Mural da História

18 de julho|2008

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Que país é este?

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ERA UM VELÓRIO despretensioso, sem flores, coroas, faixas de amigos – nem mesmo a garrafa térmica com café frio e o pacote de bolachas secas. Da família, um irmão, dois sobrinhos e poucos amigos, sobreviventes raros e salteados. Do defunto à maioria presente só ateus, a toas, um metido a budista, entre os amigos as Filhas de Maria e um Congregado Mariano. Tudo se encaminhava ao sepultamento rápido, diria mesmo frugal, sem choro nem vela.

ATÉ QUE ELE surgiu, camisa e colarinho de padre, tênis desbeiçado, a mochila a tiracolo. Chegou ali à procura de velório, que finalmente encontrou, fim da busca. Ofereceu-se para falar, convite aceito pela família para não desagradar os carolas. Desandou a falar as coisas sem sentido das missas, em portunhol as mesmices eclesiais. Declarou-se refugiado venezuelano, sem ordem e lotação na Igreja local. Disse que não pedia – mas também não recusava – pagamento.

O BUDISTA, católico em outra encarnação, nariz torcido, fugiu da prédica. “Esse cara é impostor”, um de tantos golpes de ex-bolivarianos. Dinheiro no bolso, o refugiado abraçou os presentes, as mulheres com mais ardor e os dois beijos protocolares. O budista desconfiado topou com ele minutos depois do sermão, o refugiado rezador na loja de conveniência, aboletado a sorver a saborosa Devassa, garrafa de dois litros, as indispensáveis batatas chips a espicaçar a sede.

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Deixar um comentário
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Jornal Cândido da Biblioteca Pública do Paraná chega à centésima edição

A Biblioteca Pública do Paraná (BPP) colocou em circulação o número 100 do jornal de literatura Cândido, publicado mensalmente desde 2011. A edição comemorativa traz uma grande retrospectiva dessa trajetória, marcada pela valorização da produção local e por um diálogo cultural permanente entre o estado e as outras regiões do país. No formato de dicionário, o balanço inclui desde as principais seções até os nomes mais recorrentes, passando por frases marcantes, ilustrações, fotos, trechos de contos e poemas. Completando a edição, um ensaio assinado pelo escritor e professor Miguel Sanches Neto revê a História das publicações literárias do Paraná, conectando o jornal com uma tradição de mais de 150 anos.

Lançado em agosto de 2011, como parte do processo de reformulação e modernização da BPP, o Cândido é o único jornal mensal editado por uma biblioteca pública no Brasil. São oito anos de publicação ininterrupta, em que o veículo promoveu resgates literários importantes, entrevistou autores consagrados, abriu espaço para textos inéditos, investigou os hábitos de leitura de famosos e anônimos, deu voz a todo tipo de opinião democrática e refletiu sobre o papel das bibliotecas no século XXI. “Nosso jornal reflete a alma da Biblioteca. É plural, democrático, instigante. Abre espaço e amplia a discussão literária. Temos muito orgulho de comemorar essa marca tão representativa. Vida longa ao Cândido!”, diz a diretora da Biblioteca Pública do Paraná, Ilana Lerner.

Serviço – O Cândido tem tiragem mensal de 3 mil exemplares e é distribuído gratuitamente na Biblioteca Pública do Paraná e em diversos pontos de cultura de Curitiba. O jornal também circula em todas as bibliotecas públicas e escolas de ensino médio do Estado.

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Ridículo?

E daí se uma anta sem talento decide transformar o feto em influencer?

Ridículo é você que fica julgando todo mundo. Ridículo é você que balança a sua cabecinha, sabichona e refinada, em desacordo a cada vez que um ignorante com falta de decoro existencial diz ser terraplanista. Meu Deus! Cuide dos seus problemas. Pare de rir da cara desse palhaço. Deixe as pessoas serem o que são! 

Se uma anta dinheirista sem talento profissional para nada que preste decide transformar o feto em influencer, o que você tem a ver com isso? Por favor, respeite o próximo!

Se uma imbecil nem acaba de parir e já marca 56 fornecedores na foto de um pobre bebê (que já trabalha de modelo publicitário sem jamais ter podido escolher essa profissão), que relação isso tem com a sua vida? Você se acha superior só porque prefere ler, estudar e trabalhar em vez de ser desprezível? Pare de ofender os outros apenas por serem diferentes de você!

Nós vivemos em uma democracia e, por isso, você não pode dizer qualquer impropério a um desgraçado mau-caráter estúpido apenas porque ele é a favor da ditadura.

