Que país é este?

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Playboy – 1980

1980|Sandy Cagle. Playboy Centerfold

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O PRESIDENTE BOLSONARO diz que vai por no pau de arara qualquer ministro de seu governo que seja corrupto. Ele deve ter alguma dificuldade conceitual ou mesmo de ortografia com a palavra ‘corrupto’. Porque nem Ângelo Antonio, o ministro das candidatas laranja de Minas, nem Ricardo Salles, o ministro que fraudou regras ambientais em São Paulo, estão sumidos nos porões de tortura ou apresentam marcas de sevícias, tipo choques elétricos. Pelo menos ficamos sabendo que Jair Bolsonaro continua achando a tortura um método válido.

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Remédio para azia

Bolsonaro parece errático e destrambelhado. Mas só parece

Você entra na farmácia para pedir uma caixa de comprimidos contra azia, e o empregado lhe oferece três caixas pelo preço de duas. Pensando estar levando uma caixa de graça, você se submete sem perceber que está somente pagando o justo pelas três. Significa que, se levasse apenas uma caixa, como era de sua intenção, estaria pagando por ela mais do que deveria —daí aquele inesperado “desconto” que as gentis farmácias oferecem.

O mesmo acontece com as promoções do comércio, em que você paga a metade do dobro que os produtos passaram a custar e acha que está levando vantagem. E a internet faz parecido, ao oferecer soluções para problemas que até há pouco não existiam —como obrigá-lo a instalar dispositivos contra vírus que, se não fosse por ela, você não teria como contrair. Parece uma conspiração universal, dedicada a desorientá-lo, iludi-lo, tapeá-lo, aproveitar-se de você.

Jair Bolsonaro é uma das estrelas dessa conspiração. Vive de achar soluções para problemas que ele mesmo cria. A cada dois ou três dias, desfere um coice contra algum país ou instituição internacional, ofende alguém com quem deveria se dar bem ou mente sobre assuntos que estavam pacificados, quietos no seu canto —para, no dia seguinte, recuar do coice, retirar a ofensa ou fazer-se de indiferente ao ser apanhado na mentira. Mas o coice, a ofensa e a mentira continuam no ar.

É também o recordista de medidas provisórias irresponsáveis que, como ele sabe muito bem, não são para valer e serão facilmente revogadas —mas servem para fazer espuma e levar os beócios a acreditar que os outros poderes “não o deixam governar”. E não se cansa de insuflar o fantasma da esquerda para nos ameaçar com um golpe de direita.

Parece um estilo errático, mas não é. Há um método por trás do destrambelho, e seus efeitos não serão curáveis nem com aquelas três caixas de remédio para azia.

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Bolsonaro, seu problema de pele e outras faltas de prevenção

Na foto de Marcelo Camargo, da Agência Brasil, pode-se observar como anda a pele de Bolsonaro

Jair Bolsonaro esteve no Hospital da Força Aérea, onde passou por um procedimento dermatógico. Questionado pelos jornalistas sobre um curativo na orelha, o presidente disse que é “um possível câncer de pele”. Em fotografias de alta digitalização que costumo arquivar é possível notar que de fato a pele do rosto de Bolsonaro não está nada bem. Observem nesta imagem como está o estado de sua orelha e também o aspecto geral de toda a face. Há uns dias atrás ele apareceu com um pequeno curativo em um ponto no lado direito da cabeça, próximo da testa, que ainda dá para notar na foto.

Ainda conforme o presidente disse aos jornalistas, existe a possibilidade de câncer porque “pesquei muito na vida, fiz muita atividade”. Certamente também deixou de lado a prevenção, não se protegendo do sol e tomando outros cuidados com a pele. Bolsonaro exibe até com um orgulho besta esta falta de atenção a regras de saúde ou de prevenção em muitas coisas, o que do ponto de vista individual é um problema dele. O que é preocupante é que ele está sempre falando contra medidas de prevenção.

O assunto passa a nos interessar mais quando ele usa o cargo de presidente para espalhar seus equívocos, transmitindo à população sua visão absolutamente errada sobre riscos que afetam a vida das pessoas. Pior ainda é quando ele interfere diretamente, desmontando leis importantes, desestimulando a fiscalização e a penalização de infratores, algo que infelizmente tem feito bastante ultimamente, afetando negativamente a segurança pública, o meio ambiente e até atividades do governo ligadas ao terrível drama dos acidentes de trânsito, em níveis altíssimos em nosso país e causando tremenda infelicidade nas famílias brasileiras.

