Que país foi este?

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Flagrantes da vida real

O ex-Os Mulheres Negras Mauricio Pereira, atento. E haja sax! © Maringas Maciel

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Costela alta e vinho do Avô

ME VEM no zap a pergunta, “você sabe o que quer dizer ‘costela alta’? Fui ao Google e não achei nada”. Tou nem aí para a dúvida, Google não é enciclopédia confiável, dicionário preciso, nem eu vim ao mundo para ajudar folgado. Podia responder ao perguntante, que sequer obsequia o contexto da expressão: ‘você vive em churrascaria, conhece todas da região metropolitana, costela alta deve ser a altura do fogo’.

UM QUERIDO amigo, Gilson Amaro Fernandes, era advogado de sucesso e brilhante professor de direito. Não conseguia trabalhar nos seus casos tanto perdia tempo orientando colegas que buscavam ajuda nos processos deles. Resultado: não ganhava dinheiro, os outros enchiam as burras, faziam renome e não lhe agradeciam sequer com uma garrafa do vinho do Avô, o brût de Campo Largo, reserve de patron.

TIVE um momento desses, um só, ainda como advogado. Pior que foi em casa, hora do almoço, a mulher presente, na fase suspicaz do casamento. A vizinha nova, mulher jovem, morena com um pé na oca e outro na maloca, aparece, shortinho curto, tudo no lugar, de cima até em baixo, em baixo o chinelinho que desvenda duas patas de gazela, como celebrou Alencar, a receita de mulher, de Vinícius.

ERA advogada recém formada nessas faculdades recém autorizadas. Queria orientação no processo banal que atendia. Acredito que de boa fé, que só mulher muito manhosa invadiria o covil da onça conjugal para seduzir marido sem sal. Entre a cruz e a espada, entre o olhar fulminante de uma e a promessa da outra, descartei a colega: ‘Já foi aos livros? Então vá!’. Perdi uma batalha. Mas venci a guerra.

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Tempo

assaltaram a gramática
assassinaram a lógica
meteram poesia na bagunça do dia-a-dia
sequestraram a fonética
violentaram a métrica
meteram poesia onde devia e não devia

lá vem o poeta com sua coroa de louros,
pimentão, agrião, boldo…
o poeta é a pimenta do planeta
(malagueta!)

Lulu Santos/Herbert Vianna
Do disco “O Passo do Lui”
Os Paralamas do Sucesso, agosto|1984

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Hoje

Elvis Presley nasceu no dia 8 de janeiro de 1935, em East Tupelo. Hoje estaria com 85 anos. © Reuters

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Quaxquáx!

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Galileu e Giordano Bruno

A História do Direito é de marchas e contramarchas – alguns direitos avançam, outros retrocedem.

Os direitos a favor da liberdade sexual, contra preconceitos raciais e de preferência sexual, da afirmação dos direitos ambientais, liberdade religiosa – e tudo mais que tangencia estas temáticas, estão retrocedendo no Brasil.

A afirmação da Constituição e de decisões importantes do Supremo Tribunal Federal precisam ser relembradas constantemente pelos juízes de primeira e segunda instâncias.

Surgem novas ondas de direitos, que se relacionam com o direito à privacidade, este ramo pouquíssimo discutido em academias ou parlamentos.

As redes sociais e gigantescos bancos de dados (Big data) colocam o cidadão como um algoritmo que pode ser manipulado a partir das suas curtidas e preferências de imagens e notícias.

As eleições tornaram-se um mero rito de passagem no qual os candidatos endinheirados cumprem à risca as determinações das tendências de opiniões baseadas em pesquisas de opinião colhidas de bancos de dados privados. E daí… bingo! a eleição está garantida.

No Brasil, algumas preferências religiosas também se tornaram um passaporte carimbado com base em exércitos de fiéis que obedecem a hierarquia sacerdotal. Algo que também deveria ser rediscutido, principalmente quanto ao leque de imunidades tributárias e distribuição de concessões de canais de comunicação.

Assim caminha a contramarcha da negação dos direitos.

