Justiça condena Véio da Havan por atacar reitor com fake news

O empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan e aliado do presidente Jair Bolsonaro, foi condenado pela Justiça de São Paulo a indenizar o reitor da Unicamp, Marcelo Knobel, em R$ 20,9 mil.

No dia 24 de julho de 2019, Hang escreveu em seu twitter que o reitor da Universidade de Campinas  (SP) havia, durante uma formatura, gritado “Viva la Revolução”, conforme lhe contara um amigo.

Hang terminou o post com um comentário: “E depois dizem que nossas universidades não estão contaminadas? Vá pra Venezuela Reitor FDP”.

A história, no entanto, não era verdadeira, segundo constatou o juiz Mauro Iuji Fukumoto, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Campinas. “O reitor não gritou ‘Viva la revolução’ em uma cerimônia de colação de grau.”

À Justiça, o reitor, que é professor de física, disse que nem mesmo participou da formatura. “Não compareci a nenhum evento de formatura no final do ano de 2018, e também não proferi o citado chavão em nenhuma ocasião”, afirmou “Trata-se de evidente caso conhecido de fake news.” Cabe recurso da decisão do juiz.

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Mural da História

Charge-Solda-sábado-Câmara-preto-e-branco-doisDezembro|2004

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Todo dia é dia

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Que país é este?

© Fernandes

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Fróide exprica

ESSE BANDO de ignorantes que adora Bolsonaro inventou que deturparam as palavras do Mito. Ele quis dizer hemorragia na sóbria, elevada e elegante reunião do ministério. Nada daquilo que saiu em fake: “Eles querem nossa hemorroida“. Não há problema em falar hemorroida. Hemorragia e  hemorroida, perdão, senhores bolsoignaros podem ser efeitos colaterais associados da retenção anal, que Freud entendia como sintoma da homossexualidade não resolvida.

A retenção anal freudiana manifesta-se sobretudo entre os homens homofóbicos, esses que não saem dos vestiários de academia, onde aspiram com volúpia o suor dos colegas e retêm para posterior consumo solitário a imagem destes quando se enxugam ao sair do chuveiro. A retenção anal, portanto, pode levar à hemorragia e às hemorroidas. Luís Fernando Veríssimo, esse gênio, identifica a retenção anal num certo modo de andar, aquele “de quem parece estar segurando um peidinho”.

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Diário da Crise LXIII

Quando o video tão comentado ainda estava nas mãos do Ministro Celso de Mello, afirmei que ele daria uma boa série. Havia tantas coisas nele, que talvez fosse necessário dividí-lo em capítulos.

Ontem, escrevi apressadamente sobre o conjunto. Numa visão impressionista, considerei o video não uma reunião mas uma pajelança.

Este termo foi inventado por Brizola e é usado para designar encontros cujo único objetivo é animar as pessoas, sobretudo quando a moral anda baixa.

A imprensa já discutiu amplamente o tema central da reunião. Bolsonaro queria ou não interferir na PF? O vídeo ajuda a demonstrar isso, mas necessita de conexão com fatos anteriores e posteriores a ele. Aliás quase todas as investigações são um quebra cabeça em que as peças se encaixam pacientemente.

Vou falar hoje de algo que me impressionou e acho que daria um capítulo dessa série. Bolsonaro disse que as pessoas precisavam se armar e que seu governo iria estimular isso.

Aparentemente não há novidade. Mas olhando de perto, há uma grande novidade. Bolsonaro defendeu armar as pessoas para que se protegessem num contexto de violência urbana. No vídeo, ela falar em armar as pessoas para que defendam sua liberdade e posições políticas.

Num determinado momento, ele chegou a afirmar que se estivessem armadas, as pessoas resistiriam contra a quarentena.

Concordo com ele sobre as algemas, sou contrário ao uso de algemas, exceto em pessoas que representem perigo. Mas acho arriscado estimular as pessoas e usar armas para resolver suas divergências políticas.

