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Requiescat in pace

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A lamb lost in the woods

Deus foi generoso, não criou nada mais belo, nenhum lugar, nem mesmo a lua, está tão próximo do paraíso. No entanto cá estou eu na escuridão desta floresta, acompanhado apenas pelos vaga-lumes e os insones, a poucos instantes de ser devorado vivo. Lá em cima, os animais – mesmo os predadores – comem favos de mel e matam a sede em riachos de leite. As estrelas cadentes riscam o céu desde o alvorecer e o canto dos pássaros é acompanhado por um coral divino. Mas não há anjos nem trombetas anunciando meu fim. Estou só, rodeado de hienas. Elas se preparam para me atacar. Riem de mim. Ninguém, nem mesmo Deus, sabe que vou morrer aqui. 

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Está tudo duplo

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Mural da História – 2011

sarney-29-01-2011


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Flagrantes da vida real

Maíra Lour. Troféu Gralha Azul. © Maringas Maciel

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Aquela coisa

ANA HICKMANN todo dia denuncia uma sujeira do marido. Beto Richa vive denunciando as sujeiras do Ministério Público. Ana precisa urgente de um ministro Toffoli na sua vida, para aplicar a ela a jurisprudência Beto Richa, que em essência significa o seguinte: os culpados são os outros, Beto nunca errou em nada, nem mesmo na ordem dos botões das camisas imaculadas, no enrolar as respectivas mangas e no cuidado de não amassá-las em sua dura faina de político. Ah, sim, os cebolões apreendidos em seu bem abastecido clôse não eram árabes nem presentes de empreiteiros agradecidos; Beto os comprou com o suor do rosto.

Beto e Ana são semideuses, que não podem levar porradas, como os falsos heróis de Fernando Pessoa/Álvaro de Campos no Poema em linha reta. No caso de Ana foram o marido e os clientes que compraram os produtos das firmas dos dois; no caso de Beto foi o povo cretino, de Curitiba e do Paraná, que o elegeu deputado, prefeito uma vez e meia e outra vez e meia governador; sim, mais o Ministério Público, que viu chifre na cabeça de Ezequias Moreira, um santo que complicou a sogra para ajudar o afilhado Beto. O MP deve agora pedir a prisão preventiva póstuma da Sogra Fantasma, que ao receber dinheiro sem fonte complicou a vida de Beto.

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O duplo padrão de Janja

A pesquisa Genial/Quaest pediu que os entrevistados avaliassem a gestão de Lula com notas de zero a dez, e a média geral foi de 5,7

A primeira-dama Janja defendeu, durante a live oficial Conversa com o Presidente, a regulação das redes sociais e afirmou que Elon Musk ficou “mais milionário” após ela ter sofrido um ataque hacker.

O levantamento pediu que os entrevistados avaliassem a gestão com notas de zero a dez, e a média geral foi de 5,7. A maior pontuação de Lula foi no Nordeste, de 6,9.

Por outro lado, três grupos —evangélicos, sulistas e os com renda maior que cinco salários mínimos— deram a Lula a menor nota: 5,2.

A média, segundo a Quaest, é seis.

O instituto também perguntou se o Brasil está caminhando na direção certa. Para 45%, a resposta foi sim, enquanto 43% responderam que o país está na direção errada. Outros 12% não souberam opinar ou não responderam.

A pesquisa indica ainda que o governo Lula encerrou 2023 com avaliação positiva de 36% e negativa de 29%. A gestão foi regular para 32%. Apenas 3% não responderam.

Em outubro, a avaliação positiva do petista era maior, 38%. Os eleitores que classificavam a administração como negativa eram 29%; os que diziam ser regular também eram 29%. Na ocasião, 4% não opinaram.

A empresa de consultoria e pesquisa entrevistou presencialmente 2.012 pessoas com 16 anos ou mais entre 14 a 18 de dezembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

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Algazarra no alpendre

Entrou em 1962, em um ano e meio muito louco que passou em Curitiba, entre dois anos em Paris e três anos em Londres. Subir na Alameda Cabral, eu e o Ivanzinho do Amaral. Não chegamos a ser amigos, mas naquela noite a intenção é unida. Vamos encontrar duas irmãs numa dessas casas mais antigas num terreno alto, com escadinha que cortava um jardim.

Entre na casa, nem pense. O namoro seria no alpendre, fracamente iluminado. Aquelas irmãs eram, digamos, mais pais do que o comum das donzelas curitibanas. Bonitas de rosto e corpo, e bem diferentes: a Ivan mais morena, a minha clarinha.

Os pares se entrelaçaram logo nos beijos e amassos. Mas não deu nem para o aquecimento. Em menos de um minuto, uma megera da tia das moças adentra no alpendre subindo nas tamancas: “Seus vagabundos, ordinários! Isso aqui é uma casa de família! Ponham-se já daqui pra fora, seus cafajestes !!! ”

Ao final da frase já é permitido no olho da rua. Descubra um Cabral com o rabo entre as pernas em direção ao centro da cidade. Dava ainda para pegar a sessão das oito no Cine Avenida. O filme em cartaz tinha tudo a ver: Os cafajestes.

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Occam que ladra não morde

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Assim caminha a humanidade


Aquino Rego, vendedor de entulhos em São Paulo, passou a vida a mudar de nome. Aos quinze anos descobriu que se chamava Aquino Rego, nome impróprio, inadequado e impronunciável em qualquer lugar do planeta.

Mudou então para Inácio Pinto, percebendo meses mais tarde que a mudança lhe trouxera mais problemas, dores de cabeça incontornáveis e fadiga ao registro de nascimento. Desesperado, requereu novo nome, desta vez em cartório exemplar e passou a se chamar Cupertino Durão por seis longos anos.

Temendo represálias populares e insinuações maldosas, se atirou de corpo e alma ao pomposo nome de Jacinto Carvalho. Um ano depois, Aquino Rego, aliás Inácio Pinto, aliás Cupertino Durão, aliás Jacinto Carvalho, se transformava radiante em Chega de Mudar de Nome, como é conhecido até hoje.

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A vida como ela é

puteiros© A. Tornsten

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Tomi Ungerer

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Agenda contra o Supremo

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi avisado por lideranças da oposição que eles pretendem pautar, no início do próximo ano, a PEC que cria mandatos para ministros do Supremo Tribunal Federal. A eles, Pacheco disse não ser contra a discussão nem o mérito.

Se a PEC avançar no Senado, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já disse a interlocutores que sentará em cima dela. Lira atrasa a discussão sobre a limitação das decisões monocráticas, mas no caso dos mandatos é totalmente contrário e vai travar. Já disse que mandatos não resolvem os eventuais “atropelos” da corte sobre o Congresso.

O Bastidor informou que o ministro Flávio Dino atuará para distensionar as relações entre o Supremo e o Senado. Se Pacheco levar adiante a proposta da oposição no Senado, Dino trabalhará para tentar impedir seu avanço.

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Tiago Recchia

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