Justiça determina que Bolsonaro use máscara

Está na cara que ele usa máscara. Antes, máscara de Capitão, agora, máscara de Presidente de um país com mais de 50 mil mortes pelo Coronavírus e envolvido em tantas trapaças, vide Queiroz, Flávio, Carlos e Eduardo Bolsoraro, Abraham Weintraub, Frederick Wassef et caterva. Que país é este?

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Agora acho que sim

RAFAEL GRECA, nosso prefeito, pegou fama de indeciso tantas vezes muda suas decisões na pandemia. Indecisão é doença incurável, nada resolve ou ajuda seguir o conselho de decidir pronto, rápido, sem pensar – depois é depois, conserta-se ou o mal está feito. O indeciso não consegue sequer decidir se aposta no erro. Simplesmente não consegue decidir. Quando tenta, torna-se patético (a palavra ressurgiu no governo Bolsonaro).

Conheci um grande indeciso, vou chamá-lo Milton. Sofria com as gozações sobre sua indecisão. Um dia perguntamos por que não fazia tratamento. Psicanálise, hipnose, descarrego, passe espírita, exorcismo evangélico. Alguma entidade convicta baixou nele nessa hora. Milton deu um murro na mesa e gritou, “Agora, eu acho que sim”. Esperemos que o prefeito ache o sim ou o não. E que um e outro durem pelo menos quinze dias.

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Playboy|1960

1965|Hedy Scott. Playboy Centerfold

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Quando o X em questão pode salvar uma vida

Em tempos de pandemia, não há como deixar de falar sobre a ocorrência de violência doméstica nos lares brasileiros.

A crise e a insegurança socioeconômica tende a aumentar essa triste realidade e, consequentemente, à violência. Quando o ambiente convive o desemprego, medo, insegurança, níveis altíssimos de stress, tensão e depressão, surgem as brechas para a violência.

Atualmente, temos uma realidade em que as mulheres atuam mais do que os homens no mercado informal de trabalho, mas em tempos de crise, com desemprego crescente, elas tendem a se tornarem mais dependentes economicamente de seus companheiros.
Ademais, esta quarentena tem exposto as mulheres a uma situação de maior vulnerabilidade, as margens de uma violência eminente, e isso deve-se a uma maior convivência dentro de casa criando, muitas vezes, um ambiente de tensão, favorável a discussões, levando à violência psicológica, moral e física.

Segundo o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, no Brasil, cerca de 9% nas denúncias realizadas no Disque 180, são em razão de violência doméstica. (1)  Frente a todos esses problemas e lamentável realidade, em que muitas mulheres têm dificuldade para denunciar o agressor, principalmente ante o isolamento social, surge uma recente campanha “Sinal vermelho para a violência doméstica”, lançada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Associação dos Magistrados Brasileiros.

O intuito é que mulheres, vítimas de violência doméstica, encontrem ajuda nas farmácias. Para tanto, o pedido de socorro deve ser manifestado por meio de um “X” na mão ou feito em um pedaço de papel com batom vermelho.

O atendente deverá ligar imediatamente para a Polícia Militar, via o telefone 190, bem como oferecer um local de espera até a chegada dos policiais. Caso a vítima não possa esperar, o atendente deverá colher o máximo de informações, como nome completo, RG, CPF e endereço da vítima, para adoção das medidas cabíveis.

No Brasil, são aproximadamente dez mil farmácias cadastradas para prestar esse tipo de atendimento. Vale salientar que as farmácias já estão treinando seus funcionários para atuarem quando visualizarem o sinal. Os farmacêuticos e atendentes que estiverem em contato com a mulher agredida não precisarão prestar depoimento.

A lista de farmácias conveniadas está disponível no site do CNJ (Conselho Nacional de Justiça – https://www.cnj.jus.br/)  Infelizmente, ações como essa não vão acabar com a violência doméstica nem em tempo de pandemia, ou fora dela, mas, seguramente, surge a esperança e, principalmente, a confiança de que juntos temos condições e responsabilidades no enfretamento da violência covarde e cruel.  Agora, temos novos aliados contra a violência, quem sabe outros parceiros surgirão e aos poucos vamos transformar o silêncio de uma, na voz de todos.