Esses descuidos com a prevenção ou mesmo com o ataque direto a problemas sérios já identificados na área da saúde humana são marcantes na geração de Bolsonaro. Alguns até se gabam disso. Não justifica a desatenção, mas dá para compreender que durante sua formação inicial não havia acesso a conhecimentos que são relativamente recentes. Muito desses equívocos costumam se instalar como regras pétreas na personalidade dos mais turrões, com o agravante de nos últimos tempos terem também o suporte de uma tola falta de compreensão do limite entre a liberdade do indivíduo e a necessária ação do Estado para evitar mortes e danos na saúde pública, que no descuido coletivo acaba gerando mais gastos no orçamento.

Essa  falta de inteligência se traveste em um liberalismo de fachada, no ataque à interferência do governo na área de alimentos, das poderosas indústrias do tabaco e da bebida, além de servir para manifestações idiotas, como as recentes de Bolsonaro falando em acabar com obrigatoriedade do uso de cadeirinha para criança nos carros e as multas contra motoristas irresponsáveis com a vida dos outros e a deles próprios.

Sendo uma pessoa que não acredita em respeito ao meio ambiente, como ele já disse tantas vezes, provavelmente Bolsonaro nunca deve levado em consideração alertas sobre o risco de exposição excessiva ao sol. Um sujeito que até hoje não aceita que alta velocidade causa acidentes de trânsito não deve ser fácil de ser convencido a colocar um chapéu e passar uns cremes no corpo antes de sair para pescar.

A consequência agora pode ser muito séria, caso esteja mesmo com câncer de pele. Sinceramente, tomara que não seja algo tão grave. Mas de qualquer forma, a ocasião é oportuna para uma mudança de comportamento de Bolsonaro, que deveria esclarecer melhor as pessoas sobre prevenção e maiores cuidados com a saúde. Ou que pelo menos o presidente pare de passar para a população, especialmente aos mais jovens, o monte de baboseiras de costume, que no final só servem para gerar dores e sofrimento.

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Teatro Margem – 46 anos

Beto-bruel-Marcelo-EliasBeto Bruel. © Marcelo Elias

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Um bezerro feito de cartuchos de bala

Mais instruído, autoritarismo de Moro vai além da bolha da extrema direita e ambiciona ser um método

O presidente Jair Bolsonaro concorre para degradar a qualidade da experiência democrática em muitas áreas do governo, mas não ameaça o regime democrático. Com Sergio Moro é diferente. Ele representa um risco real ao sistema de garantias individuais e públicas. Seu autoritarismo é mais instruído, vai além da bolha da extrema direita e ambiciona ser um método.

No dia em que Bolsonaro deixar o governo, esteja a economia como estiver, haverá um rastro de depredação da ética, da estética e da razão, perpetrada pelos terraplanistas de Olavo de Carvalho e outras mixuruquices da periferia do capitalismo, que aparelharam fatias do Estado. O trabalho de desintoxicação será relativamente rápido.

Moro é o insidioso que se esgueira nas dobras do combate à corrupção. Ele tenta mudar os códigos, literais e metafóricos, do Estado democrático e de Direito. Suas barbaridades passam por bom senso em certos setores da imprensa, severos com Bolsonaro, mas servis ao dito paladino da moralidade.

Na agressiva entrevista publicada pela Folha nesta quinta (12), Moro tem a ousadia, por exemplo, de atribuir ao STF a responsabilidade pelo fato de 50% dos entrevistados pelo Datafolha considerarem ruim ou péssimo o combate à corrupção levado a efeito pelo governo. A soltura de presos em razão do que dispõe a Constituição —e ele pensava em apenas um: Lula— teria distorcido a avaliação, ainda que 54% dos entrevistados considerem justa a liberdade concedida ao ex-presidente.

Afirmou: “Veja, aí é a velha insistência do caso do ex-presidente. O ex-presidente foi condenado em várias instâncias, ficou provado que se corrompeu. O álibi da defesa é que foi tudo uma armação do juiz de primeira instância, mas a segunda instância condenou, a terceira condenou, em mais de um processo. Então, é uma questão de prova […]”.

Decoro, senhor! Acusar a suspeição de um juiz não é “álibi”. A condenação de Lula foi mantida em terceira instância (STJ) em apenas um processo. Reitero o desafio a ele e a quem topar a parada: apontar em que página da sentença está a prova que corrobora a denúncia do MPF. Nem sequer era ele o juiz natural da causa, uma vez que confessou de próprio punho inexistir vínculo entre o tríplex e os contratos das empreiteiras com a Petrobras. A 13ª Vara Federal de Curitiba é o foro dos processos relativos à roubalheira naquela empresa.