Os direitos sociais, os direitos indígenas, os direitos trabalhistas, a liberdade de expressão e imprensa, os direitos humanos, o devido processo legal, em defesa de um processo justo, que garanta o contraditório e ampla defesa e a solução em um tempo razoável, estes encontram-se em retrocesso.

Avança a impunidade das elites políticas e empresariais, avança a ideia de um Estado mínimo, sem garantias sociais, onde tudo deve ser pago às corporações. Assim, os cidadãos, a cada dia que passa, têm menos direitos.

Os bancos e instituições financeiras nunca ganharam tanto, esta pequenina elite financeira do atraso não se importa com os direitos e também não regulação, nem tributação adequada quanto a estes ganhos. Cresce a dívida pública que jamais foi auditada ou discutida.

Outra considerável parcela da elite do atraso não se importa com os graves problemas sociais e ambientais que assolam o país. Querem apenas extrair o máximo com o mínimo de custos. O discurso da segurança pública é um fio condutor de tudo isto – segurança para uma sociedade cada vez mais desigual, injusta e inculta.

Os cardeais ao tempo de Galileu e Giordano Bruno se recusaram a olhar no telescópio para não serem obrigados a admitir que estava errada a visão bíblica do universo, afinal, a Terra não era o centro do mundo, nem plana.

Assim estamos no Brasil. Diversos atores e personagens decisivos do Direito se negam a admitir o óbvio: está em construção uma sociedade cada vez mais excludente, violenta e atrasada sob o aspecto dos direitos universais, onde prevalecem e se acentuam menos direitos, menos civilidade, soterrando a mínima possibilidade da existência de algo mais justo e solidário.

Publicado em Claudio Henrique de Castro | Deixar um comentário
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O presidente reclama do Bolsa-Família. Entra muita gente, diz ele. É que ainda não conseguiu diminuir o número de pobres que o companheiro Lula insistia em aumentar. Usa imagem brilhante, digna de um Machado: tem muito buraco e pouca água para encher. Resolveu como craque orçamentário: remanejou o dinheiro.

Para a família de sua segunda mulher, a mãe de Jair Renan, tinha mais água que buraco. Nove entraram na folha da assembleia do Rio quando o filho Flávio foi deputado. O dinheiro enchia as bolsas dos parentes e sobrava para Fabrício Queiroz, seu parceiro miliciano e até para a Kopenhagen. Um remanejamento de mestre.

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Padrelladas

Deus teve uma esposa com quem teve filhos e um deles passou a governar o Inferno sob o nome de Lúcifer. Encheu-se o saco de ficar no Inferno, veio morar entre nós e, pintoso que era, passou o pinto na galinhada toda. A mãe dele, que tinha transado com Deus, foi mandada para os quintos dos Infernos, mas também encheu-se o saco de ficar na fornalha e veio dar na superfície.

Lúcifer é uma série de sucesso que foi apresentada recentemente pela Netflix e não me lembro que alguém tenha jogado rabo de galo inglês por causa disso.

*Esclarecendo: A piazada da Porta dos Fundos recebeu coquetéis Molotof por causa de uma brincadeira que buliu com a insanidade de um cara. A série da Netflix foi bem absorvida e não recebeu nenhum cocktail. Piada explicada fica chata.

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Tammie. © IShotMyself

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© Bruno Santos|FolhaPress

A ministra da Mulher volta à carga com a abstinência sexual como prevenção da gravidez juvenil. Se Damares Alves não gosta de sexo, que lacre a perseguida e não se meta na prazer saudável dos jovens. Ninguém perguntou a ela, como devia, se a masturbação ajuda a contornar a fissura do tesão.

Nem adianta perguntar. Ela recomendaria um exercício contra a tentação: quando der vontade trepar, o jovem que trepe na goiabeira. Lá em cima, fala com Jesus, perde a vontade e vira imbecil – como a ministra.

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D’aprés Stefan Zweig

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Todo dia é dia

abomino
o verso complicado
ventríloquo
da complexidade
mártir
da métrica inexorável
cultivo o óbvio
pássaro modesto

a forma simples
das mais modesta
simplicidade

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