Se o coração do coleguinha fascista o manda apoiar tortura, você tem que ser generoso e abençoar a percepção dele. Se não, onde vamos parar?

Olha, tem um ginecologista nas redes sociais que passa o dia falando em harmonização genital. Eu acho que ele é um merda? Talvez. Acredito que as redes sociais estão mostrando a face real de muitos médicos (midiáticos nojentos que cagam para o ser humano)? Pode ser.

Penso que mais da metade dos dermatologistas de São Paulo deveria trabalhar em shoppings de Miami? Grandes chances. Ainda que eu quisesse, minha ex-nutricionista não teria tempo para o retorno. Ela passa o dia postando maquiagens e o “lookinho do dia”.

Ela comprou um avental branco todo trabalhado na renda e isso rendeu muitos posts. Dá vontade de sacaneá-la nessa coluna? Dá vontade de insistir no retorno só pra quebrar coisas em seu consultório?

Apenas me controlo. Pessoas com a sobrancelha da Nike e os dentes estrondosamente brancos deveriam receber o prêmio Cafona do Século? Eu até poderia concordar. Mas, gente, eu jamais vou falar isso em público e muito menos escrever sobre o assunto. Vamos dar ao outro a liberdade de exercer o que existe de mais verdadeiro em sua alma, ainda que seja boçalidade e vulgaridade.

Você sente certa aflição quando vê alguém passeando no shopping com cadelinhas cheias de strass na fuça dentro de um carrinho para bebês gêmeos? Não pode. Na adolescência, quando seu amigo da escola dizia ter “uma mãe americana” porque passou um mês em Nova Jersey fazendo um intercâmbio alcoólico, você tinha vontade de meter a testa dessa besta no seu joelho? Está errado.

Você já avisou aquela sua amiga bem bolsominion que vestir o recém-nascido inteiro de vermelho (pra espantar inveja?) vai contra os princípios políticos dela? Não avise. Quando, no parquinho, uma rodinha de “pessoas de bem” fica horas falando mal das babás: “Ai, Micaela, tive que demitir, ela me desacatou”, você gostaria de jorrar um vômito infinito no cabelo delas? Controle-se.

Se eu postar agora o meu talco de chulé vencido já posso dizer que trabalho vendendo lifestyle? Se eu marcar agora duas amigas “artistas” em uma foto já posso me autodenominar curadora? Lembra quando o idiota era aquele que trabalhava com festas apenas para viver em festas? Hoje mais idiota é quem paga pau nas redes sociais para o idiota que fica três minutos em uma festa e ganha R$ 50 mil. Mas eu não ofendo ninguém. Nem julgo. Seria ridículo.

Publicado em Tati Bernardi - Folha de São Paulo | Deixar um comentário
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Hene. © IShotMySelf

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Leo Stinghen

Solda, quando vi a fotografia da Leo (nides) Stinghen no seu blog lembrei-me de um fato já quase esquecido, perdido no fundo da memória. Lá pelos anos 1960 – provavelmente 1966 – do século que passou o Miranda (antes de ser Nego) e eu planejávamos fazer um curta metragem de ficção com dois atores: a Leonides Stinghen e o Jacques Brandt.

Anexo duas fotos de um ensaio, in loco, na praça 29  de março recém inaugurada. Não sei quem fotografou. Ou o Miranda ou o Jacques ou ainda o Paulo Koehler? O de costas sou eu, il regista! Será  que fui eu quem fotografou o rosto da Leonides? No lo so. Fica como registro dos tempos d’antanho. Abraços, Dico Kremer

P.S. Alguns anos mais tarde, trabalhando com o Sylvio Back fui até SãoPaulo, onde a Leo morava, e lembro-me de um almoço com ela. Nunca mais a vi.

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Faça propaganda e não reclame

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Sem cor

Foto de Roberto José da Silva e arte de João Pedro Bara Filho

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© Sempé

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Falta vergonha na cara e seriedade na gestão pública

Quantas vezes o roedor do Palácio Iguaçu já viajou ao Exterior desde que assumiu o governo no início do corrente ano? Inúmeras. Estados Unidos, China, Estados Unidos outra vez, Europa. No momento, está na Espanha. O que foi fazer lá? Talvez tenha ido à procura da personalidade de governante que lhe falta, conforme descobriu um ilustrado colaborador deste blog. O interessante, porém, é que sempre que surge (ou vai surgir) um problema na administração pública estadual, o Ratinho mirim embarca para fora do país. Na greve dos servidores de junho/julho, estava nos States. Agora, enquanto se encontra na Espanha, um projeto de lei foi encaminhado pelo governo do Estado à Assembleia Legislativa, aumentando de 11% para 14% o desconto nos salários do funcionalismo, incluindo inativos e pensionistas, em favor da previdência estadual.