Os generais estavam ao lado dele e nem se importaram com a fala. Parecem ignorar o que isso representa. Ou imaginar que liberando o uso das armas, eles serão compradas apenas por bolsonaristas.

A visão de Bolsonaro planta a semente de uma guerra civil no país. Creio que não ignora isso e ache uma guerra necessária.

As Forças Armadas, que tem o monopólio das armas, deveriam evitar isso. O Exército chegou a formular três portarias que controlam e rastreiam armas. Elas cairam por ordem de Bolsonaro.

Enfim, esse um dos lados mais perigosos que o vídeo nos mostrou. Quem nos garante que bolsonaristas armados aceitam com facilidade o resultado de uma eleição em que seu líder for derrotado?

O mais delicado nesse história é explicar para os filhos o que significou essa reunião?

Muita gente ficou perplexa com o nível governo que temos e não entende como a pandemia do coronavírus foi tão pouco e marginalmente citada numa reunião do Conselho de Ministros.

O que mais ouvi foi isso: assustador Mas esse é o nosso país. Já que muitos de nós decidiram viver para sempre por aqui, não há outro caminho senão fazer alguma coisa para mudar. Isso pode ser um alento para os dias que restam.

No meu artigo de segunda no Globo termino com essa frase: dessa vez não cairemos no erro de resistir com armas. Aprendemos com o passado e inventaremos novas táticas.

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Vídeo da reunião de Bolsonaro já foi arquivado na cinemateca de Regina Duarte

O fatídico vídeo da reunião ministerial de 22 de abril em que Bolsonaro dá um piti e manda Sérgio Moro trocar a chefia da PF para salvar seus filhos de investigações não está mais nas mãos de Celso de Mello. O decano do STF estava pensando em esperar Bolsonaro gravar novos capítulos e depois liberar tudo de uma vez no Netflix. “Aprendi com minha bisneta, que adora essas coisas de tecnologia”, disse, apoiado numa bengala.

Mas o vídeo já foi parar na Cinemateca onde Regina Duarte foi continuar encenando que trabalha. Regina Duarte foi demitida após ser criticada no papel de gado. Desempregada e desiludida, amigos dizem que Regina gastou seus 600 reais em pó de pum de palhaço.

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© Nicole Tran Ba Vang

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Mural da História

farradosboys

20 de fevereiro, 2010

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Jimmy Carter

© Jean Mulatier

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Fulgêncio Bolsonaro

UM EMPURRÃOZINHO e o Brasil terá golpe e ditadura no estilo Fulgêncio Batista, de Cuba: o sargento no comando e os generais marchando atrás.

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Achtung!

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Centrão acredita que Weintraub será o “boi de piranha” do vídeo

Na avaliação de líderes do Centrão, a divulgação da reunião ministerial do dia 22 de abril favoreceu o presidente Jair Bolsonaro, mas tornou o ministro da Educação, Abraham Weintraub, o “boi de piranha” a ser sacrificado. É o que diz a revista Crusoé, ligada ao blog O Antagonista.

A avaliação de um influente líder do bloco é a de que, para se “salvar” perante o Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro acabará tendo de ceder à pressão da Corte e demitir o ministro. Na reunião, Weintraub afirmou que Brasília é muito pior do que podia imaginar e que, se fosse por ele, “botava esses vagabundos todos na cadeia, começando pelo STF”.

O ministro do STF Celso de Mello enviou as falas do ministro da Educação aos demais membros do STF para que “adotem medidas que julgarem pertinentes”.

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‘Se vídeo mostrasse Bolsonaro trabalhando sério, ele perderia muitos eleitores’, diz analista

Se o vídeo da reunião ministerial mostrasse uma equipe altamente focada em combater a epidemia e na união do país, Bolsonaro hoje estaria sem qualquer base de apoio. A análise é do cientista político Márcio Reis. Para ele, Bolsonaro teria sérios problemas para explicar a seus eleitores que eles acabaram votando em alguém que trabalha pelo Brasil.

