desolação, dor, aflição e mal-estar.
Tem feito muito dano ao Brasil, à saúde, à cultura, à educação, à decência e à esperança do povo brasileiro. Tem feito muito mal às instituições nacionais, à democracia e à liberdade. Não votei nele e não o reconheço como presidente do Brasil. Ah, ele foi eleito. Hitler também foi. Mas, por mim, basta! Que Satanás – que ele tão bem conhece e com quem convive – o carregue!
Sei que esta minha atitude pífia, restrita e até ingênua não tirará o sono do capitão-presidente, de seus asseclas e de seus insanos apoiadores. Mas eu, com certeza, dormirei muito melhor.
Jair Bolsonaro voltou a participar de uma manifestação pró-governo na Esplanada dos Ministérios. Sem usar máscara, o presidente caminhou a pé rumo à concentração de manifestantes, que o receberam aos gritos de “mito”.
Acompanhado do deputado Hélio Lopes e do filho Flávio Bolsonaro, ele caminhou ao longo de uma grade que o separava de apoiadores. Apesar da distância da cerca, Bolsonaro cumprimentou simpatizantes e chegou a carregar uma criança no colo. Desta vez, a imprensa não foi autorizada a acompanhar a manifestação de perto.
Para fornecer as melhores experiências, usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou acessar informações do dispositivo. O consentimento para essas tecnologias nos permitirá processar dados como comportamento de navegação ou IDs exclusivos neste site. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.
Funcional
Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos.O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.
Para fornecer as melhores experiências, usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou acessar informações do dispositivo. O consentimento para essas tecnologias nos permitirá processar dados como comportamento de navegação ou IDs exclusivos neste site. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.