Tampouco o sítio de Atibaia (SP) deveria estar lá. O mesmo vale para os pagamentos supostamente irregulares feitos pela Oi e pela Vivo às empresas de Jonas Suassuna e Fábio Luís da Silva. Nada têm a ver com a petroleira. O procurador Roberson Pozzobon tentando evidenciar o contrário lembra malabarista mal treinado pedindo gorjeta. É a cultura Moro do vale-tudo. Um dia ela se volta contra seus beneficiários de turno.

Bolsonaro percebeu o perigo faz tempo. Na correta e lhana entrevista à Folha, o ministro Eduardo Ramos evidenciou manter o doutor na rédea curta: “[Moro] É um cara muito bem respeitado, é um ícone do Brasil. É inegável, ele catalisa. Agora, ele é extremamente leal ao presidente. Ele diz que não é candidato, e eu acredito. A não ser que ele mude, não vai ser candidato”. Ramos é militar. “Si vis pacem, para bellum.”

Uma alma insidiosa contra a ordem legal não se subordina a comandos. Bolsonaro se arrependeu de tê-lo indicado ministro antes ainda da posse.

No país das balas perdidas do Rio e do massacre de Paraisópolis, em São Paulo, o ministro não se intimida, na entrevista, em insistir no excludente de ilicitude para fazer um aceno à extrema direita que lhe dá suporte nas redes sociais. Tenta fagocitar a plateia de seu chefe. Na segunda (9), posou ao lado de uma escultura em que sua efígie é desenhada por cartuchos.

Este bezerro, adorado por setores da imprensa que confundem política com polícia, não é feito de ouro, mas de balas.

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Sessão da meia-noite no Bacacheri

Nicole (Scarlett Johansson) e seu marido Charlie (Adam Driver) estão passando por muitos problemas e decidem se divorciar. Temendo que o pequeno filho sofra as consequências da separação, o casal decide continuar vivendo sob o mesmo teto, tentando fazer com que este seja um divórcio amigável. Porém, a convivência forçada entre os dois acaba criando feridas que talvez nem o tempo seja capaz de curar.

História de um Casamento – Marriage Story, 2019. Drama, Estados Unidos, 136 minutos, direção de Noah Baumbach. Com Scarlet Johansson, Adam Driver, Merrit Wever, Laura Dern e Ray Liotta.

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Idoso feliz

A SEGURADORA liga para oferecer o programa Idoso Feliz. Isso não se faz. Idoso feliz não existe. Existe idoso resignado, conformado, desesperado, puto da cara, azedo, irritado – tudo bem longe do feliz. Idoso que se diz feliz, mente, com todo o respeito. Feliz com quê? Tem achaques, pressão alta, diabetes, problema de próstata, medo de passar fome com as reformas de Bolsonaro – e se for paranaense, de Ratinho e seus deputadinhos amestrados. Feliz?

O HORIZONTE, encurtado, visível ali na esquina, que felicidade há nisso? A seguradora que desse outro nome, nunca o infeliz feliz. Feliz, isso é coisa de brasileiro com essa sem-cerimônia irresponsável de brincar com as palavras, tirando-lhes o sentido. Felicidade não existe, é ilusão, utopia, sonho. Alguém disse uma vez, jamais conferi, que a diferença entre o judaísmo e o cristianismo está na noção de felicidade. Para os judeus não existe a felicidade. Eles valorizam a alegria.

DÁ PARA ENTENDER, são o povo eleito do Deus que fez de sua vida um inferno. Quando Deus lhes dava uma folga, respiravam aliviados. A isso chamavam alegria, nunca felicidade. Aliás, o que mais encontro é judeu alegre. Nunca vi um judeu feliz, todos carregam um travo de melancolia. Felicidade pressupõe estado duradouro, de constância indefinida. A alegria, não: tem momentos, pode se estender, mas nunca o tempo da felicidade idealizada.

NÃO DEI TRELA para os callcentristas da seguradora. Pessoas educadas, gentis, não ia encher-lhes o saco como encho o de vocês. Apenas ri ao telefone. Devem ter pensado “aí está um idoso feliz”. Errados. O idoso riu para não chorar. As hienas provam que riso não significa nem alegria nem felicidade. Não vou gastar dinheiro com a seguradora, que diz que o programa não custa nada. Isso também machuca o idoso infeliz: ser tratado como idiota.