MINISTÉRIO DA MULHER, DA FAMÍLIA E DOS DIREITOS HUMANOS. Coronavírus: sobe o número de ligações para canal de denúncia de violência doméstica na quarentena. Disponível em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2020-2/marco/coronavirus-sobe-o-numero-de-ligacoes-para-canal-de-denuncia-de-violencia-domestica-na-quarentena

*Rafaela Lupion é advogada, Vice Presidente do Conselho Comunitário de Segurança – CONSEG da Área Central de Curitiba e Ex Presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Estado do Paraná – CEDM/PR

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Uma história com final feliz?

O que está por detrás da saída do ministro da educação para o Banco Mundial?

Quatro ministros do atual presidente, segundo a mídia nacional, mentiram em seus currículos e Weintraub está entre eles (Folha de SP). Completam o time dos sonhos: Ricardo Vélez Rodrigues (ex-ministro da Educação); a inoxidável ministra Damares (de Paranaguá-PR) e o descolado de óculos coloridos, Ricardo Salles (Meio Ambiente).

Weintraub, teve como último ato a revogação das cotas para negros e indígenas as pós-graduações e, em grande estilo, anunciou sua ida para o Banco Mundial.

Exonerado, a pedido, em edição extraordinária de 20 de junho (sábado), enquanto voava para Miami, EUA.

O salto triplo na carreira pública para o Banco Mundial levanta algumas questões.

Vamos aos registros corridos de Weintraub junto ao Supremo Tribunal Federal: 01) Pet/8620, Calúnia; 02) Pet/8612, Calúnia; 03) Pet/8606, Difamação; 04) HC/186070, Injúria; 05) HC/186297, Investigação Penal; 06) Pet/8850, Difamação; 07) Pet/8776, Crimes Resultante de Preconceito de Raça ou de Cor; 08) Pet/8870, Crimes contra a Segurança Nacional; 09) Pet/8617, Calúnia; 10) Pet/8619, Calúnia; 11) Pet/8625, Crimes contra a Honra; 12) Pet/8645, Crimes contra a Honra; Inq/4827, Investigação Penal; 13) HC/186296, Investigação Penal, Trancamento; 14) Pet/8896, Crimes de Responsabilidade.

Um processo criminal no STF já é um problema. Agora, imagina, mais de dez.

Sem contar o processo da multa de R$2.000,00 (Dois mil reais) por não usar máscara em vias públicas em Brasília-DF. Falar nisto, quanto será que está a conta das multas devidas pelo presidente e assessores?

Voltemos a Weintraub (pronuncia-se Vái-traubi).

Corre o boato, em Brasília, que ele caiu por causa o Centrão, pois não repassava as verbas aos aliados de fidelidade canina ao Presidente, em troca é claro, de favorezinhos, nomeações, repasses e tudo mais, que até as paredes dos restaurantes chiques de Brasília conhecem.

No Banco Mundial há regras de imunidades aos seus membros (art. VI, s. 1): “Para que a Corporação cumpra as funções que lhe são confiadas, cada país membro lhe conceder personalidade jurídica, imunidades e privilégios em seu território estabelecido neste artigo.”

O foro administrativo do Banco Mundial julga controvérsias de seus funcionários como foro alternativo para fins de denegação da justiça estatal em relação a imunidade internacional.

Resumindo: pode-se argumentar que a ficha corrida de investigações e processos no STF (14) estão fora da imunidade do Banco Mundial, mas pode-se afirmar que o foro alternativo administrativo do Banco Mundial pode suspender os feitos no Brasil, ajudando na prescrição dos possíveis crimes cometidos pelo ex-ministro que vai se transformar em alto executivo internacional.

O Banco Mundial seria um valhacouto para a fuga da jurisdição nacional?

Reza a lenda, que atualmente está em Miami, fazendo compras para distrair a cabeça.

De repente pode ser deportado, pois agora é um ninguém, sem cargo ou prestígio, mas pode ter um final feliz no Banco Mundial e dar uma banana aos processos no STF, e àqueles que ele chamou de “vagabundos”, neste último caso, seria um belo final feliz.