A elevação se justificaria – segundo os sábios da Ratolândia – pelo fato de o Paraná enfrentar um déficit. “O que se arrecada a título de contribuição dos servidores não é suficiente para o custeio do Sistema Previdenciário. No ano de 2018, o déficit suportado pelo Tesouro foi de R$ 5,4 bilhões. Para o ano de 2019, a projeção é de R$ 6,3 bilhões” – garantem as eminências.

Déficit ?! Suportado pelo Tesouro?! Um momento, excelências! Cadê os R$ 8 bi que o funesto Beto Richa, antecessor e aliado do roedorzinho, surrupiou durante o seu desgoverno do Fundo Previdenciário estadual, através de malandras manobras, como transferir 33 mil servidores do fundo financeiro para o fundo previdenciário? Essa prática mal cheirosa fez, por óbvio, com que o fundo de aposentadoria dos servidores escoasse rapidamente, causando a insegurança do sistema. Só pela desastrada descapitalização do ParanaPrevidência, Betinho e seus asseclas legislativos deveriam estar respondendo criminalmente.

Aliás, esse assunto da previdência pública, particularmente no caso do Paraná, é de uma canalhice atroz. Tivessem um mínimo de vergonha na cara, nossos governantes não voltariam mais a ele. E se houvesse vida inteligente e consciência no Legislativo estadual, o projeto de lei enviado na segunda-feira à Assembleia seria devolvido ao seu mentor, com as homenagens de estilo. Todos estão cientes de que:

(1) aposentados e pensionistas não têm por que pagar a previdência social, não há motivação nem objetivo para tanto; já pagaram durante toda a vida funcional, formaram um pecúlio, que agora, na inatividade ou como pensionistas, têm direito de receber;

(2) se há déficit no sistema previdenciário, ele é devido à incompetência, à incúria ou à indecência dos governantes.

Ademais, além de não cumprir a parte que lhe cabe, na condição de empregador, o governo executa uma fraude contábil nos cálculos das receitas e despesas com a seguridade social, como muito bem demonstrou a professora de economia da UFRJ Denise Gentil em sua tese de doutorado. Segundo a economista, o governo pega a receita de contribuições previdenciárias, que é apenas uma das fontes de receita, e dela subtrai o total dos gastos com benefícios previdenciários. No entanto, esquece-se que ao criar o sistema de seguridade social, a Constituição Federal (arts. 194 e 195) estabelece que o dinheiro arrecadado para a seguridade não pode ser gasto com outras coisas – que é exatamente o que os governantes têm feito.

Quando a coisa aperta, vão direto no bolso dos contribuintes, especialmente daqueles já com idade avançada e carentes de medicamentos e assistência médica. E já sem bala na agulha para atirar. No mínimo, uma crueldade, para não dizer covardia.

Os 3% a mais não farão grande diferença no caixa do sistema previdenciário do Estado, mas, com certeza, representarão novo pesado encargo para os servidores estaduais, sobretudo os aposentados e as pensionistas.

O pior de tudo, porém, – já disse aqui e repito – é que, no jogo da manipulação, ganham destaque os órgãos de comunicação, que oferecem fôlego para essa impostura, responsabilizando, com apetite e prazer, os servidores públicos. Lamentável.

Publicado em Célio Heitor Guimarães - Blog do Zé Beto | Deixar um comentário
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Casa da Mãe Joana

O comportamento dos atuais congressistas tem sido deplorável

Fotos de sunga na praia e de cuecas samba-canção motivaram a primeira cassação de um parlamentar, no Brasil. O deputado Edmundo Barreto Pinto (PTB-DF) perdeu o mandato ao ser retratado nesses trajes, no ensaio “Barreto Pinto Sem Máscara”, na revista O Cruzeiro. Isso foi lá em 1949. Eu nem era viva, mas que saudade de um tempo em que quebra de decoro não era apenas levada a sério, mas causada por motivos dessa irrelevância.

O Código de Ética da Câmara, como conhecemos hoje, está em vigor desde 2002. As regras preveem os deveres fundamentais, os atos incompatíveis e os atentatórios ao exercício dos cargos. Basicamente, tem que exercer a função com dignidade, respeitar os coleguinhas, a Constituição, não perturbar a ordem ou infringir as regras de boa conduta, não usar dinheiro público para fins próprios, não tirar proveito do cargo.