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Na hora do almoço

© Roberto José da Silva

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O MINISTRO DA EDUCAÇÃO insiste na acusação boba de que nas universidades públicas cultiva-se maconha. Sei não, mas cada vez que Abraham Weintraub fala passa a impressão de que ele está chapado. E quando aparece na foto a impressão quase vira certeza. Melhor o ministro deixar o ministério e voltar para a universidade. Ele tanto precisa voltar a estudar como a fumar baseados melhores.

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Flagrantes da vida real

© Maringas Maciel

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As frases e as farpas de Ciro

Dava uma vista d’olhos nas minhas prateleiras de antiguidades… Como, minha senhora? Se agora passei a colecionar relíquias? Não, referia-me à estante de livros, aqueles objetos em acelerado processo de extinção e que, por isso, já começam a se tornar velharias ou raridades, capazes de interessar apenas a alguns poucos saudosistas…

Mas, como eu dizia, antes da necessária explicação, estava dando uma olhada nos livrinhos que ainda enfeitam a minha casa quando deparei com o saboroso opúsculo intitulado “A Última Coisa que eu Pretendo Fazer na Vida é Morrer”, da lavra de Ciro Pellicano, que me fora gentilmente presenteado, alguns anos atrás, por dona Flora Maria Lins de França, recentemente falecida.

Para quem não sabe, o paulista Ciro é publicitário, aliás um dos melhores publicitários que este país já teve – foi diretor de criação da MPM, então a maior agência de publicidade do Brasil. Também estudou Direito, viajou pelo mundo todo, morou muitos anos em Roma e em Nova York. Não sei se ainda vive nos States, creio que sim.

Conta ele que, tendo exercitado, durante anos a fio, como publicitário, o “fascinante ofício da síntese”, de repente já não conseguia mais escrever uma carta com mais de cinco linhas nem manter uma conversação que excedesse trinta segundos. Por isso, retornou para o papel, que, segundo afirma, aceita tudo.

Desde que li Pellicano pela primeira vez, fiquei fã dele e gostei demais da coleção de citações de “frases essencialmente supérfluas (ou superfluamente essenciais)” apresentada por ele, com competência e extremo bom-humor.

“A Última Coisa que eu Pretendo Fazer na Vida é Morrer” (Editora Codex) é uma edição de 2003, mas talvez ainda seja possível encontrá-la em algum dos sebos da cidade ou através do site Estante Virtual.

Como neste mês de comemorações natalinas entendi por bem vedar neste espaço comentários sobre política, economia e outros desfortúnios do gênero, valho-me do ensejo para render aqui nova homenagem ao bom Ciro Pellicano, extraindo do seu citado livro alguns exemplares esparsos do talento do autor, para deleite dos meus 15 leitores:

  • “O homo sapiens surgiu na África. Mas, assim que ficou um pouquinho mais sapiens, emigrou para a Europa.
  • Consumo conspícuo é você comprar um dicionário só para saber o que a palavra significa.
  • Ponto facultativo: Sinal ortográfico de uso não obrigatório.
  • Nasci com um dom, mas era só um sino da igreja marcando uma da manhã.
  • Era uma família de estrutura tão baixa que, em vez de árvore genealógica, tinha um arbusto.
  • Os homens são de Marte, as mulheres são de Vênus. E os milhões de idiotas que compraram o livro são aqui da Terra mesmo.
  • A televisão costuma exigir só 25% do coeficiente de inteligência dos telespectadores, cifra que na maioria dos casos representa 100% do que eles possuem.
  • Superior hierárquico: Um ser inferior.
  • Casamento: Instituto jurídico pelo qual duas pessoas decidem dividir o leito até o momento de dividir os demais bens.
  • Diga não aos poderosos, mas tome o cuidado de não ser ouvido.
  • O poder só sobe à cabeça quando encontra o local vazio.
  • Como já destruiu a sua, o alcoólatra bebe sempre à saúde dos outros.
  • Avó: Uma mãe que o fogo baixo do tempo tornou mais saborosa.
  • Toda vez que ouço falar de alguém que tenha morrido por falência múltipla dos órgãos, fico sem saber se a expressão se refere ao doente ou ao sistema de saúde.

Depois de “A Última Coisa que eu Pretendo Fazer na Vida é Morrer”, Ciro Pellicano lançou “Atingi a Sabedoria, mas só de Raspão” (Editora Ornitorrinco). Antes, já “cometera” outras publicações, como “Quando o Poder Corrompe, Corrompe até não mais Poder” (Global) e “As Pessoas ficam Insuportáveis quando eu Bebo” (Editora Da Boa Prosa). Todas com frases e pensamentos de sua própria autoria e todas saborosas.

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Portfólio

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