 Referências:

Imunidades internacionais: tribunais nacionais ante a realidade das organizações internacionais. Instituto Rio Branco. IRBr. http://funag.gov.br/biblioteca/download/878-Tribunais_Nacionais_Ante_a_Realidade_das_Organizacoes_Internacionais.pdf

Banco Mundial: http://pubdocs.worldbank.org/en/367461541184297811/IFCArticles-of-Agreement-spanish.pdf

Banco Mundial: https://www.bancomundial.org/es/about/leadership

Supremo Tribunal Federal: http://portal.stf.jus.br/

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A suspensão dos pagamentos dos estudantes ao FIES

Foi à sanção presidencial projeto de lei que suspende os pagamentos dos estudantes ao Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) em razão do estado de calamidade pública decretado em virtude da pandemia.

Prevaleceu o texto final do Senado que prevê que terão direito à suspensão dos pagamentos os estudantes em dia com as prestações do financiamento e aqueles com parcelas em atraso por, no máximo, 180 dias, contanto que tenham sido devidas até 20 de março de 2020, pois a partir dessa data contam com suspensão.

Essa suspensão passa de 60 dias para até 31 de dezembro de 2020. No caso de quitação integral, até 31 de dezembro de 2020, haverá redução de 100% dos encargos moratórios.

Na regra atual, a redução é de 50% desses encargos. Como o parcelamento começa do zero, podem ser incluídas as parcelas não quitadas até a data de publicação da futura lei (Agência Senado).

Para os contratos firmados de 2018 em diante, o projeto de lei deixa claro que os estudantes estarão dispensados de pagar, temporariamente, as multas aos bancos por atraso no pagamento, a amortização do saldo devedor e as prestações de parcelamentos anteriores.

O presidente poderá sancionar, rejeitar integralmente ou vetar itens do texto aprovado. Caso vete algum dispositivo, a medida terá que voltar para análise do Congresso Nacional. Seguindo as recentes tendências, se ele vetar, o Congresso derrubará os vetos.

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Ashley-Roberts-Le-PressAshley Roberts. © LePress

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Frederick Bozo Wasseff

O advogado Frederick Wassef disse em entrevista à CNN Brasil que está deixando o caso do senador Flávio Bolsonaro, no inquérito que investiga se o filho do presidente Jair Bolsonaro pegou a maior parte do salário de funcionários nomeados em seu gabinete quando era deputado estadual no Rio de Janeiro.

Tudo o que esta família Bolsonaro tem feito no poder serve como objeto de estudo de comunicação e política, com elucidadoras passagens inclusive pelo terreno do Direito, na linha daquelas lições que alertam sobre o que não deve ser feito, afinal não é qualquer equipe de governo que faz o chefe passar vergonha com a devolução de uma MP pelo Senado, como ocorreu com a medida provisória que dava poder ao ministro Abraham Weintraub, da Educação, para nomear reitores de universidades federais.

Neste caso da saída de Wassef da defesa de Flavio Bolsonaro, o advogado procurou estabelecer uma imagem honrosa para ele mesmo, afirmando que ligou para o senador e pediu para sair. Segundo o que disse durante a entrevista, Flavio insistiu para que não deixasse o caso, mas ele manteve com firmeza a decisão. “Faço isso para que não me usem para continuar atacando injustamente e criminosamente o presidente da República e ao Flavio Bolsonaro”, ainda disse, como garantia da sua lealdade e respeito ao cliente.

Bem, não houve nem tempo para o desenlace causar emoção entre a opinião pública porque quase no mesmo momento Flavio Bolsonaro publicava no Twitter uma mensagem com o mesmo conteúdo, praticamente com as mesmas palavras ditas por Wassef na entrevista. Claro que a justificativa de uma saída honrosa foi combinada, do mesmo modo que é usual em muitas demissões politicamente delicadas.

A diferença é que o método da família Bolsonaro não obedece nem a um intervalo razoável entre o que um e outro diz, para que a desculpa não seja tão ridiculamente esfarrapada. É tudo destrambelhado. Encenações bolsonaristas costumam ter toda a carpintaria à mostra e não é nenhuma modernidade, não. É falta de inteligência mesmo. É a mesma causa de mancadas como o plano de fuga do ex-ministro Abraham Weintraub, usando um passaporte diplomático entre as poucas horas entre pisar em solo americano e sair sua demissão no Diário Oficial.