A comemoração nas redes bolsonaristas mostra que o presidente acertou em cheio no tom de suas falas. “Semana que vem ele vai aparecer soltando perdigotos em todo mundo, passando a mão no nariz e provocando aglomerações. Não, pera”.

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O bolsonarismo vai pro ataque na tentativa de se defender do desastre causado por eles mesmos

Bolsonaristas estão atacando com ferocidade o ministro Celso de Mello, do STF, em uma ação concentrada, que vai de Olavo de Carvalho ao deputado Marcos Feliciano, claro que com a participação de seguidores e ainda mais ativa com os milhares de robôs. A máquina bolsonarista é turbinada artificialmente para parecer espontânea. O ministro mandou para a análise da Procuradoria-geral da República três notícias-crimes contra Jair Bolsonaro apresentadas por PV, PDT e PSB. Os partidos pedem o depoimento do presidente, a busca e apreensão dos celulares dele e de seu filho Carlos Bolsonaro, para passarem por uma perícia.

O bolsonarismo têm bons motivos para odiar o decano do STF. Relator do inquérito que apura se Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal, ele tem dado à investigação uma velocidade desconcertante para os governistas. Provavelmente podem surgir provas que sirvam a outro inquérito que perturba o sono de bolsonaristas, este a cargo do ministro Alexandre de Moraes, que vem trabalhando no chamado “inquérito das fake news”.

De qualquer modo, os inquéritos se cruzam, já que pelo que até agora se sabe dos casos que levaram a abertura de cada inquérito, os métodos empregados indicam que existe um comando central das patifarias que incomodaram os juízes do supremo, que não estão preocupados apenas com fake news espalhadas pelas redes sociais por robôs e idiotas úteis que servem a um projeto de poder de uma malignidade rara em nossa história política.

Esta direita desequilibrada ultrapassou limites, com uma afobação que não permitiu que eles notassem que ainda não haviam adquirido força suficiente para avançar na ousadia criminosa que alertou o STF do perigo para a democracia. Um exemplo prático sobre a dimensão desse risco está na pressão que vem enfrentando o  empresário Paulo Marinho, que foi um dos principais apoiadores da campanha presidencial de Jair Bolsonaro. Na semana passada ele denunciou o vazamento da Operação Furna da Onça, da Política Federal, para Flávio Bolsonaro, filho do presidente.

Marinho sofreu ameaças de morte e teve que pedir proteção policial, além de ter tido indícios de que contas bancárias suas no Bradesco e no Banco do Brasil foram acessadas ilegalmente. Segundo a revista digital Crusoé, o empresário sofre também uma devassa em seus negócios, inclusive com a busca de informações “sobre as circunstâncias em que um apartamento de luxo na Fisher Island, em Miami, foi transferido para uma empresa ligada à mulher dele”. Segundo a revista, ex-amigos do empresário ajudaram a reunir as informações.

As linhas de investigação fatalmente devem se juntar nos inquéritos do STF, em outras investigações que podem surgir mais a frente ou mesmo com descobertas feitas pela imprensa, como aconteceu com as revelações de Paulo Marinho, que surgiram em matéria da Folha de S. Paulo, com a denúncia de que um mês antes da eleição de primeiro turno Flávio Bolsonaro foi avisado por delegado da PF sobre investigação na qual ele seria alvo e que atingiriam a campanha presidencial de Jair Bolsonaro.

Ministros do supremo já tiveram parentes ameaçados e eles próprios já denunciaram que foram alvos de invasão de privacidade, intromissões ilegais que atingem também jornalistas e políticos que fazem oposição a Bolsonaro. Claro que com o clima de conturbação criado pelo presidente e seus seguidores surgem ameaças vindas de malucos que não configuram ameaça real. No entanto, aloprados criando confusão e compartilhando fake news é o que menos preocupa. O que de fato é muito perigoso está mais acima, nos organizadores que estão por detrás de graves ameaças à democracia no Brasil.

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