Sabemos que nada disso é respeitado por parte deles desde sempre, mas o comportamento dos atuais congressistas tem sido deplorável. Os episódios de racismo desta semana, que envolveram os deputados Coronel Tadeu e Daniel Silveira, do PSL, são só os mais recentes de uma lista de episódios execráveis que deveriam ser severamente punidos. Testemunhamos atos de barbárie todos os dias e não acontece nada. Essa gente sente-se cada vez mais à vontade para fazer o que quiser.

Charge sobre violência policial contra população negra rasgada pelo deputado Coronel Tadeu (PSL-SP) – © Latuff 2013

Na última legislatura, o Conselho de Ética foi acionado 27 vezes. Vinte e cinco não saíram do período inicial, apenas dois processos resultaram em punição, como aquele que cassou Eduardo Cunha. Nem os casos de parlamentares presos foram em frente. Condenado por falsificar documentos e dispensar licitação, Celso Jacob dava expediente na Câmara e dormia na Papuda. Corporativismo vergonhoso.

Que exemplo o Congresso dá a sociedade quando deixa que seus representantes se comportem como se estivessem na casa da mãe Joana e não sejam punidos nunca? O pior.

Publicado em Mariliz Pereira Jorge - Folha de São Paulo | Deixar um comentário
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Punk

linder-sterlingColagens punks e feministas de Linder Sterling. Para Beijo à Força, Malocabilly, Punk a Vapor et caterva.

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Os bigodes do tigre

Nos noticiários, nas redes sociais, nos canais de televisão, primeiro vem a notícia devastadora contra os acusados. O linchamento moral, criminal ou político e a sua versão “verdadeira” surgem em primeiro lugar.

Aparece na capa dos jornalões e é o destaque na chamada dos telejornais.

A audiência sempre está em primeiro lugar. Por último, o cidadão e os seus direitos.

Primeiro o escândalo, as entrevistas de autoridades policiais e acusadores, a exposição de fatos que atestam a versão divulgada como verdadeira e inatacável.

Depois o outro lado, a voz dos acusados, em tempo muito menor do que todo o bloco das acusações, na proporção de cinco para um, em tempos desiguais e cortes nas falas e rápidas inserções.

A desigualdade no tempo das exposições, da robusta acusação e da minguada defesa, constrói e sustenta este superpoder das mídias em desfavor dos cidadãos e das garantias constitucionais.

As verbas oficiais de publicidade sustentam uma espécie de confiança entre os poderosos de plantão e a mídia.

Isto ocorre também com as corporações financeiras e mercantis que, se acaso tenham escândalos contra si, tais notícias são apequenadas porque quem paga o baile, escolhe as músicas.

O interessado, no exercício do contraditório, deve possuir prazo para elaborar a sua manifestação e não ser pego de surpresa. Em tempos e destaques, rigorosamente iguais. No Brasil nunca foi assim.

A malta de acusadores não deixa espaço para o contraditório e a ampla defesa –  isso é mera formalidade, na maior parte das vezes.

O caso conhecido como Escola Base, ocorrido em 1984, no qual houve a acusação de abuso sexual contra crianças ficou posteriormente arquivado por absoluta falta de provas, é o exemplo clássico. A reputação dos proprietários foi destruída, a escola fechou.

O acusado faleceu, de infarto, em 2014, com 70 anos, e até aquele momento não tinha recebido a sua indenização. O processo judicial é outra fachada, não funciona, é lento e interminável, as indenizações são inexpressivas.

Recentemente a história se repetiu em Minas Gerais, na Escola Magnum. Neste caso foi um auxiliar de educação física, acusado injustamente de abuso sexual. O inquérito foi arquivado, a Polícia Civil concluiu que nenhuma das crianças sofreu qualquer tipo de abuso, nem pelo suspeito nem por funcionários da escola ou por outra pessoa fora dela.

Este esquema é comum em todos os outros planos de notícias.

As poderosas mãos invisíveis da mídia, a pretexto de informar a sociedade, não tem limites nem parâmetros jurídicos neste reino sem regulação. A reputação de acusados e o direito ao contraditório tornam-se um pequeno e desprezível detalhe. E se você tocar nos bigodes do tigre, ele te devora primeiro. Depois você tentará provar que é inocente.

Publicado em Claudio Henrique de Castro | Deixar um comentário
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Maya_G. © IShotMyself

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