Tudo bem, a gente sabe que política tem muito de combinações de bastidores, com assessores e marqueteiros tomando cuidado para que não transpareça o que deve ser escondido e haja um realce no que favorece a imagem do governo, mas esse pessoal comandado por Jair Bolsonaro tem deixado muito a desejar em suas enganações.

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Estantes no vídeo

Ninguém dá entrevistas online na frente da geladeira ou do armário das panelas

Aldir Blanc, uma das grandes perdas impostas pela Covid, não podia ver uma foto em jornal de alguém diante de uma estante. Saía de lupa a ampliar a foto para ler os títulos nas lombadas dos livros. Aldir queria saber o que aquela pessoa gostava de ler e se tinha livros que ele ainda não tivesse e talvez precisasse ter. Lia dia e noite, sem parar. As fotos o mostravam em seu apartamento, na Muda da Tijuca, quase soterrado por eles. Se Aldir não tivesse sucumbido ao coronavírus, estaria hoje dando entrevistas online cercado por seu mundo de livros. Não seria exibicionismo e nem ele teria escolha. Eles tomavam os aposentos.

Transmissões online abundam agora na programação, e todo mundo aparece com uma estante ao fundo razoavelmente suprida de livros. Ou as pessoas leem mais do que imaginávamos ou descobriu-se que a estante é o móvel mais nobre da casa, donde ser o cenário ideal. Não vi até agora ninguém se postar na frente da geladeira ou do armário das panelas. Não que não sejam também móveis da maior dignidade —mas talvez uma parede com caçarolas não tenha o mesmo appeal de uma prateleira de livros.

Devido à alta incidência de estantes no vídeo, eu próprio passei a tentar decifrar os títulos nas lombadas e, pelo que já vi, cada entrevistado está bem servido de livros sobre sua especialidade. Os comentaristas políticos têm biografias de políticos; os esportivos têm histórias sobre futebol; os economistas, teorias econômicas.

Com uma exceção. Sempre que vejo o ministro da Economia Paulo Guedes na TV, ele está, sim, diante de uma estante, mas tristemente vazia exceto por alguns bibelôs e objetos não identificados. Zero livros.

Como o ministro se gaba de conhecer todas as teorias econômicas —“no original”, frisou—, imagino que tenha feito isso por correspondência. O que sua prática no ministério de Jair Bolsonaro, por sinal, demonstra.

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The Bozo

Com os advogados que  Jair Bolsonaro arranja,
ele não precisa nem cometer crimes.

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© Helmut Newton

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Cartas do Bunker 8: cumplicidade enluarada

Eles nem suspeitam, mas fazem companhia um ao outro num pacto silencioso, discreto e aconchegante. Emanam para o universo um bem-querer sem endereço fixo, de um abraço à distância, que vem lá de dentro e encontra lastro nos valores e sentimentos que consideram essenciais à humanidade. Na quietude dos seus pensamentos, ocupados pelas atribulações cotidianas e pelos próprios empreendimentos, rola uma cumplicidade curiosa e suave, quase com intuito de pertencimento. Beirando ao atrevimento!

Cada um emerge das suas tarefas, jeitos, ideais, projeções e questionamentos diante da vida que traçaram e das escolhas que fizeram para se conectarem por alguns segundos com a cena que se descortina do lado de fora. Há um certo conforto na certeza de que ela continua ali, intacta, próxima, mágica e íntima. E outro certo desconforto no receio de que ela fuja do alcance da vista e se desfaça simplesmente no amanhecer de quando tudo voltar a ser como era antes, como deve e precisa voltar a ser de novo.

De repente, o céu se veste de tons que mesclam todas as cores para ressaltar o rosa, o violeta e o alaranjado, entremeando-se às nuvens que escurecem, mas continuam se insinuando no fundo da tela, coroando aquela parceria distraída. A mensagem artisticamente desenhada por capricho da natureza ao mesmo tempo em que promove esse prazeroso escapismo da realidade, destaca e joga um foco de luz sobre a teimosa e resistente manifestação de vida e de beleza à revelia dos dias atuais. Parece recitar um hino de esperança: sobrevivam e espalhem esse apreço!

Uma música, uma voz, um som estridente de um alarme de carro que dispara a todo instante atravessa o espaço da cena, sem quebrar seu encanto… E mais um dia se despede nessa rotineira alternância de afazeres, dúvidas e sossegos. Sempre decorado pelo refúgio desse pacto estabelecido inconsciente, persistente e previsivelmente pelas circunstâncias de um encontro desapercebido.

A tal da quarentena se apresenta como uma fonte constante de descobertas. Marcada pela criatividade nossa de cada dia em acomodar velhas e amarrotadas situações nesta nova realidade. Quando ela acabar, a gente vai ter até se acostumado e pode vir a sentir-se aleijado de pessoas e coisas que antes não estariam à nossa volta. Não caberiam no piloto-automático da nossa sobrevida antes dessa pandemia nos tomar de assombro. Mas é só também.

A lua sobre os dois é a mesma, única e brilhante, a refletir, abençoar e a projetar seu magnetismo sobre aquelas cabeças, aqueles mundos particulares. Não sei dizer se o universo conspira pelos dois, mas lhes deu esse banho de luz para resplandecer aquilo que eles não sabem definir e que sequer conseguem formular questões na busca por decifrá-lo. Tudo isso é incerto, mas tudo tem a ver com os mais antigos desejos da humanidade quando fervilham no coração de um homem ou martelam e ressoam na razão de uma mulher.

                                 Ah! Bruta flor do querer                               
Ah! Bruta flor, bruta flor

(O Quereres – Caetano Veloso)

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Investigadores creem que contato na caderneta de Queiroz é de agente da PF conhecido dos Bolsonaros

Aroldinho, como é conhecido, diz que só falou com Queiroz em três ocasiões e que não é amigo de Flávio

O telefone… Em caderneta de Fabrício Queiroz, encontrada em dezembro de 2019, investigadores acharam papel que dizia “Aroldinho federal” e “Aroldinho pode chegar até o Queiroz caso seja preço (sic)”. Eles acreditam ser Aroldo Mendonça, agente da PF aposentado que é conhecido dos Bolsonaros.

… tocou novamente Nas redes sociais, Aroldo se descreve da seguinte forma: filho, pai, trabalhou com o pai, entrou na PF e hoje está com Bolsonaro. Assim como o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), é dono de franquia da loja de chocolates Kopenhagen.

Dividida Aroldo afirma que não é amigo de Flávio, mas que fez campanha para ele e esteve com ele só em eventos políticos, em 2018, pois seria candidato a deputado pelo PSL –a exceção foi uma vez em que jogaram bola, diz. Ele acabou desistindo da candidatura.

O diretório do PSL definiu o nome de Aroldo como candidato à prefeitura de Duque de Caxias em 2020, mas ele diz que não concorrerá.

De vista O agente diz ter estado pessoalmente com Queiroz só três vezes, na mesma época, quando trocaram números de telefone. As únicas mensagens que mandaram um ao outro, diz, foram sobre eventos de campanha, para saber onde estava Flávio e coisas do tipo.

Afirma que votou em Flávio e em Jair Bolsonaro, mas que, caso tenham cometido irregularidades, que paguem, como qualquer um.

“Se não nem tive contato com o tal Queiroz solto, imagine preso”, argumenta. Sobre a loja de chocolates, diz ser “pura coincidência”.

“Mas, diante da citação, sugiro que seja apurado se há algum vínculo entre as franquias. Não quero que paire dúvidas sobre a minha vida ou de meus familiares”, completa.

Ele diz que nesta segunda (22), com seu advogado, vai se colocar à disposição da Justiça para fornecer qualquer informação que possa interessar à investigação: dados telefônicos, bancários, etc..

Desvio Anotações como a que se refere a “Aroldinho da PF” e outras similares levantaram a suspeita nos investigadores de que Queiroz poderia continuar a cometer delitos caso fosse custodiado no Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar do Rio. Por isso, a Promotoria solicitou que fosse mandado para Bangu.

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Mural da História

gretchendois

3 de outubro|2004

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Faça propaganda e não reclame

kremer-foto© Dico Kremer

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